ABSTRACT
BACKGROUND: Brain injury is responsible for significant morbidity and mortality in trauma patients, but controversy still exists over optimal fluid management for these patients. This study aimed to investigate the effects of acute hemodilution with hydroxyethyl starch (HES) or lactated Ringer's solution (LR) in intracranial pressure (ICP) and cerebral perfusion pressure (CPP) in dogs submitted to a cryogenic brain injury model. METHODS: Design--Prospective laboratory animal study. Setting--Research laboratory in a teaching hospital. Subjects--Thirty-five male mongrel dogs. Interventions--Animals were enrolled to five groups: control, hemodilution with LR or HES 6% to an hematocrit target of 27% or 35%. RESULTS: ICP and CPP levels were measured after cryogenic brain injury. Hemodilution promotes an increment of ICP levels, which decreases CPP when hematocrit target was estimated in 27% after hemodilution. However, no differences were observed regarding crystalloid or colloid solution used for hemodilution in ICP and CPP levels. CONCLUSIONS: Hemodilution to a low hematocrit level increases ICP and decreases CPP scores in dogs submitted to a cryogenic brain injury. These results suggest that excessive hemodilution to a hematocrit below 30% should be avoided in traumatic brain injury patients.
Subject(s)
Brain Injuries/physiopathology , Disease Models, Animal , Hematocrit , Intracranial Hypertension/physiopathology , Animals , Blood Pressure/physiology , Blood Volume/physiology , Brain/blood supply , Dogs , Freezing , Hemodilution/methods , Hemodynamics/physiology , Hydroxyethyl Starch Derivatives , Intracranial Pressure/physiology , Isotonic Solutions , Male , Norepinephrine/blood , Prospective Studies , Resuscitation , Ringer's LactateABSTRACT
BACKGROUND: The objective of this study was to evaluate the long-term outcomes of a single institution, Hospital Sírio-Libanes in São Paulo, Brazil, regarding the treatment of peritoneal carcinomatosis. METHODS: Between October 2002 and October 2006, 46 consecutive patients were treated with radical cytoreduction and hyperthermic peritoneal chemotherapy. There were 21 patients with peritoneal surface malignancy (PSM) from colorectal origin (among whom 8 had an appendiceal primary), 15 with ovarian carcinomas, 2 with primary peritoneal mesotheliomas, and 8 with other cancers. The median age was 49 years (range 18-77 years). All patients were followed for a median of 20 months. Demographic data, tumor histology, the peritoneal carcinomatosis index (PCI), operative procedures (extension of resection, lymphadenectomy), and hyperthermic intraperitoneal chemotherapy (HIPEC) characteristics (drugs, temperature, duration) were prospectively recorded. Perioperative mortality and morbidity and the long-term outcome were assessed. RESULTS: Complete cytoreduction was achieved in 45 patients. The median PCI was 11, and the mean operating time was 17 h. There were no procedure-related deaths, but major morbidity was observed in 52% and included fistulas, abscesses, and hematologic complications. The overall Kaplan-Meier 4-year estimated survival was 56%. Among patients with PSM from colorectal carcinoma, the estimated 3-year survival was 70%. Nine (42%) patients had a recurrence, three with peritoneal disease. The median disease-free-interval was 16 months. The ovarian cancer patients had an estimated 4-year survival rate of 75% and median disease-free survival duration of 21 months. CONCLUSIONS: Cytoreductive surgery with HIPEC may improve survival of selected patients with peritoneal carcinomatosis, with acceptable morbidity.
Subject(s)
Peritoneal Neoplasms/surgery , Peritoneum/surgery , Adolescent , Adult , Aged , Anastomosis, Surgical , Antineoplastic Agents/administration & dosage , Appendiceal Neoplasms/pathology , Colorectal Neoplasms/pathology , Combined Modality Therapy , Disease-Free Survival , Female , Humans , Hyperthermia, Induced , Infusions, Parenteral , Kaplan-Meier Estimate , Male , Middle Aged , Ovarian Neoplasms/pathology , Peritoneal Neoplasms/mortality , Peritoneal Neoplasms/secondary , Peritoneal Neoplasms/therapy , Treatment Outcome , Young AdultABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O trauma cranioencefálico (TCE) pode elevar a pressão intracraniana (PIC) e reduzir a complacência encefálica (CE). Diferentes lesões são aplicadas em modelos de TCE que estudam as mesmas variáveis. Como são usadas indistintamente, o objetivo é comparar a PIC e a CE em dois modelos de TCE. MÉTODO: Dezoito cães machos, anestesiados, ventilados e distribuídos aleatoriamente em dois grupos: BS - balão subdural (n = 9) e LC - lesão criogênica (n = 9). Análise da PIC, CE e pressão de perfusão encefálica (PPE) em cinco momentos: fim da preparação (M0), encéfalo normal (M1), início da lesão (M2), término da lesão (M3) e lesão estabelecida (M4). CE é a variação da PIC durante hipertensão arterial induzida (HAI) em 50 mmHg em M1 e M4. PPE = pressão arterial média (PAM) - PIC. Teste t de Student pareado para o mesmo grupo em momentos diferentes e t de Student para duas amostras distintas para o mesmo momento entre os grupos. RESULTADOS: A PAM foi semelhante nos grupos nos momentos estudados (p = 0,31 em M0; p = 0,25 em M1; p = 0,31 em M2; p = 0,19 em M3; p = 0,05 em M4). A PIC foi semelhante nos grupos em M0 (p = 0,27) e M1 (p = 0,21), mas diferente em M2 (p < 0,001). A PIC tornou-se semelhante nos grupos em M3 (p = 0,39) e M4 (p = 0,98), elevou-se no BS em M1 (p = 0,04) e M2 (p = 0,01), mas não em M3 (p = 0,36) nem M4 (p = 0,12). No LC a PIC aumentou em M1 (p < 0,01), M3 (p < 0,001) e M4 (p < 0,001), mas não em M2 (p = 0,18). Houve aumento da PPE em M1 (p < 0,001) e M4 (p < 0,001), semelhante nos grupos (p = 0,16 em M1 e p = 0,21 em M4). Em M2 houve redução da PPE nos grupos (p < 0,001), mais intensa em LC (p < 0,001). Em M3 houve aumento da PPE no BS (p = 0,02) e redução no LC (p = 0,01), o que tornou a PPE semelhante nos grupos (p = 0,43). Em M4 houve aumento da PPE semelhante nos grupos (p = 0,16). CONCLUSÕES: O efeito da hipertensão arterial induzida no modelo de LC é comparável ao observado no modelo de BS. Esse tipo de lesão deve ser melhor estudado para estabelecer precisão na proporção entre a sua extensão e a redução da CE, aparentemente, um processo gradual e evolutivo cujos limites ainda não são totalmente conhecidos.
Subject(s)
Animals , Dogs , Catheterization , Cerebrovascular Circulation/physiology , Disease Models, Animal , Intracranial Hypertension/complications , Intracranial Hypertension/physiopathology , Intracranial Pressure , Telencephalon/pathology , Cerebrovascular Trauma/complications , Cerebrovascular Trauma/etiologyABSTRACT
BACKGROUND AND OBJECTIVES: Traumatic brain injury (TBI) may increase intracranial pressure (ICP) and decrease brain compliance (BC). Different injuries are applied to TBI models studying the same variables. Since they are indistinctly used, the objective was to compare ICP and BC in two different TBI models. METHODS: This study involved 18 male dogs anesthetized, ventilated and randomly distributed in two groups: SB - subdural balloon (n = 9) and CI - cryogenic injury (n = 9). ICP, BC and cerebral perfusion pressure (CPP) were evaluated in five moments: end of preparation (M0), normal brain (M1), beginning of injury (M2), end of injury (M3) and established injury (M4). BC is ICP variation during induced hypertension (IH) in 50 mmHg in M1 and M4. CPP = Mean Blood Pressure (MBP) - ICP. Paired Student's t test was used for the same group in different moments and Student's t test was used for two different samples in the same moment between groups. RESULTS: MBP was similar for both groups in all studied moments (p = 0.31 in M0; p = 0.25 in M1; p = 0.31 in M2; p = 0.19 in M3; p = 0.05 in M4). ICP was similar between groups in M0 (p = 0.27) and M1 (p = 0.21), however different in M2 (p < 0.001). ICP was similar for both groups in M3 (p = 0.39) and M4 (p = 0.98), increased for SB in M1 (p = 0.04) and M2 (p = 0.01), but not in M3 (p = 0.36) and M4 (p = 0.12). For CI, ICP has increased in M1 (p < 0.01), M3 (p < 0.001) and M4 (p < 0.001), but not in M2 (p = 0.18). There has been CPP increase in M1 (p < 0.001) and M4 (p < 0.001), with no difference between groups (p = 0.16 in M1 and p = 0.21 in M4). There has been decreased CPP in M2 for both groups (p < 0.001), however more severe for CI (p < 0.001). In M3, there has been increased CPP for SB (p = 0.02) and decreased CPP for CI (p = 0.01), what has made CPP similar for both groups (p = 0.43). CPP has equally increased in M4 for both groups (p = 0.16). CONCLUSIONS: Induced hypertension (IH) effect on CI model is comparable to what has been observed in the SB model. This type of injury should be better studied to establish precision in the ratio between injury extension and BC decrease, which seems to be a gradual and evolving process, with not totally understood limits.
ABSTRACT
Justificativa e objetivos - Existem formas complexas de craniossinostose acompanhadas de malformações da face e das vias aéreas, que podem levar a dificuldade de intubação traqueal (IOT). O objetivo deste relato é apresentar um caso de intubação traqueal difícil, em criança submetida à cirurgia para correção da craniossinostose. Relato de caso - Criança com 57 dias, 3700 gramas, perímetro cefálico 39 cm, ASA II, com craniossinostose, retrognatia, macroglosia e exoftalmo bilateral, dificuldade inspiratória e retração intercostal leve. Após decúbito dorsal, coxim sob os ombros, pré-oxigenação e infusão de propofol (10 mg) e succinilcolina (5 mg), realizou-se laringoscopia (lâmina nº1 reta), sem visualização da epiglote. Foi feita ventilação assistida seguida de novas tentativas (4) de IOT, sem sucesso. Optou-se pela ventilação espontânea assistida e IOT, novamente sem sucesso. Pela capnografia não havia CO2 exalado. Com auxílio de fibroscópio intubou-se a traquéia, porém a sonda era estreita e foi trocada por outra com balonete. A SpO2 era de 98 por cento, porém com instabilidades, ás vezes com 60 por cento. A PetCO2 apresentava hipocapnia com morfologia irregular. Á auscultura mostrava ventilação pulmonar bilateral, por com entrada de ar no estômago. Suspeitou-se de fístula tráquo-esofágica traumática. Com endoscopia esofágica constatou-se que a sonda de intubação estava no esôfago; como o balonete foi insuflado na cavidade oral posterior, que estava edemaciada, impedia o vazamento de gás. O volume corrente ventilava o estômago e os pulmões simultaneamente. A sonda foi introduzida corretamente na traquéia com fibroscópio e realizou-se a cirurgia. Conclusões - É necessário distinguir craniossinostose simples daquelas acompanhadas de malformações faciais e de vias aéreas. E fundamental que se tenha equipamentos adequados para IOT e além da monitorização básica, a capnografia é de grande valor na confirmação da intubação traqueal
Subject(s)
Humans , Infant , Craniosynostoses/complications , Intubation/methods , Capnography , Craniosynostoses/surgerySubject(s)
Humans , Anesthesia , Brain Injuries/surgery , Postoperative Care , Preoperative Care , NeurosurgerySubject(s)
Anesthesia , Central Nervous System/physiology , Electrocardiography/drug effects , Electroencephalography/drug effects , Evoked Potentials, Auditory/drug effects , Evoked Potentials, Visual/drug effects , Evoked Potentials/drug effects , Monitoring, Physiologic/methods , Intracranial PressureABSTRACT
Os efeitos favoráveis da infusão de NaCl a 7,5 por cento sobre as condições hemodinâmicas de animais e pacientes em choque hemorrágico sugerem que ela deve ser útil em traumatizados de crânio ou pacientes neurocirúrgicos em condições de hipovolemia. Esses fatos levaram ao presente trabalho, que visa estudar os efeitos do NaCl 7,5 por cento sobre as pressões arterial média (PAM), intracraniana (PIC) e de perfusão cerebral (PPC) em cães normais e hipovolêmicos. Foram empregados 26 cães normais e hipovolêmicos. Foram empregados 26 cães adultos, anestesiados.