Procedimentos invasivos e complicaçöes em pacientes com traumatismo crâneo-encefálico internados em unidade de terapia intensiva / Invasive procedures and complications in patients with craniocerebral trauma hospitalized in the intensive care unit

O presente estudo realizado com 50 pacientes internados numa UTI geral devido a TCE e com a maioria tendo pontuaçäo igual ou inferior a 6, na Escala de Coma de Glasgow, mostrou que a utilizaçäo de procedimentos invasivos é alta. Quanto às complicaçöes, houve predomínio da febre, de secreçäo tráqueo-brônquica, hematoma no local da punçäo arterial e diarréia. Proporcionalmente, os pacientes submetidos a tratamento clínico apresentaram menor número de procedimentos invasivos e de complicaçöes e o inverso ocorreu nos cirúrgicos. A análise da associaçäo dos procedimentos invasivos e das complicaçöes com o nível de alteraçäo da consciência ficou prejudicada.

Comparacao entre a escala de Hunt-Hess e a escala de coma de Glasgow em pacientes operados de aneurisma cerebral

O acompanhamento de pacientes operados de aneurisma cerebral na UTI-HC-UNICAMP levou-nos a necessidade de adotar uma padronizacao para avaliacao destes pacientes. Entre as inumeras escalas para classificacao clinica dos aneurismas intracranianos, a mais usada e a Escala de Hunt-Hess (EHH), que foi descrita em 1968 e classifica o paciente de acordo com seus sinais e sintomas em graus de I a V. Fizemos um estudo comparativo entre a EHH e a Escala de Coma de Glasgow (ECG), para avaliarmos o prognostico de pacientes operados de aneurismas cerebrais e sua evolucao no pos-operatorio. Concluimos que elas fornecem uma avaliacao satisfatoria do prognostico e ha uma correlacao confiavel entre elas.

Avaliacao da escala de coma de Glasgow em pacientes comatosos de causa nao traumatica de alto risco

A Escala de Coma de Glasgow desenvolvida por Jennet e Teasdale (1974) avalia o nivel de consciencia de pacientes comatosos de causa traumatica (TCE), baseando-se na abertura ocular, resposta verbal e resposta motora. Elaboramos um protocolo onde fizemos um registro grafico destas tres respostas, pupilas e sinais vitais, durante um periodo de sete dias em pacientes comatosos de causa nao traumatica internados na UTI-HG-UNICAMP, para verificar sua viabilidade pratica, deteccao do nivel de consciencia, padronizacao e aprimoramento da assistencia de enfermagem. Concluimos que sua utilizacao e viavel pelo seu aspecto pratico, de facil compreensao e menor tempo despendido pela enfermagem na sua aplicacao e registros de dados. As respostas obtidas foram correlacionadas com o prognostico dos casos.