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1.
J. bras. psiquiatr ; 56(1): 48-52, 2007. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-457654

ABSTRACT

OBJECTIVE: Brazil is the country with the largest community of Japanese descendants in the world, from a migration movement that started in 1908. However, more recently (1988), a movement in the opposite direction began. Many of these descendants went to Japan for work purposes and suffered mental distress. Some of them sought treatment in Japan, while others returned to Brazil to seek treatment. The aim of the present study was to compare the sociodemographic profile and diagnoses of Japanese Brazilian psychiatric outpatients in Japan (remaining group) and in Brazil (returning group). METHOD: All consecutive Japanese Brazilian outpatients who received care from the psychiatric units in Japan and Brazil from April 1997 to April 2000 were compared. The diagnoses were based on ICD-10 and were made by psychiatrists. Sociodemographic data and diagnoses in Brazil and Japan were compared by means of the Chi-Squared Test. RESULTS: The individuals who returned to Brazil were mostly male and unmarried, had lived alone in Japan, had stayed there for short periods and were classified in the schizophrenia group. The individuals who remained in Japan were mostly female and married, were living with family or friends, had stayed there for long periods and were classified in the anxiety group. Logistic regression showed that the most significant factors associated with the returning group were that they had lived alone and stayed for short periods (OR = 0.93 and 40.21, respectively). CONCLUSION: We conclude that living with a family and having a network of friends is very important for mental health in the context evaluated.


OBJETIVO: O Brasil é o país com a maior comunidade de descendentes japoneses do mundo (migração iniciada em 1908). No entanto, mais recentemente (1988) um movimento migratório em direção oposta se iniciou. Muitos desses descendentes têm migrado para o Japão a trabalho e sofrem distúrbios mentais. Alguns deles procuram tratamento no Japão, enquanto outros retornam ao Brasil para se tratarem. O objetivo do presente estudo é comparar o perfil sociodemográfico e diagnósticos dos pacientes ambulatoriais brasileiros descendentes de japoneses que permaneceram no Japão com os que retornaram ao Brasil. MÉTODO: Todos os pacientes ambulatoriais atendidos de forma consecutiva nas unidades psiquiátricas no Japão e no Brasil de abril de 1997 a abril de 2000 foram comparados. Os diagnósticos foram realizados por psiquiatras de acordo com a CID-10. Os dados sociodemográficos e os diagnósticos no Brasil e no Japão foram comparados por meio do Teste Qui-Quadrado. RESULTADOS: O grupo que retornou ao Brasil era principalmente de homens, não casados, que viviam sós no Japão, tiveram uma breve estada neste país e foram classificados no grupo de esquizofrenia. O grupo no Japão era principalmente constituído de mulheres, casadas, morando com familiares ou amigos, estada longa no Japão e foram classificadas no grupo de ansiedade. A regressão logística mostrou que os fatores mais significativamente associados com o grupo que retornou foram o fato de morar sós e ficarem pouco tempo no Japão (OR = 0,93 e 40,21, respectivamente). CONCLUSÃO: Concluímos que morar em família e ter uma rede de amigos é muito importante para a saúde mental no contexto avaliado.

2.
J. bras. psiquiatr ; 52(1): 75-80, jan.-fev. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-366280

ABSTRACT

Objetivo: Estudar as crises psiquiátricas dos nipo-brasileiros que migraram para o Japão para trabalhar em serviços que os japoneses não têm interesse em executar. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo do atendimento de 130 pacientes que voltaram do Japão em crise psiquiátrica e de 42 familiares que ficaram no Brasil. Resultados: Foi verificado que 99 pacientes (76,1 por cento) apresentaram transtornos paranóides e esquizofrenia. O estudo descritivo de 42 pacientes parentes diretos dos trabalhadores que estão no Japão mostrou o predomínio de depressão (69 porcento), uma vez que as mulheres (78,5 por cento) predominam na amostra. Conclusões: Após apresentar alguns exemplos de situações socioculturais e de costumes entre brasileiros e japoneses, os autores concluem que diferenças transculturais se constituem em fatores estressantes para o desencadeamento de crises psiquiátricas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Cross-Cultural Comparison , Cultural Characteristics , Depression/psychology , Stress, Psychological/diagnosis , Japan/ethnology , Mental Disorders , Mental Health , Emigration and Immigration
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