ABSTRACT
As alterações ultrassonográficas são diagnosticadas baseadas no reconhecimento de alterações texturais. O objetivo deste estudo foi avaliar a progressão da fibrose hepática em um modelo experimental desenvolvido em ratos, utilizando-se um método no qual se avalia a homogeneidade da ecotextura do tecido. Foi realizado estudo prospectivo em dez ratos adultos Sprague-Dawley examinados durante 10 semanas, com o propósito de desenvolver um modelo de lesão hepática progressiva. A aquisição dos dados foi obtida semanalmente na mesma região de interesse (ROI) em todos os ratos analisados com um software comercial de quantificação acústica da estrutura (ASQ) instalado no equipamento de ultrassom (Aplio XG, Toshiba Medical Systems, Japan). Observou-se diminuição estatisticamente significante na media do valor de pico C²m de histograma (p 0.0001) em associação com a evolução do grau de fibrose (coeficiente angular com média de -5.67253, desvio padrão = 6.057605 e p = 0.0125). Os resultados do nosso estudo demonstram que o pico do valor de C²m no histograma pode estar associado com o aumento no grau de fibrose hepática, tornando possível a avaliação objetiva pela análise das imagens em modo-B.
ABSTRACT
As alterações ultrassonográficas são diagnosticadas baseadas no reconhecimento de alterações texturais. O objetivo deste estudo foi avaliar a progressão da fibrose hepática em um modelo experimental desenvolvido em ratos, utilizando-se um método no qual se avalia a homogeneidade da ecotextura do tecido. Foi realizado estudo prospectivo em dez ratos adultos Sprague-Dawley examinados durante 10 semanas, com o propósito de desenvolver um modelo de lesão hepática progressiva. A aquisição dos dados foi obtida semanalmente na mesma região de interesse (ROI) em todos os ratos analisados com um software comercial de quantificação acústica da estrutura (ASQ) instalado no equipamento de ultrassom (Aplio XG, Toshiba Medical Systems, Japan). Observou-se diminuição estatisticamente significante na media do valor de pico C²m de histograma (p 0.0001) em associação com a evolução do grau de fibrose (coeficiente angular com média de -5.67253, desvio padrão = 6.057605 e p = 0.0125). Os resultados do nosso estudo demonstram que o pico do valor de C²m no histograma pode estar associado com o aumento no grau de fibrose hepática, tornando possível a avaliação objetiva pela análise das imagens em modo-B.