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Arq. bras. cardiol ; 113(1 supl.2): 1-1, jul., 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015662

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O Implante transcateter da valva pulmonar (ITVP) é terapia consagrada para o reestabelecimento da via de saída do ventrículo direito (VD) em pacientes com disfunção pulmonar grave. Apesar de promover melhora do VD, pouco se sabe sobre o seu impacto na qualidade de vida (QV). MÉTODOS: Estudo prospectivo e multicêntrico com pacientes submetidos ao ITVP, com enfoque no impacto clínico e na qualidade de vida. Pacientes com disfunção pulmonar grave e submetidos ao ITVP foram incluídos. Dados clínicos, ecocardiográficos (ECO), de teste cardiopulmonar (TCP) e ressonância magnética (RNM) previamente e 1 ano após o ITVP foram comparados (média e desvio-padrão). Da mesma forma, foi avaliada a qualidade de vida através do questionário SF-36 para os maiores de 18 anos e SF-10 para os menores. RESULTADOS: De 17/12/2013 a 31/12/2017 foram incluídos 19 pacientes (11 masculinos). No procedimento tinham média de 21,0±7,1 anos e 56,2±15,7 Kg. O número de cirurgias prévias foi de 2 (1-4) e o tempo desde a última foi 10,6±5,6 anos. Dez pacientes apresentavam estenose pulmonar (53%), 4 insuficiências (21%) e 5 lesões mista (26%). Foi observado sucesso imediato, com queda do gradiente sistólico ao cate de 38,8±22,0 para 9,9±6,8 mmHg e relação das pressões do VD/Aorta de 0,70±0,21 para 0,37±0,07 mmHg (ambos p 0,001). Após 1 ano de seguimento, houve melhora dos índices: Classe funcional de 2 (1-3) para 1 (1-2) (p < 0,001), frequência cardíaca máxima ao TCP de 81,0±7,9 para 85,9±11,4 bpm (p 0,006), volumes diastólico e sistólico finais de VD (VDFVD e VSFVD) à RNM de 109,1±33,3 e 60,8±29,0 ml/m2 para 92,5±29,2 e 47,9±19,9 ml/m2 (p <0,0001 e p 0,004), respectivamente. Além disto, aumento dos VDFVE e VSFVE de 80,0±19,6 e 32,1±10,6 ml/m2 para 87,9±16,2 e 37,7±10,8 ml/m2 (p 0,049 e p 0,035). A análise da QV mostrou melhora somente nos pacientes maiores de 18 anos, com aumento da percepção de saúde física (PCS) de 45,7±8,0 para 52,1±6,3 (p 0,006) e saúde mental (MCS) de 46,1±11,2 para 55,1±8,4 (p 0,008). Neste período, não houve óbitos. Um dos pacientes apresentou endocardite bacteriana 9 meses após o implante e necessitou cirurgia cardíaca para troca valvar, com sucesso, sem complicações. CONCLUSÃO: O ITVP mostrou-se factível, seguro eficaz na primeira experiência brasileira. Após 1 ano de seguimento, houve inquestionável melhora clínica e na qualidade de vida - esta última, somente nos pacientes maiores de idade, provavelmente em virtude do baixo número de incluídos. (AU)


Subject(s)
Humans , Patients , Quality of Life , Transcatheter Aortic Valve Replacement
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