ABSTRACT
The process of teat disinfection is a widely accepted component of successful mastitis control programs by reducing the number of bacteria on the teat skin and healing teat lesions. For contagious pathogens such as Staphylococcus aureus, post-milking teat disinfection remains a simple, effective and economical practice for prevention of new intramammary infections (IMIs) of lactating dairy cows. Despite the universal acceptance of teat dipping as a method of mastitis control, variations in the susceptibility and resistance profile of mastitis pathogens among antiseptics have been described. Thus, here we sought to explore the in vitro efficacy of the followings antiseptics against S. aureus isolated from IMIs: chlorhexidine (2.0%), chlorine (2.5%), quarternary ammonium (4.0%), lactic acid (2.0%) and iodine (0.6%). We used 50 S. aureus strains isolated from bovine IMIs from 50 dairy herds located at Minas Gerais, São Paulo, Paraná and Rio Grande do Sul States (Brazil). The antiseptics were evaluated at four different specific intervals (15, 30, 60 and 300 s). We found a higher activity for quarternary ammonium and chlorhexidine against S. aureus at all time-points, followed by iodine and then chlorine. Lactic acid treatment produced the worst results for all time-points and strains. Due to variations in the sensitivity and resistance profile of antiseptics against S. aureus isol
O processo de antissepsia dos tetos é uma prática amplamente recomendada no controle da mastite por reduzir o número de bactérias na pele do teto e curar lesões de teto pré-existentes. Para patógenos contagiosos como o Staphylococcus aureus, a antissepsia dos tetos após a ordenha permanece como uma prática simples, efetiva e economicamente viável na prevenção de novas infecções intramamárias (IMIs). No entanto, variações do perfil de susceptibilidade de patógenos causadores de mastite aos antissépticos têm sido descritas. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar a eficácia in vitro dos antissépticos a base de iodo (0,6%), cloro (2,0%), clorexidine (2,5%), compostos quartenários de amônio (4,0%) e ácido láctico (2,0%) utilizados no pré- e pós-dipping em isolados de Staphylococcus aureus de casos de IMIs. Utilizou-se 50 isolados de S. aureus provenientes de 50 propriedades leiteiras localizadas nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul Brasil. Os antissépticos foram avaliados em quatro tempos distintos (15 s, 30 s, 60 s e 300 s). Os resultados apontaram para maior eficácia dos compostos quartenário de amônio e do clorexidine, seguido pelo iodo e cloro contra os isolados de S. aureus nos momentos avaliados. O ácido láctico apresentou a menor atividade antisséptica em todos os momentos avaliados. Desta forma, devido a variações no perfil de suscep
ABSTRACT
The process of teat disinfection is a widely accepted component of successful mastitis control programs by reducing the number of bacteria on the teat skin and healing teat lesions. For contagious pathogens such as Staphylococcus aureus, post-milking teat disinfection remains a simple, effective and economical practice for prevention of new intramammary infections (IMIs) of lactating dairy cows. Despite the universal acceptance of teat dipping as a method of mastitis control, variations in the susceptibility and resistance profile of mastitis pathogens among antiseptics have been described. Thus, here we sought to explore the in vitro efficacy of the followings antiseptics against S. aureus isolated from IMIs: chlorhexidine (2.0%), chlorine (2.5%), quarternary ammonium (4.0%), lactic acid (2.0%) and iodine (0.6%). We used 50 S. aureus strains isolated from bovine IMIs from 50 dairy herds located at Minas Gerais, São Paulo, Paraná and Rio Grande do Sul States (Brazil). The antiseptics were evaluated at four different specific intervals (15, 30, 60 and 300 s). We found a higher activity for quarternary ammonium and chlorhexidine against S. aureus at all time-points, followed by iodine and then chlorine. Lactic acid treatment produced the worst results for all time-points and strains. Due to variations in the sensitivity and resistance profile of antiseptics against S. aureus isol
O processo de antissepsia dos tetos é uma prática amplamente recomendada no controle da mastite por reduzir o número de bactérias na pele do teto e curar lesões de teto pré-existentes. Para patógenos contagiosos como o Staphylococcus aureus, a antissepsia dos tetos após a ordenha permanece como uma prática simples, efetiva e economicamente viável na prevenção de novas infecções intramamárias (IMIs). No entanto, variações do perfil de susceptibilidade de patógenos causadores de mastite aos antissépticos têm sido descritas. Desta forma, o presente estudo objetivou avaliar a eficácia in vitro dos antissépticos a base de iodo (0,6%), cloro (2,0%), clorexidine (2,5%), compostos quartenários de amônio (4,0%) e ácido láctico (2,0%) utilizados no pré- e pós-dipping em isolados de Staphylococcus aureus de casos de IMIs. Utilizou-se 50 isolados de S. aureus provenientes de 50 propriedades leiteiras localizadas nos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul Brasil. Os antissépticos foram avaliados em quatro tempos distintos (15 s, 30 s, 60 s e 300 s). Os resultados apontaram para maior eficácia dos compostos quartenário de amônio e do clorexidine, seguido pelo iodo e cloro contra os isolados de S. aureus nos momentos avaliados. O ácido láctico apresentou a menor atividade antisséptica em todos os momentos avaliados. Desta forma, devido a variações no perfil de suscep
ABSTRACT
To increase industrial production, improve quality and meet consumers demand, dairy industry has become more demanding regarding raw material suppliers. It is assumed that both milking type and raw milk sampling influence the physico-chemical composition and somatic cell count (SCC). To confirm this hypothesis, 180 samples from 30 cows were analysed. A factorial arrangement 2x3 was used, being two sampling types (manual - collecting the first 100mL, and milking machine - samples from the complete milking) and three types of samples (morning, afternoon and pool). The fat and TS (Total Solids) contents were most influenced either by the type of collection or the the type of sampling. Variation between the protein and lactose contents was observed according to the types of sampling. Statistical differences (P 0.05) were verified for SNF (Solids Non Fat) values according to the milking type. The SCC values showed low correlations to the contents of fat, milk and TS and negative correlations to the lactose and SNF contents. The results showed the influence of the milking type on the physical chemical composition and milk SCC and the importance of standardizing the milk sampling technique.
A indústria leiteira, visando a aumentar o rendimento industrial de seus produtos e melhorar a qualidade desses para atender à demanda do mercado consumidor, tem sido cada vez mais exigente com seus fornecedores de matéria-prima. Supõe-se que o tipo de ordenha e metodologias de coleta influenciam a composição físico-química e a contagem de células somáticas de leite cru, tornando-se necessário verificar tais efeitos. Com o objetivo de comprovar essa hipótese, foram analisadas 180 amostras de leite de 30 vacas. Utilizou-se o arranjo fatorial 2x3, sendo duas formas de coleta (manual - 100mL iniciais da ordenha, e mecânica - amostra da ordenha completa) e três tipos de amostras (manhã, tarde e "pool"). Os valores de gordura e extrato seco total (EST) foram os mais influenciados, tanto pela forma de coleta quanto pelo tipo de amostragem. Houve variação para os teores de proteína e lactose entre as amostras coletadas pela manhã e pela tarde. Diferença estatística (P 0,05) foi observada nos teores dessas variáveis e do extrato seco desengordurado (ESD) de acordo com o tipo de ordenha. Os resultados de CCS apresentaram correlações baixas com os teores de gordura, proteína e EST, e correlações negativas com os teores de lactose e ESD. Os resultados encontrados demonstram a importância da padronização da coleta do leite e a influência do tipo de ordenha sobre os constituintes físico-químicos e a CCS do leite.
ABSTRACT
Entre os agentes etiológicos de mastite bovina, destacam-se as bactérias do gênero Streptococcus e gêneros relacionados, como os Enterococcus. Esses microrganismos podem causar tanto mastite contagiosa, como é o caso de Streptococcus agalactiae, quanto mastite ambiental, causada pelas demais espécies de Streptococcus e Enterococcus. Mudanças na taxonomia e nomenclatura deste grupo de microrganismos têm ocorrido nas últimas duas décadas, resultado da aplicação de técnicas moleculares que auxiliam no processo de diferenciação de gêneros e espécies bacterianas. Alterações também têm ocorrido no padrão de infecção intramamária nos rebanhos leiteiros em que foram controladas as mastites causadas por agentes contagiosos. Nesses rebanhos, as infecções causadas por patógenos do ambiente são atualmente o alvo dos programas de controle da mastite. O presente artigo apresenta uma revisão dos principais gêneros e espécies bacterianas do grupo dos cocos gram-positivos catalasenegativos que já foram relacionadas com infecções da glândula mamária de bovinos. Esses incluem, além dos gêneros mencionados acima, os gêneros Aerococcus, Lactococcus e Gemella; e dentro do gênero Streptococcus, as espécies S. agalactiae, S. uberis, S. bovis, S. dysgalactiae, S. parauberis, S. equi, S. porcinus, S. canis, S. pluranimalium, S. parasanguinis e S. iniae.
ABSTRACT
Entre os agentes etiológicos de mastite bovina, destacam-se as bactérias do gênero Streptococcus e gêneros relacionados, como os Enterococcus. Esses microrganismos podem causar tanto mastite contagiosa, como é o caso de Streptococcus agalactiae, quanto mastite ambiental, causada pelas demais espécies de Streptococcus e Enterococcus. Mudanças na taxonomia e nomenclatura deste grupo de microrganismos têm ocorrido nas últimas duas décadas, resultado da aplicação de técnicas moleculares que auxiliam no processo de diferenciação de gêneros e espécies bacterianas. Alterações também têm ocorrido no padrão de infecção intramamária nos rebanhos leiteiros em que foram controladas as mastites causadas por agentes contagiosos. Nesses rebanhos, as infecções causadas por patógenos do ambiente são atualmente o alvo dos programas de controle da mastite. O presente artigo apresenta uma revisão dos principais gêneros e espécies bacterianas do grupo dos cocos gram-positivos catalasenegativos que já foram relacionadas com infecções da glândula mamária de bovinos. Esses incluem, além dos gêneros mencionados acima, os gêneros Aerococcus, Lactococcus e Gemella; e dentro do gênero Streptococcus, as espécies S. agalactiae, S. uberis, S. bovis, S. dysgalactiae, S. parauberis, S. equi, S. porcinus, S. canis, S. pluranimalium, S. parasanguinis e S. iniae.
ABSTRACT
Entre os agentes etiológicos de mastite bovina, destacam-se as bactérias do gênero Streptococcus e gêneros relacionados, como os Enterococcus. Esses microrganismos podem causar tanto mastite contagiosa, como é o caso de Streptococcus agalactiae, quanto mastite ambiental, causada pelas demais espécies de Streptococcus e Enterococcus. Mudanças na taxonomia e nomenclatura deste grupo de microrganismos têm ocorrido nas últimas duas décadas, resultado da aplicação de técnicas moleculares que auxiliam no processo de diferenciação de gêneros e espécies bacterianas. Alterações também têm ocorrido no padrão de infecção intramamária nos rebanhos leiteiros em que foram controladas as mastites causadas por agentes contagiosos. Nesses rebanhos, as infecções causadas por patógenos do ambiente são atualmente o alvo dos programas de controle da mastite. O presente artigo apresenta uma revisão dos principais gêneros e espécies bacterianas do grupo dos cocos gram-positivos catalasenegativos que já foram relacionadas com infecções da glândula mamária de bovinos. Esses incluem, além dos gêneros mencionados acima, os gêneros Aerococcus, Lactococcus e Gemella; e dentro do gênero Streptococcus, as espécies S. agalactiae, S. uberis, S. bovis, S. dysgalactiae, S. parauberis, S. equi, S. porcinus, S. canis, S. pluranimalium, S. parasanguinis e S. iniae.
ABSTRACT
Entre os agentes etiológicos de mastite bovina, destacam-se as bactérias do gênero Streptococcus e gêneros relacionados, como os Enterococcus. Esses microrganismos podem causar tanto mastite contagiosa, como é o caso de Streptococcus agalactiae, quanto mastite ambiental, causada pelas demais espécies de Streptococcus e Enterococcus. Mudanças na taxonomia e nomenclatura deste grupo de microrganismos têm ocorrido nas últimas duas décadas, resultado da aplicação de técnicas moleculares que auxiliam no processo de diferenciação de gêneros e espécies bacterianas. Alterações também têm ocorrido no padrão de infecção intramamária nos rebanhos leiteiros em que foram controladas as mastites causadas por agentes contagiosos. Nesses rebanhos, as infecções causadas por patógenos do ambiente são atualmente o alvo dos programas de controle da mastite. O presente artigo apresenta uma revisão dos principais gêneros e espécies bacterianas do grupo dos cocos gram-positivos catalasenegativos que já foram relacionadas com infecções da glândula mamária de bovinos. Esses incluem, além dos gêneros mencionados acima, os gêneros Aerococcus, Lactococcus e Gemella; e dentro do gênero Streptococcus, as espécies S. agalactiae, S. uberis, S. bovis, S. dysgalactiae, S. parauberis, S. equi, S. porcinus, S. canis, S. pluranimalium, S. parasanguinis e S. iniae.
ABSTRACT
Entre os agentes etiológicos de mastite bovina, destacam-se as bactérias do gênero Streptococcus e gêneros relacionados, como os Enterococcus. Esses microrganismos podem causar tanto mastite contagiosa, como é o caso de Streptococcus agalactiae, quanto mastite ambiental, causada pelas demais espécies de Streptococcus e Enterococcus. Mudanças na taxonomia e nomenclatura deste grupo de microrganismos têm ocorrido nas últimas duas décadas, resultado da aplicação de técnicas moleculares que auxiliam no processo de diferenciação de gêneros e espécies bacterianas. Alterações também têm ocorrido no padrão de infecção intramamária nos rebanhos leiteiros em que foram controladas as mastites causadas por agentes contagiosos. Nesses rebanhos, as infecções causadas por patógenos do ambiente são atualmente o alvo dos programas de controle da mastite. O presente artigo apresenta uma revisão dos principais gêneros e espécies bacterianas do grupo dos cocos gram-positivos catalasenegativos que já foram relacionadas com infecções da glândula mamária de bovinos. Esses incluem, além dos gêneros mencionados acima, os gêneros Aerococcus, Lactococcus e Gemella; e dentro do gênero Streptococcus, as espécies S. agalactiae, S. uberis, S. bovis, S. dysgalactiae, S. parauberis, S. equi, S. porcinus, S. canis, S. pluranimalium, S. parasanguinis e S. iniae.
ABSTRACT
To increase industrial production, improve quality and meet consumers demand, dairy industry has become more demanding regarding raw material suppliers. It is assumed that both milking type and raw milk sampling influence the physico-chemical composition and somatic cell count (SCC). To confirm this hypothesis, 180 samples from 30 cows were analysed. A factorial arrangement 2x3 was used, being two sampling types (manual - collecting the first 100mL, and milking machine - samples from the complete milking) and three types of samples (morning, afternoon and pool). The fat and TS (Total Solids) contents were most influenced either by the type of collection or the the type of sampling. Variation between the protein and lactose contents was observed according to the types of sampling. Statistical differences (P 0.05) were verified for SNF (Solids Non Fat) values according to the milking type. The SCC values showed low correlations to the contents of fat, milk and TS and negative correlations to the lactose and SNF contents. The results showed the influence of the milking type on the physical chemical composition and milk SCC and the importance of standardizing the milk sampling technique.
A indústria leiteira, visando a aumentar o rendimento industrial de seus produtos e melhorar a qualidade desses para atender à demanda do mercado consumidor, tem sido cada vez mais exigente com seus fornecedores de matéria-prima. Supõe-se que o tipo de ordenha e metodologias de coleta influenciam a composição físico-química e a contagem de células somáticas de leite cru, tornando-se necessário verificar tais efeitos. Com o objetivo de comprovar essa hipótese, foram analisadas 180 amostras de leite de 30 vacas. Utilizou-se o arranjo fatorial 2x3, sendo duas formas de coleta (manual - 100mL iniciais da ordenha, e mecânica - amostra da ordenha completa) e três tipos de amostras (manhã, tarde e "pool"). Os valores de gordura e extrato seco total (EST) foram os mais influenciados, tanto pela forma de coleta quanto pelo tipo de amostragem. Houve variação para os teores de proteína e lactose entre as amostras coletadas pela manhã e pela tarde. Diferença estatística (P 0,05) foi observada nos teores dessas variáveis e do extrato seco desengordurado (ESD) de acordo com o tipo de ordenha. Os resultados de CCS apresentaram correlações baixas com os teores de gordura, proteína e EST, e correlações negativas com os teores de lactose e ESD. Os resultados encontrados demonstram a importância da padronização da coleta do leite e a influência do tipo de ordenha sobre os constituintes físico-químicos e a CCS do leite.
ABSTRACT
Entre os agentes etiológicos de mastite bovina, destacam-se as bactérias do gênero Streptococcus e gêneros relacionados, como os Enterococcus. Esses microrganismos podem causar tanto mastite contagiosa, como é o caso de Streptococcus agalactiae, quanto mastite ambiental, causada pelas demais espécies de Streptococcus e Enterococcus. Mudanças na taxonomia e nomenclatura deste grupo de microrganismos têm ocorrido nas últimas duas décadas, resultado da aplicação de técnicas moleculares que auxiliam no processo de diferenciação de gêneros e espécies bacterianas. Alterações também têm ocorrido no padrão de infecção intramamária nos rebanhos leiteiros em que foram controladas as mastites causadas por agentes contagiosos. Nesses rebanhos, as infecções causadas por patógenos do ambiente são atualmente o alvo dos programas de controle da mastite. O presente artigo apresenta uma revisão dos principais gêneros e espécies bacterianas do grupo dos cocos gram-positivos catalasenegativos que já foram relacionadas com infecções da glândula mamária de bovinos. Esses incluem, além dos gêneros mencionados acima, os gêneros Aerococcus, Lactococcus e Gemella; e dentro do gênero Streptococcus, as espécies S. agalactiae, S. uberis, S. bovis, S. dysgalactiae, S. parauberis, S. equi, S. porcinus, S. canis, S. pluranimalium, S. parasanguinis e S. iniae.