ABSTRACT
Este estudo objetivou compreender as vivências do processo de hospitalização em uma unidade de terapia intensiva na voz de idosos e seus familiares. É uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa realizada em um hospital público do Rio Grande do Sul, do qual participaram seis idosos e oito familiares. A análise seguiu os passos da análise de conteúdo. A partir das informações, foi possível construir duas categorias: unidade de terapia intensiva como espaço desconhecido e necessário para manter a vida, e orientações da equipe de saúde que contribuam para enfrentar a internação em unidade de terapia intensiva. Entende-se que discutir os aspectos relativos à hospitalização de idosos contribui para qualificar a assistência de enfermagem nesse espaço, isto pelas dificuldades enfrentadas para assistir de forma integral essa população, necessitando de abordagem própria e que ultrapasse o campo individual e curativo. Também, destaca-se que, no cuidado ao idoso hospitalizado em unidade de terapia intensiva, devem ser incluídas as necessidades da família uma vez que ela precisa de informações claras sobre as condições clínicas de seu familiar, além de apoio para o enfrentamento das dificuldades decorrentes da hospitalização. (AU)
This study aimed to understand the experiences of the process of hospitalization in an intensive care unit in the voice of older people and their families. It is a descriptive research with a qualitative approachperformed in a public hospital in Rio Grande do Sul in which six elderly and eight family members participated. The analysis followed the steps of content analysis. From the information, it was possible to form two categories: intensive care unit as unknown space and needed to maintain life, and guidelines of health staff who contribute to confront the hospitalization in intensive care unit. It is understood that discuss the aspects relating to hospitalization of elderly contributes to qualify for nursing care in this area. This by difficulties face to assist in an integral way this population, requiring its own approach and that exceeds the individual field and dressing. Also, it is noteworthy that in the care of elderly patients hospitalized in the intensive care unit should be included the needs of the family, since it needs clear information on the clinical conditions of his family, as well as support for coping with the difficulties arising from the hospitalization. (AU)
Subject(s)
Humans , Young Adult , Adult , Middle Aged , Aged , Intensive Care Units , Hospitalization , Family , Nursing Care/psychology , Information DisseminationABSTRACT
Este estudo objetivou compreender as vivências do processo de hospitalização em uma unidade de terapia intensiva na voz de idosos e seus familiares. É uma pesquisa descritiva com abordagem qualitativa realizada em um hospital público do Rio Grande do Sul, do qual participaram seis idosos e oito familiares. A análise seguiu os passos da análise de conteúdo. A partir das informações, foi possível construir duas categorias: unidade de terapia intensiva como espaço desconhecido e necessário para manter a vida, e orientações da equipe de saúde que contribuam para enfrentar a internação em unidade de terapia intensiva. Entende-se que discutir os aspectos relativos à hospitalização de idosos contribui para qualificar a assistência de enfermagem nesse espaço, isto pelas dificuldades enfrentadas para assistir de forma integral essa população, necessitando de abordagem própria e que ultrapasse o campo individual e curativo. Também, destaca-se que, no cuidado ao idoso hospitalizado em unidade de terapia intensiva, devem ser incluídas as necessidades da família uma vez que ela precisa de informações claras sobre as condições clínicas de seu familiar, além de apoio para o enfrentamento das dificuldades decorrentes da hospitalização.
This study aimed to understand the experiences of the process of hospitalization in an intensive care unit in the voice of older people and their families. It is a descriptive research with a qualitative approachperformed in a public hospital in Rio Grande do Sul in which six elderly and eight family members participated. The analysis followed the steps of content analysis. From the information, it was possible to form two categories: intensive care unit as unknown space and needed to maintain life, and guidelines of health staff who contribute to confront the hospitalization in intensive care unit. It is understood that discuss the aspects relating to hospitalization of elderly contributes to qualify for nursing care in this area. This by difficulties face to assist in an integral way this population, requiring its own approach and that exceeds the individual field and dressing. Also, it is noteworthy that in the care of elderly patients hospitalized in the intensive care unit should be included the needs of the family, since it needs clear information on the clinical conditions of his family, as well as support for coping with the difficulties arising from the hospitalization.
Subject(s)
Humans , Young Adult , Middle Aged , Nursing Care/psychology , Family , Hospitalization , Information Dissemination , Intensive Care UnitsABSTRACT
Objetivo: Analisar as contribuições da prática educativa na qualificação da equipe de enfermagem, para prestar o cuidado a idosos hospitalizados. Método: Estudo qualitativo, descritivo que utilizou os preceitos teórico-metodológicos da pesquisa convergente assistencial, para produção e análise das informações. Participaram vinte profissionais de enfermagem, que trabalham em uma unidade de internação de clínica médica. Resultados: Para a maioria dos sujeitos, o idoso requer cuidados diferenciados e a prática educativa é uma ferramenta que pode ser utilizada para contribuir na qualificação dos integrantes da equipe de enfermagem. Tal aprimoramento, melhora a atenção de enfermagem ao idoso hospitalizado. Conclusão: Conclui-se que a prática educativa constitui-se em instrumento de qualificação e atualização para os integrantes da equipe de enfermagem.
Subject(s)
Humans , Aged , Credentialing , Geriatric Nursing , Nursing, Team , Health of Institutionalized ElderlyABSTRACT
OBJECTIVE: To identify factors that delay the onset of thrombolysis in patients with acute myocardial infarction (AMI). METHODS: A cohort study was carried out with 146 patients, each diagnosed with AMI and subjected to thrombolytic therapy. The data was extracted from medical records between January 2002 and December 2004. RESULTS: The average age of the studied population was 57.5 +/- 9 years, 64.4% were male. The average time between the onset of pain and arrival at the hospital was 254.7 +/- 126.6 minutes, 28.1% used an ambulance for the trip to the hospital, the door-to-electrocardiogram time averaged 19.4 +/- 7.3 minutes and the door-to-needle time was 51.1 +/- 14.9 minutes. There was no significant difference between the time of arrival to the hospital and the method of transportation used (P= 0.81), and those seen by cardiologists and during the nightshift had a reduction in the door-to-needle time, respectively (P=0.014) and (P=0.034). CONCLUSIONS: Study results show that the delay in the search for medical service, and the long time taken from door-to-electrocardiogram and to reach the AMI diagnosis were the factors involved in the delay of thrombolytic treatment.
Subject(s)
Fibrinolytic Agents/therapeutic use , Hospitals, General , Myocardial Infarction/diagnosis , Myocardial Infarction/drug therapy , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Time FactorsABSTRACT
OBJECTIVE: To identify factors that delay the onset of thrombolysis in patients with acute myocardial infarction (AMI). METHODS: A cohort study was carried out with 146 patients, each diagnosed with AMI and subjected to thrombolytic therapy. The data was extracted from medical records between January 2002 and December 2004. RESULTS: The average age of the studied population was 57.5 ± 9 years, 64.4 percent were male. The average time between the onset of pain and arrival at the hospital was 254.7 ± 126.6 minutes, 28.1 percent used an ambulance for the trip to the hospital, the door-to-electrocardiogram time averaged 19.4 ± 7.3 minutes and the door-to-needle time was 51.1 ± 14.9 minutes. There was no significant difference between the time of arrival to the hospital and the method of transportation used (P= 0.81), and those seen by cardiologists and during the nightshift had a reduction in the door-to-needle time, respectively (P=0.014) and (P=0.034). CONCLUSIONS: Study results show that the delay in the search for medical service, and the long time taken from door-to-electrocardiogram and to reach the AMI diagnosis were the factors involved in the delay of thrombolytic treatment.
OBJETIVO: Identificar los factores que retardan el inicio de la trombolisis en pacientes con IAM. MÉTODOS: Estudio de coorte, en 146 pacientes, con diagnóstico de IAM sometidos a la terapéutica trombolitica. Los datos fueron extraídos de prontuarios, entre enero de 2002 y diciembre de 2004. RESULTADOS: El promedio de edad fue de 57,5 ± 9 años y 64 por ciento eran del sexo masculino. El tiempo promedio transcurrido entre el inicio del dolor y la entrada al hospital fue de 254,7 ± 126,6 minutos; 28 por ciento utilizaron la ambulancia como medio de transporte; el tiempo promedio porta ECG (tiempo porta ECG: intervalo entre el ingreso del paciente al hospital y la realización del electrocardiograma) fue de 19,4 ± 7,3 minutos y el tiempo porta aguja de 51,1 ± 14,9 minutos (tiempo porta aguja: intervalo entre la entrada del paciente al hospital y la administración del trombolítico). No hubo diferencia significativa entre el tiempo de ingreso al hospital y los medios de transporte utilizados. Los pacientes atendidos por un médico cardiólogo y durante el turno de la noche tuvieron una reducción en el tiempo porta aguja, respectivamente, de (P=0,014) y (P=0,034). CONCLUSIONES: Los resultados del estudio demuestran que la demora en el ingreso al servicio médico, el tiempo porta electrocardiograma y el tiempo para diagnosticar el IAM, fueron los factores que determinaron el retardo de la administración del trombolítico.
OBJETIVO: Identificar fatores que retardam o início da trombólise em pacientes com IAM. MÉTODOS: Estudo de coorte , com 146 pacientes, com diagnóstico de IAM submetidos à terapêutica trombolítica. Os dados foram extraídos de prontuários, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2004. RESULTADOS: A média de idade foi de 57,5 ± 9 anos, 64 por cento sexo masculino. O tempo médio entre o início da dor e a chegada ao hospital foi de 254,7 ± 126,6 minutos, 28 por cento utilizaram a ambulância para o deslocamento, o tempo porta-eletrocardiograma médio de 19,4 ± 7,3 minutos e tempo porta-agulha de 51,1 ± 14,9 minutos. Não houve diferença significativa entre o tempo de apresentação ao hospital e o meio de transporte utilizado. Os pacientes atendidos por cardiologistas e no turno da noite tiveram uma redução no tempo porta-agulha, respectivamente (P=0,014) e (P=0,034). CONCLUSÕES: Os resultados do estudo demonstram que a demora na chegada ao serviço médico, tempo porta-eletrocardiograma e tempo para diagnosticar o IAM, foram os fatores envolvidos no retardo da administração de trombolítico.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Ambulances , Time Factors , Myocardial Infarction/therapy , First Aid , Emergency Medical Services , Thrombolytic TherapyABSTRACT
Este trabalho teve por objetivo avaliar a incidencia de infeccao nas feridas suturadas no Hospital de Pronto Socorro(HPS), no periodo compreendido entre maio e julho de 1989. Para tanto, foi realizado um estudo prospectivo com uma amostragem de cento e cinquenta e seis(156) lesoes, considerando as variaveis dia, turno, topografia e tamanho da lesao. Encontrou-se um indice de seis virgula quatro por cento(6,4%) de lesoes infectadas no quinto (5) dia da evolucao. Comparando-se com dados da literatura, conclui-se que o indice de infeccao das feridas suturadas no HPS e baixo, considerando-se as condicoes de urgencia em que sao realizadas, Enfatiza-se que nao foram encontrados na literatura indices de infeccao nas salas de urgencia