Controversies in lower extremity amputation.

Using the experience gained from taking care of World War II veterans with amputations, Ernest Burgess taught that amputation surgery is reconstructive surgery. It is the first step in the rehabilitation process for patients with an amputation and should be thought of in this way. An amputation is often a more appropriate option than limb salvage, irrespective of the underlying cause. The decision making and selection of the amputation level must be based on realistic expectations with regard to functional outcome and must be adapted to both the disease process being treated and the unique needs of the patient. Sometimes the amputation is done as a life-saving procedure in a patient who is not expected to walk, but more often it is done for a patient who should be able to return to a full, active life. When considering amputation, the physician should establish reasonable goals when confronted with the question of limb salvage versus amputation, understand the roles of the soft-tissue envelope and osseous platform in the creation of a residual limb, understand the method of weight bearing within a prosthetic socket, and determine whether a bone bridge is a positive addition to a transtibial amputation.

Ponte óssea na amputaçäo transtibial / Bone bridge in transtibial amputation

Entre setembro de 1987 e junho de 1997, 23 pacientes com idade variando entre 12 e 53 anos foram submetidos à amputaçao transtibial unilateral, sendo a tíbia e a fíbula estimuladas a unir-se por uma ponte óssea entre suas extremidades distais. Todos os pacientes foram operados pelo mesno cirurgiao. A finalidade era: 1) criaçao de uma moldura óssea rígida e estável; 2) restaurar a fisiologia óssea intramedular; e 3) aumentar a capacidade da extremidade distal do coto de suportar o peso do corpo. Dois dos pacientes eram portadores de vasculopatia periférica por diabetes. Ambos tiveram sucesso na formaçao da ponte óssea, embora um apresentasse importante infecçao de partes moles por pseudomonas no pós-operatório imediato, comprometendo a cicatrizaçao e a qualidade da reabilitaçao com uso de prótese. Dois outros pacientes apresentavam formaçao espontânea da ponte óssea entre a tíbia e a fíbula. A cirurgia visou somente melhorar o aspecto funcional do coto de amputaçao. Duas falhas na formaçao da ponte óssea sao atribuídas à técnica operatória insuficiente.

Amputaçäo de membro inferior por doença arterial periférica: análise de 167 casos consecutivos näo selecionados / Lower limb amputation due to peripheral vascular disease: analysis of 167 non-selected consecutive cases

Cento e sessenta e sete pacientes submetidos a amputaçäo de membro inferior por doença vascular periférica foram avaliados. As amputaçöes eram primárias em 81 casos (grupo I) e secundárias a algum tipo de reconstruçäo arterial em 86 (grupo II). a estratificaçäo quanto a faixa etária demosntrou diferença estatisticamente significante na constituiçäo dos dois grupos (p < 0,025). Os índices quanto a distribuiçäo dos níveis iniciais de amputaçäo também demosntraram diferença estatisticamente significante (p < 0,025). Houve predomínio de amputaçöes abaixo do joelho (85%) no grupo com amputaçöes primárias em relaçäo ao grupo com amputaçöes secundárias (70%). A mortalidade geral observada foi de 7% (12 pacientes). Quanto a cicatrizaçäo primária, para os pacientes com oclusäo femoropoplítea, os índices foram de 77% no grupo I e 44% no grupo II (p < 0,001). Estes dados devem ser ponderados no processo decisório entre revascularizaçäo ou amputaçäo primária em doentes de risco, assim como ressaltam a importância dos cuidados de técnica operatória em ambos os procedimentos