ABSTRACT
A finalidade deste artigo é pensar sobre a posição do trabalhador, em sua condição de sujeito, diante do trabalho e do empregador, uma vez que nenhum outro momento da nossa história houve tantas reclamações trabalhista, reivindicações de indenização por invalidez e pedidos de aposentadorias. A LER/Dort e o stress representam hoje a grande dor do trabalhador. A questão é investigar que sujeito é esse, que aparentemente se deixa mutilar pelo outro e que ao mesmo tempo goza com um rótulo de incapaz e até mesmo de inválido. A análise decorre de como o sujeito se constitiu, dos paradigmas da atualidade, de como pode o trabalhador conciliar desejo, demando social e forças repressoras do ego e do que de si não pode ser mostrado, necessitando vir à tona de uma outra maneira. Seja como for, não seria equivocado apontar a existência de um sujeito que necessita colocar-se em primeiro lugar diante de si próprio e, para isso, precisa encontrar um lugar de escuta para a sua dor (AU)