ABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi avaliar a permeabilidade dentinária em dentes submetidos a reintervenção endodôntica quando obturados com três diferentes cimentos endodônticos. Foram utilizados 30 pré-molares superiores humanos extraídos e íntegros, com raízes divergentes. As raízes vestibulares foram usadas com controle, e as palatinas separadas para obturação e divididas em três grupos: Grupo I - guta-percha + N-Rickert;Grupo II - guta-percha + AH Plus; Grupo III - uta-percha + Sealapex. As raízes foram obturadas, usando-se técnica de condensação lateral e vertical. Após 72 horas, foi feita a remoção da obturação com óleo de casca de laranja e em seguida os canais foram reinstrumentados com ENDO-PTC e líquido Dakin. Após a reinstrumentação, foram irrigados com EDTA-T a 15 porcento por cinco minutos e neutralizados com 10ml de líquido Dakin. Finalmente, as raízes foram colocadas no corante Rhodamine B a 0,5 porcento durante 48 horas. A seguir, foram sulcadas na mesial e na distal e clivadas. As raízes foram analizadas por meio de microscopia esterioscópica, e a penetração do corante foi medida através de microcomputador com software para análise e tratamento de imagem (Imagem Pro-plus). Os resultados foram submetidos ao programa de estatística GMC-8.1, que não demonstrou diferença estatística entre os três grupos. Concluimos que a permeabilidade dentinária após a reintervenção endodôntica foi restabelecida quando os cimentos N-Rickert, AH Plus e Sealapex foram utilizados para obturação endodôntica, sendo que na comparação das médias aritméticas os grupo do cimento AH Plus foi o que permitiu a menos infiltração do corante após a reintervenção
