Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 76
Filter
1.
Health Policy Open ; 6: 100122, 2024 Dec.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38779080

ABSTRACT

Background: Socioeconomic conditions are strongly associated with breast and cervical cancer incidence and mortality patterns; therefore, social protection programmes (SPPs) might impact these cancers. This study aimed to evaluate the effect of SPPs on breast and cervical cancer outcomes and their risk/protective factors. Methods: Five databases were searched for articles that assessed participation in PPS and the incidence, survival, mortality (primary outcomes), screening, staging at diagnosis and risk/protective factors (secondary outcomes) for these cancers. Only peer-reviewed quantitative studies of women receiving SPPs compared to eligible women not receiving benefits were included. Independent reviewers selected articles, assessed eligibility, extracted data, and assessed the risk of bias. A harvest plot represents the included studies and shows the direction of effect, sample size and risk of bias. Findings: Of 17,080 documents retrieved, 43 studies were included in the review. No studies evaluated the primary outcomes. They all examined the relationship between SPPs and screening, as well as risk and protective factors. The harvest plot showed that in lower risk of bias studies, participants of SPPs had lower weight and fertility, were older at sexual debut, and breastfed their infants for longer. Interpretation: No studies have yet assessed the effect of SPPs on breast and cervical cancer incidence, survival, or mortality; nevertheless, the existing evidence suggests positive impacts on risk and protective factors.

2.
Cad Saude Publica ; 40(4): e00006223, 2024.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-38695458

ABSTRACT

In recent decades, several academic studies on abortion have been produced in Brazil, with different designs, objectives, and methodologies. However, due to the diversity of situations in which Brazilian women experience abortion, the complexity of this topic, and its modulations in different political and sociocultural contexts, it still challenges academicians and the fields of health and reproductive rights. In this article, we present methodological aspects of a qualitative study on health care itineraries of women in situations of abortion, a component of the Birth in Brazil II survey, whose objective is to discuss the effects of gender; race/ethnicity; social class; generational, regional, and territorial inequalities on care itineraries. We discuss the study design development, the construction of the theoretical framework and specific analytical axes, the development of interview instrument, definition of participant selection criteria, strategies to contact participants and conduct the interviews, management of field work and materials produced, analytical procedures, and ethical issues. In total, 120 narrative interviews were conducted in order to include a diversity of women and obtain detailed results from the quantitative analysis under Birth in Brazil II survey. The context of criminalization of abortion has an impact on the production of knowledge on this subject, creating challenges such as difficult access to women, women's anonymity, privacy and data confidentiality, creation of objective and subjective conditions so that they can narrate their experiences in depth. With this article, we seek to contribute to the debate about these challenges in abortion research in Brazil.


Nas últimas décadas, produziu-se um robusto corpus de pesquisas sobre aborto no Brasil, com diferentes desenhos, objetos e metodologias. Contudo, pela diversidade de situações em que as mulheres brasileiras vivenciam o abortamento, pela complexidade do tema e por suas modulações em contextos políticos e socioculturais distintos, o assunto não cessa de desafiar a academia, o campo da saúde e dos direitos reprodutivos. Neste artigo, apresentamos aspectos metodológicos de um estudo qualitativo sobre itinerários de cuidado à saúde de mulheres em situações de abortamento, componente da pesquisa Nascer no Brasil II, que objetiva discutir efeitos das desigualdades de gênero, de raça/etnia, de classe social, geracionais, regionais e territoriais nesses percursos. Discutimos o desenvolvimento do desenho do estudo; a construção do arcabouço teórico e recortes analíticos específicos; a elaboração do instrumento de entrevista; os critérios de seleção das mulheres; as estratégias de abordagem e condução das entrevistas; a gestão do fluxo do campo e dos materiais produzidos; os procedimentos analíticos; e os problemas éticos. Para incluir uma diversidade de mulheres e aprofundar resultados do componente quantitativo do Nascer no Brasil II, serão realizadas 120 entrevistas narrativas. O contexto de criminalização do aborto impacta a produção de conhecimento sobre o tema, impondo desafios como conseguir acesso às mulheres, assegurar o anonimato e sua privacidade, além do sigilo das informações, gerar condições objetivas e subjetivas para que possam narrar em profundidade as suas experiências. Com este artigo, procuramos contribuir para o debate sobre esses desafios das pesquisas sobre aborto no Brasil.


En las últimas décadas, se produjo un robusto corpus de investigaciones sobre el aborto en Brasil, con diferentes diseños, objetos y metodologías. Sin embargo, debido a la diversidad de situaciones en las que las mujeres brasileñas vivencian el abortamiento, la complejidad del tema y sus modulaciones en diferentes contextos políticos y socioculturales, el tema continúa desafiando a la academia, el campo de la salud y los derechos reproductivos. En este artículo, presentamos aspectos metodológicos de un estudio cualitativo sobre los itinerarios de cuidados de la salud de mujeres en situación de abortamiento, componente de la encuesta Nacer en Brasil II, que tiene como objetivo discutir los efectos de las desigualdades de género, raza/etnia, clase social, generacionales, regionales y territoriales en esos recorridos. Discutimos el desarrollo del diseño del estudio, la construcción del marco teórico y los recortes analíticos específicos, la elaboración del instrumento de entrevista, los criterios de selección de las mujeres, las estrategias de abordaje y realización de las entrevistas, el manejo del flujo del campo y de los materiales producidos, los procedimientos analíticos y los problemas éticos. Para abarcar una diversidad de mujeres y profundizar los resultados del componente cuantitativo de Nacer en Brasil II, se realizarán 120 entrevistas narrativas. El contexto de criminalización del aborto impacta la producción de conocimiento sobre el tema, imponiendo desafíos, tales como conseguir acceso a las mujeres, asegurar su anonimato y privacidad y la confidencialidad de la información, generar condiciones objetivas y subjetivas para que puedan narrar en profundidad sus experiencias. Con este artículo buscamos contribuir al debate sobre estos desafíos de las investigaciones sobre el aborto en Brasil.


Subject(s)
Abortion, Induced , Qualitative Research , Humans , Female , Brazil , Pregnancy , Socioeconomic Factors , Adult , Health Services Accessibility , Young Adult , Interviews as Topic
3.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 12(4): 33-50, out.-dez.2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1523332

ABSTRACT

Objetivo: refletir sobre o acesso a serviços de saúde para infertilidade e reprodução humana assistida durante o período da pandemia de COVID-19, na perspectiva da justiça reprodutiva. Metodologia: utilizou-se dados do inquérito online da pesquisa Pandemia de COVID-19e práticas reprodutivas de mulheres no Brasil, que obteve 8.313 respostas de mulheres residentes em todas as regiões do país, de 18 anos ou mais. O questionário autoaplicável circulou entre julho e outubro de 2021, contendo questões fechadas e abertas. A análise descritiva das respostas objetivas de 242 mulheres que referiram buscar atendimento para infertilidade contou com o cálculo de frequências simples das variáveis. Já os textos escritos nos espaços abertos do questionário foram submetidos à análise temática. Resultados: o estudo verificou a existência de barreiras institucionais e não institucionais para os cuidados da infertilidade, ambas incrementadas pela pandemia. Conclusão: recomenda-se a efetivação de política pública que garanta acesso pleno a todas as pessoas, haja vista que o tratamento para infertilidade e reprodução assistida tende a se restringir a mulheres cisgênero, de camadas médias e altas, mais escolarizadas e majoritariamente brancas.


Objective: to critically examine access to health services for infertility and assisted human reproduction during the COVID-19 pandemic, emphasizing the perspective of reproductive justice. Methods: data for analysis were derived from the online survey titled COVID-19 Pandemic and Women's Reproductive Practices in Brazil, garnering 8,313 responses from women aged 18 years or older residing in all regions of the country. The self-administered questionnaire circulated from July to October 2021 and comprised both closed and open-ended questions. Descriptive analysis of the objective responses obtained from 242 women actively seeking infertility care involved the calculation of simple frequencies for relevant variables. Responses provided in the open-ended sections of the questionnaire underwent thematic analysis. Results: revealed the presence of both institutional and non-institutional barriers to infertility care, with a notable exacerbation during the pandemic. Conclusion: given that infertility and assisted reproduction treatment predominantly cater to cisgender women from middle and upper socio-economic strata, characterized by higher education levels and mostly white, there is a compelling need for the implementation of public policies that ensure equitable access for all individuals.


Objetivo: reflexionar sobre el acceso a los servicios de salud para la infertilidad y la reproducción humana asistida durante el período de la pandemia de COVID-19, desde la perspectiva de la justicia reproductiva. Metodología: se utilizaron datos de la encuesta en línea de la Pandemia de COVID-19y prácticas reproductivas de las mujeres en Brasil, que obtuvo 8.313 respuestas de mujeres residentes en todas las regiones del país, con edad igual o superior a 18 años. El cuestionario autoaplicado circuló entre julio y octubre de 2021, conteniendo preguntas cerradas y abiertas. El análisis descriptivo de las respuestas objetivas de 242 mujeres que relataron buscar atención por infertilidad implicó el cálculo de frecuencias simples de las variables. Los textos escritos en los espacios abiertos del cuestionario fueron sometidos a análisis temático. Resultados:el estudio verificó la existencia de barreras institucionales y no institucionales para la atención de la infertilidad, ambas aumentadas por la pandemia. Conclusión: se recomiendala implementación de una política pública que garantice el pleno acceso a todas las personas, dado que el tratamiento de la infertilidad y reproducción asistida tiende a estar restringido a mujeres cisgénero de clase media y alta, con mayor educación y en su mayoría blancas.


Subject(s)
Health Law
4.
Cad. Ibero Am. Direito Sanit. (Impr.) ; 12(4): 103-119, out.-dez.2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1523544

ABSTRACT

Objetivo: compreender como a pandemia de COVID-19 afetou a vida e a saúde das mulheres, com ênfase nos aspectos da saúde sexual e reprodutiva, e refletir sobre os direitos sexuais e reprodutivos e a justiça reprodutiva no contexto da crise sanitária. Metodologia: utilizou-se questionário online com 113 perguntas objetivas e uma questão aberta para comentários. De 8.313 mulheres que responderam ao questionário, 1.838 relataram suas vivências durante a pandemia na questão aberta. Esse material passou por técnicas de análise narrativa e temática e de construção de memória. Resultados: evidenciou-se a ampliação das dificuldades de acesso a serviços de saúde, em especial de saúde sexual e reprodutiva; o aprofundamento das iniquidades na divisão sexual do trabalho, com sobrecarga de trabalho doméstico e profissional; a insegurança econômica; o tensionamentos das relações afetivo-sexuais e maior exposição à violência; e importantes repercussões na saúde psicoemocional. Todos esses aspectos afetaram as experiências de saúde e adoecimento; a vida sexual; e os planos e experiências reprodutivas nos primeiros anos de pandemia. Conclusão: no Brasil, na sobreposição da emergência sanitária com a crise democrática de direitos, fatos sociais e fatos fisiológicos se misturam e se totalizam na experiência histórica e material do corpo sexual e reprodutivo das mulheres, seguindo as linhas de força das precariedades e injustiças de gênero, de raça e de classe. Os relatos das mulheres contribuem para a construção de uma memória coletiva ­não necessariamente unívoca e linear ­da pandemia. Memórias que podem não apenas ilustrar o momento presente, como contribuir para o entendimento e enfrentamento de crises semelhantes futuras.


Objective: this study seeks to comprehend the impact of the COVID-19 pandemic on women's lives and health, with a particular focus on sexual and reproductive health, andto reflect on sexual and reproductive rights and reproductive justice within the context of the health crisis.Methods:employing an online questionnaire featuring 113 objective questions and one open-ended question for free comments, the study gathered responses from 8,313 women. Out of these, 1,838 utilized the open question to articulate their experiences during the pandemic. The collected material underwent analysis using narrative and thematic approaches, along with memory construction techniques.Results:the findings indicate heightened challenges in accessing health services, particularly for sexual and reproductive health. The pandemic deepened inequities in the sexual division of labor, leading to increased domestic and professional workloads, economic insecurity, elevated tensions in affective-sexual relationships, greater exposure to violence, and notable repercussions on psycho-emotional health. These factors collectively influenced women's health/illness experiences, sexual lives, and reproductive plans during the initial years of the pandemic. Conclusion: the intersection of the health crisis with a democratic crisis in rights has intertwined social and physiological factors into the historical and material experiences of women's sexual and reproductive bodies. These experiences follow the trajectories of gender, race, and class-based precariousness and injustices. Women's accounts contribute to the construction of a collective memory of the pandemic that is not necessarily uniform or linear. Beyond illustrating the present moment, these memories aid in understanding and addressing similar crises in the future.


Objetivo: comprender cómo la pandemia de COVID-19 afectó la vida y la salud de las mujeres, con énfasis en aspectos de salud sexual y reproductiva y reflexionar sobre los derechos sexuales y reproductivos y la justicia reproductiva, en el contexto de la crisis sanitaria. Metodología:se utilizó un cuestionario online con 113 preguntas objetivas y una pregunta abierta para comentarios libres al final. De 8.313 mujeres que respondieron el cuestionario, 1.838 relataron sus experiencias durante la pandemia, en este espacio abierto. Este material fue analizado mediante técnicas análisis de narrativa y temática y de construcción de memoria. Resultados: hubo aumento de las dificultades para acceder a los servicios de salud, especialmente de salud sexual y reproductiva, profundización de las inequidades en la división sexual del trabajo, con sobrecarga de trabajo doméstico y profesional, inseguridad económica, tensiones en las relaciones afectivo-sexuales y mayor exposición. a la violencia, e importantes repercusiones en la salud psicoemocional. Todos estos aspectos afectaron las experiencias de salud/enfermedad, la vida sexual, los planes y experiencias reproductivas, en los primeros años de la pandemia. Conclusión: en Brasil, en el solapamiento de la crisis sanitaria con la crisis democrática y de derechos, hechos sociales y hechos fisiológicos se mezclan y totalizan en la experiencia histórica y material de los cuerpos sexuales y reproductivos de las mujeres, siguiendo las líneas de fuerza de la precariedad y las injusticias. de género, raza y clase. Las narrativas de las mujeres contribuyen a la construcción de una memoria colectiva ­no necesariamente unívoca y lineal ­ de la pandemia. Memorias que no sólo pueden ilustrar el momento presente, sino que también contribuyen a comprender y afrontar crisis futuras similares.


Subject(s)
Health Law
5.
PLoS One ; 18(6): e0286982, 2023.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-37315058

ABSTRACT

Abortion, particularly when illegal, highlights inequities in different populations. Although abortion-related mortality is lower compared to other obstetric causes, abortion complications tend to be more lethal. Delays in seeking and obtaining care are determinants of negative outcomes. This study, nested within the GravSus-NE, analyzed healthcare delays and their association with abortion-related complications in three cities of northeastern Brazil (Salvador, Recife and São Luís). Nineteen public maternity hospitals were involved. All eligible women ≥18 years old hospitalized between August and December 2010 were evaluated. Descriptive, stratified and multivariate analyses were performed. Youden's index was used to determine delay. One model was created with all the women and another with those admitted in good clinical conditions, thus determining complications that occurred during hospitalization and their associated factors. Of 2,371 women, most (62.3%) were ≤30 years old (median 27 years) and 89.6% reported being black or brown-skinned. Most (90.5%) were admitted in good condition, 4.0% in fair condition and 5.5% in poor/very poor condition. Median time between admission and uterine evacuation was 7.9 hours. After a cut-off time of 10 hours, the development of complications increased considerably. Black women and those admitted during nightshifts were more likely to experience a wait time ≥10 hours. Delays were associated with severe complications (OR 1.97; 95%CI: 1.55-2.51), including in the women admitted in good condition (OR 2,56; 95%CI: 1.85-3.55), and even following adjustment for gestational age and reported abortion type (spontaneous/induced). These findings corroborate the literature, highlighting the social vulnerability of women hospitalized within Brazil's public healthcare system in a situation of abortion. The study strongpoints include having objectively measured the time between admission and uterine evacuation and having established a cut-off time defining delay based on conceptual and epidemiological criteria. Further studies should evaluate other settings and new measurement tools for effectively preventing life-threatening complications.


Subject(s)
Abortion, Induced , Time-to-Treatment , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Abortion, Induced/adverse effects , Black People , Hospitals, Public , Uterus , Abortion, Legal , Brazil
6.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e15082023, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1517449

ABSTRACT

A pandemia de COVID-19 trouxe desafios acrescidos aos já existentes, em termos de acesso aos serviços, respostas adequadas, garantia de direitos, entre outros, para a área da saúde sexual e reprodutiva no Brasil e no mundo. A pesquisa "International Sexual Health and Reproductive Health Survey" (I-SHARE), um estudo global desenvolvido em mais de 40 países, surge da necessidade de investigar essa situação, sendo necessário criar e adaptar instrumentos capazes de captar esta nova realidade mundial. O objetivo do presente artigo é apresentar o processo de adaptação do questionário I-SHARE de português de Portugal para o português do Brasil. A versão brasileira do questionário I-SHARE incluiu 15 grandes blocos de questões relacionadas a COVID-19, violência e saúde sexual e reprodutiva. A adaptação obrigou a acomodar diferenças linguísticas, culturais e institucionais de diferente natureza. O pré-teste, realizado com 10 pessoas, revelou uma boa aceitação, não se tendo verificado dificuldades de compreensão e análise por parte dos/as participantes. Conclui-se que o questionário I-SHARE Brasil, além de ter servido uma pesquisa particular no contexto da pandemia de COVID-19, poderá ser adaptado a outras realidades e estudos futuros no âmbito da saúde sexual e reprodutiva no Brasil.


The COVID-19 pandemic brought increased challenges regarding access to services, adequate responses, guaranteeing rights, among others, for the area of sexual and reproductive health in Brazil and around the world. The "International Sexual Health and Reproductive Health Survey" (I-SHARE), a global study carried out in more than 40 countries, arises from the need to investigate this situation, making it necessary to create and adapt instruments capable of capturing this new global reality. The objective of this article is to present the process of adapting the I-SHARE questionnaire from Portuguese to Brazilian Portuguese. The Brazilian version of the I-SHARE questionnaire included 15 large blocks of questions related to COVID-19, violence and sexual and reproductive health. Adaptation forced to accommodate linguistic, cultural and institutional differences of different nature. The pre-test, carried out with 10 people, revealed good acceptance, with no difficulties in understanding or analyzing on the part of the participants. It is concluded that the I-SHARE Brazil questionnaire, in addition to having served as a particular research in the context of the COVID-19 pandemic, can be adapted to other realities and future studies in the field of sexual and reproductive health in Brazil.

7.
Sante Publique ; 33(5): 675-683, 2022.
Article in French | MEDLINE | ID: mdl-35724101

ABSTRACT

INTRODUCTION: Brazilian legislation restricts the practice of abortion. In Brazil, abortion is a major public health problem due to the morbidity, mortality and hospitalization caused by the practice of unsafe abortions. Complications related to induced abortion and miscarriages are treated in “maternity wards”, where obstetric violence can be perpetrated. PURPOSE OF RESEARCH: To analyse, based on ethnographic data, the practices of biomedical technologies and their relation to practices of gynecological and obstetrical violence. RESULTS: Three main practices are systematized for didactic purposes: treatment of complications from abortion in maternity wards; ultrasound; and curettage. Despite the existence of national standards – due to the advances of the brazilian health and feminist movement – and international standards, there is still institutional resistance to the adoption of practices that prioritize women’s well-being. CONCLUSIONS: The way in which the ward is organized and materialized and the adoption of certain practices and technologies (and the omission of others) contribute to reproducing obstetric violence. The daily practices in the hospital do not escape the moralization of abortion, and the strong economic, racial and gender inequalities that go beyond the institutional space of the hospital. The analysis allows us to understand that the practice of biomedical technologies shapes and is shaped in a symbolic and situated way and can serve as an instrument for practices of embodied violence. Finally, it is necessary to review the model of post-abortion care.


Subject(s)
Abortion, Induced , Abortion, Spontaneous , Biomedical Technology , Brazil , Female , Hospitals, Maternity , Humans , Pregnancy , Violence
8.
Womens Health (Lond) ; 17: 17455065211063294, 2021.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-34841999

ABSTRACT

INTRODUCTION: Certain behaviors have been associated with health promotion, including mammography screening, in women worldwide. OBJECTIVE: The objective of this study was to determine whether there is an association between the periodicity of mammography screening and healthy lifestyle behaviors in Brazilian women employed at a public university in Bahia, Brazil. METHODS: A total of 635 women of 50-69 years of age at the time of the interview, from the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health cohort who were resident in Bahia, participated in the study. Data were collected using a multidimensional questionnaire that included questions on participants' sociodemographic characteristics and health-related behaviors (smoking, alcohol consumption, leisure-time physical activity and diet) and another questionnaire that dealt with risk factors and breast cancer screening. Measures of association were calculated using simple and multivariate logistic regression. RESULTS: The practice of physical activity, not smoking, moderate alcohol consumption and a healthy diet were the health behaviors most adopted by the women who had last had a mammogram ⩽2 years previously (which is in line with the interval recommended by the Brazilian Ministry of Health). A statistically significant association was found between a lapse of ⩾3 years since last undergoing mammography screening and excessive alcohol consumption, while a borderline association was found between the same screening interval and leisure-time physical inactivity. CONCLUSION: There was an association between lifestyle risk behaviors and a longer time interval between mammography screenings. The present results contribute to the debate on the use of mammography, lifestyle behaviors and health promotion among women.


Subject(s)
Breast Neoplasms , Mammography , Adult , Brazil , Breast Neoplasms/diagnosis , Diet, Healthy , Female , Humans , Longitudinal Studies , Mass Screening , Socioeconomic Factors
9.
Saúde debate ; 45(spe1): 60-72, out. 2021. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1352242

ABSTRACT

RESUMO Apesar do aumento histórico da participação feminina na produção científica brasileira, reconfigurações domésticas e laborais para o controle da Covid-19 podem estar reduzindo a produtividade das mulheres cientistas. A pesquisa GenCovid-Br objetivou traçar um panorama da participação feminina nos artigos sobre Covid-19 das ciências médicas e da saúde, disponibilizados no PubMed, com ao menos um autor de filiação brasileira. Das 1.013 publicações até 14 de agosto de 2020, 6,1% foram escritas exclusivamente por mulheres; 17,2%, exclusivamente por homens; grupos mistos respondem por 31,1% com liderança feminina, e 45,6% com liderança masculina. As mulheres participam mais de artigos com primeira autoria feminina (50,1% vs 35,6% nos liderados por homens). Nos artigos de áreas da Medicina Clínica, em que as mulheres são maioria, ocorre menos participação de autoras, o que também acontece em publicações resultantes de colaborações internacionais. Os presentes resultados indicam a possibilidade de ampliação de desigualdades de gênero prévias durante a pandemia de Covid-19. Novos estudos devem aprofundar a investigação sobre a magnitude e os determinantes desse fenômeno, incluindo análises temporais. As políticas institucionais devem considerar as iniquidades de gênero nas avaliações acadêmicas, prevenindo impactos futuros nas carreiras das mulheres, em particular, das jovens pesquisadoras envolvidas na reprodução social.


ABSTRACT Despite the increasing historical participation of women in Brazilian scientific production, domestic and labor reconfiguration for the control of the Covid-19 pandemic is likely to reduce women scientists' productivity. The GenCovid-Br Research aimed to outline a panorama of female production in Covid-19 papers in medical and health sciences, available in PubMed, with at least one author with Brazilian affiliation. From the 1,013 publications by August 14, 2020, 6.1% were written exclusively by women, 17.2% exclusively by men, 31.1% were mixed with female leadership, and 45.6% were mixed with male leadership. Women participated in more papers led by women (50.1% vs. 35.6% in those led by men). Papers in Clinical Medicine, where female researchers are predominant, have fewer female authors, occurring in publications resulting from international collaborations. Our results point to the possible expansion of previous gender inequalities during the Covid-19 pandemic. New studies should deepen the investigation of the magnitude and determinants of such phenomenon, including temporal analyses. Institutional policies must consider gender inequalities in academic assessments, preventing future impacts on women's careers, particularly young researchers involved in social reproduction.

10.
Cad Saude Publica ; 37(6): e00322320, 2021.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-34231763

ABSTRACT

The COVID-19 pandemic may accentuate existing problems, hindering access to legal abortion, with a consequent increase in unsafe abortions. This scenario may be even worse in low- and middle-income countries, especially in Latin America, where abortion laws are already restrictive and access to services is already hampered. Our objective was to understand how different countries, with an emphasis on Latin Americans, have dealt with legal abortion services in the context of the COVID-19. Thus, we conducted a narrative review on abortion and COVID-19. The 75 articles included, plus other relevant references, indicate that the pandemic affects sexual and reproductive health services by amplifying existing problems and restricting access to reproductive rights, such as legal abortion. This impact may be even stronger in low- and middle-income countries, especially in Latin America, where access to legal abortion is normally restricted. The revision of sources in this article underlines the urgent need to maintain legal abortion services, both from women's perspective, in support of their reproductive rights, but also from that of the international commitment to achieving the Millennium Development Goals. Thereby, Latin American countries must place reproductive rights as a priority on their agendas and adapt legislation to accommodate alternative models of abortion care. Furthermore, our results underscore the need for clear information on the functioning of sexual and reproductive health services as essential for understanding the impact of the pandemic on legal abortion and to identify the groups most affected by the changes.


Subject(s)
Abortion, Induced , COVID-19 , Abortion, Legal , Brazil , Developing Countries , Female , Humans , Latin America/epidemiology , Pandemics , Pregnancy , SARS-CoV-2
11.
Epidemiol Serv Saude ; 30(1): e201953, 2021.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-33566894

ABSTRACT

OBJECTIVE: To identify socioeconomic and health care determinants of spatial variation in adolescent pregnancy in Brazil in 2014. METHODS: This was a spatial ecological study having municipalities as units of analysis. Spatial linear regression was used to verify association between the fertility rate in 15-19 year-old women and socioeconomic and health variables. RESULTS: The adolescent fertility rate was negatively associated with higher Family Health Strategy coverage (ß = -0.011 - 95%CI -0.017;-0.005), an adequate number of prenatal consultations (ß = -0.122 - 95%CI -0.132;-0.224) and low average family income per capita (ß = -0.104 - 95%CI -0.105;-0.103). Association was positive in relation to the Gini index (ß = 7.031 - 95%CI 4.793;9.269), low income (ß = 0.127 - 95%CI 0.108;0.145), higher household density (ß = 6.292 - 95%CI 5.062;7.522) and less schooling (ß = 0.260 - 95%CI 0.224;0.295). CONCLUSION: Reduced access to primary care and lower income are associated with higher adolescent fertility rates. Poorer socioeconomic and health care indicators are associated with higher adolescent fertility rates.


Subject(s)
Pregnancy in Adolescence , Adolescent , Adult , Brazil/epidemiology , Educational Status , Female , Humans , Income , Pregnancy , Socioeconomic Factors , Young Adult
12.
J Racial Ethn Health Disparities ; 8(6): 1385-1394, 2021 12.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-33439462

ABSTRACT

Women face difficulties in accessing post-abortion care, as hierarchical care operates under discrimination mechanisms that condemn women in abortion. In addition, it is the Black and Brown women who are more subject to unsafe abortions and need hospitalization to complete the termination of pregnancy or treat associated complications. This study aimed at identifying factors associated with the institutional barriers in access to health services for women who underwent abortion by race/color. The survey encompassed 2640 users admitted to public hospitals in Salvador, Recife, and São Luís. Differences among covariables according to race/color (Black, Brown, and White women) were analyzed and tested for statistical significance using Pearson's χ2 test. The regression analysis initially included variables that may express the technical criteria of priority in care (time of pregnancy when abortion occurred and conditions of arrival), then the sociodemographic characteristics, and, lastly, the type of abortion declared. Black women faced more institutional difficulties (27.7% vs 19.5% in White women and 18.7% in Brown women), such as waiting to be attended and getting a bed. The association between being Black women and institutional barriers remained, even after adjustments in the regression model. Institutional racism limits access to health services and timely care for Black women, acting as a performative mechanism, legitimizing and generating exclusionary behaviors. The results demonstrate that the intersection between racial discrimination and abortion stigma redouble institutional barriers that are denominated intersectional discrimination.


Subject(s)
Abortion, Induced , Racism , Brazil , Female , Health Services Accessibility , Humans , Pregnancy , Social Stigma , Systemic Racism
13.
Epidemiol. serv. saúde ; 30(1): e201953, 2021. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1154145

ABSTRACT

Objetivo: Identificar determinantes socioeconômicos e de atenção à saúde na variação espacial da gravidez na adolescência, Brasil, 2014. Métodos: Estudo ecológico espacial com municípios como unidades de análise. Utilizou-se regressão linear espacial para verificar associações entre taxa de fecundidade em adolescentes de 15 a 19 anos e variáveis socioeconômicas e de saúde. Resultados: A fecundidade na adolescência associou-se negativamente a maior cobertura da Estratégia Saúde da Família (ß = -0,011 ­ IC95% -0,017;-0,005), número adequado de consultas de pré-natal (ß = -0,122 ­ IC95% -0,224;-0,132) e menor renda familiar média per capita (ß = -0,104 ­ IC95% -0,105;-0,103); e positivamente, ao índice de Gini (ß = 7,031 ­ IC95% 4,793;9,269), baixa renda (ß = 0,127 ­ IC95% 0,108;0,145), maior densidade domiciliar (ß = 6,292 ­ IC95% 5,062;7,522) e baixa escolaridade (ß = 0,260 ­ IC95% 0,224;0,295). Conclusão: Menores acesso a atenção básica e renda associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência. Piores indicadores socioeconômicos e de atenção à saúde associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência.


Objetivo: Identificar determinantes socioeconómicos y de atención a la salud en la variación espacial del embarazo adolescente en Brasil en 2014. Métodos Estudio espacial ecológico con municipios como unidades de análisis. La regresión lineal espacial se utilizó para verificar la asociación entre la tasa de fecundidad adolescente (15-19 años) y variables socioeconómicas y de salud. Resultados: La tasa de fecundidad adolescente se asoció negativamente con mayor cobertura de la Estrategia de Salud Familiar (ß = -0,011 ­ IC95% -0,017;-0,005), número adecuado de consultas prenatales (ß = -0.122 ­ IC95% -0,132;-0,224) e bajo ingreso familiar promedio per cápita (ß = -0,104 ­ IC95% -0,105;-0,103). Esta asociación fue positiva con el índice de Gini (ß = 7,031 ­ IC95% 4,793; 9,269), bajos ingresos (ß = 0,127 ­ IC95% 0,108; 0,145), mayor densidad familiar (ß = 6,292 ­ IC95% 5,062; 7,522) y baja escolaridad (ß = 0,260 ­ IC95% 0,224; 0,295). Conclusión: El menor acceso a la atención primaria y menores ingresos están asociados con una mayor fecundidad en la adolescencia. Los peores indicadores socioeconómicos y de atención a la salud se asocian con una mayor tasa de fecundidad en la adolescencia.


Objective: To identify socioeconomic and health care determinants of spatial variation in adolescent pregnancy in Brazil in 2014. Methods: This was a spatial ecological study having municipalities as units of analysis. Spatial linear regression was used to verify association between the fertility rate in 15-19 year-old women and socioeconomic and health variables. Results: The adolescent fertility rate was negatively associated with higher Family Health Strategy coverage (ß = -0.011 - 95%CI -0.017;-0.005), an adequate number of prenatal consultations (ß = -0.122 - 95%CI -0.132;-0.224) and low average family income per capita (ß = -0.104 - 95%CI -0.105;-0.103). Association was positive in relation to the Gini index (ß = 7.031 - 95%CI 4.793;9.269), low income (ß = 0.127 - 95%CI 0.108;0.145), higher household density (ß = 6.292 - 95%CI 5.062;7.522) and less schooling (ß = 0.260 - 95%CI 0.224;0.295). Conclusion: Reduced access to primary care and lower income are associated with higher adolescent fertility rates. Poorer socioeconomic and health care indicators are associated with higher adolescent fertility rates.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Young Adult , Pregnancy in Adolescence/statistics & numerical data , Maternal Age , Social Determinants of Health , Socioeconomic Factors , Brazil , Spatio-Temporal Analysis , Health Services Accessibility
14.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 37(6): e00322320, 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1278625

ABSTRACT

The COVID-19 pandemic may accentuate existing problems, hindering access to legal abortion, with a consequent increase in unsafe abortions. This scenario may be even worse in low- and middle-income countries, especially in Latin America, where abortion laws are already restrictive and access to services is already hampered. Our objective was to understand how different countries, with an emphasis on Latin Americans, have dealt with legal abortion services in the context of the COVID-19. Thus, we conducted a narrative review on abortion and COVID-19. The 75 articles included, plus other relevant references, indicate that the pandemic affects sexual and reproductive health services by amplifying existing problems and restricting access to reproductive rights, such as legal abortion. This impact may be even stronger in low- and middle-income countries, especially in Latin America, where access to legal abortion is normally restricted. The revision of sources in this article underlines the urgent need to maintain legal abortion services, both from women's perspective, in support of their reproductive rights, but also from that of the international commitment to achieving the Millennium Development Goals. Thereby, Latin American countries must place reproductive rights as a priority on their agendas and adapt legislation to accommodate alternative models of abortion care. Furthermore, our results underscore the need for clear information on the functioning of sexual and reproductive health services as essential for understanding the impact of the pandemic on legal abortion and to identify the groups most affected by the changes.


A pandemia da COVID-19 pode agravar problemas existentes, dificultando o acesso ao aborto legal e resultando em um aumento dos abortos inseguros. O cenário pode ser ainda pior nos países de renda média e baixa, principalmente na América Latina, onde as leis sobre aborto já são restritivas e o acesso aos serviços é dificultado. Tivemos como objetivo, compreender como os diferentes países, com ênfase nos latino-americanos, têm lidado com os serviços de aborto legal no contexto da COVID-19. Para tal, foi realizada uma revisão narrativa sobre aborto e COVID-19. Os 75 artigos incluídos, além de outras referências relevantes, indicam que a pandemia impacta os serviços de saúde sexual e reprodutiva, ao agravar os problemas existentes e restringir o acesso aos direitos reprodutivos, incluindo o direito ao aborto legal. O impacto pode ser ainda mais sério nos países de renda baixa e média, principalmente na América Latina, onde o acesso ao aborto legal costuma ser restrito. A revisão das fontes no artigo destaca a necessidade urgente de manter em funcionamento os serviços de aborto legal, tanto da perspectiva das mulheres, em apoio aos seus direitos reprodutivos, quanto do compromisso internacional para atingir os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Assim, os países da América Latina devem priorizar os direitos reprodutivos nas agendas nacionais e adaptar suas legislações para acomodar modelos alternativos de assistência ao aborto. Nossos resultados também destacam a necessidade de informações precisas sobre o funcionamento dos serviços de saúde sexual e reprodutiva, essenciais para compreender o impacto da pandemia sobre o aborto legal e para identificar os grupos mais afetados pelas mudanças.


La pandemia de COVID-19 puede acentuar problemas existentes, impidiendo el acceso al aborto legal, con el consiguiente incremento de abortos inseguros. Este escenario es quizás incluso peor en los países de bajos y medios ingresos, especialmente en Latinoamérica, donde las leyes del aborto son de por sí restrictivas y el acceso a los servicios ya se encuentra obstaculizado. Nuestro objetivo fue comprender cómo han lidiado diferentes países, poniendo énfasis en los latinoamericanos, con servicios legales de aborto en el contexto de la COVID-19. Por lo tanto, realizamos una revisión narrativa sobre el aborto y el COVID-19. Se incluyeron 75 artículos, así como otras referencias relevantes, indicando que la pandemia impacta en los servicios de salud sexual y reproductiva, lo que amplifica los problemas existentes y restringe el acceso a derechos reproductivos, tales como el aborto legal. Este impacto quizás fue incluso más fuerte en los países con ingresos bajos y medios, especialmente en Latinoamérica, donde el acceso al aborto legal se encuentra restringido normalmente. La revisión de fuentes en este artículo subraya la necesidad urgente de mantener los servicios de aborto legal, tanto desde la perspectiva de las mujeres, apoyando sus derechos reproductivos, así como también desde el compromiso internacional, con el fin de alcanzar las Objetivos de Desarrollo del Milenio. De este modo, los países latinoamericanos deben situar los derechos reproductivos como prioridad en sus agendas y adaptar su legislación para incorporar modelos alternativos de atención al aborto. Nuestros resultados también destacam la necesidad de información precisa para el funcionamiento de los servicios de salud sexuales y reproductivos, como algo esencial para entender el impacto de la pandemia en el aborto legal, así como para identicar a los grupos más afectados por los cambios.


Subject(s)
Humans , Female , Abortion, Induced , COVID-19 , Brazil , Abortion, Legal , Developing Countries , Pandemics , SARS-CoV-2 , Latin America/epidemiology
15.
Preprint in Portuguese | SciELO Preprints | ID: pps-1625

ABSTRACT

The present narrative review synthesized scientific evidence regarding gender and race inequality in the COVID-19 pandemic, focusing on women's productive/reproductive work, gender-based violence, and the access to sexual and reproductive health services (SRHS). The results demonstrated that the effective control of the pandemic and the preservation of rights should consider social inequality. Besides the direct effects of SARS-CoV-2, the literature discusses that access barriers to SRHS can lead to an increase of unintended pregnancies, unsafe abortions, and maternal mortality. Also, the social distancing has led several women to stay confined with their aggressors, which hinders the access to reporting services, incurring in the increase of gender-based violence and severe outcomes to health. As the main responsible for the care, women are more prone to get the virus in both professional and domestic spheres. The conciliation between work and family has become more difficult for them during the pandemic. Literature naturalizes gender, race, and social class differences, emphasizing risk factors. An intersectional research plan is needed to support the information of public policies that incorporate human rights and embrace the needs of the most vulnerable groups to the COVID-19.


Esta revisão narrativa sintetizou evidências científicas sobre desigualdades de gênero e raça na pandemia da COVID-19, enfocando o trabalho produtivo/reprodutivo das mulheres, a violência de gênero e o acesso aos serviços de saúde sexual e reprodutiva (SSR). Os resultados confirmam que as desigualdades sociais devem ser consideradas para o efetivo controle da pandemia e a preservação de direitos. Para além dos efeitos diretos do SARS-CoV-2, discute-se que barreiras de acesso a serviços de SSR podem ocasionar o aumento de gravidezes não-pretendidas, abortos inseguros e mortalidade materna. O distanciamento social tem obrigado muitas mulheres a permanecer confinadas com seus agressores e dificultado o acesso a serviços de denúncia, incorrendo no aumento da violência de gênero e em desfechos graves à saúde. Como principais responsáveis pelo cuidado, as mulheres estão mais expostas a adoecer nas esferas profissional e doméstica. A conciliação trabalho-família tornou-se mais difícil para elas durante a pandemia. A literatura naturaliza as diferenças de gênero, raça e classe, com ênfase em fatores de risco. Uma agenda de pesquisa com abordagem interseccional é necessária para embasar a formulação de políticas que incorporem os direitos humanos e atendam às necessidades dos grupos mais vulneráveis à COVID-19.

16.
Preprint in Portuguese | SciELO Preprints | ID: pps-1396

ABSTRACT

Objective. To identify socioeconomic and health care determinants of the spatial variation of teenage pregnancy in Brazil in 2014. Methods. Spatial ecological study with municipalities as units of analysis. Spatial linear regression was used to verify the association between fertility in adolescence (15-19 years) and socioeconomic and health variables. Results. Fertility rate in adolescence was negatively associated with greater coverage of the Family Health Strategy (ß = -0.011 ­ 95%CI -0.017;-0.005), an adequate number of prenatal consultations (ß = -0.122 ­ 95%CI -0.132;-0.224) and low per capita average family income (ß = -0.104 ­ 95%CI -0.105;-0.103). This association was positive in relation to the Gini index (ß = 7.031 ­ 95%CI 95%CI 4.793;9.269), low income (ß = 0.127 ­ 95%CI 0.108;0.145), household crowding (ß = 6.292 ­ 95%CI 5.062;7.522) and less education (ß = 0.260 ­ 95%CI 0.224;0.295). Conclusion. Lack of access to primary care and lower income are associated with higher fertility in adolescence. Worse socioeconomic and health care indicators are associated with higher fertility rate in adolescence.


Objetivo. Identificar determinantes socioeconômicos e de atenção à saúde na variação espacial da gravidez na adolescência, Brasil, 2014. Métodos. Estudo ecológico espacial com municípios como unidades de análise. Utilizou-se regressão linear espacial para verificar associações entre taxa de fecundidade aos 15-19 anos e variáveis socioeconômicas e de saúde. Resultados. A fecundidade na adolescência associou-se negativamente a maior cobertura da Estratégia Saúde da Família (ß = -0,011 ­ IC95% -0,017;-0,005), número adequado de consultas de pré-natal (ß = -0,122 ­ IC95% -0,224;-0,132) e menor renda familiar média per capita (ß = -0,104 ­ IC95% -0,105;-0,103); e positivamente, ao índice de Gini (ß = 7,031 ­ IC95% 4,793;9,269), baixa renda (ß = 0,127 ­ IC95% 0,108;0,145), maior densidade domiciliar (ß = 6,292 ­ IC95% 5,062;7,522) e baixa escolaridade (ß = 0,260 ­ IC95% 0,224;0,295). Conclusão. Menor acesso a atenção básica e renda associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência. Piores indicadores socioeconômicos e de atenção à saúde associam-se a maior taxa de fecundidade na adolescência.

17.
Cien Saude Colet ; 25(suppl 1): 2423-2446, 2020 06.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-32520287

ABSTRACT

The COVID-19 pandemic has challenged researchers and policy makers to identify public safety measures forpreventing the collapse of healthcare systems and reducingdeaths. This narrative review summarizes the available evidence on the impact of social distancing measures on the epidemic and discusses the implementation of these measures in Brazil. Articles on the effect of social distancing on COVID-19 were selected from the PubMed, medRXiv and bioRvix databases. Federal and state legislation was analyzed to summarize the strategies implemented in Brazil. Social distancing measures adopted by the population appear effective, particularly when implemented in conjunction with the isolation of cases and quarantining of contacts. Therefore, social distancing measures, and social protection policies to guarantee the sustainability of these measures, should be implemented. To control COVID-19 in Brazil, it is also crucial that epidemiological monitoring is strengthened at all three levels of the Brazilian National Health System (SUS). This includes evaluating and usingsupplementary indicators to monitor the progression of the pandemic and the effect of the control measures, increasing testing capacity, and making disaggregated notificationsand testing resultstransparentand broadly available.


A pandemia de COVID-19 tem desafiado pesquisadores e gestores a encontrar medidas de saúde pública que evitem o colapso dos sistemas de saúde e reduzam os óbitos. Esta revisão narrativa buscou sistematizar as evidências sobre o impacto das medidas de distanciamento social na epidemia de COVID-19 e discutir sua implementação no Brasil. Foram triados artigos sobre o efeito do distanciamento social na COVID-19 no PubMed, medRXiv e bioRvix, e analisados atos do poder público nos níveis federal e estadual para sumarizar as estratégias implementadas no Brasil. Os achados sugerem que o distanciamento social adotado por população é efetivo, especialmente quando combinado ao isolamento de casos e à quarentena dos contatos. Recomenda-se a implementação de medidas de distanciamento social e de políticas de proteção social para garantir a sustentabilidade dessas medidas. Para o controle da COVID-19 no Brasil, é imprescindível que essas medidas estejam aliadas ao fortalecimento do sistema de vigilância nos três níveis do SUS, que inclui a avaliação e uso de indicadores adicionais para monitorar a evolução da pandemia e o efeito das medidas de controle, a ampliação da capacidade de testagem, e divulgação ampla e transparente das notificações e de testagem desagregadas.


Subject(s)
Betacoronavirus , Communicable Disease Control , Coronavirus Infections/epidemiology , Coronavirus Infections/prevention & control , Pandemics/prevention & control , Personal Space , Pneumonia, Viral/epidemiology , Pneumonia, Viral/prevention & control , Brazil/epidemiology , COVID-19 , COVID-19 Testing , Capacity Building , Clinical Laboratory Techniques/statistics & numerical data , Coronavirus Infections/diagnosis , Coronavirus Infections/transmission , Delivery of Health Care , Epidemiological Monitoring , Global Health/statistics & numerical data , Government Regulation , Humans , Mass Behavior , Models, Theoretical , Pneumonia, Viral/transmission , Public Policy , SARS-CoV-2 , Social Isolation
18.
Cad Saude Publica ; 36Suppl 1(Suppl 1): e00035618, 2020.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-32049114

ABSTRACT

This article aims to analyze the practices and meanings involved in obstetric ultrasound (USG) in women undergoing abortion at public maternity hospital in Salvador, Bahia, Brazil. This is a qualitative ethnographic study that included three months of participant observation in the interactions between these women and medical and non-medical staff in the USG room of a public maternity hospital. USG has a central place in women's abortion itinerary, and its practice is incorporated into the institution's routine and the definition of approaches to abortion care at the maternity hospital studied here. In this context, distinct categories of "women with abortion" are produced and mobilized according to the interpretation of the USG images. The way the health condition and moral status of a woman with suspected abortion are defined depends on the presence or absence of a live fetus in her uterus, in addition to the gestational age at which the attempted or completed abortion occurred. We conclude that when the USG evidence indicates that there was (probably) an abortion in the initial stages of a pregnancy, the health professionals themselves help the women by disconnecting the semiotic process that would result in assigning a sense of human nature to the embryo. The later a pregnancy is terminated, the more likely the process of defining the images will sustain the idea that there was a person there. The hegemonic morals on abortion and its criminalization in Brazil modulate the symbolic constructions and practices involved in the USG test in women experiencing abortion.


O objetivo deste artigo é analisar as práticas e significados em torno da ultrassonografia obstétrica (USG) em mulheres com abortamento na maternidade pública em Salvador, Bahia, Brasil. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, etnográfica, que envolveu observação participante das interações entre mulheres, profissionais de saúde médicos e não médicos, na sala de USG de uma maternidade pública, durante três meses. A USG ocupa um lugar central no itinerário abortivo das mulheres e sua prática é incorporada à rotina institucional e definidora de condutas na atenção ao abortamento na maternidade em estudo. Nesse contexto, são produzidas categorias distintas de "mulheres com aborto", cujo acionamento depende da interpretação da imagem ecográfica. A forma de significar o estado de saúde e a condição moral de uma mulher com suspeita de aborto se relaciona com a presença ou não de um feto vivo no seu útero, além da idade gestacional em que a tentativa ou efetivação do aborto aconteceu. Concluímos que, quando as evidências ecográficas indicam que houve (provavelmente) um aborto em estágios iniciais de uma gravidez, os próprios profissionais colaboram com as mulheres em desativar o processo semiótico que levaria à atribuição de um sentido de natureza humana ao concepto. Quanto mais tarde se interrompeu uma gestação, mais provável é que o processo de significação sobre as imagens sustente a ideia de que ali havia uma Pessoa. A moral hegemônica sobre aborto e sua criminalização modulam as construções simbólicas e as práticas em torno do exame de USG em mulheres com abortamento.


El objetivo de este artículo es analizar las prácticas y significados en torno a la ultrasonografía obstétrica (USG) con mujeres que abortaron en la maternidad pública en Salvador, Bahía, Brasil. Se trata de una investigación cualitativa, etnográfica, que implicó observación participante de las interacciones entre mujeres, profesionales de salud médicos y no médicos, en la sala de USG de una maternidad pública, durante tres meses. La USG ocupa un lugar central en el itinerario abortivo de las mujeres y su práctica está incorporada a la rutina institucional y definitoria de conductas en la atención del aborto en la maternidad en estudio. En ese contexto, se producen categorías distintas de "mujeres que abortan", cuyo inicio del proceso depende de la interpretación de la imagen ecográfica. La forma de dar significado al estado de salud y la condición moral de una mujer, sospechosa de abortar, se relaciona con la presencia o no de un feto vivo en su útero, además de la edad gestacional en la que la tentativa o realización del aborto se produjo. Concluimos que, cuando las evidencias ecográficas indican que hubo (probablemente) un aborto en estadios iniciales de un embarazo, los propios profesionales colaboran con las mujeres en desactivar el proceso semiótico que conduciría a la atribución de un sentido de naturaleza humana al concepto. Cuanto más tarde se interrumpió una gestación, lo más probable es que el proceso de significación sobre las imágenes sustente la idea de que allí había un ser humano. La moral hegemónica sobre el aborto y su criminalización modulan las construcciones simbólicas y las prácticas en torno al examen de USG en mujeres que abortaron.


Subject(s)
Abortion, Induced , Hospitals, Maternity , Brazil , Female , Health Personnel , Hospitals, Public , Humans , Pregnancy
19.
Cad Saude Publica ; 36Suppl 1(Suppl 1): e00189618, 2020.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-32049120

ABSTRACT

Social inequalities in Brazil are reflected in women's search for abortion care, when they face individual, social, and structural barriers and are exposed to situations of vulnerability. Black women are the most heavily exposed to these barriers, from the search for the service to the care itself. The study aimed to analyze factors related to individual barriers in the search for first post-abortion care according to race/color. The study was conducted in Salvador (Bahia State), Recife, (Pernambuco State) and São Luís (Maranhão State), Brazil, with 2,640 patients admitted to public hospitals. Logistic regression was performed to analyze differences according to race/color (white, brown, and black), with "no individual barriers in the search for first care" as the reference category in the dependent variable. Of the women interviewed, 35.7% were black, 53.3% brown, and 11% white. Black women had less schooling, fewer children, and reported more induced abortions (31.1%) and more second-trimester abortions (15.4%). Black women reported more individual barriers in the search for first care (32% vs. 28% in brown women and 20.3% in whites), such as fear of being mistreated and lack of money for transportation. Regression analysis confirmed the association between black and brown race/color and individual barriers in the search for post-abortion care, even after adjusting for all the selected variables. The results confirmed the situation of vulnerability for black women and brown women in Brazil. Racial discrimination in health services and abortion-related stigma can act simultaneously, delaying women's access to health services, a limitation that can further complicate their post-abortion condition.


As desigualdades sociais no Brasil se refletem na busca por atenção pelas mulheres com abortamento, as quais enfrentam barreiras individuais, sociais e estruturais, expondo-as a situações de vulnerabilidades. São as negras as mais expostas a essas barreiras, desde a procura pelo serviço até o atendimento. O estudo objetivou analisar os fatores relacionados às barreiras individuais na busca do primeiro atendimento pós-aborto segundo raça/cor. A pesquisa foi realizada em Salvador (Bahia), Recife (Pernambuco) e São Luís (Maranhão), Brasil, com 2.640 usuárias internadas em hospitais públicos. Foi realizada regressão logística para análise das diferenças segundo raça/cor (branca, parda e preta), considerando-se "não houve barreiras individuais na busca pelo primeiro atendimento" como categoria de referência da variável dependente. Das entrevistadas, 35,7% eram pretas, 53,3% pardas e 11% brancas. Mulheres pretas tinham menor escolaridade, menos filhos e declararam mais o aborto como provocado (31,1%), após 12 semanas de gestação (15,4%). Relataram mais barreiras individuais na busca pelo primeiro atendimento (32% vs. 28% entre pardas e 20,3% entre brancas), tais como o medo de ser maltratada e não ter dinheiro para o transporte. Na regressão, confirmou-se a associação entre raça/cor preta e parda e barreiras individuais na busca de cuidados pós-aborto, mesmo após o ajuste por todas as variáveis selecionadas. Os resultados confirmam a situação de vulnerabilidade das pretas e pardas. A discriminação racial nos serviços de saúde e o estigma em relação ao aborto podem atuar simultaneamente, retardando a ida das mulheres ao serviço, o que pode configurar uma situação limite de maior agravamento do quadro pós-abortamento.


Las desigualdades sociales en Brasil se reflejan en la búsqueda de atención sanitaria por parte de las mujeres que abortan, que enfrentan barreras individuales, sociales y estructurales, exponiéndolas a situaciones de vulnerabilidad. Las negras son las más expuestas a estas barreras, desde la búsqueda del servicio hasta la atención. El estudio tuvo como objetivo analizar los factores relacionados con las barreras individuales en la búsqueda de la primera atención post-aborto según raza/color. La investigación se realizó en Salvador (Bahia), Recife (Pernambuco) y São Luis (Maranhão), Brasil, con 2.640 pacientes internadas en hospitales públicos. Se realizó una regresión logística para el análisis de las diferencias según raza/color (blanca, mulata/mestiza y negra), considerándose "no tuvo barreras individuales en la búsqueda de la primera atención" como categoría de referencia de la variable dependiente. De las entrevistadas 35,7% eran negras, 53,3% mulatas/mestizas y 11% blancas. Las mujeres negras tenían menor escolaridad, menos hijos y declararon más el aborto como provocado (31,1%), tras 12 semanas de gestación (15,4%). Informaron más barreras individuales en la búsqueda de la primera atención (32% vs. 28% entre multas/mestizas y un 20,3% entre las blancas), tales como el miedo de ser maltratada y no tener dinero para el transporte. En la regresión se confirmó la asociación entre raza/color negro y mulato/mestizo y barreras individuales en la búsqueda de cuidados post-aborto, incluso tras el ajuste por todas las variables seleccionadas. Los resultados confirman la situación de vulnerabilidad de las negras y mulatas/mestizas. La discriminación racial en los servicios de salud y el estigma en relación con el aborto pueden actuar simultáneamente, retardando la ida de las mujeres al servicio de salud, lo que puede constituir una situación límite de mayor gravedad en el cuadro post-aborto.


Subject(s)
Abortion, Induced , Health Services Accessibility , Brazil , Child , Female , Humans , Pregnancy , Social Stigma , Surveys and Questionnaires
20.
Cad Saude Publica ; 36Suppl 1(Suppl 1): e00189718, 2020.
Article in English, Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-32049121

ABSTRACT

Previous reviews on the subject of abortion in Brazil have estimated one million procedures per year but did not address legal abortion. This systematic review sought to update knowledge regarding legal abortion in terms of service and women's profile, student and doctor knowledge, situations of anencephaly and severe malformations. We searched MEDLINE and LILACS for articles published in all languages between 2008 and 2018. Article quality was assessed using the Joanna Briggs Institute instruments. Search, selection, quality assessment and data extraction were carried out independently by two researchers. We selected 20 articles, 11 on the knowledge and opinion of medical professionals (4 articles) and students (7 articles) revealing a less-than-ideal level of knowledge and a high degree of objection of conscience. Six studies on women who use legal abortion services found that they are young, single and that the main demand was for pregnancy resulting from rape. When women were younger and single and when the aggressor was someone close to them, there were delays in seeking care. Three studies on severe malformation found around 40% of court authorizations. In cases for which no authorization was given, the evolution of pregnancies was complicated and deliveries were done through cesarean sections. Only one article addressed legal abortion services, showing that 37 of the 68 that had been registered were active, lack of services in seven states and concentration in capitals. Knowledge regarding legal abortion is still scarce, the demand for the procedure is repressed and medical training is deficient with regard to this subject.


Revisões anteriores sobre o aborto no Brasil estimaram um milhão de procedimentos anuais, porém, não abordaram o aborto legal. O objetivo desta revisão sistemática foi atualizar o conhecimento sobre o aborto legal, quanto ao perfil dos serviços, das mulheres atendidas, conhecimento de estudantes e médicos, situação de anencefalia e malformações graves. A busca de artigos foi via MEDLINE e LILACS, de 2008 a 2018, sem restrição de idiomas. A qualidade dos artigos foi avaliada com instrumentos do Joanna Briggs Institute. Busca, seleção, avaliação de qualidade e extração de dados foram feitas independentemente por duas pesquisadoras. Selecionaram-se 20 artigos, 11 sobre conhecimento e opinião de profissionais médicos (4 artigos) e estudantes de Medicina (7 artigos), revelando conhecimento aquém do ideal sobre o aborto legal e objeção de consciência elevada. Seis estudos sobre as mulheres atendidas identificaram que elas são jovens, solteiras e a principal demanda foi a gravidez decorrente de estupro. A demora em procurar atendimento ocorreu dentre as mais jovens, solteiras e quando o agressor era alguém próximo. Três estudos sobre malformações graves mostraram autorização judicial em torno de 40%. Nos casos sem autorização, a evolução da gravidez foi complicada e o parto foi cesáreo. Apenas um artigo abordou os serviços de aborto legal, apontando 37 dos 68 cadastrados em atividade, inexistência em sete estados e concentração nas capitais. O conhecimento sobre o aborto legal ainda é escasso, a demanda do procedimento é reprimida e a formação médica é deficiente no tema.


Revisiones anteriores sobre el aborto en Brasil estimaron un millón de procedimientos anuales, sin embargo, no abordaron el aborto legal. El objetivo de esta revisión sistemática fue actualizar el conocimiento sobre el aborto legal, en cuanto al perfil de los servicios, de las mujeres atendidas, conocimiento de estudiantes y médicos, situación de anencefalia y malformaciones graves. La búsqueda de artículos fue vía MEDLINE y LILACS, de 2008 a 2018, sin restricción de idiomas. La calidad de los artículos se evaluó con instrumentos del Joanna Briggs Institute. La búsqueda, selección, evaluación de la calidad y extracción de datos fueron realizadas independientemente por parte de dos investigadoras. Se seleccionaron 20 artículos, 11 sobre conocimiento y opinión de profesionales médicos (4 artículos) y estudiantes de Medicina (7 artículos), revelando conocimiento inferior al ideal sobre el aborto legal y la objeción de conciencia. Seis estudios sobre las mujeres atendidas identificaron que se trata de jóvenes, solteras y la principal demanda fue el embarazo ocasionado por una violación. La tardanza en buscar atención se produjo entre las más jóvenes, solteras y cuando el agresor era alguien cercano. Tres estudios sobre malformaciones graves mostraron una autorización judicial en torno a un 40%. En los casos sin autorización, la evolución del embarazo fue complicada y el parto fue por cesárea. Solamente un artículo abordó los servicios de aborto legal, apuntando 37 de los 68 registrados en actividad, inexistencia en siete estados y concentración en las capitales. El conocimiento sobre el aborto legal todavía es escaso, la demanda de la intervención está reprimida y la formación médica es deficiente en el tema.


Subject(s)
Abortion, Induced , Physicians , Rape , Abortion, Legal , Brazil , Female , Humans , Pregnancy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...