In vivo and in vitro evaluation of the efficacy of a peracetic acid-based disinfectant for decontamination of acrylic resins.

The purpose of this study was to assess the antimicrobial efficacy of a peracetic acid-based disinfectant for decontamination of heat-polymerized, chemically activated and microwave-polymerized acrylic resins. Resin plates were contaminated in vivo upon intraoral use by 10 volunteers for 7 nights and slabs were contaminated in vitro by contact with Bacillus subtilis and Bacillus stearothermophilus. The contaminated acrylic resin specimens were immersed in a 0.2% peracetic acid-based disinfectant (Sterilife; Lifemed) for 5 min or 10 min and placed in a BHI culture medium. After incubation at 37 degrees C for 48 h, bacterial growth was assessed by analyzing turbidity of the medium. For all types of acrylic resin, no turbidity of the medium was observed for any of the resin specimens immersed in the peracetic acid-based disinfectant for either 5 or 10 min. On the other hand, the media with specimens that were not immersed in the disinfectant (control) showed turbidity in 100% of the cases, indicating the presence of microorganisms in both tested conditions. In conclusion, immersion for at least 5 min in a 0.2% peracetic acid-based disinfectant promoted high-level disinfection of heat-polymerized, chemically activated and microwave-polymerized acrylic resins contaminated with either human saliva or Bacillus subtilis or Bacillus stearothermophilus.

In Vivo and In Vitro evaluation of the efficacy of a peracetic acid-based disinfectant for decontamination of acrylic resins

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia antimicrobiológica de um desinfetante à base de ácido peracético na descontaminação de resinas acrílicas termicamente ativada, quimicamente ativada e polimerizada em forno de microondas. Placas de resina foram contaminadas in vivo por meio do uso intraoral por 10 voluntários durante 7 noites e corpos-de-prova de resina foram contaminados in vitro por meio do contato com microrganismos conhecidos: Bacillus subtilis e Bacillus stearothermophilus. Os espécimes contaminados foram imersos em desinfetante à base de ácido peracético a 0,2% (Sterilife®; Lifemed) durante 5 ou 10 min e então colocados no meio de cultura BHI. Após incubação a 37°C for 48 h, o crescimento bacteriano foi avaliado por meio análise da turvação do meio de cultura. Todos os espécimes imersos em ácido peracético por 5 ou 10 min não apresentaram turvação do meio de cultura, enquanto os espécimes contaminados e colocados diretamente no meio de cultura (grupo controle) apresentaram turvação. Concluiu-se que a imersão em ácido peracético por pelo menos 5 min foi eficaz na desinfecção de resinas acrílicas termicamente ativada, quimicamente ativada e polimerizada em forno de microondas contaminadas tanto com saliva humana quanto com Bacillus subtilis ou Bacillus stearothermophilus.

Esterilidade dos cones de guta-percha, mito ou realidade? / Sterelity of guta-percha points, myth or reality?

A guta-percha, por suas características físicas e químicas, constitui-se no mais importante material obturador dos canais radiculares. A etapa da obturaçäo tem como objetivo principal manter o canal radicular livre de microrganismos. Por esse motivo, alguns profissionais, antes de executá-la, esterelizam os cones de guta-percha. Essa pesquisa visa verificar a esterilidade desses cones, provenientes de tubos lacrados e tubos já manipulados. Foram analisados 30 cones de diferentes procedências (10 cones de tubos lacrados, 10 tubos já manipulados por profissional em seu consultório). Esses cones foram imersos em meio de cultura BHI (Infuso Cérebro Coraçäo, BioBrás). Os resultados encontrados mostraram que näo houve proliferaçäo bacteriana nos mesmos. Inferiu-se que os cones apresentam-se inóspitos ao desenvolvimento bacteriano

Avaliaçäo da eficácia de agentes químicos na desinfecçäo de moldes de alginato / Efficacy of chemical agents in the disinfection of alginate impressions

Durante o processo de moldagem, o alginato é contaminado com saliva, placa e eventualmente com sangue, meios que podem conter microrganismos e, assim, constituem um risco de contaminaçäo cruzada entre pacientes e profissionais da Odontologia. Sendo assim, faz-se necessária a adoçäo de um método de desinfecçäo eficaz. A proposta deste trabalho foi avaliar a eficácia antibacteriana das soluçöes de glutaraldeído (2 por cento) e hipoclorito de sódio (2 por cento) na desinfecçäo dos moldes de alginato, durante imersäo de 10 min, comparando-as com a lavagem em água e moldagem controle. A avaliaçäo se deu pela turvaçäo do meio de cultura e confecçäo de lâminas para análise microscópica. Os resultados mostraram que dos 48 corpos de prova de alginato obtidos pós modelagem de 12 pacientes, aqueles lavados em água por 10 s, ou incluídos diretamente no meio, apresentaram proliferaçäo bacteriana, enquanto que os submetidos à desinfecçäo química näo provocaram contaminaçäo nos meios de cultura, comprovando a eficácia dos desinfetantes