ABSTRACT
O controle de infecção é de fundamental importância na clínica odontológica. Os moldes obtidos para confecção de modelos de estudo e de trabalho para a confecção de próteses podem ser contaminadas pela saliva, pela placa bacteriana e até mesmo pelo sangue, contendo microorganismos potencialmente infecciosos. É necessário que a desinfecção dos moldes seja adotada como rotina nos consultórios odontológicos. Contudo, esses moldes não podem perder sua qualidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar as alterações dimensionais em modelos de gesso quando os moldes foram submetidos à desinfecção. Os corpos de prova foram obtidos de um modelo cônico, em aço inoxidável, a partir de moldagens com alginato e silicona de condensação. Os moldes foram submetidos a diferentes condições: umidade relativa de 100 por cento (controle), imersão em solução de hipoclorito de sódio a 1 por cento e imersão em solução de glutaraldeído a 2 por cento, durante 15 minutos. Os modelos foram confeccionados em gesso tipo IV (Durone, Dentsply®). Da análise dos resultados pode-se concluir que esses métodos de desinfecção podem ser usados sem que ocorram alterações dimensionais significativas nos modelos.