ABSTRACT
Pericardial effusion in a patient with a history of cancer should always prompt a hypothesis of malignant involvement. We report the case of a 66-year-old white woman presenting with pericardial effusion 25 years after a mastectomy for ductal breast carcinoma. This is one of the cases with the latest recurrence ever reported.
Subject(s)
Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/therapeutic use , Breast Neoplasms/pathology , Carcinoma, Ductal, Breast/secondary , Heart Neoplasms/secondary , Heart Neoplasms/therapy , Liver Neoplasms/secondary , Pericardial Effusion/etiology , Pericardial Window Techniques , Pericardium/pathology , Aged , Antineoplastic Combined Chemotherapy Protocols/administration & dosage , Breast Neoplasms/surgery , Carcinoma, Ductal, Breast/surgery , Chemotherapy, Adjuvant , Cyclophosphamide/administration & dosage , Dyspnea/etiology , Fatal Outcome , Female , Fluorouracil/administration & dosage , Heart Neoplasms/complications , Humans , Liver Failure/etiology , Liver Neoplasms/complications , Liver Neoplasms/drug therapy , Mastectomy, Simple , Methotrexate/administration & dosage , Pericardial Effusion/surgery , Pericardiocentesis , Pericardium/surgeryABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Fibrilação atrial é uma arritmia cardíaca comum em pacientes idosos e suas complicações incluem eventos tromboembólicos. Este relato justifica-se por ser o infarto esplênico, secundário à fibrilação atrial, uma entidade rara, cuja gravidade está associada à um incremento na morbimortalidade desses pacientes, além de não existir na literatura um manuseio consensual. O objetivo deste estudo foi relatar o caso de um paciente portador de fibrilação atrial crônica, complicada com infarto esplênico. RELATO DO CASO: Paciente do sexo masculino, 74 anos, proveniente da zona rural de Pelotas, encaminhado pelo Pronto-Socorro Municipal para internação no Hospital Escola com dor no quadrante superior esquerdo do abdômen. O paciente permaneceu internado por 28 dias. Foi submetido a exames complementares (ecocardiograma transesofágico, ultra-sonografia e tomografia de abdômen). O diagnóstico final foi infarto esplênico por fibrilação atrial, com prescrição de terapia anticoagulante. Obteve boa resposta ao tratamento clínico conservador, em complicações. CONCLUSÃO: Diante do exposto, qualquer paciente com fibrilação atrial que se apresente com dor no quadrante superior esquerdo do abdômen não pode ter descartado a hipótese diagnóstica de infarto esplênico e de suas complicações