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1.
R. Soc. bras. Ci. Anim. Lab. ; 1(2): 190-194, 2012.
Article in Portuguese | VETINDEX | ID: vti-1917

ABSTRACT

Objetivo: Relatar a presença da anomalia imperfuração de vagina observada em colônia de camundongos isogênicos BALB/c. Material e métodos: No período de janeiro a dezembro de 2005, no setor de camundongos isogênicos do Biotério Central do Instituto Butantan, durante as avaliações pós acasalamento, em fêmeas com idade variando de 28 a 180 dias, observou-se em algumas uma acentuada distensão bilobada do períneo, com aspecto de bolsa escrotal. Foi verificado também, um aumento do volume abdominal que variava de acordo com a idade das fêmeas, sendo mais acentuado nas mais velhas. Após eutanásia, com cloridrato de cetamina (300 mg/kg) e cloridrato de xilazina (30 mg/ kg), as fêmeas foram necropsiadas. Constatou-se que a vagina e o útero apresentavam- -se distendidos pela presença de material mucóide em seu interior, cuja cor variava de opaca clara (entre as fêmeas jovens) a marrom-avermelhada escura (nas mais idosas). Foram coletados os órgãos genito-urinários para exames histológicos, sendo as lâminas coradas por hematoxilina-eosina examinadas em um analisador de imagem digitalizada. O conteúdo do útero e da vagina foram aspirados assepticamente e semeados em placas de triptose-soja e ágar sangue, incubados por 48 horas a 37ºC. Resultados: As alterações patológicas, observadas em 1,63% das fêmeas avaliadas, foram conseqüentes a um acúmulo de exsudato no lúmen da vagina e do útero não suficientemente absorvido e impossibilitado de ser expelido pela ausência da perfuração vaginal. A uretra e o meato urinário permitiam o esvaziamento da bexiga urinária. O conteúdo do lúmen consistiu de muco, células cornificadas descamadas e neutrófilos, presentes em graus variados dependendo do estágio do ciclo estral na época da necropsia. Os úteros apresentavam- -se distendidos em diferentes graus, resultando em uma parede estreitada delineada por epitélio colunar pseudoestratificado. Os exames bacteriológicos do conteúdo de útero e vagina foram negativos. Conclusão: Os resultados, associados aos casos descritos na literatura, sugerem que a imperfuração da vagina tem origem genética e, provavelmente, está presente desde o nascimento. (CEUA Nº 1017/2003).(AU)


Objective: To report the presence of imperforate vagina anomaly in a colony of inbred mice BALB/c. Material and Methods: From January to December 2005, in the sector of inbred mice at the Biotério Central do Instituto Butantan, during evaluations after mating, in females with ages ranging from 28 to 180 days. It was observed in some females a sharp distension bilobed perineum, with the appearance of the scrotum. We also noticed an increase in abdominal volume that varied according to the age of the females, being more pronounced between the older ones. After euthanasia, with ketamine hydrochloride (300 mg/kg) and xylazine (30 mg/kg), the animals were necropsied. It was found that the vagina and uterus presented with distended by the presence of mucoid material in its interior, whose color varied from dull light (among young females) to dark reddish-brown (the older). We collected the genitourinary organs for histological examination, where the slides stained with hematoxylin-eosin were examined and scanned by an image analyzer. The content of the uterus and vagina were aseptically aspirated and plated on tryptose- -plates and soy blood agar, incubated for 48 hours at 37°C. Results: The pathological changes observed in 1.63% of females assessed were caused by a buildup of exudate in the lumem of the vagina and uterus that wasn't sufficiently absorved and unable to be expelled by the absence of vaginal perforation. The urethra and the urinary meatus allowed the emptying of the bladder. The contents of the lumen consisted of mucus, desmaquemated cornified cells and neutrophils present in varying degrees depending on the stage of estrous cycle at time of necropsy. The uterus had streched themselves to varying degrees, resulting in a narrowed wall outlined by pseudostratified columnar epithelium. The bacteriological examinations of the contents of the uterus and vagina were negative. Conclusion: The results, associated with the cases described in the literature suggest that imperforate vagina is genetic and probably is present from birth (CEUA Nº 1017/2003)(au) EN


Subject(s)
Animals , Female , Mice , Mice/classification , Urogenital Abnormalities/genetics , Vagina/anatomy & histology , Uterus/anatomy & histology
2.
Article in Portuguese | VETINDEX | ID: biblio-1489668

ABSTRACT

Objetivo: Relatar a presença da anomalia imperfuração de vagina observada em colônia de camundongos isogênicos BALB/c. Material e métodos: No período de janeiro a dezembro de 2005, no setor de camundongos isogênicos do Biotério Central do Instituto Butantan, durante as avaliações pós acasalamento, em fêmeas com idade variando de 28 a 180 dias, observou-se em algumas uma acentuada distensão bilobada do períneo, com aspecto de bolsa escrotal. Foi verificado também, um aumento do volume abdominal que variava de acordo com a idade das fêmeas, sendo mais acentuado nas mais velhas. Após eutanásia, com cloridrato de cetamina (300 mg/kg) e cloridrato de xilazina (30 mg/ kg), as fêmeas foram necropsiadas. Constatou-se que a vagina e o útero apresentavam- -se distendidos pela presença de material mucóide em seu interior, cuja cor variava de opaca clara (entre as fêmeas jovens) a marrom-avermelhada escura (nas mais idosas). Foram coletados os órgãos genito-urinários para exames histológicos, sendo as lâminas coradas por hematoxilina-eosina examinadas em um analisador de imagem digitalizada. O conteúdo do útero e da vagina foram aspirados assepticamente e semeados em placas de triptose-soja e ágar sangue, incubados por 48 horas a 37ºC. Resultados: As alterações patológicas, observadas em 1,63% das fêmeas avaliadas, foram conseqüentes a um acúmulo de exsudato no lúmen da vagina e do útero não suficientemente absorvido e impossibilitado de ser expelido pela ausência da perfuração vaginal. A uretra e o meato urinário permitiam o esvaziamento da bexiga urinária. O conteúdo do lúmen consistiu de muco, células cornificadas descamadas e neutrófilos, presentes em graus variados dependendo do estágio do ciclo estral na época da necropsia. Os úteros apresentavam- -se distendidos em diferentes graus, resultando em uma parede estreitada delineada por epitélio colunar pseudoestratificado. Os exames bacteriológicos do conteúdo de útero e vagina foram negativos. Conclusão: Os resultados, associados aos casos descritos na literatura, sugerem que a imperfuração da vagina tem origem genética e, provavelmente, está presente desde o nascimento. (CEUA Nº 1017/2003).


Objective: To report the presence of imperforate vagina anomaly in a colony of inbred mice BALB/c. Material and Methods: From January to December 2005, in the sector of inbred mice at the Biotério Central do Instituto Butantan, during evaluations after mating, in females with ages ranging from 28 to 180 days. It was observed in some females a sharp distension bilobed perineum, with the appearance of the scrotum. We also noticed an increase in abdominal volume that varied according to the age of the females, being more pronounced between the older ones. After euthanasia, with ketamine hydrochloride (300 mg/kg) and xylazine (30 mg/kg), the animals were necropsied. It was found that the vagina and uterus presented with distended by the presence of mucoid material in its interior, whose color varied from dull light (among young females) to dark reddish-brown (the older). We collected the genitourinary organs for histological examination, where the slides stained with hematoxylin-eosin were examined and scanned by an image analyzer. The content of the uterus and vagina were aseptically aspirated and plated on tryptose- -plates and soy blood agar, incubated for 48 hours at 37°C. Results: The pathological changes observed in 1.63% of females assessed were caused by a buildup of exudate in the lumem of the vagina and uterus that wasn't sufficiently absorved and unable to be expelled by the absence of vaginal perforation. The urethra and the urinary meatus allowed the emptying of the bladder. The contents of the lumen consisted of mucus, desmaquemated cornified cells and neutrophils present in varying degrees depending on the stage of estrous cycle at time of necropsy. The uterus had streched themselves to varying degrees, resulting in a narrowed wall outlined by pseudostratified columnar epithelium. The bacteriological examinations of the contents of the uterus and vagina were negative. Conclusion: The results, associated with the cases described in the literature suggest that imperforate vagina is genetic and probably is present from birth (CEUA Nº 1017/2003)(au)


Subject(s)
Female , Animals , Mice , Urogenital Abnormalities/genetics , Mice/classification , Vagina/anatomy & histology , Uterus/anatomy & histology
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