ABSTRACT
O estudo objetivou analisar o conhecimento e as percepções de agricultores em um assentamento rural pernambucano sobre cuidados básicos de bem viver na perspectiva da promoção da saúde, após uma intervenção co-munitária de letramento em saúde. Trata-se de um estudo quasi experimental, longitudinal, com abordagem quanti-qualitativa. Foi realizado um levantamento do conhecimento com um pré e pós-teste, através da estatística descritiva e medidas de hipótese. As percepções foram levantadas a partir do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Observou-se associação estatística significante, p-valor de 0,041e 0,039, nas questões referentes a Infecções Sexualmente Transmissíveis e Saúde mental respectivamente, realizadas pelas técnicas de metodologia ativa de ensino. A partir das análises dos discursos foi possível observar o engajamento dos "promotores da saúde" na mediação social da vulnerabilidade pelo reco-nhecimento das intervenções e práticas educacionais, para o fortalecimento de suas vozes nas tomadas de decisões, e mudanças de comportamentos. A inter-venção comunitária desenvolveu percepções empoderadoras a nível individual e coletivo, assim como no reconhecimento das potencialidades da comunidade
The study aimed to analyze the knowledge and perceptions of farmers in a rural settlement in Pernambuco about basic care for good living from the pers-pective of health promotion, after a community health literacy intervention. This is a quasi experimental and longitudinal study, with a quantitative and qualitative approach. A knowledge survey was carried out with a pre and post-test, through descriptive statistics and hypothesis measures. The perceptions were raised from the Collective Subject Discourse (CSD). There was a statistically significant asso-ciation, p-value of 0.041 and 0.039, in questions concerning Sexually Transmitted Infections and Mental Health, respectively, performed by the techniques of active teaching methodology. From the analysis of the speeches, it was possible to ob-serve the engagement of "health promoters" in the social mediation of vulnerability through the recognition of educational interventions and practices, to strengthen their voices in decision-making, and changes in behavior. Community intervention has developed empowering perceptions at the individual and collective level, as well as in the recognition of the potential of the community