ABSTRACT
Os cuidados paliativos são um pilar fundamental do cuidado de pacientes com câncer e outros processos crônicos, em estágios avançados ou terminais. Atualmente, tem-se introduzido valores relevantes ao propor uma atenção integral com base nas necessidades da pessoa, na tomada de decisões voltadas para a ética clínica e em respeito à autonomia e à dignidade, bem como à organização do trabalho em equipe interdisciplinar. Toda a equipe médica, como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e assistentes de cuidados paliativos em razão de sua grande responsabilidade humanitária e pela defesa do respeito pela vida e pela dignidade da pessoa, são a forma mais eficaz de assistência para pacientes que estão em uma situação terminal, aplicando os princípios paliativos em todos os momentos necessários. No Brasil, os cuidados paliativos foram introduzidos na década de 1980 e, nos últimos anos, mostraram um crescimento significativo devido à consolidação de serviços previamente estabelecidos, como a Sociedade Brasileira de Estudos da Dor (SBED), o Instituto Nacional de Câncer (INCA), e a Associação Brasileira de Cuidados Paliativos (ABCP) e pela fundação de novos centros especializados, como a Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP). Atualmente, o país conta com cursos que permitem aos profissionais de saúde auxiliar nos cuidados paliativos, no entanto, estratégias de ensino voltadas para esse tipo de ciência são dispersas e uma resistência para debater esse tema pode ser encontrada na academia, justificando a necessidade de mais trabalhos a respeito do assunto. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho é apresentar um estudo de revisão de literatura sobre os cuidados Paliativos para pacientes com câncer. O papel dos cuidados paliativos em pacientes com vários tipos de câncer está aumentando significativamente nas instituições de saúde contemporâneas, especialmente nos cuidados de final de vida. Várias diretrizes foram implementadas por organizações de saúde em todo o mundo para melhorar os cuidados paliativos em fim de vida, mas a maioria dos estudos indicou que a maioria das diretrizes não é suportada por informações baseadas em evidências.
