ABSTRACT
Uma variedade de substãncias tóxicas são expostas todos os dias aos trabalhadores da área da saúde; tais substãncias têm ação nociva sobre os organismos biológicos podendo desencadear quadros de intoxicação. Diante de tal problemática, o estudo realizado objetivou identificar a percepção dos funcionários de uma Central de Material de um hospital de grande porte de Ribeirão Preto - SP, tendo por amostra 12 profissionais/ocupacionais de enfermagem, de ambos os sexos, com faixa etária de 23 a 55 anos. O método utilizado foi entrevistas tipo questionário. Os dados da pesquisa demonstram um desconhecimento dos trabalhadores em questão quanto à relação entre a exposição aos agentes químicos e consequentes danos à saúde. Em função desses dados podemos concluir que: (1) os profissionais adotam comportamento de segurança de maneira alienada; (2) encontram-se desmotivados; (3) há falta de interação e autoridade para fiscalização das medidas de controle preventivo; (4) existem falhas no processo de educação continuada. Portanto, compete ao enfermeiro maior responsabilidade no que tange ao desenvolvimento científico, evitando, assim, processos evasivos que geram a não sobrevivência da profissão.