ABSTRACT
Cinquenta e um pacientes com amputaçöes de membro inferior decorrentes de doença arterial periférica foram avaliados quanto a condiçöes e tempo de reabilitaçäo e acompanhados no seguimento tardio por um período médio de 24 meses. Trinta e três pacientes (64%) eram diabéticos. Sucesso imediato de reabilitaçäo foi considerado como a recuperaçäo da marcha bi-pedal com prótese. Quarenta e cinco pacientes (88%) atingiram esta condiçäo. O tempo médio de reabilitaçäo para amputados ao nível da perna foi de três meses e para amputados ao nível da coxa de cinco meses. No seguimento tardio a avaliaçäo foi feita quanto `a persistência no uso da prótese e grau de independência de vida. A mortalidade foi estudada pelo método atuarial. Todos os pacientes amputados na perna (100%) usavam a prótese para locomoçäo e tinham vida independente no último seguimento, enquanto 75% dos amputados em coxa estavam em uso da prótese e apenas 25% tinham vida totalmente independente. A mortalidade estudada pelo método atuarial foi analisada para pacientes diabéticos e näo diabéticos. Todas as mortes exceto uma ocorreram nos diabéticos, resultando neste grupo sobrevida cumulativa de 31% em 4 anos