Surgical Treatment for Congenital Dislocation of the Patella in a Young Adult: A Case Report.

CASE: We present an 18-year-old man with poor alignment of the lower limbs, marked by congenital dislocation of the left patella, with gait impairment, and an associated 20° flexion contracture. Surgical treatment was performed with a single complex procedure with the release of the lateral retinaculum, capsule, and iliotibial tract, followed by a subtraction trochleoplasty, tibial tubercle transfer, elongation of the quadriceps tendon, and anatomical reconstruction of the medial patellofemoral ligament. At the 5-year follow-up, the patient had a significant improvement in gait pattern, with the patella centered on the new trochlear groove without any signs of patellar instability. CONCLUSIONS: The approach of congenital dislocation of the patella is controversial, and although numerous procedures have been described in children, the approach in adults should be individually tailored. In this case, trochlear deepening and preserving the trochlear cartilage proved to be an effective option for treating a congenital dislocation.

Conservative treatment of intraosseous hemangiomas in the mandible: case report with a 17-year follow-up period.

Intraosseous hemangiomas in the jaws are rare lesions and may lead to several complications. The authors present a case of a 12-year-old girl with a radiolucent periapical lesion between tooth 35 and 36 where nocturnal exsanguinating bleeding started to occur from periodontal sulcus during orthodontic treatment. Diagnosis of an intraosseous hemangioma in the mandible was based on positive needle aspiration for blood, computed tomography and arteriography. At first the family chose to only follow-up the lesion but episodes of nocturnal hemorrhage were becoming more frequent and a treatment was requested. Embolization and dental extraction were performed in order to treat the lesion. After a follow-up period of 17 years no more cases of hemorrhage occurred and lesion regressed.

Livedoid vasculopathy and hypercoagulability in a patient with primary Sjögren's syndrome.

BACKGROUND: A 31-year-old woman presented with a 5-year history of painful ulcerations, palpable purpura, porcelain-white atrophic scars of the malleolar region and dorsal aspect of the feet, livedo reticularis on the limbs, arthralgia, xerophthalmia, and xerostomia. METHODS: Skin biopsy revealed vessel wall hyalinization and thrombosis of the microvasculature with a very scarce dermal inflammatory infiltrate. Biopsy of the oral mucosa showed mononuclear infiltration of an intralobular duct of a salivary gland. RESULTS: Laboratory studies, including autoantibodies and inflammation markers, were normal, except for a positive rheumatoid factor. Coagulation screening revealed C677T methylenetetrahydrofolate reductase (MTHFR) mutation, with a normal serum homocysteine. The patient was treated with oral methylprednisolone (32 mg/day with progressive reduction) and enoxaparin (20 mg/day subcutaneously), with complete ulcer healing within 4 months. CONCLUSION: Livedoid vasculitis or vasculopathy has not been referred to previously in association with Sjögren's syndrome, but may be associated with other autoimmune disorders and anomalies of coagulation, namely factor V Leiden mutation, protein C deficiency, and MTHFR mutation, associated or not with hyperhomocysteinemia, a condition that seems to confer an increased risk of recurrent arterial and venous thrombosis. We stress the importance of anticoagulant therapy for ulcer healing and for the prevention of other thrombotic events.

Prevalência da habilidade dos movimentos da língua em 839 indivíduos / Prevalence of the ability of tongue movements in 839 individuals

Neste trabalho avaliaram-se 839 indivíduos quanto à sua habilidade de movimentação lingual. Após a análise clínica dos indivíduos, constituíram-se oito grupos experimentais para a identificação de cada um dos seguintes movimentos linguais: para fora, para fora-nariz, para fora-mento, para fora-ápice dobrado, palato mole, palato duro, úvula, orofaringe, canaleta, rotação e filtrum. Os indivíduos foram analisados seguindo-se uma metodologia clínica padronizada. Os resultados permitem-nos afirmar que: 1) os movimentos linguais para fora, para os lados-externo, palato duro e dentro para-cima, foram realizados por quase todos os indivíduos; 2) os movimentos linguais para fora-mento, para fora-nariz, úvula e rotação foram pouco freqüentes e devem otimizar as funções linguais ou propiciar condições especiais para algumas habilidades; 3) os movimentos linguais para a orofaringe e úvula foram incomuns e sua verdadeira função ou vantagem não são conhecidas, elas podem denotar potencial de movimentos musculares que possivelmente possam ser requeridos em protocolos para exercícios fisioterapêuticos específicos; 4) a habilidade dos movimentos linguais não é explorada por todos os indivíduos e muitos se constrangem com a sua detecção ou com a sua exposição para com outros indivíduos; 5) a maioria dos indivíduos não foi capaz de relatar a história familiar da habilidade dos movimentos linguais. Apenas 26.46% relataram um caráter familiar para o desenvolvimento da habilidade de movimentação lingual; 6) a faixa etária interfere na habilidade determinados movimentos linguais, especialmente o movimento denominado canaleta, em que se observa a sua formação por meio da união das bordas laterais da língua; 7) o gênero e a cor da pele não interferem na habilidade de movimentação lingual; 8) os movimentos linguais necessitam serem melhores definidos quanto à sua natureza, se hereditária ou se adquirida. Os resultados obtidos sugerem que os movimentos linguais são passíveis de aprendizados ou ainda serem desenvolvidos por meio de protocolos constando de fisioterapia específica com a finalidade de reabilitação do indivíduo; 9) por fim, consideramos que a abordagem fisioterapêutica da língua em casos de perda tecidual ou função motora comprometida deve ser fundamentada em bases anatômicas e funcionais abrindo novas perspectivas na recuperação dos indivíduos acometidos

Língua: aspectos do terço posterior e implicaçäo clínica / Tongue: aspects of posterior third and clinical implication

Ao examinar sua língua e compará-la com as dos demais membros da família, uma paciente preocupou-se com as suas estruturas normais do terço posterior. Isso aconteceu pela maior extensibilidade lingual em direção anterior. As estruturas que a preocupavam eram as papilas valadas e a superfície irregular do terço posterior, geralmente não visíveis a um exame rotineiro da boca; ela acreditava ser portadora de câncer bucal. A paciente recobrou sua tranqüilidade após ser conscientizada de que sua língua era normal, mas que apresentava uma capacidade maior de estendê-la para fora da boca