Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
Arq Bras Cardiol ; 121(2): e20230524, 2024.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-38597535

ABSTRACT

BACKGROUND: Disparities in health outcomes among racial groups warrant investigation, even among elite athletes. Therefore, understanding the impact of race upon post-medal survival in Brazilian Olympians becomes essential. OBJECTIVE: To compare post-medal survival between white and non-white Brazilian Olympic medalists from 1920 to 1992. METHODS: This study used publicly available data for a retrospective cohort study on all Brazilian Olympic medalists from 1920 to 1992 (males only). Athletes were classified into white and non-white groups using structured ethnicity determination. Kaplan-Meier analyses computed the restricted mean survival time (RMST) for each ethnic group. A Cox proportional hazards analysis assessed ethnicity-based survival differences, adjusting for medal-winning age and birth year (p<0.05). RESULTS: Among 123 athletes (73.9% white), the mean age of medal achievement was 25.03±4.8 years. During the study, 18.7% of white and 37.5% of non-white athletes died (p=0.031). White athletes had a mean age at death of 75.10±18.01 years, while non-white athletes had an age of 67.13±14.90 years (p=0.109). The RMST for white athletes was 51.59 (95% CI 49.79-53.39) years, while for non-white athletes, it was 45.026 (95% CI 41.31-48.74) years, resulting in a ΔRMST of 6.56 (95% CI 2.43-10.70; p=0.0018). Multivariate analysis showed that non-white athletes had a higher mortality risk than did white athletes (HR 5.58; 95% CI, 2.18-14.31). CONCLUSION: Following their first medal, white Brazilian Olympians typically enjoy a six-year longer lifespan than their non-white counterparts, illustrating a marked mortality gap and health disparities among healthy individuals in Brazil.


FUNDAMENTO: As disparidades nos resultados de saúde entre grupos raciais merecem investigação, mesmo em atletas de elite. Portanto, compreender o impacto da raça na sobrevida pós-medalha em atletas olímpicos brasileiros torna-se essencial. OBJETIVO: Comparar a sobrevida pós-medalha entre medalhistas olímpicos brasileiros brancos e não brancos de 1920 a 1992. MÉTODOS: Utilizamos dados disponíveis publicamente para um estudo de coorte retrospectivo de todos os medalhistas olímpicos brasileiros de 1920 a 1992 (somente homens). Os atletas foram classificados nos grupos brancos e não brancos usando determinação estruturada de etnia. As análises de Kaplan-Meier calcularam o tempo médio de sobrevida restrito (TMSR) para cada grupo étnico. Uma análise de riscos proporcionais de Cox avaliou as diferenças de sobrevida baseadas na etnia, ajustando para a idade da conquista da medalha e ano de nascimento (p<0,05). RESULTADOS: Entre 123 atletas (73,9% brancos), a idade média da conquista de medalhas foi de 25,03 ± 4,8 anos. Durante o estudo, 18,7% dos atletas brancos e 37,5% dos atletas não brancos morreram (p=0,031). Os atletas brancos tiveram média de idade ao óbito de 75,10 ± 18,01 anos, enquanto os atletas não brancos tiveram idade média de 67,13 ± 14,90 anos (p=0,109). O TMSR para atletas brancos foi de 51,59 (IC 95%, 49,79 - 53,39) anos, e para atletas não brancos foi de 45,026 (IC 95%, 41,31 - 48,74) anos, resultando em um ΔTMSR de 6,56 (IC 95%, 2,43 - 10,70; p=0,0018). A análise multivariada mostrou que atletas não brancos apresentavam maior risco de mortalidade do que atletas brancos (RC 5,58; IC 95%, 2,18 - 14,31). CONCLUSÃO: Após a primeira medalha, os atletas olímpicos brasileiros brancos normalmente desfrutam de uma expectativa de vida seis anos mais longa do que seus colegas não brancos, ilustrando uma acentuada diferença de mortalidade e disparidades de saúde entre indivíduos saudáveis no Brasil.


Subject(s)
Sports , Male , Humans , Young Adult , Adult , Middle Aged , Aged , Aged, 80 and over , Cohort Studies , Brazil , Retrospective Studies , Athletes
2.
Arq. bras. cardiol ; 121(2): e20230524, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557001

ABSTRACT

Resumo Fundamento: As disparidades nos resultados de saúde entre grupos raciais merecem investigação, mesmo em atletas de elite. Portanto, compreender o impacto da raça na sobrevida pós-medalha em atletas olímpicos brasileiros torna-se essencial. Objetivo: Comparar a sobrevida pós-medalha entre medalhistas olímpicos brasileiros brancos e não brancos de 1920 a 1992. Métodos: Utilizamos dados disponíveis publicamente para um estudo de coorte retrospectivo de todos os medalhistas olímpicos brasileiros de 1920 a 1992 (somente homens). Os atletas foram classificados nos grupos brancos e não brancos usando determinação estruturada de etnia. As análises de Kaplan-Meier calcularam o tempo médio de sobrevida restrito (TMSR) para cada grupo étnico. Uma análise de riscos proporcionais de Cox avaliou as diferenças de sobrevida baseadas na etnia, ajustando para a idade da conquista da medalha e ano de nascimento (p<0,05). Resultados: Entre 123 atletas (73,9% brancos), a idade média da conquista de medalhas foi de 25,03 ± 4,8 anos. Durante o estudo, 18,7% dos atletas brancos e 37,5% dos atletas não brancos morreram (p=0,031). Os atletas brancos tiveram média de idade ao óbito de 75,10 ± 18,01 anos, enquanto os atletas não brancos tiveram idade média de 67,13 ± 14,90 anos (p=0,109). O TMSR para atletas brancos foi de 51,59 (IC 95%, 49,79 - 53,39) anos, e para atletas não brancos foi de 45,026 (IC 95%, 41,31 - 48,74) anos, resultando em um ΔTMSR de 6,56 (IC 95%, 2,43 - 10,70; p=0,0018). A análise multivariada mostrou que atletas não brancos apresentavam maior risco de mortalidade do que atletas brancos (RC 5,58; IC 95%, 2,18 - 14,31). Conclusão: Após a primeira medalha, os atletas olímpicos brasileiros brancos normalmente desfrutam de uma expectativa de vida seis anos mais longa do que seus colegas não brancos, ilustrando uma acentuada diferença de mortalidade e disparidades de saúde entre indivíduos saudáveis no Brasil.


Abstract Background: Disparities in health outcomes among racial groups warrant investigation, even among elite athletes. Therefore, understanding the impact of race upon post-medal survival in Brazilian Olympians becomes essential. Objective: To compare post-medal survival between white and non-white Brazilian Olympic medalists from 1920 to 1992. Methods: This study used publicly available data for a retrospective cohort study on all Brazilian Olympic medalists from 1920 to 1992 (males only). Athletes were classified into white and non-white groups using structured ethnicity determination. Kaplan-Meier analyses computed the restricted mean survival time (RMST) for each ethnic group. A Cox proportional hazards analysis assessed ethnicity-based survival differences, adjusting for medal-winning age and birth year (p<0.05) Results: Among 123 athletes (73.9% white), the mean age of medal achievement was 25.03±4.8 years. During the study, 18.7% of white and 37.5% of non-white athletes died (p=0.031). White athletes had a mean age at death of 75.10±18.01 years, while non-white athletes had an age of 67.13±14.90 years (p=0.109). The RMST for white athletes was 51.59 (95% CI 49.79-53.39) years, while for non-white athletes, it was 45.026 (95% CI 41.31-48.74) years, resulting in a ΔRMST of 6.56 (95% CI 2.43-10.70; p=0.0018). Multivariate analysis showed that non-white athletes had a higher mortality risk than did white athletes (HR 5.58; 95% CI, 2.18-14.31). Conclusion: Following their first medal, white Brazilian Olympians typically enjoy a six-year longer lifespan than their non-white counterparts, illustrating a marked mortality gap and health disparities among healthy individuals in Brazil.

3.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 32(5): 473-480, Sept-Oct. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1040099

ABSTRACT

The World Health Organization (WHO) recommends as a weekly "target dose" of exercise 150 minutes of moderate exercise or 75 minutes of intense exercise. Public health policies have prioritized the practice of exercise as a strategy for disease prevention and health promotion, with health professionals as their main promoters. Objective: To assess the interaction between the amount of exercise per week and the knowledge about recommendations for fighting a sedentary lifestyle among health care professionals attending a congress of cardiology. Methods: Participants of the 2017 Rio de Janeiro Society of Cardiology Congress were interviewed. Knowledge about the World Health Organization (WHO) recommendations for fighting a sedentary lifestyle was assessed by asking participants the question: "How much weekly exercise is recommended by the WHO?" Responders were stratified by the weekly exercise load reported. A multivariate logistic model was created to determine independent predictors of knowledge. Results: A total of 426 participants were interviewed (45.5% men, median age 31 years, 37.8% physicians, 65.8% of the physicians were cardiologists). The overall knowledge level was 44.6%; 38.1%, 52.7% and 56.6% among non-physicians, non-cardiologists and cardiologists, respectively (p = 0.002). Of all participants, 21.8% were inactive, 15% were lightly active, 34.7% moderately active and 28.4% highly active, and the percentage of individuals who gave a correct answer to the question on exercise recommendations was 30.1%, 42%, 48% and 52.9% respectively (p < 0.0001). In the multivariate analysis, being highly active (OR = 2.25, IC95%, 1.238 - 4.089), moderately active (OR = 1.93, IC 95% 1.105 - 3.39) and being a cardiologist (OR = 2.01, IC 95% 1.243 - 3,267) were predictors of knowledge. Conclusions: There was a linear association between exercise level and knowledge about the WHO recommendations on exercise. Policies to stimulate the practice of exercise among health professionals can positively impact campaigns for reducing sedentary lifestyle in the general population


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Sports , Sports Medicine/trends , World Health Organization , Exercise , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Body Mass Index , Data Interpretation, Statistical , Multivariate Analysis , Surveys and Questionnaires , Sedentary Behavior , Health Promotion , Heart Rate , Motor Activity
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...