Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 18 de 18
Filter
1.
Arq Neuropsiquiatr ; 82(4): 1-9, 2024 Apr.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38653483

ABSTRACT

BACKGROUND: Population aging and the consequences of social distancing after the COVID-19 pandemic make it relevant to investigate the feasibility of remote interventions and their potential effects on averting functional decline. OBJECTIVE: (1) To investigate the feasibility, safety, and adherence of a remote protocol involving physical and cognitive exercises for older women with normal cognition; (2) to examine its effects on cognitive and well-being variables. METHODS: Twenty-nine women (age ≥ 60 years old) were randomized into experimental group (EG; n = 15) and control group (CG; n = 14). The EG performed a 40-minute session of cognitive and physical exercises, and CG performed a 20-minute stretching session. Both groups performed 20 sessions via videoconference and 20 on YouTube twice a week. The Mini-Mental State Examination, Verbal Fluency Test, Digit Span (direct an inverse order), Geriatric Depression Scale (GDS), and Well-being Index (WHO-5) were applied in pre- and post-interventions by phone. RESULTS: Overall adherence was 82.25% in EG and 74.29% in CG. The occurrence of adverse events (mild muscle pain) was 33.3% in EG and 21.4% in CG. The EG improved verbal fluency and attention (p ≤ 0.05); both groups had improved depressive symptoms. CONCLUSION: The present study met the pre-established criteria for feasibility, safety, and adherence to the remote exercise protocol among older women. The results suggest that a combined protocol has more significant potential to improve cognitive function. Both interventions were beneficial in improving the subjective perception of well-being.


ANTECEDENTES: O envelhecimento populacional e as consequências do isolamento social após a pandemia de COVID-19 tornaram relevante investigar a viabilidade, segurança e aderência de intervenções remotas e potenciais efeitos para prevenir declínios funcionais. OBJETIVO: (1) Investigar a viabilidade, segurança e aderência de um protocolo remoto de exercícios físicos e cognitivos; (2) investigar os possíveis efeitos sobre variáveis de cognição e de bem-estar. MéTODOS: Vinte e nove mulheres foram randomicamente divididas em grupo experimental (GE; n = 15) e grupo controle (GC; n = 14). O GE realizou sessões de 40 minutos de exercícios físicos e cognitivos e o GC, 20 minutos de alongamentos. Totalizaram 20 sessões por videoconferência e 20 pelo YouTube, duas vezes por semana. O Teste de Fluência Verbal, o Teste de Dígitos (ordem direta e inversa), a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e o Índice de Bem-Estar (WHO-5) foram aplicados no pré e pós-intervenção, por telefone e formulário digital. RESULTADOS: A aderência geral média foi de 82,25% no GE e 74,29% no GC. A ocorrência de eventos adversos (dores musculares leves) foi de 33,3% no GE e 21,4% no GC. O GE teve melhora em fluência verbal e atenção (p ≤ 0.05) e ambos os grupos tiveram melhora significativa nos sintomas depressivos. CONCLUSãO: O presente estudo atendeu aos critérios preestabelecidos para a viabilidade, segurança e aderência do programa oferecido entre idosas. Os resultados sugerem que o protocolo combinado tenha maior potencial de aprimorar funções cognitivas. Ambas as intervenções foram benéficas para a percepção subjetiva de bem-estar.


Subject(s)
COVID-19 , Exercise Therapy , Feasibility Studies , Humans , Female , Aged , COVID-19/prevention & control , Middle Aged , Exercise Therapy/methods , Patient Compliance , Cognition/physiology , SARS-CoV-2
2.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;82(4): s00441785690, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557134

ABSTRACT

Abstract Background Population aging and the consequences of social distancing after the COVID-19 pandemic make it relevant to investigate the feasibility of remote interventions and their potential effects on averting functional decline. Objective (1) To investigate the feasibility, safety, and adherence of a remote protocol involving physical and cognitive exercises for older women with normal cognition; (2) to examine its effects on cognitive and well-being variables. Methods Twenty-nine women (age ≥ 60 years old) were randomized into experimental group (EG; n= 15) and control group (CG; n= 14). The EG performed a 40-minute session of cognitive and physical exercises, and CG performed a 20-minute stretching session. Both groups performed 20 sessions via videoconference and 20 on YouTube twice a week. The Mini-Mental State Examination, Verbal Fluency Test, Digit Span (direct an inverse order), Geriatric Depression Scale (GDS), and Well-being Index (WHO-5) were applied in pre- and post-interventions by phone. Results Overall adherence was 82.25% in EG and 74.29% in CG. The occurrence of adverse events (mild muscle pain) was 33.3% in EG and 21.4% in CG. The EG improved verbal fluency and attention (p ≤ 0.05); both groups had improved depressive symptoms. Conclusion The present study met the pre-established criteria for feasibility, safety, and adherence to the remote exercise protocol among older women. The results suggest that a combined protocol has more significant potential to improve cognitive function. Both interventions were beneficial in improving the subjective perception of well-being.


Resumo Antecedentes O envelhecimento populacional e as consequências do isolamento social após a pandemia de COVID-19 tornaram relevante investigar a viabilidade, segurança e aderência de intervenções remotas e potenciais efeitos para prevenir declínios funcionais. Objetivo (1) Investigar a viabilidade, segurança e aderência de um protocolo remoto de exercícios físicos e cognitivos; (2) investigar os possíveis efeitos sobre variáveis de cognição e de bem-estar. Métodos Vinte e nove mulheres foram randomicamente divididas em grupo experimental (GE; n= 15) e grupo controle (GC; n= 14). O GE realizou sessões de 40 minutos de exercícios físicos e cognitivos e o GC, 20 minutos de alongamentos. Totalizaram 20 sessões por videoconferência e 20 pelo YouTube, duas vezes por semana. O Teste de Fluência Verbal, o Teste de Dígitos (ordem direta e inversa), a Escala de Depressão Geriátrica (GDS) e o Índice de Bem-Estar (WHO-5) foram aplicados no pré e pós-intervenção, por telefone e formulário digital. Resultados A aderência geral média foi de 82,25% no GE e 74,29% no GC. A ocorrência de eventos adversos (dores musculares leves) foi de 33,3% no GE e 21,4% no GC. O GE teve melhora em fluência verbal e atenção (p ≤ 0.05) e ambos os grupos tiveram melhora significativa nos sintomas depressivos. Conclusão O presente estudo atendeu aos critérios preestabelecidos para a viabilidade, segurança e aderência do programa oferecido entre idosas. Os resultados sugerem que o protocolo combinado tenha maior potencial de aprimorar funções cognitivas. Ambas as intervenções foram benéficas para a percepção subjetiva de bem-estar.

3.
Rev. chil. nutr ; 45(2): 105-111, 2018. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-959468

ABSTRACT

RESUMEN La perimenopausia puede afectar el peso corporal, la ingesta alimentaria y el estado anímico de las mujeres. El objetivo de este trabajo fue describir la relación entre estado nutricional, consumo de alimentos no nutritivos y percepción de estrés en mujeres adultas (40-65años) habitantes de Vedia, Provincia de Bs. As (Argentina). Estudio descriptivo transversal, muestra no probabilística a las mujeres, se las clasificó según etapa biológica en pre y postmenopáusicas y se controló el consumo de ansiolíticos. Se evaluó estado nutricional mediante índice de masa corporal (IMC) y riesgo cardio-metabólico (RCM) según circunferencia de cintura (CC). La percepción de estrés (PS) se valoró por escala de estrés percibido (PSS-10). Se estimó el consumo de alimentos no nutritivos, bebidas azucaradas y alimentos ricos en grasas. Se incluyeron 91 mujeres, edad media de 52,1 años (DS= 7,7) (40% premenopáusicas; 60% posmenopáusicas). El 62,6% presentó sobrepeso u obesidad y 70,3% RCM. La media de PS fue 15 puntos (DS= 6,0), siendo mayor en las postmenopáusicas (p= 0,03) y en las que consumían ansiolíticos (p< 0,001). La PS no se asoció al IMC (p= 0,83) ni a la distribución adiposa (p= 0,95). El consumo de alimentos no nutritivos fue similar en ambos grupos, sólo se registró un consumo mayor de chocolates en posmenopáusicas (p= 0,03). Así, el climaterio y la menopausia se deberían abordar por un equipo interdisciplinario, capacitados desde una perspectiva biopsicosocial y no solo desde la óptica clínica.


ABSTRACT Perimenopause is a critical period that can affect body weight, food intake and mood. Our objective was to describe the relationship between nutritional status, nonnutritive food consumption and perception of psychological stress in adult women (40-65 years old) from Vedia, Province of Buenos Aires (Argentina). A cross-sectional descriptive study was carried out using a non-probabilistic sample. Women were classified according to the biological stage in pre-and postmenopausal and anxiolytic consumption was controlled. Nutritional status was measured by body mass index (BMI) and cardiometabolic risk (CMR) by waist circumference (WC). The perception of stress (PS) was assessed using the PSS-10 scale. Consumption of non-nutritive foods, sugary drinks and high-fat foods was estimated. Ninety-one women were included with a mean age of 52,1 years (SD= 7,7) (40% premenopausal; 60% postmenopause); 62,6% were overweight or obese" and 70,3% had CMR according to WC. The mean of PS for the sample was 15 points (SD= 6,0), which was higher in postmenopausal women (p= 0,03) and in those who consumed anxiolytics (p<0,001). PS was not associated with BMI (p= 0,83) nor with adipose distribution (p= 0,95). The consumption of non-nutritive foods was similar among women in both biological stages, except the consumption of chocolate that was higher in the postmenopausal (p= 0,03). Thus, the climacteric and menopause should be addressed by an interdisciplinary team, trained from a biopsychosocial perspective and not only from a clinical perspective.


Subject(s)
Humans , Stress, Psychological , Women , Eating , Nutritional Status , Perimenopause , Waist Circumference , Nutritive Value
4.
Dement. neuropsychol ; 11(4): 406-412, Oct,-Dec. 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-891041

ABSTRACT

ABSTRACT.Background: Diabetes mellitus is a risk factor for dementia, especially for vascular dementia (VaD), but there is no consensus on diabetes as a risk factor for Alzheimer's disease (AD) and other causes of dementia. Objective: To explore the association between diabetes and the neuropathological etiology of dementia in a large autopsy study. Methods: Data were collected from the participants of the Brain Bank of the Brazilian Aging Brain Study Group between 2004 and 2015. Diagnosis of diabetes was reported by the deceased's next-of-kin. Clinical dementia was established when CDR ≥ 1 and IQCODE > 3.41. Dementia etiology was determined by neuropathological examination using immunohistochemistry. The association of diabetes with odds of dementia was investigated using multivariate logistic regression. Results: We included 1,037 subjects and diabetes was present in 279 participants (27%). The prevalence of dementia diagnosis was similar in diabetics (29%) and non-diabetics (27%). We found no association between diabetes and dementia (OR = 1.22; 95%CI = 0.81-1.82; p = 0.34) on the multivariate analysis. AD was the main cause of dementia in both groups, while VaD was the second-most-frequent cause in diabetics. Other mixed dementia was the second-most-common cause of dementia and more frequent among non-diabetics (p = 0.03). Conclusion: Diabetes was not associated with dementia in this large clinicopathological study.


RESUMO. Introdução: Diabetes mellitus é um fator de risco para a demência, especialmente para a demência vascular (DV), mas ainda não há consenso sobre diabetes como fator de risco para a doença de Alzheimer (DA) e outras causas de demência. Objetivo: Verificar a associação entre diabetes e demência e sua etiologia neuropatológica em um grande estudo de autópsia. Métodos: Os dados foram coletados do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da FMUSP entre 2004 e 2015. O diagnóstico de diabetes foi relatado por pelos parentes do falecido. A demência clínica foi estabelecida quando CDR ≥ 1 e IQCODE > 3,41. A etiologia da demência foi determinada pelo exame neuropatológico com imuno-histoquímica. A associação de diabetes com probabilidades de demência foi investigada usando regressão logística multivariada. Resultados: Foram incluídos 1.037 sujeitos, diabetes esteve presente em 279 participantes (27%). A frequência de diagnóstico de demência foi semelhante entre diabéticos (29%) e não diabéticos (27%). Não encontramos associação entre diabetes e demência (OR = 1,22; IC 95% = 0,81-1,82; p = 0,34) na análise multivariada. DA foi a principal causa de demência em ambos os grupos, DV foi a segunda causa em diabéticos. A frequência de outra demência mista foi a segunda causa de demência e mais frequente entre os não diabéticos (p = 0,03). Conclusão: A diabetes não foi associada à demência neste grande estudo clínico-patológico.


Subject(s)
Humans , Dementia, Vascular , Diabetes Mellitus , Alzheimer Disease , Neuropathology
5.
J Alzheimers Dis ; 60(3): 1035-1043, 2017.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-28984587

ABSTRACT

BACKGROUND: Previous evidence linking diabetes to Alzheimer's disease (AD) neuropathology is mixed and scant data are available from low- and middle-income countries. OBJECTIVE: To investigate the association between diabetes and AD neuropathology in a large autopsy study of older Brazilian adults. METHODS: In this cross-sectional study, diabetes was defined by diagnosis during life or use of antidiabetic medication. A standardized neuropathological examination was performed using immunohistochemistry. The associations of diabetes with Consortium to Establish and Registry for Alzheimer Disease (CERAD) scores for neuritic plaques and Braak-Braak (BB) scores for neurofibrillary tangles were investigated using multivariable ordinal logistic regression. We investigated effect modification of education, race, and APOE on these associations. RESULTS: Among 1,037 subjects (mean age = 74.4±11.5 y; mean education = 4.0±3.7 y; 48% male, 61% White), diabetes was present in 279 subjects. Diabetes was not associated with BB (OR = 1.12, 95% CI = 0.81-1.54, p = 0.48) or with CERAD (OR = 0.97, 95% CI = 0.68-1.38, p = 0.86) scores on analyses adjusted for sociodemographic and clinical variables. We observed effect modification by the APOE allele ɛ4 on the association between diabetes mellitus and BB scores. CONCLUSION: No evidence of an association between diabetes and AD neuropathology was found in a large sample of Brazilians; however, certain subgroups, such as APOE allele ɛ4 carriers, had higher odds of accumulation of neurofibrillary tangles.


Subject(s)
Alzheimer Disease/epidemiology , Alzheimer Disease/pathology , Brain/pathology , Diabetes Mellitus/epidemiology , Diabetes Mellitus/pathology , Aged , Aged, 80 and over , Alzheimer Disease/genetics , Apolipoproteins E/genetics , Brazil , Cross-Sectional Studies , Diabetes Mellitus/drug therapy , Diabetes Mellitus/genetics , Educational Status , Female , Humans , Hypoglycemic Agents/therapeutic use , Logistic Models , Male , Middle Aged , Multivariate Analysis , Plaque, Amyloid/epidemiology , Plaque, Amyloid/pathology
6.
Dement Neuropsychol ; 11(4): 406-412, 2017.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29354221

ABSTRACT

BACKGROUND: Diabetes mellitus is a risk factor for dementia, especially for vascular dementia (VaD), but there is no consensus on diabetes as a risk factor for Alzheimer's disease (AD) and other causes of dementia. OBJECTIVE: To explore the association between diabetes and the neuropathological etiology of dementia in a large autopsy study. METHODS: Data were collected from the participants of the Brain Bank of the Brazilian Aging Brain Study Group between 2004 and 2015. Diagnosis of diabetes was reported by the deceased's next-of-kin. Clinical dementia was established when CDR ≥ 1 and IQCODE > 3.41. Dementia etiology was determined by neuropathological examination using immunohistochemistry. The association of diabetes with odds of dementia was investigated using multivariate logistic regression. RESULTS: We included 1,037 subjects and diabetes was present in 279 participants (27%). The prevalence of dementia diagnosis was similar in diabetics (29%) and non-diabetics (27%). We found no association between diabetes and dementia (OR = 1.22; 95%CI = 0.81-1.82; p = 0.34) on the multivariate analysis. AD was the main cause of dementia in both groups, while VaD was the second-most-frequent cause in diabetics. Other mixed dementia was the second-most-common cause of dementia and more frequent among non-diabetics (p = 0.03). CONCLUSION: Diabetes was not associated with dementia in this large clinicopathological study.


INTRODUÇÃO: Diabetes mellitus é um fator de risco para a demência, especialmente para a demência vascular (DV), mas ainda não há consenso sobre diabetes como fator de risco para a doença de Alzheimer (DA) e outras causas de demência. OBJETIVO: Verificar a associação entre diabetes e demência e sua etiologia neuropatológica em um grande estudo de autópsia. Métodos: Os dados foram coletados do Banco de Encéfalos Humanos do Grupo de Estudos em Envelhecimento Cerebral da FMUSP entre 2004 e 2015. O diagnóstico de diabetes foi relatado por pelos parentes do falecido. A demência clínica foi estabelecida quando CDR ≥ 1 e IQCODE > 3,41. A etiologia da demência foi determinada pelo exame neuropatológico com imuno-histoquímica. A associação de diabetes com probabilidades de demência foi investigada usando regressão logística multivariada. RESULTADOS: Foram incluídos 1.037 sujeitos, diabetes esteve presente em 279 participantes (27%). A frequência de diagnóstico de demência foi semelhante entre diabéticos (29%) e não diabéticos (27%). Não encontramos associação entre diabetes e demência (OR = 1,22; IC 95% = 0,81-1,82; p = 0,34) na análise multivariada. DA foi a principal causa de demência em ambos os grupos, DV foi a segunda causa em diabéticos. A frequência de outra demência mista foi a segunda causa de demência e mais frequente entre os não diabéticos (p = 0,03). CONCLUSÃO: A diabetes não foi associada à demência neste grande estudo clínico-patológico.

7.
Dement. neuropsychol ; 9(2): 96-102, Apr-Jun/2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-751399

ABSTRACT

ABSTRACT. Several studies have indicated that Diabetes Mellitus (DM) can increase the risk of developing Alzheimer's disease (AD). This review briefly describes current concepts in mechanisms linking DM and insulin resistance/deficiency to AD. Insulin/insulin-like growth factor (IGF) resistance can contribute to neurodegeneration by several mechanisms which involve: energy and metabolism deficits, impairment of Glucose transporter-4 function, oxidative and endoplasmic reticulum stress, mitochondrial dysfunction, accumulation of AGEs, ROS and RNS with increased production of neuro-inflammation and activation of pro-apoptosis cascade. Impairment in insulin receptor function and increased expression and activation of insulin-degrading enzyme (IDE) have also been described. These processes compromise neuronal and glial function, with a reduction in neurotransmitter homeostasis. Insulin/IGF resistance causes the accumulation of AßPP-Aß oligomeric fibrils or insoluble larger aggregated fibrils in the form of plaques that are neurotoxic. Additionally, there is production and accumulation of hyper-phosphorylated insoluble fibrillar tau which can exacerbate cytoskeletal collapse and synaptic disconnection.


RESUMO. Atualmente, muitos estudos têm indicado que o Diabetes Mellitus (DM) pode aumentar o risco de desenvolver doença de Alzheimer (DA). Esta revisão tem o objetivo de descrever brevemente os conceitos atuais sobre os mecanismos que associam DM, resistência/deficiência de insulina à DA. Resistência à insulina/fator de crescimento similar à insulina (IGF) pode contribuir para a neurodegeneração através de vários mecanismos os quais envolvem: déficit metabólico e energético, prejuízo na função do transportador de glicose-4, estresse oxidativo e do retículo endoplasmático, disfunção mitocondrial, acúmulo de AGEs, ROS e RNS com aumento na produção da neuro-inflamação e ativação da cascata pró-apoptóptica. Prejuízo na função do receptor de insulina, aumento na expressão e ativação da enzima de degradação da insulina (EDI) também têm sido descritos. Esses processos comprometem a função neuronal e glial, com redução da homeostase de neurotransmissor. Resistência à insulina/IGF causa acúmulo de fibrilas de oligômeros de PPßA-ßA e grandes agregados fibrilares insolúveis em forma de placas que são neurotóxicos. Adicionalmente, há produção e acúmulo de fibrilas insolúveis de tau hiperfosforilada que podem exacerbar o colapso do citoesqueleto e a desconexão sináptica.


Subject(s)
Humans , Insulin Resistance , Neurodegenerative Diseases , Diabetes Mellitus , Alzheimer Disease
8.
Dement Neuropsychol ; 9(2): 96-102, 2015.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29213950

ABSTRACT

Several studies have indicated that Diabetes Mellitus (DM) can increase the risk of developing Alzheimer's disease (AD). This review briefly describes current concepts in mechanisms linking DM and insulin resistance/deficiency to AD. Insulin/insulin-like growth factor (IGF) resistance can contribute to neurodegeneration by several mechanisms which involve: energy and metabolism deficits, impairment of Glucose transporter-4 function, oxidative and endoplasmic reticulum stress, mitochondrial dysfunction, accumulation of AGEs, ROS and RNS with increased production of neuro-inflammation and activation of pro-apoptosis cascade. Impairment in insulin receptor function and increased expression and activation of insulin-degrading enzyme (IDE) have also been described. These processes compromise neuronal and glial function, with a reduction in neurotransmitter homeostasis. Insulin/IGF resistance causes the accumulation of AßPP-Aß oligomeric fibrils or insoluble larger aggregated fibrils in the form of plaques that are neurotoxic. Additionally, there is production and accumulation of hyper-phosphorylated insoluble fibrillar tau which can exacerbate cytoskeletal collapse and synaptic disconnection.


Atualmente, muitos estudos têm indicado que o Diabetes Mellitus (DM) pode aumentar o risco de desenvolver doença de Alzheimer (DA). Esta revisão tem o objetivo de descrever brevemente os conceitos atuais sobre os mecanismos que associam DM, resistência/deficiência de insulina à DA. Resistência à insulina/fator de crescimento similar à insulina (IGF) pode contribuir para a neurodegeneração através de vários mecanismos os quais envolvem: déficit metabólico e energético, prejuízo na função do transportador de glicose-4, estresse oxidativo e do retículo endoplasmático, disfunção mitocondrial, acúmulo de AGEs, ROS e RNS com aumento na produção da neuro-inflamação e ativação da cascata pró-apoptóptica. Prejuízo na função do receptor de insulina, aumento na expressão e ativação da enzima de degradação da insulina (EDI) também têm sido descritos. Esses processos comprometem a função neuronal e glial, com redução da homeostase de neurotransmissor. Resistência à insulina/IGF causa acúmulo de fibrilas de oligômeros de PPßA-ßA e grandes agregados fibrilares insolúveis em forma de placas que são neurotóxicos. Adicionalmente, há produção e acúmulo de fibrilas insolúveis de tau hiperfosforilada que podem exacerbar o colapso do citoesqueleto e a desconexão sináptica.

9.
Dement. neuropsychol ; 7(1): 110-121, jan.-mar. 2013.
Article in English | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-953000

ABSTRACT

ABSTRACT Primary progressive aphasia (PPA) is a neurodegenerative clinical syndrome characterized primarily by progressive language impairment. Recently, consensus diagnostic criteria were published for the diagnosis and classification of variants of PPA. The currently recognized variants are nonfluent/agrammatic (PPA-G), logopenic (PPA-L) and semantic (PPA-S). Objective: To analyze the demographic data and the clinical classification of 100 PPA cases. Methods: Data from 100 PPA patients who were consecutively evaluated between 1999 and 2012 were analyzed. The patients underwent neurological, cognitive and language evaluation. The cases were classified according to the proposed variants, using predominantly the guidelines proposed in the consensus diagnostic criteria from 2011. Results: The sample consisted of 57 women and 43 men, aged at onset 67.2±8.1 years (range of between 53 and 83 years). Thirty-five patients presented PPA-S, 29 PPA-G and 16 PPA-L. It was not possible to classify 20% of the cases into any one of the proposed variants. Conclusion: It was possible to classify 80% of the sample into one of the three PPA variants proposed. Perhaps the consensus classification requires some adjustments to accommodate cases that do not fit into any of the variants and to avoid overlap where cases fit more than one variant. Nonetheless, the established current guidelines are a useful tool to address the classification and diagnosis of PPA and are also of great value in standardizing terminologies to improve consistency across studies from different research centers.


RESUMO A afasia progressiva primária (APP) é uma síndrome clínica neurodegenerativa caracterizada pelo comprometimento predominante e progressivo da linguagem. Recentemente, foi publicado um consenso clínico para o diagnóstico e classificação das variantes da APP. As variantes reconhecidas atualmente são: não-fluente/agramática (APP-G), logopênica (APP-L) e semântica (APP-S). Objetivo: Analisar os dados demográficos e classificar as variantes de uma amostra de 100 casos de APP. Métodos: Foram analisados os achados de 100 pacientes de APP que foram encaminhados consecutivamente para avaliação fonoaudiológica entre 1999 e 2012. Os pacientes foram submetidos à avaliação neurológica, cognitiva e de linguagem. A partir, principalmente, dos critérios elaborados pelo consenso clinico de APP, os casos foram classificados em uma das variantes. Resultados: Cem casos, 43 homens e 57 mulheres, foram avaliados. A idade de início variou entre 53 e 83 anos (x=67.2 (±8.1). Foram identificados 35 casos de APP-S, 29 de APP-G e 16 de APP-L. Vinte casos não se enquadraram em nenhumas das três variantes. Conclusão: Foi possível classificar distúrbio de linguagem em 80% da amostra em uma das três variantes de APP. A recomendação atual estabelecida pelo consenso clínico é uma ferramenta útil para direcionar a classificação e diagnóstico da APP e também é de grande valor para uniformidade das terminologias entre os diferentes centros de pesquisa. Porém, alguns ajustes seriam interessantes para contemplar os casos que não se encaixam em nenhuma das variantes e para evitar a sobreposição de casos que poderiam se encaixar em mais de uma variante.


Subject(s)
Humans , Aphasia, Broca , Aphasia, Primary Progressive
10.
Dement Neuropsychol ; 7(1): 110-121, 2013.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29213827

ABSTRACT

Primary progressive aphasia (PPA) is a neurodegenerative clinical syndrome characterized primarily by progressive language impairment. Recently, consensus diagnostic criteria were published for the diagnosis and classification of variants of PPA. The currently recognized variants are nonfluent/agrammatic (PPA-G), logopenic (PPA-L) and semantic (PPA-S). OBJECTIVE: To analyze the demographic data and the clinical classification of 100 PPA cases. METHODS: Data from 100 PPA patients who were consecutively evaluated between 1999 and 2012 were analyzed. The patients underwent neurological, cognitive and language evaluation. The cases were classified according to the proposed variants, using predominantly the guidelines proposed in the consensus diagnostic criteria from 2011. RESULTS: The sample consisted of 57 women and 43 men, aged at onset 67.2±8.1 years (range of between 53 and 83 years). Thirty-five patients presented PPA-S, 29 PPA-G and 16 PPA-L. It was not possible to classify 20% of the cases into any one of the proposed variants. CONCLUSION: It was possible to classify 80% of the sample into one of the three PPA variants proposed. Perhaps the consensus classification requires some adjustments to accommodate cases that do not fit into any of the variants and to avoid overlap where cases fit more than one variant. Nonetheless, the established current guidelines are a useful tool to address the classification and diagnosis of PPA and are also of great value in standardizing terminologies to improve consistency across studies from different research centers.


A afasia progressiva primária (APP) é uma síndrome clínica neurodegenerativa caracterizada pelo comprometimento predominante e progressivo da linguagem. Recentemente, foi publicado um consenso clínico para o diagnóstico e classificação das variantes da APP. As variantes reconhecidas atualmente são: não-fluente/agramática (APP-G), logopênica (APP-L) e semântica (APP-S). OBJETIVO: Analisar os dados demográficos e classificar as variantes de uma amostra de 100 casos de APP. MÉTODOS: Foram analisados os achados de 100 pacientes de APP que foram encaminhados consecutivamente para avaliação fonoaudiológica entre 1999 e 2012. Os pacientes foram submetidos à avaliação neurológica, cognitiva e de linguagem. A partir, principalmente, dos critérios elaborados pelo consenso clinico de APP, os casos foram classificados em uma das variantes. RESULTADOS: Cem casos, 43 homens e 57 mulheres, foram avaliados. A idade de início variou entre 53 e 83 anos (x=67.2 (±8.1). Foram identificados 35 casos de APP-S, 29 de APP-G e 16 de APP-L. Vinte casos não se enquadraram em nenhumas das três variantes. CONCLUSÃO: Foi possível classificar distúrbio de linguagem em 80% da amostra em uma das três variantes de APP. A recomendação atual estabelecida pelo consenso clínico é uma ferramenta útil para direcionar a classificação e diagnóstico da APP e também é de grande valor para uniformidade das terminologias entre os diferentes centros de pesquisa. Porém, alguns ajustes seriam interessantes para contemplar os casos que não se encaixam em nenhuma das variantes e para evitar a sobreposição de casos que poderiam se encaixar em mais de uma variante.

11.
Dement. neuropsychol ; 6(3): 170-174, set. 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-652323

ABSTRACT

To investigate the diagnostic value of subtests of the NEUROPSI battery for differentiating subcorticalvascular dementia (SVaD) from Alzheimers disease (AD). Methods: Thirteen patients with mild SVaD, 15 patients with mild probable AD, and 30 healthy controls, matched for age, education and dementia severity (in the case of patients), were submitted to the Mini-Mental State Examination (MMSE) and NEUROPSI battery. The performance of AD and SVaD groups on NEUROPSI subtests was compared. The statistical analyses were performed using Kruskal-Wallis, Chi-squareand Mann-Whitney tests. The results were interpreted at the 5% significance level (p<0.05). Bonferronis correction was applied to multiple comparisons (a=0.02). Results: SVaD and AD patients showed no statistical difference in MMSE scores(SVaD=20.8 and AD=21.0; p=1.0) or in NEUROPSI total score (SVaD=65.0 and AD=64.3; p=0.56), suggesting a similar severity of dementia. The AD group performed worse on memory recall (<0.01) and SVaD group was worse in verbal fluency subtests (p=0.02). Conclusion: NEUROPSIs memory and language subtests can be an auxiliary tool for differentiating SVaD from AD.


Investigar o valor diagnóstico dos substes da bateria NEUROPSI em diferenciar demência vascular subcortical (DVs) de doença de Alzheimer (DA). Métodos: Treze pacientes com demência vascular subcortical leve,15 pacientes com diagnóstico de DA provável leve e 30 indivíduos controles saudáveis, pareados em relação à idade, escolaridade e gravidade da demência, foram submetidos ao Mini-Exame de Estado Mental (MEEM) e a bateria NEUROPSI.O desempenho dos grupos DA e DVs nos subtestes do NEUROPSI foi comparado. As análises estatísticas foram feitas através dos testes de Kruskal-Wallis, qui-quadrado e Mann-Whitney, os reultados foram interpretados com 5% do nível de significância (p<0,05). A correção de Bonferroni foi aplicada para múltiplas comparações (a=0,02). Resultados: Pacientesdos grupos DVs e DA não mostraram diferenças estatísticas no desempenho do MEEM (DVs=20,8 e DA=21,0; p=1,0) ena pontuação total do NEUROPSI (DVs=65,0 e DA=64,3; p=0,56), sugerindo similar gravidade da demência. O grupo DA apresentou pior desempenho em evocação da memória (<0,01) e o grupo DVs foi pior nos subtestes de fluência verbal(p=0,02). Conclusão: Os subtestes de memória e de linguagem do NEUROPSI podem ser uma ferramenta auxiliar na diferenciação entre DVs e DA.


Subject(s)
Humans , Dementia, Vascular , Alzheimer Disease , Neuropsychological Tests
12.
Dement Neuropsychol ; 6(3): 170-174, 2012.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29213792

ABSTRACT

OBJECTIVE: To investigate the diagnostic value of subtests of the NEUROPSI battery for differentiating subcortical vascular dementia (SVaD) from Alzheimer's disease (AD). METHODS: Thirteen patients with mild SVaD, 15 patients with mild probable AD, and 30 healthy controls, matched for age, education and dementia severity (in the case of patients), were submitted to the Mini-Mental State Examination (MMSE) and NEUROPSI battery. The performance of AD and SVaD groups on NEUROPSI subtests was compared. The statistical analyses were performed using Kruskal-Wallis, Chi-square and Mann-Whitney tests. The results were interpreted at the 5% significance level (p<0.05). Bonferroni's correction was applied to multiple comparisons (α=0.02). RESULTS: SVaD and AD patients showed no statistical difference in MMSE scores (SVaD=20.8 and AD=21.0; p=1.0) or in NEUROPSI total score (SVaD=65.0 and AD=64.3; p=0.56), suggesting a similar severity of dementia. The AD group performed worse on memory recall (<0.01) and SVaD group was worse in verbal fluency subtests (p=0.02). CONCLUSION: NEUROPSI's memory and language subtests can be an auxiliary tool for differentiating SVaD from AD.


OBJETIVO: Investigar o valor diagnóstico dos substes da bateria NEUROPSI em diferenciar demência vascular subcortical (DVs) de doença de Alzheimer (DA). MÉTODOS: Treze pacientes com demência vascular subcortical leve, 15 pacientes com diagnóstico de DA provável leve e 30 indivíduos controles saudáveis, pareados em relação à idade, escolaridade e gravidade da demência, foram submetidos ao Mini-Exame de Estado Mental (MEEM) e a bateria NEUROPSI. O desempenho dos grupos DA e DVs nos subtestes do NEUROPSI foi comparado. As análises estatísticas foram feitas através dos testes de Kruskal-Wallis, qui-quadrado e Mann-Whitney, os reultados foram interpretados com 5% do nível de significância (p<0,05). A correção de Bonferroni foi aplicada para múltiplas comparações (α=0,02). RESULTADOS: Pacientes dos grupos DVs e DA não mostraram diferenças estatísticas no desempenho do MEEM (DVs=20,8 e DA=21,0; p=1,0) e na pontuação total do NEUROPSI (DVs=65,0 e DA=64,3; p=0,56), sugerindo similar gravidade da demência. O grupo DA apresentou pior desempenho em evocação da memória (<0,01) e o grupo DVs foi pior nos subtestes de fluência verbal (p=0,02). CONCLUSÃO: Os subtestes de memória e de linguagem do NEUROPSI podem ser uma ferramenta auxiliar na diferenciação entre DVs e DA.

13.
Dement. neuropsychol ; 5(2)jun. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-592307

ABSTRACT

Alzheimers disease (AD) is the most common cause of dementia in the elderly. Efforts to determine risk factors for the development of AD are important for risk stratification and early diagnosis. Furthermore, there are no standardized practices for memory screening. Lack of knowledge on AD, perception of memory loss as part of normal aging, and poor socioeconomic conditions may also be implicated in the current situation of dementia. Objective: To evaluate knowledge of AD in a literate population of elders and correlate these findings with sociodemographic characteristics. Methods: A descriptive survey design study enrolled 994 volunteers from September 2007 to May 2008 in the city of Santos, São Paulo, Brazil, to answer a brief questionnaire consisting of 8 simple questions about knowledge of AD and worries about memory loss. Results: Greater knowledge about AD was associated with eight or more years of education, female gender and age between 60 and 70 years. Also, 52.8% of responders (95% CI - 49.5-56.0%) answered that memory loss is part of normal aging and 77.5% (95% CI - 74.7-80.1%) had never sought a doctor to evaluate their memories. Conclusion: Our study results reinforced that the first line of preventing late diagnosis of dementia is to act in health promotion, especially by targeting subjects older than 70 years of male gender and with lower educational level. It also provided evidence that strategies to promote physician initiative in treating memory problems are also paramount.


A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência. Determinar os fatores de risco para o desenvolvimento da DA é importante na estratificação de risco e no diagnóstico precoce. Falta de conhecimento sobre a DA, percepção de perda de memória como parte do envelhecimento normal e más condições de socioeconômicas podem também estar implicadas. Objetivo: Avaliar o conhecimento sobre DA numa população alfabetizada de idosos e correlacionar esses achados com suas características sociodemográficas. Métodos: Este estudo descritivo envolveu 994 voluntários de Setembro de 2007 a Maio de 2008 na cidade de Santos, São Paulo, Brasil. Eles se dispuseram a responder um questionário simples composto de 8 questões sobre o conhecimento da DA e preocupações com a perda de memória. Resultados: Um maior conhecimento sobre DA foi associado à escolaridade >8 anos de estudo, ao gênero feminino e a idade entre 60 e 70 anos. Além disso, 52,8% dos respondedores (IC 95% - 49,5-56,0%) disseram que perda de memória faz parte do envelhecimento normal e 77,5% (IC 95% - 74,7-80,1%) relataram que nunca haviam procurado um médico para avaliação de memória. Conclusão: Nosso estudo reforça o fato de que a primeira linha de prevenção do diagnóstico tardio de demência é a promoção da saúde, especialmente tendo em foco indivíduos maiores de 70 anos, gênero masculino e maior escolaridade, nossa população de mais alto risco. Também traz evidências de que estratégias para promover a iniciativa dos médicos no cuidado aos problemas de memória são de grande importância.


Subject(s)
Humans , Aged , Alzheimer Disease , Dementia , Neurocognitive Disorders , Epidemiologic Studies
14.
Dement Neuropsychol ; 5(2): 108-113, 2011.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29213732

ABSTRACT

Alzheimer's disease (AD) is the most common cause of dementia in the elderly. Efforts to determine risk factors for the development of AD are important for risk stratification and early diagnosis. Furthermore, there are no standardized practices for memory screening. Lack of knowledge on AD, perception of memory loss as part of normal aging, and poor socioeconomic conditions may also be implicated in the current situation of dementia. OBJECTIVE: To evaluate knowledge of AD in a literate population of elders and correlate these findings with sociodemographic characteristics. METHODS: A descriptive survey design study enrolled 994 volunteers from September 2007 to May 2008 in the city of Santos, São Paulo, Brazil, to answer a brief questionnaire consisting of 8 simple questions about knowledge of AD and worries about memory loss. RESULTS: Greater knowledge about AD was associated with eight or more years of education, female gender and age between 60 and 70 years. Also, 52.8% of responders (95% CI - 49.5-56.0%) answered that memory loss is part of normal aging and 77.5% (95% CI - 74.7-80.1%) had never sought a doctor to evaluate their memories. CONCLUSION: Our study results reinforced that the first line of preventing late diagnosis of dementia is to act in health promotion, especially by targeting subjects older than 70 years of male gender and with lower educational level. It also provided evidence that strategies to promote physician initiative in treating memory problems are also paramount.


A doença de Alzheimer (DA) é a causa mais comum de demência. Determinar os fatores de risco para o desenvolvimento da DA é importante na estratificação de risco e no diagnóstico precoce. Falta de conhecimento sobre a DA, percepção de perda de memória como parte do envelhecimento normal e más condições de socioeconômicas podem também estar implicadas. OBJETIVO: Avaliar o conhecimento sobre DA numa população alfabetizada de idosos e correlacionar esses achados com suas características sociodemográficas. MÉTODOS: Este estudo descritivo envolveu 994 voluntários de Setembro de 2007 a Maio de 2008 na cidade de Santos, São Paulo, Brasil. Eles se dispuseram a responder um questionário simples composto de 8 questões sobre o conhecimento da DA e preocupações com a perda de memória. RESULTADOS: Um maior conhecimento sobre DA foi associado à escolaridade >8 anos de estudo, ao gênero feminino e a idade entre 60 e 70 anos. Além disso, 52,8% dos respondedores (IC 95% - 49,5-56,0%) disseram que perda de memória faz parte do envelhecimento normal e 77,5% (IC 95% - 74,7-80,1%) relataram que nunca haviam procurado um médico para avaliação de memória. CONCLUSÃO: Nosso estudo reforça o fato de que a primeira linha de prevenção do diagnóstico tardio de demência é a promoção da saúde, especialmente tendo em foco indivíduos maiores de 70 anos, gênero masculino e maior escolaridade, nossa população de mais alto risco. Também traz evidências de que estratégias para promover a iniciativa dos médicos no cuidado aos problemas de memória são de grande importância.

15.
Arq Neuropsiquiatr ; 68(2): 185-8, 2010 Apr.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-20464282

ABSTRACT

OBJECTIVE: To investigate the diagnostic value of brief cognitive tests in differentiating vascular dementia (VaD) from Alzheimer's disease (AD). METHOD: Fifteen patients with mild VaD, 15 patients with mild probable AD and 30 healthy controls, matched for age, education and dementia severity, were submitted to the following cognitive tests: clock drawing (free drawing and copy), category and letter fluency, delayed recall test of figures and the EXIT 25 battery. RESULTS: VaD patients performed worse than AD patients in category fluency (p=0.014), letter fluency (p=0.043) and CLOX 2 (p=0.023), while AD cases performed worse than VaD patients in delayed recall (p=0.013). However, ROC curves for these tests displayed low sensitivity and specificity for the differential diagnosis between VaD and AD. CONCLUSION: Although the performance of VaD and AD patients was significantly different in some cognitive tests, the value of such instruments in differentiating VaD from AD proved to be very limited.


Subject(s)
Alzheimer Disease/diagnosis , Dementia, Vascular/diagnosis , Neuropsychological Tests , Aged , Case-Control Studies , Diagnosis, Differential , Educational Status , Female , Humans , Male , Middle Aged , Psychiatric Status Rating Scales , Sensitivity and Specificity , Severity of Illness Index
16.
Arq. neuropsiquiatr ; Arq. neuropsiquiatr;68(2): 185-188, Apr. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-545913

ABSTRACT

OBJECTIVE: To investigate the diagnostic value of brief cognitive tests in differentiating vascular dementia (VaD) from Alzheimer's disease (AD). METHOD: Fifteen patients with mild VaD, 15 patients with mild probable AD and 30 healthy controls, matched for age, education and dementia severity, were submitted to the following cognitive tests: clock drawing (free drawing and copy), category and letter fluency, delayed recall test of figures and the EXIT 25 battery. RESULTS: VaD patients performed worse than AD patients in category fluency (p=0.014), letter fluency (p=0.043) and CLOX 2 (p=0.023), while AD cases performed worse than VaD patients in delayed recall (p=0.013). However, ROC curves for these tests displayed low sensitivity and specificity for the differential diagnosis between VaD and AD. CONCLUSION: Although the performance of VaD and AD patients was significantly different in some cognitive tests, the value of such instruments in differentiating VaD from AD proved to be very limited.


OBJETIVO: Investigar o valor diagnóstico de testes cognitivos breves na diferenciação de demência vascular (DV) e doença de Alzheimer (DA). MÉTODO: Quinze pacientes com DV, 15 com DA provável e 30 controles saudáveis, pareados em relação à idade, escolaridade e gravidade da demência, foram submetidos aos seguintes testes: desenho do relógio espontâneo e cópia, fluência verbal semântica e fonêmica, teste de evocação de memória de figuras e a bateria EXIT25. RESULTADOS: Pacientes com DV apresentaram pior desempenho na fluência verbal semântica (p=0,014), fonêmica (p=0,043), e no CLOX 2 (p=0,023). O grupo com DA obteve pior desempenho no teste de evocação tardia (p=0,013). As curvas ROC aplicadas a esses testes mostraram baixa sensibilidade e especificidade para o diagnóstico diferencial entre DV e DA. CONCLUSÃO: Embora o desempenho dos pacientes tenha sido diferente em alguns testes, o valor desses instrumentos para o diagnóstico diferencial entre DV e DA parece ser muito limitado.


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Alzheimer Disease/diagnosis , Dementia, Vascular/diagnosis , Neuropsychological Tests , Case-Control Studies , Diagnosis, Differential , Educational Status , Psychiatric Status Rating Scales , Sensitivity and Specificity , Severity of Illness Index
17.
Dement Neuropsychol ; 2(4): 305-309, 2008.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-29213590

ABSTRACT

Education interferes with the performance in most cognitive tests, including executive function assessment. OBJECTIVE: To investigate the effects of education on the performance of healthy elderly on the Brazilian version of the Executive Interview (EXIT25). METHODS: The EXIT25 was administered to a sample of 83 healthy elderly. The subjects were also submitted to the Mini-Mental State Examination (MMSE), a delayed recall test, clock drawing and category fluency (animals/min) tests in order to rule out cognitive impairment. The Geriatric Depression Scale (GDS) was employed to exclude clinically-relevant depressive symptoms. The total sample was divided into three groups according to educational level: G1 (1-4 years), G2 (5-8 years) and G3 (>8 years). RESULTS: The mean values for age, educational level, MMSE and EXIT25 scores of all subjects were 72.2, 7.5, 27.6 and 6.9, respectively. The scores on the EXIT25 for each group were: G1=8.3, G2=5.9 and G3=5.8. There was a statistical difference between the performance of G1 and the other two groups on the EXIT25. CONCLUSIONS: The Brazilian version of the EXIT25 proved straightforward to administer. The performance of this sample of healthy elderly on the test was significantly influenced by educational level.


O nível educacional interfere no desempenho da maioria dos testes cognitivos incluindo os de função executiva. OBJETIVO: Investigar os efeitos da educação no desempenho de idosos saudáveis na versão brasileira do teste de funções executivas (EXIT25). MÉTODOS: O EXIT25 foi administrado a uma amostra de 83 idosos saudáveis. Os indivíduos foram também submetidos ao Mini-Exame de Estado Mental (MEEM), a um teste de evocação, ao desenho do relógio e ao teste de fluência de categorias (animais/min) com a função de excluir prejuízos cognitivos. A Escala de Depressão Geriátrica foi aplicada para excluir sintomas de depressão clinicamente relevante. O total da amostra foi dividido em três grupos de acordo com o nível educacional: G1 (1­4 anos), G2 (5­8 anos) e G3 (>8 anos). RESULTADOS: As médias de idade, nível educacional, MEEM e EXIT25 de todos os indivíduos foram respectivamente de 72,2; 7,5; 27,6 e 6,9. Os valores do EXIT25 para cada grupo foram: G1=8,3; G2=5,9 e G3=5,8. Houve diferença estatística entre o desempenho de G1 e os outros dois grupos no EXIT25. CONCLUSÕES: A versão brasileira do EXIT25 provou ser de fácil administração. O desempenho da amostra de idosos examinada foi significativamente influenciada pelo nível educacional.

18.
São Paulo; s.n; 2008. 127 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-581851

ABSTRACT

Introdução: A morbi-mortalidade pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (HIV) tem diminuído desde que foi adotada a terapia com antiretroviral de alta potência (HAART). No entanto, esta terapia contribuiu para o aumento de doenças cardiovasculares. O risco cardiovascular pode aumentar tanto em conseqüência das alterações do metabolismo lipídico, pela ação direta de alguns antiretrovirais, como pelo aumento da expectativa de vida, submetendo os portadores de aids ao risco de adquirir doenças cardiovasculares próprias do envelhecimento. Objetivos: Estimar a prevalência das alterações ecocardiográficas em pacientes com aids e descrever essa ocorrência segundo características demográficas e relacionadas à doença. Métodos: Estudo transversal com uma amostra de pacientes internados e dois outros grupos provenientes de ambulatórios de dois serviços de referência para aids da cidade de São Paulo. Pacientes internados e ambulatoriais encaminhados a exame constituem o grupo com indicação clinica de realizar o ecocardiograma sendo o outro formado por pacientes em tratamento ambulatorial, encaminhado a exame como parte do grupo controle. A participação foi voluntária. O estudo consta de pesquisa de dados secundários, por meio de consulta aos prontuários e de exame ecocardiográfico. Informações referentes à doença como tempo de HIV e aids, carga viral e dosagem de CD4, uso de drogas ilícitas, tempo de tratamento e tipo de antiretroviral, foram coletadas diretamente do prontuário dos participantes. As alterações cardiovasculares foram pesquisadas pelo ecocardiograma, exame não invasivo e que permite identificar alterações morfológicas e funcionais do coração. Resultados: Foram estudados 54 pacientes dos quais 75,9 por cento do sexo masculino. A idade média dos participantes foi de 40 anos. Foram formados 3 grupos sendo 20,4 por cento originados do ecocardiograma, 40,7 por cento de indivíduos hospitalizados e 38,9 por cento oriundos do ambulatório...


Subject(s)
Dyslipidemias , Echocardiography , Heart Diseases , HIV
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL