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2.
Acta Med Port ; 27(5): 568-75, 2014.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-25409211

ABSTRACT

INTRODUCTION: Children who leave the Emergency Department may be at risk for preventable health problems related to the lack of timely assessment. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate and characterize the cases of children leaving our Emergency Department and to determine their clinical outcome. MATERIAL AND METHODS: A retrospective and descriptive review of the patient's medical records was conducted. All children leaving the Emergency Department of Hospital de São Bernardo between January 1 and December 31, 2012, were included in the study. RESULTS: A total of 538 children abandoned the Emergency Department (1.35 % of all admissions). The majority (89.5%) had no criteria for urgent assessment and abandoned before medical observation (82.7%). The percentage of leaving was higher in the months of December, January and February (64%), on Tuesday (19.3%) and in the afternoon shift (60.8%). These periods coincided with the peak inflow of patients to the Emergency Department. The waiting time for medical observation was in most cases (94.4%) appropriate to the clinical severity. Six patients returned within 72 hours, 2 requiring hospitalization. DISCUSSION: The percentage of patients that walked-out from the Emergency Department was within the excepted range. A non-urgent triage level and prolonged waiting times were predisposing factors to abandonment. CONCLUSION: Overcrowding of the Emergency Department with children with non-urgent problems, that increase waiting times, can lead to abandonment with unfavorable outcome, which in our series occurred in only 2 cases.


Introdução: As crianças que abandonam a Unidade de Urgência Pediátrica antes do seu processo de atendimento estar terminado podem apresentar um agravamento clínico posterior, relacionado com a falta de avaliação médica atempada.Objectivos: Este estudo teve como objectivo avaliar os casos de abandono na nossa Unidade de Urgência Pediátrica, caracterizar este grupo de crianças e a sua evolução clínica.Material e Métodos: Análise retrospectiva e descritiva dos processos de urgência das crianças que abandonaram a Unidade de Urgência Pediátrica do Hospital de São Bernardo antes de terminar o processo de atendimento, entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2012.Resultados: Um total de 538 crianças abandonou a Unidade de Urgência Pediátrica (1,35% de todas as admissões). A maioria (89,5%) não apresentava critério de observação urgente e abandonou antes da observação médica inicial (82,7%). A percentagem de abandonos foi maior nos meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro (64%), à terça-feira (19,3%) e durante o turno da tarde (60,8%). Estes períodos coincidiram com os picos de maior afluência à Unidade de Urgência Pediátrica. O tempo de espera para observação médica foi na maioria (94,4%) adequado à gravidade clínica. Seis doentes regressaram nas 72 horas seguintes, dos quais dois necessitaram de internamento.Discussão: Verificou-se uma percentagem de abandonos dentro do expectável. A menor gravidade aferida na triagem e os tempos de espera prolongados foram factores predisponentes ao abandono.Conclusão: A sobrelotação das Urgências Pediátricas com doentes sem critérios de urgência, que aumentam os tempos de espera, pode conduzir ao abandono com posterior readmissão em situação clínica de agravamento, o que na nossa série aconteceu em apenas dois casos.


Subject(s)
Patient Dropouts/statistics & numerical data , Child, Preschool , Emergency Service, Hospital , Female , Humans , Infant , Male , Portugal , Retrospective Studies , Risk Factors
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