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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 154-154, abr-jun. 2024.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561869

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O aumento crônico da pressão arterial interfere na hemodinâmica do paciente à medida que, com os níveis elevados de pressão, as artérias são prejudicadas e suas paredes danificadas. Ao longo do tempo, o paciente manifesta doença hipertensiva, que pode ter diferentes etiologias; como doença cardíaca hipertensiva ou doença renal hipertensiva. A doença cardíaca hipertensiva, é uma condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos de pressão arterial sistólica - maior ou igual a 140 mmHg, e aumento da pressão arterial diastólica - maior ou igual a 90 mmHg; que se não tratada, a longo prazo provoca danos irreversíveis ao corpo, aumentando riscos cardiovasculares fatais. Enquanto isso, a doença renal hipertensiva pode se manifestar por doença parenquimatosa renal ou por estenose da artéria renal - caracterizada pela doença aterosclerotica degenerativa ou doença inflamatória, que caso progressão, danifica o parênquima renal. MÉTODOS: O estudo elaborado trata-se de uma análise epidemiológica, descritiva e transversal. Os dados expostos foram obtidos através do banco informativo de saúde DATASUS (TABNET) correspondente aos óbitos por doença renal hipertensiva e doença cardíaca hipertensiva entre os anos de 2013 a 2023, do município de São Paulo. A análise utiliza as variáveis: cor, sexo e faixa etária. RESULTADOS: Analisando os dados coletados, é notável a prevalência da incidência de óbitos por doença hipertensiva cardíaca em comparação com a doença hipertensiva renal. Contudo, é perceptivel uma semelhança entre as predominâncias de óbitos entre ambas enfermidades nas variáveis cor e faixa etária, com certa discrepância na variavel sexo. No quesito cor, a predominância foi da cor branca em ambas; representando 61,43% na doença renal hipertensiva e 66,96% na doença cardíaca hipertensiva. Acerca da variável etária os grupos mais afetados foram aqueles com 75 anos ou mais, representando 48,34% na doença renal hipertensiva e 50,61% na doença cardíaca hipertensiva. Quanto ao sexo, a predominancia foi do sexo masculino na doença renal hipertensiva (52,69%) e feminino na doença cardíaca hipertensiva (55,6%). CONCLUSÕES: Diante deste estudo comparativo, com enfoque na etiologia hipertensiva resultando em mortalidade cardiovascular, nota-se a prevalência da enfermidade na população que, embora seja subdiagnosticada, resulte em uma alta taxa de mortalidade à medida em que há progressão de doença sem o tratamento adequado.


Subject(s)
Hypertension/mortality
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 133-133, abr-jun. 2024.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561645

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A doença cardiovascular continua estabelecida como a principal causa de óbito no Brasil e também em São Paulo, tendo como fator de risco cardinal o crescimento de depósitos gordurosos nas artérias coronárias, as chamadas placas de aterosclerose. O tratamento para doença aterosclerótica coronária (DAC) inclui intervenções bem consolidadas na prática, sendo a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) uma das mais importantes medidas terapêuticas no contexto hospitalar, principalmente em pacientes portadores de lesões triarteriais ou com diabetes associada. Nesse sentido, a CRM vem apresentando importantes avanços em relação à redução da mortalidade e morbidade inerentes ao procedimento cirúrgico, principalmente através das inovações tecnológicas dos últimos anos. Sendo assim, o seguinte trabalho se objetiva a analisar a mortalidade da revascularização miocárdica em pacientes com DAC supracitadas, para uma melhoria da assistência hospitalar e das políticas públicas de saúde, pleiteando uma mortalidade hospitalar cada vez menor. MÉTODOS: Estudo de caráter epidemiológico, descritivo e transversal. Foi realizada coleta de dados através do banco informativo de saúde DATASUS (TABNET), correspondente aos óbitos de pacientes submetidos a revascularização miocárdica entre os anos de 2013 a 2023 no município de São Paulo. As variáveis utilizadas são: raça/cor, sexo e faixa etária. RESULTADOS: Analisando os dados coletados, é notável que o ano de maior incidência de óbitos foi 2014 com 123 óbitos, representando aproximadamente 13,91% do total do período estudado. A raça mais afetada foi a branca, com 65% dos óbitos. Já a faixa etária mais acometida foi entre 65 e 69 anos, totalizando 22,05% dos óbitos. Em relação ao sexo, a prevalência é masculina, caracterizando 58,37% dos óbitos. CONCLUSÕES: Em relação à abordagem terapêutica analisada nos últimos 10 anos no município de São Paulo, foi verificada uma maior mortalidade no sexo masculino, em idades avançadas e na raça branca. Além disso, é importante destacar que houve uma redução significativa nas taxas de desfecho cardiovascular primário nos pacientes submetidos ao procedimento. Esse cenário reforça a projeção da CRM como um tratamento cada vez mais seguro e eficiente no contexto das doenças coronarianas.


Subject(s)
Myocardial Revascularization/mortality
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