Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 157-157, Jun. 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009781

ABSTRACT

RELATO DE CASO: JS, masculino, 71 anos, hipertenso e dislipidêmico, apresentando dor precordial típica há um ano. Em uso de captopril, AAS, nitrato, carvedilol e sinvastatina. Realizada cintilografia de perfusão do miocárdio (CPM) com dipiridamol (DIPI). Eletrocardiograma (ECG) de repouso: ritmo sinusal, bloqueio atrioventricular de 1° grau e sobrecarga de ventrículo esquerdo. Após injeção do DIPI, paciente referiu dor precordial, com aparecimento de bloqueio do ramo esquerdo (BRE). Foi administrado aminofilina no 4° e o 8°min após DIPI, com melhora parcial da dor após nitrato sublingual. Por persistência da dor, foi submetido à cineangiocoronariografia, detectando-se lesões de 90% no 1/3 proximal da artéria descendente anterior (DA) e 70% no óstio do 2°diagonal (DG2). Foi realizado implante de stent (2 na DA e 1 em DG2), aspiração de trombo distal e administração intracoronária de vasodilatadores. Apesar da ausência de lesões residuais, paciente evoluiu com parada cardiorrespiratória, sem retorno à circulação espontânea após três horas de reanimação cardiorrespiratória. Introdução: A doença cardiovascular é a principal causa de morte no mundo. A associação da imagem da CPM, ao estresse físico e farmacológico, aumenta a sensibilidade no diagnóstico e estratificação de risco da doença arterial coronária. DISCUSSÃO: As provas farmacológicas representam alternativas em pacientes com limitação física, impedimento clínico ou em uso de betabloqueadores. São empregados como vasodilatadores o dipiridamol e a adenosina, que induzem aumento máximo do fluxo coronário. Estudos comprovam que o uso do DIPI é seguro, com baixa morbimortalidade. As manifestações associadas ao DIPI ocorrem em torno de 50% dos pacientes, como rubor, dor torácica, cefaléia, hipotensão, náusea e broncoespasmo. Alterações de ECG têm baixa incidência durante a prova. A ocorrência de distúrbio da condução pelo ramo esquerdo não é documentada como evento associado à CPM com DIPI. No presente estudo, a ocorrência do BRE esteve associada ao quadro de síndrome coronária aguda, com evolução fatal, mesmo após medidas metodológicas habituais dentro do laboratório de hemodinâmica. CONCLUSÃO: a presença de BRE durante prova farmacógica é rara, podendo associar-se à doença arterial coronária grave. (AU)


Subject(s)
Humans , Radionuclide Imaging , Coronary Disease , Myocardium
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 157-157, Jun. 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1009790

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A cardiomiopatia hipertrófica (CMHP) é uma doença cardíaca genética comum, com frequência aproximada de 1:500 na população geral e com expressões fenotípicas diversas. A forma obstrutiva caracteriza-se pela presença de gradiente pressórico intraventricular dinâmico, com manifestações mais graves e de difícil controle, sendo a realização de esforço físico contra indicada até recentemente, considerando-se a susceptilidade a arritmias ventriculares graves. Das variáveis do teste ergométrico a pressão arterial sistólica (PAS) é considerada fator determinante para morte súbita. OBJETIVO: avaliar a segurança do TCPE em pacientes com CMPH obstrutiva, bem como avaliar adicionalmente o comportamento de suas variáveis no auxílio à estratificação do risco cardiovascular. MÉTODOS: Foram incluídos pacientes com CMPH obstrutiva que realizaram TCPE entre o ano de 2013 e 2018. RESULTADOS: avaliados 18 pacientes com média de idade de 51 anos (DP 17.1) e 12 (67%) mulheres. Para caracterização anatômica foi empregada a ecodopplercardiografia que evidenciou: gradiente máximo da via de saída do ventrículo esquerdo: de 80 mmHg (DP 32.5); espessura septal (diástole) de 20 mm (DP 6.72); fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) de 69.5 (DP 10.9). Todos em vigência de medicação específica, ressaltando-se os betabloqueadores em 16 pacientes (89%). Das variáveis obtidas durante o esforço, destacam-se as médias de tempo de exercício: 9,1 (DP 2.9) minutos ; frequência cardíaca pico = 111 (DP 19,4) bpm ou 65% do máxima; variação da PAS = 24.5 mmHg (DP 19.4), com curva deprimida em 75% dos pacientes; consumo de oxigênio pico de 18,25 ml.kg-1.min-1(DP 6.4), correspondendo a 62% do valor predito; VE / VCO2 slope = 30,2 (DP 7,60), Razão de trocas respiratórias ou RER = 1,02 (DP 0.13). Não houve arritmias ventriculares sustentadas, parada cardiorrespiratória, ou outra complicação que necessitasse de internação. CONCLUSÃO: Na amostra de pacientes avaliados o TCPE mostrou-se seguro durante sua realização em ambiente hospitalar, com variáveis hemodinâmicas e ventilatórias que podem auxiliar na caracterização prognóstica e no processo de decisão médica. (AU)


Subject(s)
Humans , Cardiomyopathy, Hypertrophic , Cardiovascular Diseases , Risk
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...