ABSTRACT
A saúde dos adolescentes pode sofrer a influência de diferentes fatores, incluindo as relações familiares. Neste estudo, o objetivo foi verificar quais dimensões das relações familiares podem predizer o bem-estar durante a adolescência. Participaram 203 adolescentes, entre 12 e 18 anos, de escolas públicas de Santo Antônio de Jesus, Bahia. Os instrumentos utilizados foram: Inventário Beck de Depressão; Questionário de Saúde Geral de Goldberg; Inventário de Autoavaliação para Jovens; Familiograma; e Inventário do Clima Familiar. Para análise de dados, utilizaram-se estatística descritiva, comparação de grupos e análise de regressão múltipla. Os resultados demonstraram maior influência das dimensões conflito e baixa afetividade como variáveis que contribuem para a presença de sintomas depressivos, baixos escores de saúde geral e maiores escores de problemas de comportamento. Conclui-se que, para o bem-estar dos adolescentes, a família deverá ser incluída nas estratégias de avaliação e intervenção em saúde.
Adolescent health might be influenced by different factors, including family relationships. In this study, the objective was to verify which dimensions of family relationships might predict well-being during adolescence. The participants of the study were 203 adolescents, between 12 and 18 years, of public schools in Santo Antônio de Jesus, Bahia. The instruments used were: Beck Inventory of Depression; Goldberg General Health Questionnaire; Self-Assessment Inventory for Young People; Familiogram; and Family Climate Inventory. For data analysis, descriptive statistics, group comparison, and multiple regression analysis were used. The results showed a greater influence of conflict dimensions and low affectivity as variables that contribute to the presence of depressive symptoms, low general health scores, and higher scores of behavioral problems. It is concluded that, for the adolescents' well-being, the family should be included in health assessment and intervention strategies.
La salud del adolescente puede verse influenciada por diferentes factores, incluidas las relaciones familiares. En este estudio, el objetivo era verificar qué dimensiones de las relaciones familiares pueden predecir el bienestar durante la adolescencia. Participaron 203 adolescentes, entre 12 y 18 años, de escuelas de Santo Antônio de Jesus, Bahia. Los instrumentos: Inventario Beck de Depresión; Cuestionario de Salud General de Goldberg; Autoevaluación para Jóvenes; Familiograma; e Inventario del Clima Familiar. Para el análisis de datos, se utilizó estadística descriptiva, comparación de grupos y regresión múltiple. Los resultados demostraron mayor influencia de las dimensiones conflicto y baja afectividad como variables que contribuyen a la presencia de síntomas depresivos, bajos escores de salud general y mayores escores de problemas de comportamiento. Se concluye que, para el bienestar de los adolescentes, la familia deberá ser incluida en las estrategias de evaluación y intervención en salud.
ABSTRACT
A desordem mental mais comum na terceira idade é a depressão. Os sintomas depressivos nem sempre se apresentam de maneira típica. Nos idosos as queixas somáticas são frequentes e podem ser reforçadas pela hospitalização, tornando os idosos mais suscetíveis ainda a sintomas depressivos. Isso se avigora numa ala geriátrica, onde os pacientes lá internados são muitas vezes mais frágeis, poliqueixosos, e com múltiplas comorbidades. Fundamentado a partir deste contexto, o presente trabalho teve como objetivo buscar reflexões críticas sobre o uso da Escala de Depressão Geriátrica (na versão reduzida - GDS-15), amplamente utilizada, como método para avaliar o quadro depressivo em idosos internados numa enfermaria de geriatria. Este estudo é, sobretudo, qualitativo, cuja coleta de informações envolveu a aplicação da escala proposta. Os resultados incitaram discussões acerca da necessidade de reavaliação da confiabilidade da Escala, podendo ser esta pouco suficiente/adequada para medir os sintomas depressivos destes pacientes específicos.(AU)
The most common mental disorder in the elderly is depression. Depressive symptoms are not always presented in a typical way. In depressed aged people multiple somatic complaints are frequently and can be reinforced by hospitalization, making the elderly more susceptible to depressive symptoms. This happens quite frequently in a geriatric ward, where patients admitted there are often more fragile, sensitive to pain and soreness, and with multiple comorbidities. Based on this context, this study aimed to look for critical reflections about the use of the Geriatric Depression Scale (reduced version - GDS-15), widely used as an evaluation method for assessing depression in elderly patients in a geriatric ward. This study is especially qualitative, in which the information gathered has involved application of the required scale. The results have prompted discussions about the need to reassess the reliability of the scale, making it not sufficient or appropriated to measure the depressive symptoms of these specific patients.(AU)
Subject(s)
Humans , Aged , Aged , Hospitalization , DepressionABSTRACT
A desordem mental mais comum na terceira idade é a depressão. Os sintomas depressivos nem sempre se apresentam de maneira típica. Nos idosos as queixas somáticas são frequentes e podem ser reforçadas pela hospitalização, tornando os idosos mais suscetíveis ainda a sintomas depressivos. Isso se avigora numa ala geriátrica, onde os pacientes lá internados são muitas vezes mais frágeis, poliqueixosos, e com múltiplas comorbidades. Fundamentado a partir deste contexto, o presente trabalho teve como objetivo buscar reflexões críticas sobre o uso da Escala de Depressão Geriátrica (na versão reduzida - GDS-15), amplamente utilizada, como método para avaliar o quadro depressivo em idosos internados numa enfermaria de geriatria. Este estudo é, sobretudo, qualitativo, cuja coleta de informações envolveu a aplicação da escala proposta. Os resultados incitaram discussões acerca da necessidade de reavaliação da confiabilidade da Escala, podendo ser esta pouco suficiente/adequada para medir os sintomas depressivos destes pacientes específicos.
The most common mental disorder in the elderly is depression. Depressive symptoms are not always presented in a typical way. In depressed aged people multiple somatic complaints are frequently and can be reinforced by hospitalization, making the elderly more susceptible to depressive symptoms. This happens quite frequently in a geriatric ward, where patients admitted there are often more fragile, sensitive to pain and soreness, and with multiple comorbidities. Based on this context, this study aimed to look for critical reflections about the use of the Geriatric Depression Scale (reduced version - GDS-15), widely used as an evaluation method for assessing depression in elderly patients in a geriatric ward. This study is especially qualitative, in which the information gathered has involved application of the required scale. The results have prompted discussions about the need to reassess the reliability of the scale, making it not sufficient or appropriated to measure the depressive symptoms of these specific patients.