OMS publica primeiras diretrizes para tratamento clínico de adultos que querem parar de fumar

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou suas primeiras diretrizes para o tratamento de adultos que querem parar de fumar. As recomendações incluem um conjunto abrangente de intervenções como suporte comportamental oferecido por profissionais de saúde, intervenções digitais e tratamentos farmacológicos.

Relatório da OPAS mostra que as DCNTs continuam sendo a principal causa de morte e incapacidade nas Américas e alerta os países para que preparem os sistemas de saúde para uma população que envelhece rapidamente

Um novo relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) revela que, embora a expectativa de vida tenha aumentado nas Américas, também aumentou o número de pessoas que vivem com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT).

Cerca de 1,8 bilhão de adultos correm o risco de adoecer devido à falta de atividade física

De acordo com uma análise recente, cerca de 1,8 bilhão de adultos (31%) não praticaram os níveis recomendados de atividade física em 2022. A informação é de um estudo, fruto da colaboração entre pesquisadores da Organização Mundial da Saúde (OMS) e professores universitários, publicado recentemente na revista The Lancet Global Health.

Diretrizes para autocuidado do diabetes módulo 1: cuidados dos pés

Problemas nos pés são comuns em pessoas com diabetes. Isto ocorre porque um nível elevado de açúcar no sangue (hiperglicemia) sustentado por um longo período de tempo pode danificar os nervos, especialmente nas pernas e pés (neuropatia periférica diabética) e na circulação sanguínea. Esta publicação, que descreve um elemento-chave no cuidado do diabetes, dirige-se às pessoas com a doença, aos seus familiares e cuidadores. O seu objetivo é contribuir para a autogestão do diabetes, através de algumas recomendações básicas para prevenir o aparecimento de lesões nos pés. Eles não substituem as orientações do médico ou da equipe de saúde, mas podem ajudar a prevenir uma das complicações mais frequentes do diabetes.

Guia de mensagens sobre cuidado domiciliar para pacientes com dengue

A dengue é transmitida pela picada de um mosquito infectado. É uma doença que afeta pessoas de todas as idades, com sintomas que incluem febre baixa ou alta, acompanhada de forte dor de cabeça, dor retro-ocular (atrás dos olhos), mialgias e artralgias e exantema. A doença pode progredir para formas graves, caracterizadas principalmente por choque, dificuldade respiratória e/ou comprometimento orgânico grave. Não existe medicamento específico para tratar a dengue. A avaliação médica por meio de anamnese adequada e exame físico realizado por profissional de saúde é fundamental para o manejo adequado da doença. O reconhecimento dos sinais de alarme da dengue é essencial para evitar a progressão para formas graves de dengue. Este documento é dirigido aos comunicadores dos ministérios da saúde dos Estados Membros da OPAS para que, juntamente com suas equipes nacionais, adaptem as informações conforme as necessidades específicas de cada país e do público-alvo. As informações a seguir tratam de aspectos gerais do cuidado domiciliar prestado aos pacientes com dengue.

Guia de mensagens sobre cuidado domiciliar de crianças com dengue

A dengue é transmitida pela picada de um mosquito infectado. É uma doença que afeta pessoas de todas as idades, com sintomas que incluem febre baixa ou alta, acompanhada de forte dor de cabeça, dor retro-ocular (atrás dos olhos), mialgias e artralgias e exantema. A doença pode progredir para formas graves, caracterizadas principalmente por choque, dificuldade respiratória e/ou comprometimento orgânico grave. Não existe medicamento específico para tratar a dengue. A avaliação médica por meio de anamnese adequada e exame físico realizado por profissional de saúde é fundamental para o manejo adequado da doença. O reconhecimento dos sinais de alarme da dengue é essencial para evitar a progressão para formas graves de dengue. Toda criança abaixo de 1 ano de idade com suspeita de dengue deve ser hospitalizada. Este documento é dirigido aos comunicadores dos ministérios da saúde dos Estados Membros da OPAS para que, juntamente com suas equipes nacionais, adaptem as informações conforme as necessidades específicas de cada país e do público-alvo. As informações a seguir tratam de aspectos gerais do cuidado domiciliar prestado às crianças com dengue.

Relatório de progresso sobre a Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas, 2021-2023. Resumo executivo

O objetivo deste relatório é: avaliar a extensão dos progressos realizados na primeira fase de implementação da Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas, de 2021 a meados de 2023; apresentar contribuições para a Década feitas por grupos de partes interessadas, incluindo Estados-Membros, agências da ONU, sociedade civil, academia, setor privado, grupos comunitários e os próprios idosos; e inspirar e motivar as partes interessadas a colaborar nos seus esforços contínuos para implementar a Década a nível nacional e intensificar as intervenções para garantir um envelhecimento saudável.

Perguntas frequentes sobre ciências comportamentais e vacinação

Como os programas nacionais de imunização buscam aumentar a adesão às vacinas contra a COVID-19 e àquelas que fazem parte do calendário de imunização de rotina, eles devem considerar o papel dos fatores comportamentais e sociais da vacinação (BeSD), que nos ajudam a entender as crenças e experiências que influenciam a adesão à vacina. Este documento inclui respostas a perguntas enviadas à OPAS sobre os motivadores comportamentais e sociais da vacinação com o objetivo de ajudar os programas de imunização a entender esses fatores; o que é a estrutura de BeSD e quais são seus quatro domínios: pensamento e sentimento, processos sociais, motivação e questões práticas; como os dados sociais e comportamentais podem ser coletados, analisados e usados para implementar e avaliar intervenções para aumentar a adesão; quais ferramentas estão disponíveis para isso; as considerações especiais necessárias ao considerar o papel dos profissionais de saúde na promoção da vacinação; a relação entre BeSD e a comunicação de risco e o envolvimento da comunidade (RCCE) para a vacinação; e a definição e a relação entre os principais termos sociais e comportamentais, como confiança e hesitação na vacina. Além disso, o documento apresenta o novo espectro de intenções em relação à vacinação e responde a perguntas sobre como lidar com antivaxxers e recusadores de vacinas; como gerenciar a desinformação relacionada à vacinação e como se envolver na escuta social; e como usar a estrutura do BeSD para mudar a percepção de risco.

Compreensão dos fatores comportamentais e sociais associados à adesão às vacinas: Documento de posição da OMS – Maio de 2022

De acordo com o mandato da OMS de fornecer orientação aos Estados Membros sobre questões de política de saúde, a organização emite regularmente documentos de posicionamento sobre vacinação, especialmente quando estão relacionados a programas de imunização em larga escala. Esses documentos de posicionamento resumem informações básicas essenciais e concluem apresentando a posição atual da OMS. Este é o primeiro documento de posicionamento a ser publicado pela OMS sobre os impulsionadores comportamentais e sociais (BeSD) da adoção de vacinas. Ele resume o desenvolvimento de novas ferramentas e indicadores para avaliar os fatores comportamentais e sociais da adesão à vacinação infantil e à COVID-19, permitindo que os tomadores de decisão sobre a política de imunização, os gerentes de programas e os parceiros abordem a subvacinação por meio de uma melhor compreensão das causas subjacentes. Este documento também relata os principais resultados de uma revisão de escopo que examinou as revisões sistemáticas e meta-análises existentes sobre intervenções para melhorar a adesão à vacinação - um primeiro passo para entender quais intervenções funcionam para aumentar a adesão à vacinação, para quem e em quais contextos. Por fim, este documento faz recomendações para o uso das novas ferramentas e dos dados resultantes para priorizar as intervenções locais e conclui com orientações para pesquisas futuras.

Laboratório de Inovação em Educação Alimentar e Nutricional: Uma Celebração dos 10 anos do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas

A Educação Alimentar e Nutricional (EAN) integrada à estratégias mais amplas de proteção e promoção da alimentação adequada e saudável contribui para melhorar a qualidade de vida das pessoas e do planeta, sendo essencial principalmente no cenário complexo em que 33 milhões de brasileiros estão em situação de fome, com maior impacto nos grupos e regiões mais vulneráveis, e 61,7% estão com sobrepeso ou obesidade. O Laboratório de Inovação em Educação Alimentar e Nutricional (LIS-EAN) celebra os 10 anos do Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional para as Políticas Públicas (MREAN), que posicionou a EAN de forma intersetorial no Brasil e estabeleceu um campo comum de reflexão e prática. A EAN também é transversal às diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), sendo reco nhecida como essencial para a promoção da alimentação adequada e saudável tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) como nos demais setores. Neste sentido, o LIS-EAN é inovador desde a sua essência, já que proporcionou a identificação de experiências de diversos setores além do setor saúde, como educação e assistência social. Celebrar os 10 anos do Marco com a realização do LIS-EAN é uma oportunidade para refletir sobre as potencialidades e desafios da agenda para os próximos anos. Os desafios são complexos e, a EAN é um elemento fundamental para a garantia do direito à saúde e do direito humano à alimentação adequada. Espera-se que as experiências sistematizadas no LIS-EAN inspirem, contribuam e apoiem o desenvolvimento e aprimoramento das ações de EAN para a garantia do direito à saúde e do direito humano à alimentação adequada, sem deixar ninguém para trás.

Manual operacional de tuberculose da OMS. Módulo 2: Rastreamento - Rastreamento sistemático da tuberculose doença

A Tuberculose (TB) é uma das principais causas de morte por um único agente infeccioso, apesar de ser amplamente tratável e evitável. Em 2019, estima-se que 2,9 milhões dos 10 milhões de pessoas que adoeceram com TB não foram diagnosticadas ou relatadas à Organização Mundial da Saúde. A Declaração Política adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro de 2018 compromete-se, entre outras coisas, a diagnosticar e tratar 40 milhões de pessoas com TB até 2022. Para alcançar essa meta ambiciosa, há uma necessidade urgente de implementar estratégias para melhorar o diagnóstico e o início do tratamento para pessoas com TB. Uma delas é o rastreamento sistemático para a doença da TB, que está incluída na "Estratégia End TB" como um componente central de seu primeiro pilar para garantir o diagnóstico precoce para todos com TB. O manual operacional da OMS sobre tuberculose. Módulo 2: Rastreamento - O rastreamento sistemático para a doença da tuberculose é o guia de implementação complementar às diretrizes da OMS de 2021 sobre rastreamento para TB. Este manual faz parte de uma série modular de guias práticos destinados aos implementadores de vários aspectos da gestão programática da TB.

Manual operacional de tuberculose da OMS. Módulo 4: Tratamento. Tratamento da tuberculose sensível

O manual operacional fornece informações práticas e ferramentas que complementam as recomendações nas diretrizes com base nas melhores práticas e conhecimento do campo, como microbiologia, gestão clínica e programática. As estratégias descritas no manual operacional são baseadas nas últimas recomendações da OMS, que foram formuladas após reuniões do Grupo de Desenvolvimento de Diretrizes usando a abordagem GRADE. O manual operacional fornece informações sobre diferentes aspectos do tratamento e cuidados da TB sensível. Em particular, o manual fornece orientações práticas sobre a implementação da nova recomendação sobre o uso de regimes mais curtos de 4 meses para o tratamento e cuidados da TB sensível. Além disso, o manual inclui considerações-chave para a implementação do regime padrão de 6 meses, considerado como opção alternativa para o tratamento da tuberculose pulmonar sensível. Estas orientações práticas incluem informações importantes sobre dosagens de medicamentos, interações medicamentosas, peculiaridades do tratamento em situações especiais, opções para o tratamento de pacientes com TB extrapulmonar e monitoramento da resposta ao tratamento junto com as definições atualizadas de resultados do tratamento.

Manual operacional de tuberculose da OMS. Módulo 3: Diagnóstico -Testes para detecção de tuberculose infecção

O "Manual operacional da OMS sobre tuberculose. Módulo 3: Diagnóstico - Testes para detecção de tuberculose infecção" é um novo manual operacional sobre testes para a infecção por TB. Três classes de testes são agora recomendadas nas últimas diretrizes consolidadas sobre testes para infecção por tuberculose. Isso inclui pela primeira vez uma nova classe de testes cutâneos baseados em antígenos do Mycobacterium tuberculosis (TBSTs), e as duas classes existentes de testes: o teste cutâneo de tuberculina (TST) e os ensaios de liberação de interferon-gama (IGRAs). Os IGRAs e TBSTs utilizam antígenos específicos do complexo Mycobacterium tuberculosis e representam um avanço significativo em relação ao TST, que tem sido utilizado há mais de meio século. O manual operacional fornece como parceiros, pessoal de laboratório, clínicos, bem como ministérios da saúde e técnicos, com orientações detalhadas sobre como implementar as recomendações baseadas em evidências da OMS sobre testes de infecção por TB. O documento descreve os testes recomendados pela OMS, os procedimentos de teste, um algoritmo modelo e os passos necessários para ampliar os testes de infecção por TB dentro de um programa de saúde.

OMS reconhece as contribuições de líderes e organizações de saúde pública das Américas para o controle do tabaco

Profissionais de saúde pública e de direito, uma deputada e organizações da sociedade civil da Argentina, Brasil, Colômbia e Uruguai foram reconhecidos hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS) com prêmios alusivos ao Dia Mundial sem Tabaco 2024.

Casos de sífilis aumentam nas Américas

Os casos de sífilis entre adultos de 15 a 49 anos aumentaram 30% entre 2020 e 2022 nas Américas, segundo o mais recente relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) "Implementação das estratégias globais do setor da saúde sobre HIV, hepatites virais e infecções sexualmente transmissíveis, 2022–2030".

Dia Mundial contra a Malária– OPAS pede aos países que aumentem o acesso ao diagnóstico e tratamento para populações em situações de vulnerabilidade

Com os países das Américas relatando cerca de 480 mil casos de malária em 2023, no Dia Mundial contra a Malária, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) pede aos governos que intensifiquem os esforços para enfrentar a doença, que impacta desproporcionalmente comunidades indígenas, migrantes e outras populações em situações de vulnerabilidade.

Eliminação dos ácidos graxos trans de produção industrial: instrumento para redação de regulamentos

O consumo de ácidos graxos trans é uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Os ácidos graxos trans não têm benefícios conhecidos para a saúde e são uma das principais causas de doenças cardíacas em todo o mundo. Estima-se que os ácidos graxos trans causem cerca de 260.000 mortes a cada ano. Para reduzir efetivamente o consumo de ácidos graxos trans, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde recomenda que todos os países eliminem os ácidos graxos trans produzidos industrialmente (IP-TFA) de seu abastecimento alimentar nacional, que constituem a principal fonte de ácidos graxos trans em Nutrição humana. Esta publicação foi elaborada para auxiliar agências governamentais e ministérios no desenvolvimento ou alteração de legislação ou regulamentação nacional com o objetivo de eliminar o IP-TFA do abastecimento de alimentos em seu país. Embora útil para leitores com formação jurídica, esta publicação também se destina a um público não jurídico que deseja promover a eliminação do AGT-IP por meio de regulamentação. As perguntas da árvore de decisão são usadas para ajudar os usuários desta ferramenta a preencher um regulamento de remoção de TFA-IP específico do contexto que seja consistente com as melhores práticas da OPAS/OMS. Abrange disposições importantes que devem ser consideradas no texto do regulamento, como as que dão autoridade legal para adotar um regulamento sobre ácidos graxos trans, a definição do escopo do regulamento, a criação de um quadro de fiscalização e o cumprimento de o regulamento. , e o estabelecimento de uma data de vigência. Esta publicação inclui um modelo de regulamento e oferece uma visão prática dos principais aspectos legais da remoção do AGT-IP, com foco em abordagens comprovadas, eficazes e baseadas em evidências. Ele orienta os leitores sobre como redigir regulamentos para implementar as políticas de remoção de TFA-IP recomendadas pela OPAS/OMS, bem como disposições complementares que se mostraram eficazes.

Boletim de Imunização, v.46, n.1, Mar. 2024

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) publica o Boletim de Imunização quatro vezes por ano em inglês, francês, português e espanhol. Seu objetivo é facilitar o intercâmbio de ideias e informações sobre programas de imunização na Região das Américas e fora dela. Ele é publicado desde 1979 em inglês e espanhol, com versões em francês e português iniciadas em 2001 e 2019, respectivamente. A edição de marzo de 2024 do Boletim de Imunização aborda os seguintes tópicos: Terceira Reunião Anual da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita; O Grupo Técnico Assessor da OPAS sobre Doenças Imunopreveníveis fornece recomendações regionais sobre as vacinas contra a dengue e o vírus sincicial respiratório e publica uma declaração sobre os esforços atuais de vacinação contra a COVID-19; Definição do caminho a seguir: reflexões sobre a Iniciativa da OPAS de Eliminação de Doenças Transmissíveis e orientações para o futuro; Rumo à eliminação de doenças associadas à infecção pelo papilomavírus humano no Caribe francês: implementação de uma campanha geral de vacinação nas escolas a partir de outubro de 2023; Metodologia e ferramenta de monitoramento do desempenho do Programa Ampliado de Imunização para a Região das Américas; Vigilância sentinela de rotavírus em menores de 5 anos na Região das Américas; Vigilância sentinela de casos de pneumonia e meningite bacteriana em menores de 5 anos na Região das Américas; Oficina de elaboração de textos e artigos científicos na área de saúde em Bogotá, Colômbia; Classificação final dos casos na Região das Américas, 2022; Sistema de informação de imunização e qualidade dos dados; Curso virtual de autoaprendizagem Ferramentas de monitoramento de intervenções integradas em saúde pública. Vacinação e desparasitação de geo-helmintíases; e Fortalecimento da gestão dos dados de imunização.

Laboratório de Inovação em Saúde: Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS)

Seis experiências exitosas em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) no Sistema Único de Saúde (SUS) participaram do Laboratório de Inovação em Saúde, que teve o desafio de compreender a complexidade e o alcance das PICS no SUS e, a partir da sistematização delas, aqui apresentadas, fomentar o intercâmbio de conhecimento entre os profissionais de saúde e gestores do SUS. A iniciativa foi lançada em outubro de 2021, pela Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil e pela Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, em comemoração aos 15 anos da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde no SUS (PNPIC). As PICS vêm se demonstrando como estratégias de cuidados inovadoras, baseadas em conhecimentos tradicionais, e que há mais de uma década está ganhando protagonismo nos serviços de saúde, em todos os níveis de atenção, da primária à média e alta complexidade. Atualmente, 29 práticas são oferecidas pelo SUS: apiterapia, aromaterapia, arteterapia, ayurveda, biodança, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, dança circular, geoterapia, hipnoterapia, homeopatia, imposição de mãos, medicina antroposófica, medicina tradicional chinesa/acupuntura, meditação, musicoterapia, naturopatia, osteopatia, ozonioterapia, plantas medicinais e fitoterápicos, quiropraxia, reflexoterapia, reiki, shantala, terapia comunitária integrativa, terapia de florais, termalismo social/crenoterapia e yoga. No campo acadêmico, registra-se que, apesar de muito ter se avançado na busca de evidências científicas que demonstrem a eficácia das PICS para a saúde, é necessário avançar com metodologias de pesquisa cada vez mais robustas, com a ampliação do campo de pesquisa clínico. Com o objetivo de reduzir as lacunas do conhecimento sobre o tema, o Laboratório de Inovação em Saúde sistematizou práticas consolidadas no SUS para contribuir para a promoção e recomendação das PICS de forma segura e oportuna, para o bem comum das populações, ampliando o acesso aos cuidados de saúde.

Pesquisa de base populacional sobre envelhecimento utilizando a abordagem de curso de vida

Esta publicação, que faz parte da série Década do Envelhecimento Saudável nas Américas: Situação e Desafios, tem como objetivo apresentar conhecimentos atuais sobre a situação de saúde e bem-estar das pessoas idosas na Região das Américas durante a Década do Envelhecimento Saudável das Nações Unidas (2021–2030). Além disso, a fim de guiar as ações voltadas a um envelhecimento saudável, o relatório destaca a relevância da abordagem de curso de vida para enfrentar as dificuldades relacionadas ao envelhecimento e à velhice nas sociedades da América Latina e do Caribe, examinando como as pesquisas e evidências podem contribuir nessa área. No que consiste a abordagem do curso de vida? Como pode contribuir com uma perspectiva integral sobre o envelhecimento populacional? Qual é o papel que desempenha na elaboração de políticas públicas voltadas para pessoas idosas? Como as pesquisas de base populacional podem ajudar na implementação da estratégia de curso de vida? A análise dessas questões favorecerá um debate necessário, que precisa ser travado entre autoridades governamentais, instituições públicas e organismos internacionais. A abordagem sugerida põe o foco nos aspectos dinâmicos e singulares das trajetórias individuais e geracionais, convidando-nos a ir além de considerações parciais definidas por limiares de idade, sexo, gênero, etnia ou território. A Década do Envelhecimento Saudável é um período propício para direcionar as ações para a geração de dados, a implementação de políticas públicas e o monitoramento dos resultados, três esferas cruciais que permitirão avançar para um envelhecimento saudável ao longo de todo o curso de vida.