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1.
Saúde Soc ; 19(3): 518-532, jul.-set. 2010. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | CidSaúde - Healthy cities | ID: cid-63118

ABSTRACT

A construção da direção única na saúde constitui-se um desafio para a gestão local do SUS, particularmente para municípios de grande porte. Este artigo analisou o processo de implementação do SUS no município de São Paulo, visando identificar estratégias para viabilizar uma direção única, no período de 2001 a 2008. Com base em um estudo de caso, foram utilizados dados obtidos de informantes privilegiados da gestão e de documentos de gestão. O conceito de integração sanitária foi utilizado como categoria analítica. Foram analisados movimentos e estratégias dos atores institucionais envolvidos diretamente na gestão do SUS, os gestores municipal e estadual. Observaram-se avanços institucionais como a municipalização das unidades básicas de saúde estaduais e a habilitação do município na gestão plena do sistema municipal. Apesar dessa condição de gestão e da identidade político-partidária entre os governos municipal e estadual desde 2005, constatou-se a coexistência de dois subsistemas públicos de saúde pouco integrados. Um municipal, que concentrava os serviços de atenção básica; outro estadual, que concentrava parte considerável dos serviços de média e alta complexidades. Instrumentos de gestão adotados, como o sistema de regulação, mostraram-se frágeis para superar a falta de integração entre os referidos subsistemas. Como implementar a direção única no SUS implica uma (re)divisão de recursos e poder, discute-se que não bastam normas nem instrumentos de gestão para viabilizá-la. É um desafio estratégico para o SUS implementar processo de negociação, envolvendo os atores institucionais e políticos, visando a pactuação de um projeto político na saúde.(AU)


Subject(s)
Health Policy , Unified Health System , Health Management
2.
Saúde Soc ; 19(3): 518-532, jul.-set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-566390

ABSTRACT

A construção da direção única na saúde constitui-se um desafio para a gestão local do SUS, particularmente para municípios de grande porte. Este artigo analisou o processo de implementação do SUS no município de São Paulo, visando identificar estratégias para viabilizar uma direção única, no período de 2001 a 2008. Com base em um estudo de caso, foram utilizados dados obtidos de informantes privilegiados da gestão e de documentos de gestão. O conceito de integração sanitária foi utilizado como categoria analítica. Foram analisados movimentos e estratégias dos atores institucionais envolvidos diretamente na gestão do SUS, os gestores municipal e estadual. Observaram-se avanços institucionais como a municipalização das unidades básicas de saúde estaduais e a habilitação do município na gestão plena do sistema municipal. Apesar dessa condição de gestão e da identidade político-partidária entre os governos municipal e estadual desde 2005, constatou-se a coexistência de dois subsistemas públicos de saúde pouco integrados. Um municipal, que concentrava os serviços de atenção básica; outro estadual, que concentrava parte considerável dos serviços de média e alta complexidades. Instrumentos de gestão adotados, como o sistema de regulação, mostraram-se frágeis para superar a falta de integração entre os referidos subsistemas. Como implementar a direção única no SUS implica uma (re)divisão de recursos e poder, discute-se que não bastam normas nem instrumentos de gestão para viabilizá-la. É um desafio estratégico para o SUS implementar processo de negociação, envolvendo os atores institucionais e políticos, visando a pactuação de um projeto político na saúde.


The construction of a unified health management is a challenge to the local Brazilian National Health System (SUS) management, especially in large cities. This article analyzed the implementation process of the SUS in the city of São Paulo. Its objective was to identify strategies to implement the unified health management, in the period from 2001 to 2008. The method used was a case study and data collection was based on management documents and interviews. The concept of health services integration was used as analytical category. Movements and strategies of the SUS institutional actors in the city of São Paulo were analyzed. Institutional improvements were observed, like the municipalization of the state healthcare centers and the qualification of São Paulo in the full management of the municipal health system. Despite this SUS management status and the political party identity that has been occurring between state and city governments since 2005, there were two separate public health subsystems with litle integration between them: the municipal one, which concentrated the primary healthcare services, and the state one, concentrating most of the secondary and tertiary health services. The management tools used, such as the regulation system, proved to be fragile to overcome the lack of integration between those health subsystems. As the implementation of a unified health management in SUS implies a (re)division of resources and power, rules and management tools are not enough to make it feasible. Implementing a negotiation process between the institutional and political actors involved in a common political project in health is a strategic challenge.


Subject(s)
Health Management , Health Policy , Unified Health System
3.
Cad Saude Publica ; 25(4): 927-38, 2009 Apr.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-19347219

ABSTRACT

The (re)construction of the Unified National Health System (SUS) in the Municipality of São Paulo, Brazil, from 2001 to 2008 was analyzed by means of a case study, using different sources: documents, interviews with key informants, and participant observation. Health policy and health management were used as the analytical categories. The study selected and analyzed only the policies that were prioritized by the administration that took office in 2001 and that were maintained until 2008. The article discusses challenges for (re)construction of the SUS in São Paulo, related to the political and institutional context and including the structural changes as implemented. Reorganization of the Municipal Health Secretariat in São Paulo enabled constituting and maintaining two municipal subsystems (one hospital-based and the other outpatient). Negotiations between the Municipal, State, and Federal levels failed to make headway in order for the city of São Paulo to assume the de facto management of the entire health system, so that three public health subsystems coexisted (two Municipal and one State). The Family Health Program was sustained politically, mainly because it was a Federal government priority and was not a trademark of the first Municipal administration.


Subject(s)
Delivery of Health Care/organization & administration , Health Care Reform/organization & administration , Health Policy , Health Services Administration , Local Government , Brazil , Health Care Reform/methods , Humans
4.
Cad. saúde pública ; 25(4): 927-938, abr. 2009. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-509775

ABSTRACT

O processo de (re)construção do SUS no Município de São Paulo, Brasil, foi analisado, no período de 2001- 2008, por meio de estudo de caso, utilizando-se distintas fontes: documentos; entrevistas com informantes-chave e observação participante. Os conceitos de política de saúde e de gestão em saúde foram utilizados na qualidade de categorias analíticas. Foram selecionadas e analisadas apenas políticas priorizadas pela gestão iniciada em 2001 e que tiveram sustentação até 2008. Discutem-se desafios para a (re)construção do SUS no município relacionados com o contexto político-institucional e com mudanças de estrutura implementadas. As reorganizações da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo propiciaram a constituição e manutenção de dois subsistemas municipais, um hospitalar e outro ambulatorial. Negociações entre os governos municipal, estadual e federal não avançaram para que o município assumisse a gestão de fato de todo sistema de saúde, constatando-se a coexistência de três subsistemas públicos de saúde paralelos: dois municipais e um estadual. A sustentação política do Programa Saúde da Família foi associada ao fato de que esse programa não se constituiu como marca da primeira gestão municipal e, ainda, de ser política prioritária e estimulada pelo governo federal.


The (re)construction of the Unified National Health System (SUS) in the Municipality of São Paulo, Brazil, from 2001 to 2008 was analyzed by means of a case study, using different sources: documents, interviews with key informants, and participant observation. Health policy and health management were used as the analytical categories. The study selected and analyzed only the policies that were prioritized by the administration that took office in 2001 and that were maintained until 2008. The article discusses challenges for (re)construction of the SUS in São Paulo, related to the political and institutional context and including the structural changes as implemented. Reorganization of the Municipal Health Secretariat in São Paulo enabled constituting and maintaining two municipal subsystems (one hospital-based and the other outpatient). Negotiations between the Municipal, State, and Federal levels failed to make headway in order for the city of São Paulo to assume the de facto management of the entire health system, so that three public health subsystems coexisted (two Municipal and one State). The Family Health Program was sustained politically, mainly because it was a Federal government priority and was not a trademark of the first Municipal administration.


Subject(s)
Humans , Delivery of Health Care/organization & administration , Health Policy , Health Services Administration , Health Care Reform/organization & administration , Local Government , Brazil , Health Care Reform/methods
6.
Article in Spanish | PAHO | ID: pah-24557

ABSTRACT

Con objeto de aportar información necesaria en la búsqueda de métodos más prácticos y fiables para estudios de base poblacional sobre la diabetes mellitus, en este trabajo se comparan cinco formas de estimar las tasas de prevalencia. Se analizaron datos secundarios de un estudio transversal en una muestra por conglomerados de la población adulta residente en nueve capitales de estados del Brasil, realizado de 1986 a 1988. Los 21.846 participantes originales se clasificaron en diabéticos o no diabéticos de acuerdo con cinco métodos distintos: cuestionario domiciliario de toda la población de la muestra (M1), cuestionario individual de la población seleccionada (M2), medición de glucemia capilar en ayunas _120 mg/dL(M3), cuestionario individual y glucemia capilar en ayunas _120 mg/dL(M4) y cuestionario individual y glucemia capilar en ayunas _200 mg/dL y glucemia capilar 2 horas después de sobrecarga oral de glucosa _200 mg/dL (M5). Se determinó la concordancia entre los cinco métodos por comparación de las tasas obtenidas y empleo del coeficiente kappa. Las tasas de prevalencia de diabetes estandarizadas por edad variaron según el método analizado; con M1 se subestimaron los valores detectados por M2; con M3 se calcularon valores más altos que con M2 excepto en el grupo de edad de 60 a 69 años, y con M5 las tasas fueron mas altas que con M4 excepto en el grupo de edad de 30 a 39 años. Según las tasas estandarizadas por edad, M1 detectó 84 por ciento de los valores estimados por M2; M2 detectó 91 por ciento de los de M3; M3 detecto 70 por ciento de los de M4; y 64 por ciento y 55 por ciento del total estimado por M4 y M5, respectivamente. Los valores kappa fueron iguales a 0,70 o mayores en M1 contra M2, M1 contra M4, M2 contra M4 y M3 contra M4. Dados los resultados de este estudio, se concluye que los cuestionarios usados en M1 y M2 son métodos apropiados para detectar los casos de diabetes mellitus previamente diagnosticados y se recomienda su uso para evaluaciones o planeamiento de servicios de salud. La medicion de glucemia en ayunas (M3) como método exclusivo no reportó ventajas sobre el cuestionario individual (M2). Entre los metodos combinados o multiples, la glucemia en ayunas junto con el cuestionario individual (M4) fue eficiente en relacion con M5, que incorpora la glucemia a las 2 horas despues de la ingestion de una sobrecarga oral de glucosa


Subject(s)
Diabetes Mellitus/diagnosis , Cross-Sectional Studies , Urban Population , Data Collection , Brazil
7.
Rev. panam. salud pública ; 2(4): 260-267, oct. 1997. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-214749

ABSTRACT

Con objeto de aportar información necesaria en la búsqueda de métodos más prácticos y fiables para estudios de base poblacional sobre la diabetes mellitus, en este trabajo se comparan cinco formas de estimar las tasas de prevalencia. Se analizaron datos secundarios de un estudio transversal en una muestra por conglomerados de la población adulta residente en nueve capitales de estados del Brasil, realizado de 1986 a 1988. Los 21.846 participantes originales se clasificaron en diabéticos o no diabéticos de acuerdo con cinco métodos distintos: cuestionario domiciliario de toda la población de la muestra (M1), cuestionario individual de la población seleccionada (M2), medición de glucemia capilar en ayunas >_120 mg/dL(M3), cuestionario individual y glucemia capilar en ayunas >_120 mg/dL(M4) y cuestionario individual y glucemia capilar en ayunas >_200 mg/dL y glucemia capilar 2 horas después de sobrecarga oral de glucosa >_200 mg/dL (M5). Se determinó la concordancia entre los cinco métodos por comparación de las tasas obtenidas y empleo del coeficiente kappa. Las tasas de prevalencia de diabetes estandarizadas por edad variaron según el método analizado; con M1 se subestimaron los valores detectados por M2; con M3 se calcularon valores más altos que con M2 excepto en el grupo de edad de 60 a 69 años, y con M5 las tasas fueron mas altas que con M4 excepto en el grupo de edad de 30 a 39 años. Según las tasas estandarizadas por edad, M1 detectó 84 por ciento de los valores estimados por M2; M2 detectó 91 por ciento de los de M3; M3 detecto 70 por ciento de los de M4; y 64 por ciento y 55 por ciento del total estimado por M4 y M5, respectivamente. Los valores kappa fueron iguales a 0,70 o mayores en M1 contra M2, M1 contra M4, M2 contra M4 y M3 contra M4. Dados los resultados de este estudio, se concluye que los cuestionarios usados en M1 y M2 son métodos apropiados para detectar los casos de diabetes mellitus previamente diagnosticados y se recomienda su uso para evaluaciones o planeamiento de servicios de salud. La medicion de glucemia en ayunas (M3) como método exclusivo no reportó ventajas sobre el cuestionario individual (M2). Entre los metodos combinados o multiples, la glucemia en ayunas junto con el cuestionario individual (M4) fue eficiente en relacion con M5, que incorpora la glucemia a las 2 horas despues de la ingestion de una sobrecarga oral de glucosa


To aid in the search for more practical and reliable methods for use in population-based studies of diabetes mellitus, this article compares five ways of estimating prevalence rates. The analysis was performed on secondary data from a cross-sectional study of a cluster sample of the adult population in nine state capitals in Brazil. The original study was carried out from 1986 to 1988. The 21 846 participants were classified as diabetic or not diabetic by five different methods: household questionnaires administered to the entire sample population (M1); individual questionnaires administered to the selected population (M2); measurement of fasting glucose levels in capillary blood, with levels > or = 120 mg/dL as the cutoff (M3); individual questionnaire and fasting capillary blood glucose > or = 120 mg/dL (M4); and individual questionnaire plus fasting capillary blood glucose > or = 200 mg/dL and capillary glucose 2 hours after oral glucose loading > or = 200 mg/dL (M5). Agreement between the methods was determined by comparison of the rates obtained and use of the kappa coefficient. The age-adjusted prevalence rates of diabetes varied according to the method used. Values obtained with M1 were lower than those indicated by M2; M3 values were higher than M2 values, except in the age group 60-69 years; and with M5 the rates were higher than with M4, except among persons 30-39 years old. With regard to the age-adjusted rates found by the various methods, M1 detected 84% of the M2 estimate, M2 detected 91% of the M3, M3 detected 70% of the M4, and M4 detected 86% of the M5. Previously diagnosed diabetes cases accounted for 64% and 55% of the totals estimated by M4 and M5, respectively. Kappa values were at least 0.70 for M1 compared against M2, M1 against M4, M2 against M4, and M3 against M4. Based on the results of this study, it was concluded that the questionnaires used in M1 and M2 constituted appropriate methods for detecting previously diagnosed cases of diabetes mellitus, and their use is recommended for the purposes of health services planning or evaluation. Fasting glucose measurement (M3) as the sole method did not show a significant advantage over the individual questionnaire (M2). Of the combined or multiple methods, fasting glucose together with the individual questionnaire (M4) was efficient in comparison to M5, which incorporated measurement of blood glucose 2 hours after oral glucose ingestion.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Cross-Sectional Studies , Diabetes Mellitus/diagnosis , Urban Population , Brazil , Data Collection
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