ABSTRACT
Objetivos: avaliar os resultados do tratamento intra-útero de fetos anêmicos devido a isoimunização materna pelo fator Rh. Pacientes e métodos: foram acompanhados 61 fetos submetidos a transfusão intra-uterina seja por via intraperitoneal, intravascular ou combinada. Os casos de fetos hidrópicos corresponderam a 19,7 por cento do total, sendo que nestes a via de tratamento sempre foi a intravascular. Foram realizadas em média 2,7 transfusões por feto, com um total de 163 procedimentos. A indicação para a transfusão se baseou na espectrofotometria do líquido amniótico (método de Liley) ou quando a dosagem de hemoglobina em sangue de cordão obtido por cordocentese fosse menor que 10 g/dL. Resultados: em metade dos casos submetidos a transfusão intra-uterina, empregou-se a via intravascular. Em relação aos casos de fetos hidrópicos a sobrevida foi de 46 por cento e nos fetos não-hidrópicos, de 84 por cento. Não ocorreram complicações maternas relacionadas ao procedimento. A idade média da interrupção da gestação foi de 34,8 semanas. Conclusões: apesar da melhora do resultado com a transfusão intra-uterina guiada pelo ultra-som e da cordocentese, a isoimunização materna pelo fator Rh permanece como causa de elevada morbimortalidade perinatal.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Blood Transfusion, Intrauterine , Rh IsoimmunizationABSTRACT
A hidropisia fetal nåo imunitária tem como causa as síndromes cromossômicas. Daí o fato do cariótipo fazer parte da sua prepedêutica. Os autores descrevem sua experiência com a cultura de linfócitos obtida de líquido pleural, que mostrou ser técnica de muita utilidade nos casos de hidropisia fetal näo imunitária