Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
Preprint in Portuguese | SciELO Preprints | ID: pps-8918

ABSTRACT

This article proposed to build collectively with the community of Ilha de Maré, located in Salvador, Bahia, Brazil; a text-territory-denouncement about environmental necropolitics and community resistance. The Ilha dos Abraços project, part of the Planet&Ar umbrella project, proposed working on popular surveillance through an artistic residency with a transdisciplinary group of artists, health professionals and urban planners to create a map of memories with the stories of the community and panels of graffiti that communicated in a "navigable book". The artistic residency took place between 11-20/11/2022 with workshops on comics, graffiti, planetary health; seven graffiti panels and interviews to compose the memory map. There is a need to know how to step into the territory to enter a traditional quilombola community and the perception not only of the oral tradition of Ilha de Maré, but also of listening, so the term "listenaction" is proposed. It also reflects on the island's invisibility in the face of pollution and public authorities, so art transgresses this silencing. Thus, planetary health can be an ally for the community's struggle, but the universalizing concept is questioned, proposing the idea of planetary(s) health(s).


Este artigo se propôs a construir coletivamente com a comunidade da Ilha de Maré, localizada em Salvador, Bahia, Brasil; um texto-território-denúncia sobre a necropolítica ambiental e a resistência da comunidade. O projeto Ilha dos Abraços, parte do projeto guarda-chuva Planet&Ar, se propôs trabalhar vigilância popular através de uma residência artística com um grupo transdisciplinar de artistas, profissionais da saúde e urbanistas para realizar um mapa de memórias com as histórias da comunidade e painéis de grafite que se comunicassem em um "livro navegável". A residência artística aconteceu entre 11-20/11/2022 com a realização de oficinas de quadrinhos, grafite, saúde planetária, sete painéis de grafite e entrevistas para a composição do mapa de memórias. Há a necessidade de saber pisar no território para adentrar uma comunidade quilombola e a percepção não apenas da tradição oral da Ilha de Maré, mas também a da escuta, e se propõe o termo "escutação". Reflete-se também sobre a invisibilização da ilha frente à poluição e aos poderes públicos, de forma que a arte transgride este silenciamento. Assim, saúde planetária pode ser uma aliada  para a luta da comunidade, porém questiona-se o conceito universalizante, propondo-se a ideia de saúde(s) planetária(s). 

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...