ABSTRACT
Transthyretin and retinol-binding protein are sensitive markers of acute protein-calorie malnutrition both for early diagnosis and dietary evaluation. A preliminary study showed that retinol-binding protein is the most sensitive marker of protein-calorie malnutrition in cirrhotic patients, even those with the mild form of the disease (Child A). However, in addition to being affected by protein-calorie malnutrition, the levels of these short half-life-liver-produced proteins are also influenced by other factors of a nutritional (zinc, tryptophan, vitamin A, etc) and non-nutritional (Sex, aging, hormones, renal and liver functions and inflammatory activity) nature. These interactions were investigated in 11 adult male patients (49.9 + 9.2 years of age) with alcoholic cirrhosis (Child-Pugh grade A) and with normal renal function. Both transthyretin and retinol binding protein were reduced below normal levels in 55 percent of the patients, in close agreement with their plasma levels of retinol. In 67 percent of the patients (4/6), the reduced levels of transthyretin and retinol-binding protein were caused by altered liver function and in 50 percent (3/6) they were caused by protein-calorie malnutrition. Thus, the present data, taken as a whole, indicate that reduced transthyretin and retinol-binding protein levels in mild cirrhosis of the liver are mainly due to liver failure and/or vitamin A status rather than representating an isolated protein-calorie malnutrition indicator.
Subject(s)
Humans , Male , Adult , Middle Aged , Amino Acids/blood , Liver Cirrhosis, Alcoholic/metabolism , Prealbumin/analysis , Protein-Energy Malnutrition , Retinol-Binding Proteins/analysis , Thyroid Hormones/blood , Vitamin A/blood , Zinc/blood , Liver FailureABSTRACT
Os efeitos dos procedimentos clínicos e dietético sobre o estado nutricional protéico-energético foram investigados durante quatro anos em 243 pacientes adultos (49 + 16 anos) internados em enfermaria de Gastroenterologia, sendo 168 pacientes do sexo masculino e 75 do sexo feminino; 43 por cento dos pacientes eram portadores de hepatopatia crônica, 14 por cento de doença intestinal com diarréia, 11 por cento de neoplasia digestiva maligna, 10 por cento de pancreatite crônica, 7 por cento de doenças do estômago e duodeno, 7 por cento de pancreatite aguda, 3 por cento de desnutriçäo protéico-energética, 3 por cento de doenças do esôfago, 2 por cento de doença intestinal com constipaçäo e alcoolismo crônico. A avaliaçäo nutricional verificada pela combunaçäo de parâmetros antropométricos e sanguíneos mostrou que 75 por cento dos pacientes apresentavam desnutriçäo protéico-energética no momento da internaçäo, em sua maioria de grau moderado a grave. A média de hospitalizaçäo foi de 20 + 15 dias, sendo que o período mais longo de internaçäo pertenceu aos pacientes com doença intestinal com diarréia (28 + 21 dias), que também foram os que mais receberam suporte nutricional enteral e/ou parenteral (42 por cento), seguidos pelos pacientes com pancreatite aguda (41 por cento) e neoplasia digestiva (31 por cento). Na alta, os níveis de desnutriçäo protéico-energética diminuíram apenas 5 por cento, apesar do aumento de 30 por cento na ingestäo protéico-energética. A melhora principal no estado nutricional protéico-energético foi obtida nos pacientes com grau de desnutriçäo protéico-energética mais leve na entrada, que pertenciam principalmente aos grupos portadores de desnutriçäo protéico-energética primária, pancreatite aguda e doença intestinal com diarréia. Os dois últimos grupos mostraram melhora no estado nutricional protéico-energético, apenas, após a segunda semana de internaçäo. Os pacientes com neoplasia digestiva mostraram piora do estado nutricional protéico-energético durante a hospitalizaçäo. A melhora do estado nutricional protéico-energético verificada em alguns pacientes, pode ser atribuída a fatores complementares, tais como: grau leve de desnutriçäo protéico-energética na internaçao, e/ou propedêutica nao invasiva, e/ou alimentaçäo enteral-parenteral, e/ou maior tempo de hospitalizaçäo...
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Gastrointestinal Diseases , Hospitalization , Inpatients , Nutritional Status , Protein-Energy Malnutrition , Energy Intake , Nutrition Assessment , Nutritional Support , Prevalence , Protein-Energy Malnutrition , Retrospective StudiesABSTRACT
Foi estudada a relaçäo entre a ingestäo dietética de cálcio e os demais parâmetros alimentares e antropométricos em 60 indivíduos adultos, portadores de hipertensäo arterial idiopática (10 homens e 50 mulheres), com média etária de 48,6 anos, seguidos no Centro de Hipertensäo Arterial do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (SP), Brasil. Foram utilizados três métodos diferentes de inquérito alimentar em três diferentes ocasiöes: recordatório de 24h, questionário de freqüência alimentar, dirigido para ingestäo de cálcio, e registro alimentar de 3 dias. As médias de ingestäo de cálcio, extraídas desses inquéritos, foram semelhantes, mostrando que, em relaçäo à ingestäo de cálcio, esses métodos de inquérito alimentar podem ser utilizados indistintamente com o objetivo de se mensurar à ingestäo de cálcio de um grupo de indivíduos. Além da ingestäo de cálcio, foi avaliada a ingestäo protéico-calórica e de diversos nutrientes, assim como realizada a antropometria desse grupo de hipertensos em três ocasiöes diferentes, com intervalos variando de duas semanas a 15 meses. Quando comparado a um grupo de referência local, constituído de indivíduos sadios, com média etária semelhante, o grupo de hipertensos mostrou ter menor ingestäo média de cálcio. Comparandos por sexo, os homens dos dois grupos exibiram perfis nutricional e antropométrico semelhantes. Em relaçäo às mulheres, houve diferenças quanto à ingestäo protéico-calórica, o que se supöe ser devido à ingestäo menor do leite e derivados entre as hipertensas. Estas estavam mais pesadas que as mulheres do grupo de referências, à custa de maior massa muscular, provavelmente devido a maior atividade física. Concluiu-se que o cálcio dietético foi o principal item alimentar que distinguiu hipertensos de normotensos. Como existem estudos clínicos comprovando o efeito benéfico da suplementaçäo de cálcio na reduçäo dos níveis pressóricos de indivíduos hipertensos, sugere-se a repetiçäo deste tipo de trabalho, em outros locais, visando ao embasamento de programa nacional de suplementaçäo de cálcio dietético entre indivíduos hipertensos idiopáticos