ABSTRACT
O trabalho verifica o conhecimento e a prática profissional relacionados às formas de diagnóstico e manejo da ansiedade odontológica pelos cirurgiões-dentistas. Os profissionais preencheram um questionário autoaplicável sobre diagnóstico e tratamento da ansiedade odontológica. No total, 967 cirurgiões-dentistas responderam ao questionário, dos quais aproximadamente 65% relataram fazer algum tipo de avaliação da ansiedade. Nenhum participante relatou utilizar técnicas semiobjetivas do tipo questionário estruturado. Aproximadamente 32% dos profissionais relataram utilizar um protocolo específico para a abordagem do paciente ansioso, sendo os mais utilizados a conversa (38%), a prescrição farmacológica (23%) ou algum tipo de condicionamento do paciente (17%). O trabalho discute a importância de incorporar no ensino da odontologia conhecimentos advindos da psicologia, favorecendo o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao diagnóstico e o manejo da ansiedade odontológica (AU)