Müller-Weiss disease: a functional and quality of life assessment.

PURPOSE: Evaluate the functional health status and quality of life of patients diagnosed with Müller-Weiss disease and, secondarily, determine the influence of factors such as gender, social status, race, body mass index, and surgical and non-surgical treatment in patient outcome. METHODS: This study included 30 affected feet (18 patients) with follow-up from 2002 to 2016. Five patients were excluded from reassessment, resulting in 20 feet (13 patients). Questionnaires for functional and quality of life assessments were administered, and statistical analysis was performed. RESULTS: Patients with obesity had poor functional results and low quality of life rates. Regarding quality of life, mainly in the mental health domain, there was a significant difference (p < 0.001) that was not observed in other domains investigated, except for surgical treatment, which was superior to non-surgical treatment in terms of the physical domain (p = 0.024). Bilateral treatment was also superior to unilateral treatment in Coughlin's classification (71.4% versus 66.7%). CONCLUSIONS: Müller-Weiss disease evolved with poor functional results and low quality of life rates in patients with obesity, with no method of treatment influence on patient outcome, except for the SF-12 physical domain, where surgical treatment showed better results than conservative treatment.

Tratamento cirúrgico do hálux valgo pela osteotomia em Chevron / Halux valgus - surgical treatment with Chevron osteotomy

Os autores avaliaram e correlacionaram escores objetivos (escala AOFAS e correção angular) e subjetivos (questionário de qualidade de vida SF-36 e escala de satisfação subjetiva de Johnson) após tratamento cirúrgico de 20 pacientes (34 pés) portadores de hálux valgo dolorosos tratados com osteotomia distal do primeiro metatarsiano pela técnica em Chevron. A avaliação objetiva foi realizada através do escore AOFAS e pelo grau de correção angular pós-operatório do ângulo de valgismo do hálux (AVH), ângulo intermetatarsal I-II (AIM I-II), ângulo articular metatarsal distal (AAMD) e deslocamento dos sesamoides (DS). A avaliação subjetiva foi feita por meio de entrevista durante o seguimento pós-operatório através da aplicação do questionário de qualidade de vida SF-36 e escala de satisfação subjetiva de Johnson. A associação entre as avaliações objetivas e subjetivas foram medidas pelo coeficiente de correlação r que mede a força de associação entre duas variáveis. Houve melhora significativa (p < 0,05) em todos os parâmetros angulares. A pontuação alcançada no escore AOFAS mostrou ter relação direta com os resultados do SF-36 e com o grau de correção angular (principalmente AVH e AIM I-II), mas não com a escala de satisfação subjetiva de Johnson. Concluímos que: a pontuação obtida no AOFAS para hálux é influenciada pelo grau de correção do AVH e AIM I-II a despeito da pontuação obtida no escore AOFAS o grau de satisfação subjetiva não apresentou relação com esse escore a qualidade de vida (SF-36) era melhor nos pacientes com pontuação AOFAS elevada.