ABSTRACT
Introdução: Glaucoma é o termo dado ao grupo de doenças nas quais a pressão intraocular (PIO), ultrapassa o limite fisiológico, que nos cães é 25 mmHg, com potencial de causar uma neuropatia óptica e morte das células ganglionares da retina levando a cegueira irreversível. O glaucoma pode ser primário, secundário ou congênito e de ângulo aberto ou fechado. O humor aquoso faz a manutenção da PIO, isso depende do balanço entre a produção, que é realizada pelo corpo ciliar e sua drenagem principal que é realizada pelo ângulo iridocorneano. Os principais sintomas do glaucoma são dor ocular, edema de córnea, congestão episcleral, midríase, vascularização corneal, cegueira, buftalmia, escavação do disco óptico levando a atrofia progressiva da retina e úlcera corneal. O diagnóstico conciso e definitivo é dado após tonometria, sendo a de aplanação o método de escolha e padrão ouro. O tratamento é realizado com fármacos tópicos e sistêmicos e às vezes associado a cirurgias, ambos para diminuir a produção e para auxiliar a drenagem. Os fármacos mais utilizados na emergência são diurético osmótico, juntamente com inibidores da anidrase carbônica ou prostaglandinas tópicas, associado à parassimpatomimético e a um bloqueador beta-adrenérgico. Objetiva-se relatar um caso de glaucoma facogênico emergencial em um cão.Caso: Foi atendido um cão, Poodle, macho, 10 anos. O proprietário relatou que
ABSTRACT
Introdução: Lesões causadas por arma de fogo são frequentemente fatais. Quando o projétil encontra um corpo, a energia deste vai sendo absorvida no trajeto. Assim, o projétil provoca um pequeno orifício de entrada e maciça destruição no seu trajeto, principalmente na região abdominal e torácica. Hemotórax geralmente ocorre por ruptura do parênquima pulmonar ou de vasos de médio a grande calibre e os sinais clínicos incluem dispneia grave inspiratória, movimento abdominal paradoxal, apatia, posição ortopnéica e diminuição do tempo expiratório. Choque hemorrágico ocorre pela perda de 30% da volemia em cães e, em casos de hemorragias agudas, o organismo busca mecanismos compensatórios em resposta à perda sanguínea. O objetivo deste trabalho é descrever a hemorragia aguda torácica e lesão abdominal por arma de fogo em um cão.Caso: Foi atendida uma cadela da raça Cocker Spaniel, sete anos, 15 kg, apresentando dificuldade respiratória e ferimento no tórax. O proprietário relatou que o animal levou um tiro por volta da meia-noite. Durante a noite o animal começou com difi culdade respiratória, diarreia escura, vômitos e, de manhã foi constatado hemotórax após punção torácica feita por veterinário. Ao exame físico o animal apresentou frequência cardíaca de 100 bpm, respiratória de 50 mpm com dispnéia na inspiração e abdômen tenso; demais parâmetros encontravam-se dentro da normalidade.
ABSTRACT
Introdução: Lesões causadas por arma de fogo são frequentemente fatais. Quando o projétil encontra um corpo, a energia deste vai sendo absorvida no trajeto. Assim, o projétil provoca um pequeno orifício de entrada e maciça destruição no seu trajeto, principalmente na região abdominal e torácica. Hemotórax geralmente ocorre por ruptura do parênquima pulmonar ou de vasos de médio a grande calibre e os sinais clínicos incluem dispneia grave inspiratória, movimento abdominal paradoxal, apatia, posição ortopnéica e diminuição do tempo expiratório. Choque hemorrágico ocorre pela perda de 30% da volemia em cães e, em casos de hemorragias agudas, o organismo busca mecanismos compensatórios em resposta à perda sanguínea. O objetivo deste trabalho é descrever a hemorragia aguda torácica e lesão abdominal por arma de fogo em um cão.Caso: Foi atendida uma cadela da raça Cocker Spaniel, sete anos, 15 kg, apresentando dificuldade respiratória e ferimento no tórax. O proprietário relatou que o animal levou um tiro por volta da meia-noite. Durante a noite o animal começou com difi culdade respiratória, diarreia escura, vômitos e, de manhã foi constatado hemotórax após punção torácica feita por veterinário. Ao exame físico o animal apresentou frequência cardíaca de 100 bpm, respiratória de 50 mpm com dispnéia na inspiração e abdômen tenso; demais parâmetros encontravam-se dentro da normalidade.
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Introdução: Glaucoma é o termo dado ao grupo de doenças nas quais a pressão intraocular (PIO), ultrapassa o limite fisiológico, que nos cães é 25 mmHg, com potencial de causar uma neuropatia óptica e morte das células ganglionares da retina levando a cegueira irreversível. O glaucoma pode ser primário, secundário ou congênito e de ângulo aberto ou fechado. O humor aquoso faz a manutenção da PIO, isso depende do balanço entre a produção, que é realizada pelo corpo ciliar e sua drenagem principal que é realizada pelo ângulo iridocorneano. Os principais sintomas do glaucoma são dor ocular, edema de córnea, congestão episcleral, midríase, vascularização corneal, cegueira, buftalmia, escavação do disco óptico levando a atrofia progressiva da retina e úlcera corneal. O diagnóstico conciso e definitivo é dado após tonometria, sendo a de aplanação o método de escolha e padrão ouro. O tratamento é realizado com fármacos tópicos e sistêmicos e às vezes associado a cirurgias, ambos para diminuir a produção e para auxiliar a drenagem. Os fármacos mais utilizados na emergência são diurético osmótico, juntamente com inibidores da anidrase carbônica ou prostaglandinas tópicas, associado à parassimpatomimético e a um bloqueador beta-adrenérgico. Objetiva-se relatar um caso de glaucoma facogênico emergencial em um cão.Caso: Foi atendido um cão, Poodle, macho, 10 anos. O proprietário relatou que