ABSTRACT
Abrupt changes in water quality parameters affect strongly the growth, survival and resistance to disease of farmed marine shrimps. However, unlike the determination of the toxic levels of substances affecting 50% of the population, standard protocols to nontoxic stressors tests are often neglected. The main objective of this work was to establish the lethal temperature (LT50) and salinity (LS50) for 50% of the population. Juvenile shrimps weighting from 10 g to 12 g and 17 day-postlarvae reared at 28 °C temperature and 32 salinity were submitted to hypothermic stress for one hour at temperatures of 7°C, 10°C, 11.5°C, 13°C and 16°C (juveniles), or for 72 hours at temperatures of 11°C, 12°C, 13°C and 14°C (postlarvae). Besides hypothermic stress, juveniles were submitted to 24 hours hyposaline stress in water having 0, 3, 6 and 9 salinities, and the postlarvae for 72 hours in water having 0, 1.5, 3, 4.5 and 6 salinities. Mortality rates were determined after those periods. The LT50 were 11.7 °C for juveniles and 12.9°C for postlarvae, and the LS50 were 2.4 and 1.8 for the juveniles and postlarvae, respectively.(AU)
Alterações abruptas nos parâmetros da qualidade da água têm forte influência no crescimento, sobrevivência e resistência às doenças dos camarões marinhos cultivados. Entretanto, ao contrário da determinação dos níveis tóxicos de substâncias que afetam 50% da população, protocolos padrão para testes de estressores não tóxicos são muitas vezes negligenciados. O objetivo deste trabalho foi estabelecer a temperatura (TL50) e salinidade (SL50) letal para 50% da população. Camarões juvenis pesando entre 10 e 12 g e pós-larvas de 17 dias cultivados à temperatura de 28 °C e salinidade de 32 foram submetidos ao estresse hipotérmico por uma hora nas temperaturas de 7°C, 10°C, 11,5°C, 13°C e 16°C (juvenis), ou 72 horas nas temperaturas de 11°C, 12°C, 13°C e 14°C (pós-larvas). Além do estresse hipotérmico, juvenis foram submetidos por 24 horas ao estresse hipossalino em águas contendo salinidade de 0, 3, 6 e 9, e pós-larvas por 72 horas em água contendo salinidade de 0, 1,5, 3, 4,5 e 6. As taxas de mortalidade foram determinadas após estes períodos. A TL50 calculada foi de 11,7°C para os juvenis e 12,9°C para as pós-larvas, e a SL50 calculada foi de 2,4 e 1,8 para juvenis e pós-larvas, respectivamente.(AU)
Subject(s)
Animals , Penaeidae , Hypothermia/veterinary , Salinity , Mortality , Stress, PhysiologicalABSTRACT
Abrupt changes in water quality parameters affect strongly the growth, survival and resistance to disease of farmed marine shrimps. However, unlike the determination of the toxic levels of substances affecting 50% of the population, standard protocols to nontoxic stressors tests are often neglected. The main objective of this work was to establish the lethal temperature (LT50) and salinity (LS50) for 50% of the population. Juvenile shrimps weighting from 10 g to 12 g and 17 day-postlarvae reared at 28 °C temperature and 32 salinity were submitted to hypothermic stress for one hour at temperatures of 7°C, 10°C, 11.5°C, 13°C and 16°C (juveniles), or for 72 hours at temperatures of 11°C, 12°C, 13°C and 14°C (postlarvae). Besides hypothermic stress, juveniles were submitted to 24 hours hyposaline stress in water having 0, 3, 6 and 9 salinities, and the postlarvae for 72 hours in water having 0, 1.5, 3, 4.5 and 6 salinities. Mortality rates were determined after those periods. The LT50 were 11.7 °C for juveniles and 12.9°C for postlarvae, and the LS50 were 2.4 and 1.8 for the juveniles and postlarvae, respectively.
Alterações abruptas nos parâmetros da qualidade da água têm forte influência no crescimento, sobrevivência e resistência às doenças dos camarões marinhos cultivados. Entretanto, ao contrário da determinação dos níveis tóxicos de substâncias que afetam 50% da população, protocolos padrão para testes de estressores não tóxicos são muitas vezes negligenciados. O objetivo deste trabalho foi estabelecer a temperatura (TL50) e salinidade (SL50) letal para 50% da população. Camarões juvenis pesando entre 10 e 12 g e pós-larvas de 17 dias cultivados à temperatura de 28 °C e salinidade de 32 foram submetidos ao estresse hipotérmico por uma hora nas temperaturas de 7°C, 10°C, 11,5°C, 13°C e 16°C (juvenis), ou 72 horas nas temperaturas de 11°C, 12°C, 13°C e 14°C (pós-larvas). Além do estresse hipotérmico, juvenis foram submetidos por 24 horas ao estresse hipossalino em águas contendo salinidade de 0, 3, 6 e 9, e pós-larvas por 72 horas em água contendo salinidade de 0, 1,5, 3, 4,5 e 6. As taxas de mortalidade foram determinadas após estes períodos. A TL50 calculada foi de 11,7°C para os juvenis e 12,9°C para as pós-larvas, e a SL50 calculada foi de 2,4 e 1,8 para juvenis e pós-larvas, respectivamente.