ABSTRACT
Não podemos mais ignorar as transformações que se impõem em nossa cultura e suas vicissitudes, de modo que existem efeitos concretos nas formas de mal-estar que se apresentam na contemporaneidade. A psicanálise vem tentando compreender esse fenômeno com mais perguntas do que respostas e ainda é surpreendida com o que de inédito se apresenta. A internet traz o fascínio pelo encontro a qualquer minuto e nos coloca frente ao que Freud ([1905] 1980) em seu texto Três ensaios sobre a teoria da sexualidade chamou de onipotência de pensamento: "Eu quero, eu posso!", o que remete ao discurso da criança, que tem a fantasia egocêntrica de que ela e o mundo fazem Um(AU)
We can no longer ignore the transformations that are imposed on our culture and its vicissitudes, so that there are concrete effects on the forms of malaise that present themselves in contemporary times. Psychoanalysis has been trying to understand this phenomenon with more questions than answers and is still surprised by what is unheard of. The internet brings the fascination with the encounter at any minute and puts us in front of what Freud (1905) called omnipotence of thought: "I want, I can!", Which refers to the speech of the child who has the egocentric fantasy that she and the world make one(AU)