ABSTRACT
BackgroundHemodialyzed patients are at higher risk for COVID-19 and were prioritized in the Portuguese vaccination campaign MethodsWe performed a prospective, longitudinal, cohort analysis of 143 patients on hemodialysis and 143 age-matched controls along BTN162b2 vaccination. ELISA quantified anti-full-length Spike IgG, IgM and IgA levels prior to the first vaccine dose (t0); 3 weeks later (second dose, t1); and 3 weeks later (t2); 127 patients were re-evaluated140 (t3) and 180 days (t4) after the first dose. ResultsSeroconversion at t1 was remarkably low in patients, with positivity for anti-spike IgG, IgM and IgA antibodies of 29.4%, 12% and 41%, respectively, increasing to 90.9% (IgG) and 83.9% (IgA) in t2, (IgM remained unchanged). Below 70 years of age anti-spike IgG levels at t1 were significantly lower compared to age-matched controls and showed a profile similar to older individuals. Immunosuppression was associated with lower antibody responses (p=0.005 at t1; p=0.008 at t2). Previous unresponsiveness to hepatitis B vaccination (75/129, 58% of patients negative for anti-HBs antibodies) did not correlate with humoral unresponsiveness to BTN162b2. Anti-spike IgG, IgM and IgA positivity and antibody levels significantly decay at t3, with IgG levels showing further waning at t4. ConclusionsThe large majority of hemodialyzed patients showed IgG seroconversion upon BNT162b2 mRNA vaccination, albeit a sizable proportion of patients presented poor responses. Follow-up of antibody responses 180 days post vaccination unveiled significant decay of anti-spike antibodies and warrant close monitoring of COVID-19 infection and further studies on reinforced vaccination schedules in patients undergoing maintenance hemodialysis.
ABSTRACT
While mRNA vaccines authorized for emergency use are administrated worldwide in an effort to contain the COVID19 crisis, little is known about the heterogeneity of the immune response they induce. Here, we report the first 6 weeks of a longitudinal study that quantifies the humoral immune response to BNT162b2 mRNA COVID-19 (Pfizer/BioNTech, Comirnaty) in 1245 health care providers, the Lx1000HCW-PZF cohort. We reveal a striking inter-individual variation 3 weeks after the 1st dose administration that only in part related to age and sex. While population homogeneity in robust IgG responses was reached upon 2nd dose administration, IgM and IgA levels remain low and heterogenous. Our findings of isotypic and heterogenous antibody responses to Comirnaty highlight the need for evaluating the efficacy of COVID-19 mRNA vaccine in preventing infection aside disease, and - contrary to what has been proposed - advocate for the interval between the two doses not to be extended.
ABSTRACT
Muitos profissionais referenciados na psicanálise têm investido esforços teóricos, práticos e éticos em viabilizar um tratamento mais efetivo às psicoses nos serviços públicos de saúde mental brasileiros, buscando dialogar com o modelo psicossocial de atenção à saúde mental, conforme preconizado pelas diretrizes brasileiras atuais. Esta possibilidade provoca muitas questões e impasses, uma vez que a psicanálise originalmente fundada por Freud não contemplou a prática em instituições e a análise de psicóticos, apesar do próprio Freud tê-las preconizado. A aplicação da psicanálise a essas novas demandas requer, portanto, uma atenção especial. Através da revisão de literatura, especificamente de artigos científicos, o objetivo deste trabalho foi identificar e discutir, a partir do referencial psicanalítico, os principais aspectos que vêm sendo abordados sobre o assunto na produção nacional recente. Encontramos material bastante heterogêneo, que apresenta tanto divergências quanto consensos. As principais divergências entre os autores referem-se à compatibilidade entre o discurso psicanalítico e aqueles discursos provenientes da reforma psiquiátrica. Em relação às convergências, ressalta-se a crítica contundente quanto às práticas que colocam o sujeito em uma posição passiva no tratamento. Nas instituições, há iniciativas individuais e coletivas bem sucedidas de profissionais que aplicam a psicanálise ao tratamento de psicóticos, bem como experiências de montagem institucional a partir deste referencial. Ambas exigem soluções inventivas por parte dos profissionais praticantes da psicanálise para propor alterações técnicas e também teóricas em relação à psicanálise clássica. Há, contudo, um imperativo ético que deve ser mantido: ouvir o sujeito psicótico em suas produções delirantes, valorizando-o como sujeito. Assim, buscamos identificar qual a contribuição da psicanálise para o campo da saúde mental, dando andamento aos impasses colocados por esta nova clínica.