Surgical outcomes of laparoscopic colorectal resections for familial adenomatous polyposis.

BACKGROUND: Acceptance of extended laparoscopic colon resections is still controversial besides the growing experience over the years. AIM: The aim of this study was to evaluate the postoperative outcomes of laparoscopic colorectal resections exclusively for familial adenomatous polyposis patients. METHODS: Patient data, surgical procedures and operative outcomes from 49 patients submitted to total proctocolectomy (TPC) or total abdominal colectomy (TAC) from 1997 to 2009 were prospectively analyzed. RESULTS: There were 18 (36.7%) men and 31 (63.3%) women, with a median age of 31.1 years. Surgical procedures consisted of 3 TPC with ileostomy (6.1%), 30 restorative TPC with ileoanal anastomosis (61.2%), and 16 TAC with ileorectal anastomosis (32.6%). Only 1 patient (2.0%) required open conversion. No patient required blood transfusion. Median operating time was 289, ranging from 150 to 400 minutes. Twelve patients (24.5%) presented complications and only 1 (2.0%) died. Overall complication rates were similar after TAC or TPC (31.2% vs. 21.2%; P=0.4). Reoperations were necessary in 7 cases (14.3%), and the median length of hospital stay was 6.2 days (3 to 16). The comparison of 2 consecutive groups of patients over time revealed a little improvement in surgery duration (301 to 276 min; P=0.16), but relevant reduction in morbidity (32% vs. 16.6%; P=0.2) and reoperation rates (20% vs. 8.3%; P=0.4), besides the absence of statistical difference. CONCLUSIONS: Laparoscopic TPC and TAC represent an interesting alternative approach for young and motivated familial adenomatous polyposis patients. When performed by experienced surgeons, they provide excellent short-term outcome regarding immediate recovery, morbidity, and cosmesis.

Cirurgia laparoscópica colorretal: resultados do inquérito nacional brasileiro - 2001 / Laparoscopic colorectal surgery

Este trabalho multicêntrico reúne a experiência de 14 equipes brasileiras em cirurgia laparoscópica colorretal. No período de 1992 a 2001, foram operados 1843 pacientes, sendo 896 homens e (48,6 por cento) e 947 mulheres (51,4 por cento) cuja idade variou de 1 a 94 anos (média de 56,4 anos). Doenças beniginas foram diagnosticadas em 1109 pacientes (60,2 por cento). A maioria das afecções (60,5 por cento) localizava-se no cólon esquerdo e sigmóide, 21,3 por cento no reto e canal anal e 9,5 por cento no cólon direito. Houve 73 (4,0 por cento) complicações intra-operatórias (variaçäo de 2,0 por cento a 6,2 por cento), a maioria delas (54-73,9 por cento) registradas nos primeiros 50 casos operados por equipe. Foram relatadas 199 (10,66 por cento) conversões para laparotomia (0 a 23,5 por cento), que também foram mais freqüentes nos primeiros 50 casos operados (n=119-59,8 por cento). Complicações pós-operatórias foram registradas em 367 (19,9 por cento) (8,0 a 29,6 por cento). Ocorreram 29 óbitos (1,6 por cento). Foram operados 734 (39,8 por cento) pacientes portados de tumores malignos, tendo sido informados os tipos histológicos de 685 tumores, assim distribuídos: 652(95,2 por cento) adenocarcinoma 23 (3,4 por cento) carcinomas espinocelulares e outros tipos histológicos em 10 (1,5 por cento) pacientes

Estado atual e perspectivas da cirurgia laparoscópica colorretal / Actual status and perspectives in the laparoscopic colorectal surgery

There is much controversy about learning, indications, complications, postoperative recovery, port site recurrence and news alternatives. The aim of this article is not only to try to answer some of these questions, but to discuss the role and perspectives of the laparoscopic colorectal surgery as well

Cirurgia laparoscópica colorretal: análise de 82 casos / Colorectal laparoscopic surgery: analysis of 82 cases

Este estudo prospectivo foi realizado para avaliar os resultados dos nossos primeiros 82 pacientes submetidos à Cirurgia Laparoscópica Colorretal. Os parâmetros analisados foram: idade, sexo, diagnóstico, procedimentos, complicaçöes intra e pós-operatórias, mortalidade, tempo operatório, duraçäo do íleo, conversäo e permanência hospitalar. Foram operados 44 pacientes do sexo feminino e 38 pacientes do sexo masculino. A média de idade foi de 58,9 anos (27 a 91 anos). As indicaçöes para cirurgia incluíram: doença diverticular (9), megacólon (7), colostomia à Hartmann (17), prolapso retal completo (3), pólipos retocólicos (2), retocolite ulcerativa (2), câncer (40) e outras (20). Dezenove pacientes (23 por cento) apresentam um total de 21 complicaçöes intra e pós-operatórias. Ocorreram duas complicaçöes intra-operatórias. Em um paciente houve uma perfuraçäo retal pelo grampeador e no outro uma perfuraçäo de intestino delgado. Em ambos os casos houve necessidade de conversäo. As complicaçöes pós-operatórias incluíram: infecçäo da ferida abdominal (8), infecçäo da ferida perineal (4), fístula anastomótica (3), hematoma cavitário (1), pneumonia (1) e outras (2). A mortalidade nesta série foi de 1,2 por cento. O tempo operatório médio foi de 195 minutos (40 a 240 minutos). A duraçäo do íleo, com retorno da funçäo intestinal variou de oito a 96 horas com uma média de 36 horas. A conversäo foi necessária em 11 pacientes (13,4 por cento), sendo aderências abdominais a causa mais freqüente. A permanência hospitalar foi de 4,2 dias (2 a 22 dias). Näo houve recidiva metástica nos locais dos trocartes nos pacientes operados por adenocarcinoma colorretal. A cirurgia laparoscópica colorretal, apesar de tecnicamente mais difícil, mostrou-se ser factível, segura e eficaz, podendo ser realizada em pacientes com doença benigna e maligna com índices aceitáveis de morbidade e mortalidade