Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 33
Filter
1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 114-114, abr-jun. 2024.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561502

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A troca valvar aórtica transcateter (TAVI) está estabelecida para o tratamento da estenose aórtica, independente do risco cirúrgico. Estudos demonstram prevalência variável de doença arterial coronária (DAC) nesta população, podendo chegar a até 81% dos pacientes tratados. A presença de DAC em concomitância com a estenose aórtica oferece um pior prognóstico a estes pacientes e o melhor momento para o tratamento da doença coronária ainda é controverso. OBJETIVO: Avaliar a incidência de DAC com angio-tomografia (angio-TC) em pacientes submetidos a TAVI em um hospital terciário de cardiologia e o impacto prognóstico da presença de DAC após um ano de seguimento. MÉTODOS: Estudo longitudinal, retrospectivo, com inclusão de pacientes submetidos consecutivamente a TAVI entre set/2020 a Dez/2023. A indicação de TAVI esteve baseada em diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia, corroborada pelo Heart Team institucional. A investigação de DAC seguiu as recomendações mais recentes da mesma diretriz. Dados demográficos, comorbidades e eventos adversos foram computados para análise estatística. Análise multivariada foi realizada para avaliar fatores preditivos associados a ocorrência de eventos cardiovasculares (EC) em 1 ano. RESULTADOS: Um total de 268 pacientes submetidos a TAVI, com idade média de 79 anos, a maioria do sexo feminino (66%), com STS mortalidade médio de 3,1 ( 2.1 ­ 4.1) e alta prevalência de comorbidades associadas (tabela 1). As lesões foram avaliadas por angio-TC (Tabela 2). 96 pacientes possuíam dados após 1 ano de acompanhamento para análise de desfechos (tabela 3), com incidência de eventos cardiovasculares de 9% (tabela 4). Após análise multivariada, a presença de lesão de tronco da coronária esquerda e coronária direita foram fatores preditores para ocorrência de EC (Figura 1). Conclusão: Os resultados de nossa experiência estão alinhados aos resultados dos mais recentes ensaios clínicos randomizados. Apesar da alta incidência de DAC detectada através de angio-TC, a incidência de EC na população foi baixa durante o seguimento. A presença lesão em tronco da coronária esquerda e coronária direita, foram associados a maior prevalência de eventos adversos no seguimento de 1 ano.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aortic Valve Stenosis , Coronary Artery Disease , Transcatheter Aortic Valve Replacement , Multivariate Analysis
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado São Paulo, Supl. ; 34(2B): 117-117, abr-jun. 2024.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1561538

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A válvula aórtica bicúspide (BAV) ocorre em até 6% dos pacientes com estenose aórtica importante. Sua presença pode refletir um desafio para TAVI uma vez que pacientes com BAV podem possuir maiores diâmetros do anel valvar, calcificação acentuada dos folhetos e dilatação da aorta ascendente. O número crescente de TAVI nessa população torna imperativo um aprofundamento na investigação de seus resultados e desfechos clínicos. MÉTODOS: Retrospectivo, unicêntrico e observacional. Realizamos uma revisão de banco de dados e selecionamos pacientes submetidos a TAVI no período de novembro de 2020 a janeiro de 2024. O objetivo deste estudo é avaliar a incidência e resultados imediatos na população com BAV comparativamente aos pacientes com valva tricúspide. Para isso, foram coletados dados clínicos e demográficos, bem como informações sobre complicações e desfechos intrahospitalares após TAVI em ambas as populações, segundo o VARC 3. A análise dos dados foi realizada utilizando estatística descritiva e comparativa (Teste T de Student), com intuito de verificar se há diferenças significativas em desfechos entre as populações. RESULTADOS: De um total de 174 pacientes, 33 deles apresentaram BAV, resultando em uma incidência de 18,96%. A análise estatística não evidenciou diferença significativa nos dados de base de ambas as populações. Média de idade entre o grupo BAV (75,84 ± 8,19 anos) e o grupo tricúspide (78,61 ± 6,32 anos), com um p-valor não significativo de p 0,243. O STS score médio foi de 3,14 ± 1,86% no grupo BAV e 3,47 ± 1,97% no grupo tricúspide; p 0,12. Em relação ao procedimento, houve diferença significativa na necessidade de pré-dilatação entre os grupos, sendo necessária em 25 dos 33 casos de bicúspide (75,75%) e 71 dos 141 casos de tricúspide (50,35%) (p 0,008). Porém, não foi evidenciada diferença significativa no gradiente ventrículo esquerdo e aorta pós-procedimento de 4,53 ± 3,04 vs 5,33 ± 4,46; p 0,233, de bicúspide e tricúspide respectivamente; nem no tempo de permanência hospitalar pós procedimento 2,63 ± 2,11 vs 3,03 ± 4,29; p 0,439. Não foi observado também diferença significativa em relação a necessidade de marcapasso definitivo, refluxo paravalvular ou complicações hemorrágicas e vasculares. CONCLUSÃO: Com base nos resultados, não foi observada diferença significativa nos desfechos entre os pacientes com BAV e tricúspide. Estes achados sugerem que a TAVI é um tratamento seguro e eficaz para pacientes com BAV. No entanto, são necessários estudos adicionais com amostras mais amplas para confirmar esses resultados.


Subject(s)
Humans , Aged , Aged, 80 and over , Transcatheter Aortic Valve Replacement
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 33(supl. 2B): 172-172, abr. 2023. tab
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1438062

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O implante transcateter de valva aórtica (TAVI) é opção de tratamento para pacientes (pts) idosos com estenose aórtica (EAo) e sintomáticos, de amplo espectro de risco cirúrgico. Apesar de realizado no Brasil há mais de 1 década, apenas recentemente o TAVI foi incorporado no SUS. Neste estudo, avaliamos o perfil de ptssubmetidos a cirurgia e TAVI em hospital terciário do SUS e os desfechos clínicos de segurança de ambos os procedimentos aos 30 dias. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, unicêntrico, com coleta de informações em base de dados própria. Selecionados todos os pts > 50 anos e portadores de EAo importante, consecutivamente submetidos a TAVI ou SAVR no período de 01/01/2018 a 31/12/22. Critérios de exclusão: pts submetidos a cirurgia de urgência, cirurgias combinadas (revascularização miocárdica, aorta ascendente ou outra valvopatia), pts com endocardite ativa e re-operações; excluídos casos de TAVI realizados por via não-femoral. Desfecho clínico de segurança definido conforme VARC-3, sendo composto por óbito, AVC, sangramentos VARC 3-4, complicação vascular ou cardíaca estrutural, insuficiência renal KDIGO >3, implante de marcapasso definitivo (MP), re-intervenção ou presença de insuficiência aórtica (IAo) > moderada. RESULTADOS: Incluídos 143 pts submetidos a TAVI e 181 a SAVR. Pts submetidos a TAVI eram mais idosos (77,8 ± 6,9 vs 65 ± 7,4 anos, p moderada foi mais frequente após TAVI (6,3% vs 1,7%, p=0,028). O desfecho composto de segurança ocorreu em 32 (22,4%) pts submetidos a TAVI e em 61 (33,7%) pts submetidos a SAVR (p=0,25). O tempo médio de internação pós-TAVI foi inferior ao observado após SAVR (3,5 ± 4,6 vs 11,6 ± 12,8 dias, p< 0,001). CONCLUSÃO: Nesta série - que reflete o cenário atual em um hospital terciário do SUS -, o TAVI foi mais frequentemente indicado a pacientes octagenários, com mais comorbidades e com maior risco cirúrgico. A ocorrência de desfechos clínicos maiores como óbito e AVC foi similar entre os grupos. Contudo, a ocorrência do desfecho composto de segurança aos 30 dias foi inferior no grupo submetido a TAVI, com menor tempo de internação após o procedimento.


Subject(s)
Transcatheter Aortic Valve Replacement
4.
J Invasive Cardiol ; 35(3): E113-E121, 2023 03.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-36884359

ABSTRACT

OBJECTIVE: To enlighten preprocedural risk factors of mitral valve restenosis in a large, single-center cohort of patients submitted to percutaneous mitral balloon commissurotomy (PMBC) for the treatment of mitral stenosis (MS) secondary to rheumatic heart disease. METHODS: This is a database analysis of a single-center, high-volume tertiary institution involving all consecutive PMBC procedures performed in the mitral valve (MV). Restenosis was diagnosed when MV area was <1.5 cm² and/or loss of 50% or more of the immediate procedural result aligned with the return/worsened symptoms of heart failure. The primary endpoint was to determine the preprocedural independent predictors of restenosis after PMBC. RESULTS: Among a total of 1921 PMBC procedures, 1794 consecutive patients without previous intervention were treated between 1987 and 2010. Throughout 24 years of follow-up, MV restenosis was observed in 483 cases (26%). Mean age was 36 years and most (87%) were female. Median follow-up duration was 9.03 years (interquartile range, 0.33-23.38). Restenosis population, however, presented a significantly lower age at the procedure time as well as a higher Wilkins-Block score. At multivariate analysis, independent preprocedure predictors of restenosis were left atrium diameter (hazard risk [HR], 1.03; 95% confidence interval [CI], 1.02-1.05; P<.04), preprocedure maximum gradient (HR, 1.02; 95% CI, 1.00-1.03; P=.04), and higher Wilkins-Block score (>8) (HR, 1.38; 95% CI, 1.14-1.67; P<.01). CONCLUSIONS: At long-term follow-up, MV restenosis was observed in a quarter of the population undergoing PMBC. Preprocedure echocardiographic findings, including left atrial diameter, maximum MV gradient, and Wilkins-Block score were found to be the only independent predictors.


Subject(s)
Catheterization , Mitral Valve Stenosis , Humans , Female , Adult , Male , Catheterization/adverse effects , Follow-Up Studies , Echocardiography , Mitral Valve Stenosis/diagnosis , Mitral Valve Stenosis/surgery , Mitral Valve Stenosis/etiology , Mitral Valve/diagnostic imaging , Mitral Valve/surgery , Constriction, Pathologic , Recurrence , Treatment Outcome
5.
J. invasive cardiol ; 35(3): 113-121, Mar. 2023. graf, tab
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1427686

ABSTRACT

OBJECTIVES: to enlighten preprocedural risk factors of mitral valve restenosis in a large, single-center cohort of patients submitted to percutaneous mitral balloon commissurotomy (PMBC) for the treatment of mitral stenosis (MS) secondary to rheumatic heart disease. METHODS: this is a database analysis of a single-center, high-volume tertiary institution involving all consecutive PMBC procedures performed in the mitral valve (MV). Restenosis was diagnosed when MV area was <1.5 cm2 and/or loss of 50% or more of the immediate procedural result aligned with the return/worsened symptoms of heart failure. The primary endpoint was to determine the preprocedural independent predictors of restenosis after PMBC. Results: among a total of 1921 PMBC procedures, 1794 consecutive patients without previous intervention were treated between 1987 and 2010. Throughout 24 years of follow-up, MV restenosis was observed in 483 cases (26%). Mean age was 36 years and most (87%) were female. Median follow-up duration was 9.03 years (interquartile range, 0.33-23.38). Restenosis population, however, presented a significantly lower age at the procedure time as well as a higher Wilkins-Block score. At multivariate analysis, independent preprocedure predictors of restenosis were left atrium diameter (hazard risk [HR], 1.03; 95% confidence interval [CI], 1.02-1.05; P<.04), preprocedure maximum gradient (HR, 1.02; 95% CI, 1.00-1.03; P=.04), and higher Wilkins-Block score (>8) (HR, 1.38; 95% CI, 1.14-1.67; P<.01). CONCLUSIONS: at long-term follow-up, MV restenosis was observed in a quarter of the population undergoing PMBC. Preprocedure echocardiographic findings, including left atrial diameter, maximum MV gradient, and Wilkins-Block score were found to be the only independent predictors.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Catheterization/adverse effects , Treatment Outcome , Mitral Valve/surgery , Mitral Valve Stenosis/diagnosis , Recurrence , Echocardiography , Follow-Up Studies , Constriction
6.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 59-59, Oct, 2022.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397183

ABSTRACT

BACKGROUND: Mitral valve stenosis (MVS) is one of the most common structural heart diseases in developing countries, primarily due to rheumatic disease. Percutaneous mitral balloon valvuloplasty (PMBV) has been, since its introduction in 1984, the preferred option of treatment for such disease. However, restenosis is presented with an approximate incidence of 20%. Echocardiographic scoring of the mitral apparatus has been the main tool used to indicate and foresee the possible result of the procedure. The objective of this study was to enlight risk factors of mitral valvular restenosis in a significant number of patients submitted to percutaneous mitral balloon commissurotomy for the treatment of mitral stenosis (MS), particularly when secondary to rheumatic heart disease. METHODS: This study reports the vast experience of a single center high volume tertiary institution where 1.794 consecutive patients were treated with PMBC between 1987 and 2011. The primary endpoint was to determine the independent predictors of this untoward event, defined as loss of over 50% of the original increase in maximum valve area (MVA) or MVA< 1.5 cm2. RESULTS: Mitral valve restenosis was observed in 26% of the cases (n=483). Mean population age was 36 years old, with most patients being female (87%). Mean follow up duration was 4.8 years. At multivariate analysis independent pre-procedural predictors of restenosis were: left atrial diameter (HR: 1.03, 95% ci: 1.01-1.04, p<0.01), pre procedure maximum gradient (HR: 1.01, 95% ci: 1.00-1.03, p=0.02) and higher wilkins scores (HR: 1.37, 95% ci: 1.13-1.66, p<0.01). CONCLUSION: In the very long term follow-up, mitral valve restenosis was observed in a quarter of the population undergoing PMBC. Preprocedure echocardiographic findings, including left atrial diameter, maximum valve gradient and high Wilkins scores were found to be the only independent predictors of this deleterious event.


Subject(s)
Rheumatic Heart Disease , Echocardiography , Balloon Valvuloplasty , Mitral Valve Stenosis , Rheumatic Diseases
7.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 96-96, Oct, 2022.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397195

ABSTRACT

BACKGROUND: Percutaneous balloon mitral commissurotomy (PMBC) is an attractive therapeutic approach in patients with mitral stenosis. The aim of this study was to assess the immediate and long-term clinical, echocardiographic and haemodynamic outcomes of PMBC in patients with severe pulmonary hypertension (PH). METHODS: Among all procedures (in more than two decades of experience), PMBC was performed from 1987 until 2011 at a single-center in 147 patients who had significant PH defined as baseline pulmonary artery mean pressure (PAMP) (systolic pulmonary pressure > 75 mmHg). All-cause mortality, need for mitral valve replacement (MVR) or new PMBC, and valve restenosis were evaluated during follow-up yearly. RESULTS: Mean age was 33.8 ± 12.8 years and 83.6% (123 patients) were women. Primary success was achieved in 89.8% of the patients (132 patients). Mitral valve area (MVA) increased from 0.83 ± 0.17 cm2 to 2.03± 0.35 cm2 (p<0.001), and at 20-years, mitral valve area was 1.46± 0.34 cm2 (p=0.235). Systolic pulmonary artery pressure decreased from 87.0 ± 6.0 mmHg to 60.0 ± 0.9 mmHg (p<0.001) The rates of all-cause mortality, need for MVR, new PMV, and valve restenosis were 0.67%, 20.0%, 8.78% and 30.4%, respectively, in long-term follow- up (mean 15.6 ± 4.9 years). CONCLUSIONS: PMBC is a safe and effective technique for the treatment of patients with mitral stenosis and PH. A significant decrease in pulmonary pressure was observed after commissurotomy. Although there was a gradual decrease of MVA at long-term follow-up, most patients remained asymptomatic and without major adverse events.


Subject(s)
Hypertension, Pulmonary , Mitral Valve Stenosis
8.
Arq. bras. cardiol ; 119(4 supl.1): 115-115, Oct, 2022.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1397216

ABSTRACT

BACKGROUND: Percutaneous mitral balloon commissurotomy (PMBC) remains the preferred treatment for patients with severe symptomatic rheumatic mitral stenosis (MS) and suitable anatomy. The objective of this study was to propose a new score for the prediction of immediate and late success. METHODS. This is a retrospective, single-center, single-arm registry encompassing all 1915 consecutive patients with rheumatic mitral stenosis recruited and referred to PMBC between August 3rd 1987 and July 19th 2010. All data were previously collected and recorded in a dataset. Clinical status was determined according to the New York Heart Association (NYHA) classification. Long-term outcome was a composite of incidence of major adverse cardiac events (cardiovascular death, new PMBC or mitral valve repair surgery) up to 24 years of clinical follow-up (from 1988 until December 3rd, 2011), including cardiovascular death, need for new PMBC, or mitral valve replacement surgery. RESULTS. Mean patient age was 36.8 ± 12.9 years, most (86.4%) were female, and Wilkins score was between 9-11 in 49.1% of patients. In the multivariate analysis, the predictors of immediate success were age (odds ratio [OR], 0.98; 95% confidence interval [CI], 0.96-0.99; p=0.01), left atrium size (OR, 0.96; 95% CI, 0.93-0.99; p=0.01), mean pre-procedure mitral gradient (OR, 0.93; 95% CI, 0.89-0.96; p<0.001), intermediate Wilkins score 9-11 (OR, 0.62; 95% CI, 0.40- 0.94; p=0.02), and high Wilkins score ≥12 (OR, 0.35; 95% CI, 0.16-0.76; p<0.01). For prediction of late events, age (hazard ratio [HR], 0.98; 95% CI, 0.97-0.98; p<0.001), New York Heart Association class III-IV (HR, 1.50; 95% CI, 1.18-1.92; p<0.001), left atrium size (HR, 1.02; 95% CI, 1.02-0.04; p<0.01), and high Wilkins score ≥12 (HR, 2.02; 95% CI, 1.30-3.15; p<0.01) were significant. Two nomograms were developed using significant predictors from the model (one for immediate results and another for long-term results). CONCLUSIONS: In this large population, not only the Wilkins score, but also clinical and hemodynamic features, seem to be relevant in predicting immediate and late success for patients with rheumatic MS who underwent PMBC.


Subject(s)
Hemodynamics , Mitral Valve , Mitral Valve Stenosis
9.
J. Transcatheter Interv ; 30(supl.1): 102-102, jul.,2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1381803

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A valvoplastia mitral percutânea com balão (VMPB), sempre que tecnicamente viável, é a opção de tratamento preferencial para a estenose mitral, particularmente aquelas secundárias à doença cardíaca reumática. No entanto, a reestenose valvar mitral pode se desenvolver em um número significativo de pacientes submetidos a esse procedimento, com fatores de risco ainda pouco claros para tal ocorrência. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi elucidar os fatores de risco da reestenose valvar mitral em um número significativo de pacientes submetidos à comissurotomia mitral percutânea por balão para tratamento da estenose mitral (EM), principalmente quando secundária à cardiopatia reumática. MÉTODOS: Trata-se de uma análise de centro único de uma coorte grande e consecutiva de pacientes tratados com VMP entre 1987 e 2010, que desenvolveram reestenose. O desfecho primário foi determinar os preditores independentes desse evento, definido como perda de mais de 50% do aumento original na área valvar mitral máxima (AVM) ou AVM menor que 1,5cm2. RESULTADOS: Um total de 1.794 pacientes consecutivos submetidos a VMP em um único centro, instituição terciária de alto volume, foram incluídos neste registro. Reestenose da valva mitral foi observada em 26% dos casos (n=483). A média de idade da população foi de 36 anos, com a maioria dos pacientes sendo do sexo feminino (87%). A duração média do acompanhamento foi de 4,8 anos. Na análise multivariada, os preditores independentes de reestenose foram: diâmetro atrial esquerdo [RR (risco relativo): 1,03; IC (intervalo de confiança) 95%: 1,01-1,04; p <0,01]; gradiente máximo pré-procedimento (RR: 1,01; IC 95%: 1,00-1,03; p=0,02) e Wilkinsscore > 8 (RR: 1,37; IC 95%: 1,13-1,66; p<0,01). CONCLUSÕES: No seguimento em longo prazo, a reestenose da valva mitral foi observada em até 25% da população submetida à VMP. Os achados ecocardiográficos pré-procedimento, incluindo o diâmetro do átrio esquerdo, o gradiente valvar máximo e o escore de Wilkins, foram os únicos preditores independentes desse desfecho desfavorável.


Subject(s)
Balloon Valvuloplasty , Mitral Valve Stenosis
10.
J. Transcatheter Interv ; 30(supl.1): 102-102, jul.,2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1381807

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial pulmonar pode ser um fator de complicação em pacientes com estenose valvar reumática e que serão submetidos a valvuloplastia mitral percutânea por balão (VMPB), sendo esta uma abordagem terapêutica atraente em pacientes com estenose mitral de origem reumática. OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados imediatos e de longo prazo em pacientes com hipertensão pulmonar (HAP) submetidos à VMPB e estenose mitral (EM) reumática. MÉTODOS: Entre os 1.794 pacientes consecutivos, de 1987 a 2010, a VMP foi realizada em um único centro em 147 pacientes que tinham HAP significativa definida como pressão arterial média basal (pressão pulmonar sistólica > 75mmhg). Mortalidade por todas as causas, necessidade de substituição valvar mitral ou nova VMP e reestenose valvar foram avaliados durante o acompanhamento anual. RESULTADOS: A média de idade foi de 33,8±12,8 anos e 83,6% (123 pacientes) eram mulheres. O sucesso foi alcançado em 89,8% dos pacientes (132 pacientes). A área valvar mitral (AVM) aumentou de 0,83±0,17cm2 para 2,03±0,35cm2 (p <0,001) e, aos 20 anos, a área valvar mitral foi de 1,46±0,34cm2 (p=0,235). A pressão sistólica da artéria pulmonar diminuiu de 87,0±6,0mmHg para 60,0±0,9mmHg (p <0,001) As taxas de mortalidade por todas as causas, necessidade de substituição da valva mitral, nova VMP e reestenose valvar foram de 0,67%, 20,0%, 8,78% e 30,4%, respectivamente, em seguimento a longo prazo (média de 15,6±4,9 anos). CONCLUSÕES: Observou-se que houve diminuição significativa da pressão arterial pulmonar após o procedimento e a VMPB é considerada segura e eficaz em pacientes com EM reumática. Embora tenha havido uma diminuição gradual da AVM a longo prazo, a maioria dos pacientes permaneceu assintomática e sem grandes eventos adversos.


Subject(s)
Balloon Valvuloplasty , Mitral Valve Stenosis , Pulmonary Arterial Hypertension
11.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 104-104, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377582

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A avaliação geriátrica ampla (AGA) otimiza a identificação de componentes cognitivos, psíquicos, funcionais, nutricionais e sociais que afetam a saúde do idoso, contribuindo para a predição de desfechos adversos e melhorando a decisão terapêutica. Sabe-se que, no perioperatório, a AGA é capaz de reduzir complicações pós-operatórias e tempo de internação. Assim, pode-se considerar seu uso como instrumento adicional na avaliação pré-operatória de cirurgias cardíacas, especialmente troca valvar aórtica. Este estudo tem como objetivo avaliar a importância da AGA como instrumento na indicação de cirurgias cardíacas eletivas em idosos. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, descritivo e observacional, a partir de dados de prontuário, de outubro de 2018 a dezembro de 2021. Selecionados pacientes com 70 anos ou mais, estenose valvar aórtica (EAo) grave e indicação de intervenção, acompanhados em ambulatório e para os quais a AGA havia sido aplicada na pré-operatório. A AGA era composta por exame clínico, avaliação de comorbidades, fragilidade (Frail), funcionalidade (Katz e Lawton), risco de depressão, função cognitiva, suporte social e estado nutricional. Para estratificação do risco cirúrgico usou-se o EUROSCORE II. As variáveis quantitativas foram apresentadas em forma de média e desvio padrão, com valores expressos em percentuais. RESULTADOS: Foram avaliados 48 pacientes com EAo grave e indicação de intervenção. Observou-se idade média de 78,5 anos (+ 5,8), predomínio do sexo masculino (60%), área valvar média de 0,7cm² (+ 0,19) e classe funcional III em 28% dos casos. As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica (80%) e diabetes melitos (42%). Polifarmácia identificada em 60% dos casos, fragilidade em 52%, funcionalidade comprometida em 28%, provável déficit cognitivo em 26%, risco nutricional em 33%, humor deprimido em 28% e risco de quedas em 36%. Risco social não identificado. EUROSCORE II de alto risco observado em 12% dos casos, apresentando relação positiva com fragilidade. Estes pacientes foram mantidos em tratamento clínico (50%) ou submetidos a procedimento percutâneo (TAVI - 50%). Os demais, de baixo ou intermediário risco, apresentaram fragilidade associada em 11% dos casos, sendo optado por tratamento clínico. Deste modo, observou-se que, na tomada de decisão, a avaliação de fragilidade prevaleceu em relação a avaliação de risco habitual. CONCLUSÃO: A AGA mostra-se como ferramenta auxiliar importante na avaliação pré-operatória de pacientes idosos com EAo grave, sendo determinante na escolha da melhor terapêutica.


Subject(s)
Aortic Valve Stenosis , Therapeutics , Postoperative Complications , Geriatric Assessment , Health of the Elderly , Diabetes Mellitus , Hypertension
12.
Arq. bras. cardiol ; 117(5 supl. 1): 209-209, nov., 2021.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1348789

ABSTRACT

INTRODUCTION: Percutaneous mitral balloon commissurotomy (PMBC) remains the preferred treatment for patients with severe symptomatic rheumatic mitral stenosis (MS) and suitable anatomy. OBJECTIVE: The objective of this study was to propose a new score for the prediction of immediate and late success. METHODS: This is a retrospective, single-center, single-arm registry encompassing all 1915 consecutive patients with rheumatic mitral stenosis recruited and referred to PMBC between August 3rd 1987 and July 19th 2010. All data were previously collected and recorded in a dataset. Clinical status was determined according to the New York Heart Association (NYHA) classification. Long-term outcome was a composite of incidence of major adverse cardiac events (cardiovascular death, new PMBC or mitral valve repair surgery) up to 24 years of clinical follow-up (from 1988 until December 3rd, 2011), including cardiovascular death, need for new PMBC, or mitral valve replacement surgery. RESULTS: Mean patient age was 36.8 ± 12.9 years, most (86.4%) were female, and Wilkins score was between 9-11 in 49.1% of patients. In the multivariate analysis, the predictors of immediate success were age (odds ratio [OR], 0.98; 95% confidence interval [CI], 0.96-0.99; p = 0.01), left atrium size (OR, 0.96; 95% CI, 0.93-0.99; p = 0.01), mean pre-procedure mitral gradient (OR, 0.93; 95% CI, 0.89-0.96; p < 0.001), intermediate Wilkins score 9-11 (OR, 0.62; 95% CI, 0.40-0.94; p = 0.02), and high Wilkins score ≥12 (OR, 0.35; 95% CI, 0.16-0.76; p < 0.01). For prediction of late events, age (hazard ratio [HR], 0.98; 95% CI, 0.97-0.98; p < 0.001), New York Heart Association class III-IV (HR, 1.50; 95% CI, 1.18-1.92; p < 0.001), left atrium size (HR, 1.02; 95% CI, 1.02-0.04; p < 0.01), and high Wilkins score ≥12 (HR, 2.02; 95% CI, 1.30-3.15; p < 0.01) were significant. Two nomograms were developed using significant predictors from the model (one for immediate results and another for long-term results). CONCLUSIONS: In this large population, not only the Wilkins score, but also clinical and hemodynamic features, seem to be relevant in predicting immediate and late success for patients with rheumatic MS who underwent PMBC.


Subject(s)
Balloon Valvuloplasty , Mitral Valve Stenosis
13.
Rev. arg. cardioangiol. interv ; 12(3): 26-27, jul-sept., 2021.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1292080

ABSTRACT

AIMS: the objective of this study was to enlight risk factors of mitral valvular restenosis in a significant number of patients submitted to percutaneous mitral balloon commissurotomy for the treatment of mitral stenosis (ms), particularly when secondary to rheumatic heart disease. METHODS AND RESULTS: this study reports the vast experience of a single center high volume tertiary institution where 1,794 consecutive patients were treated with PMBC between 1987 and 2011. the primary endpoint was to determine the independent predictors of this untoward event, defined as loss of over 50% of the original increase in maximum valve area (mva) or mva < 1.5 cm2. mitral valve restenosis was observed in 26% of the cases (n=483). average population age was 36 years old, with most patients being female (87%). mean follow up duration was 4.8 years. at multivariate analysis independent pre-procedural predictors of restenosis were: left atrial diameter (hr: 1.03, 95% ci: 1.01-1.04, p<0.01). pre procedure maximum gradient (hr: 1.01, 95% ci: 1.00-1.03, p=0.02) and higher wilkins scores (hr: 1.37, 95% ci: 1.13-1.66, p<0.01). CONCLUSIONS: In the very long term follow-up, mitral valve restenosis was observed in a quarter of the population undergoing PMBC. Preprocedure echocardiographic findings, including left atrial diameter, maximum valve gradient and high wilkins scores were found to be the only indepen dent predictors of this deleterious event.


Subject(s)
Angioplasty, Balloon , Mitral Valve/surgery , Mitral Valve Stenosis
14.
Rev. arg. cardioangiol. interv ; 12(3): 27-27, jul-sept., 2021.
Article in English | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1292085

ABSTRACT

AIMS: Percutaneous balloon mitral commissurotomy (PMBC) is an attractive therapeutic approach in patients with mitral stenosis. The aim of this study was to assess the immediate and long-term clinical, echocardiographic and haemodynamic outcomes of PMBC in patients with severe pulmonary hypertension (PH). METHODS AND RESULTS: Among all procedures (in more than two decades of experience), PMBC was performed from 1987 until 2011 at a single-center in 147 patients who had significant PH defined as baseline pulmonary artery mean pressure (PAMP) (systolic pulmonary pressure > 75 mmHg). All-cause mortality, need for mitral valve replacement (MVR) or new PMBC, and valve restenosis were evaluated during follow-up yearly. Mean age was 33.8 ± 12.8 years and 83.6% (123 patients) were women. Primary success was achieved in 89.8% of the patients (132 patients). Mitral valve area (MVA) increased from 0.83 ± 0.17 cm2 to 2.03± 0.35 cm2 (p<0.001), and at 20-years, mitral valve area was 1.46 ± 0.34 cm2 (p=0.235). Systolic pulmonary artery pressure decreased from 87.0 ± 6.0 mmHg to 60.0 ± 0.9 mmHg (p<0.0001). The rates of all-cause mortality, need for MVR, new PMV, and valve restenosis were 0.67%, 20.0%, 8.78% and 30.4%, respectively, in long-term follow- up (mean 15.6 ± 4.9 years). CONCLUSIONS: PMBC is a safe and effective technique for the treatment of patients with mitral stenosis and PH. A significant decrease in pulmonary pressure was observed after commissurotomy. Although there was a gradual decrease of MVA at long-term follow-up, most patients remained asymptomatic and without major adverse events.


Subject(s)
Postpericardiotomy Syndrome , Percutaneous Coronary Intervention , Mitral Valve Stenosis
15.
J. invasive cardiol ; 32(6): 211-217, June, 2020. tab, graf
Article in English | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1140579

ABSTRACT

Abstract: Objectives. Percutaneous mitral balloon commissurotomy (PMBC) remains the preferred treatment for patients with severe symptomatic rheumatic mitral stenosis (MS) and suitable anatomy. The objective of this study was to propose a new score for the prediction of immediate and late success. Methods. This is a single-center, retrospective analysis of all 1582 patients with severe mitral stenosis who underwent PMBC from August 1987 to July 2010. The composite outcome was cardiovascular death, new PMBC, or mitral valve repair surgery up to 24 years of follow-up. Results. Mean patient age was 36.8 ± 12.9 years, most (86.4%) were female, and Wilkins score was between 9-11 in 49.1% of patients. In the multivariate analysis, the predictors of immediate success were age (odds ratio [OR], 0.98; 95% confidence interval [CI], 0.96-0.99; P=.01), left atrium size (OR, 0.96; 95% CI, 0.93-0.99; P=.01), mean preprocedure mitral gradient (OR, 0.93; 95% CI, 0.89-0.96; P<.001), intermediate Wilkins score 9-11 (OR, 0.62; 95% CI, 0.40-0.94; P=.02), and high Wilkins score ≥12 (OR, 0.35; 95% CI, 0.16-0.76; P<.01). For prediction of late events, age (hazard ratio [HR], 0.98; 95% CI, 0.97-0.98; P<.001), New York Heart Association class III-IV (HR, 1.50; 95% CI, 1.18-1.92; P<.001), left atrium size (HR, 1.02; 95% CI, 1.02-0.04; P<.01), and high Wilkins score ≥12 (HR, 2.02; 95% CI, 1.30-3.15; P<.01) were significant. Two nomograms were developed using significant predictors from the model. Conclusions. In this large population, not only the Wilkins score, but also clinical and hemodynamic features, seem to be relevant in predicting immediate and late success for patients with rheumatic MS who underwent PMBC.


Subject(s)
Mitral Valve/surgery , Mitral Valve Stenosis , Hemodynamics
16.
J Invasive Cardiol ; 32(6): 211-217, 2020 Jun.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-32269178

ABSTRACT

OBJECTIVES: Percutaneous mitral balloon commissurotomy (PMBC) remains the preferred treatment for patients with severe symptomatic rheumatic mitral stenosis (MS) and suitable anatomy. The objective of this study was to propose a new score for the prediction of immediate and late success. METHODS: This is a single-center, retrospective analysis of all 1582 patients with severe mitral stenosis who underwent PMBC from August 1987 to July 2010. The composite outcome was cardiovascular death, new PMBC, or mitral valve repair surgery up to 24 years of follow-up. RESULTS: Mean patient age was 36.8 ± 12.9 years, most (86.4%) were female, and Wilkins score was between 9-11 in 49.1% of patients. In the multivariate analysis, the predictors of immediate success were age (odds ratio [OR], 0.98; 95% confidence interval [CI], 0.96-0.99; P=.01), left atrium size (OR, 0.96; 95% CI, 0.93-0.99; P=.01), mean preprocedure mitral gradient (OR, 0.93; 95% CI, 0.89-0.96; P<.001), intermediate Wilkins score 9-11 (OR, 0.62; 95% CI, 0.40-0.94; P=.02), and high Wilkins score ≥12 (OR, 0.35; 95% CI, 0.16-0.76; P<.01). For prediction of late events, age (hazard ratio [HR], 0.98; 95% CI, 0.97-0.98; P<.001), New York Heart Association class III-IV (HR, 1.50; 95% CI, 1.18-1.92; P<.001), left atrium size (HR, 1.02; 95% CI, 1.02-0.04; P<.01), and high Wilkins score ≥12 (HR, 2.02; 95% CI, 1.30-3.15; P<.01) were significant. Two nomograms were developed using significant predictors from the model. CONCLUSIONS: In this large population, not only the Wilkins score, but also clinical and hemodynamic features, seem to be relevant in predicting immediate and late success for patients with rheumatic MS who underwent PMBC.


Subject(s)
Cardiac Surgical Procedures , Mitral Valve Stenosis , Adult , Female , Follow-Up Studies , Humans , Male , Middle Aged , Mitral Valve Stenosis/diagnosis , Mitral Valve Stenosis/surgery , Prognosis , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Young Adult
17.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 230-230, Jun. 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1010343

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A valvoplastia mitral percutânea com balão (VMP), sempre que tecnicamente viável, é a opção de tratamento preferencial para a estenose mitral, particularmente aquelas secundárias à doença cardíaca reumática. No entanto, a reestenose valvar mitral pode se desenvolver em um número significativo de pacientes submetidos a esse procedimento, com fatores de risco ainda pouco claros para tal ocorrência. MÉTODOS: Trata-se de uma análise de centro único de uma coorte grande e consecutiva de pacientes tratados com VMP entre 1987 e 2010, que desenvolveram reestenose. O desfecho primário foi determinar os preditores independentes desse evento, definido como perda de mais de 50% do aumento original na área valvar mitral máxima (AVM) ou AVM menor que 1,5 cm2. RESULTADOS: Um total de 1.794 pacientes consecutivos submetidos a VMP em um único centro, instituição terciária de alto volume, foram incluídos neste registro. Reestenose da valva mitral foi observada em 26% dos casos (n = 483). A média de idade da população foi de 36 anos, com a maioria dos pacientes sendo do sexo feminino (87%). A duração média do acompanhamento foi de 4,8 anos. Na análise multivariada, os preditores independentes de reestenose foram: diâmetro atrial esquerdo [RR (risco relativo): 1,03; IC (intervalo de confiança) 95%: 1,01-1,04; p <0,01]; gradiente máximo pré-procedimento (RR: 1,01; IC 95%: 1,00-1,03; p = 0,02 ) e Wilkins score maior que 8 (RR: 1,37; IC 95%: 1,13-1,66; p <0,01). CONCLUSÕES: No seguimento em longo prazo, a reestenose da valva mitral foi observada em até 25% da população submetida à VMP. Os achados ecocardiográficos pré-procedimento, incluindo o diâmetro do átrio esquerdo, o gradiente valvar máximo e o escore de Wilkins, foram os únicos preditores independentes desse desfecho desfavorável. (AU)


Subject(s)
Humans , Mitral Valve
18.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 230-230, Jun. 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1010396

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados imediatos e de longo prazo em pacientes com hipertensão pulmonar (HAP) submetidos à valvuloplastia mitral percutânea por balão (VMP) e estenose mitral (EM) reumática. MÉTODOS: Entre os 1.794 pacientes consecutivos, de 1987 a 2010, a VMP foi realizada em um único centro em 147 pacientes que tinham HAP significativa definida como pressão arterial média basal (pressão pulmonar sistólica > 75 mmhg). Mortalidade por todas as causas, necessidade de substituição valvar mitral ou nova VMP e reestenose valvar foram avaliados durante o acompanhamento anual. RESULTADOS: A média de idade foi de 33,8 ± 12,8 anos e 83,6% (123 pacientes) eram mulheres. O sucesso foi alcançado em 89,8% dos pacientes (132 pacientes). A área valvar mitral (AVM) aumentou de 0,83 ± 0,17 cm2 para 2,03 ± 0,35 cm2 (p <0,001) e, aos 20 anos, a área valvar mitral foi de 1,46 ± 0,34 cm2 (p = 0,235). A pressão sistólica da artéria pulmonar diminuiu de 87,0 ± 6,0 mmHg para 60,0 ± 0,9 mmHg (p <0,0001). As taxas de mortalidade por todas as causas, necessidade de substituição da valva mitral, nova VMP e reestenose valvar foram de 0,67%, 20,0%, 8,78% e 30,4%, respectivamente, em seguimento a longo prazo (média de 15,6 ± 4,9 anos). CONCLUSÕES: Observou-se que houve diminuição significativa da pressão arterial pulmonar após o procedimento e a VMP é considerada segura e eficaz em pacientes com EM reumática. Embora tenha havido uma diminuição gradual da AVM a longo prazo, a maioria dos pacientes permaneceu assintomática e sem grandes eventos adversos. (AU)


Subject(s)
Humans , Hypertension, Pulmonary , Mitral Valve Stenosis
19.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 233-233, Jun. 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1014929

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A valvuloplastia mitral percutânea com balão (VMP) continua a ser o tratamento preferido para pacientes com estenose mitral reumática sintomática grave e anatomia adequada. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados a longo prazo após VMP. MÉTODOS: Todos os pacientes consecutivos que foram submetidos à VMP com sucesso entre 1987 e 2010 foram incluídos. O desfecho primário foi o combinado de mortalidade por todas as causas, necessidade de cirurgia mitral ou repetição de PBMV até 24 anos. RESULTADOS: Considerando os 1.582 pacientes consecutivos submetidos a PBMV, o sucesso agudo foi alcançado em 90,9% (1.438 pacientes). Os preditores independentes de sucesso agudo incluíram o tamanho do átrio esquerdo [OR (Razão dos riscos): 0,96; IC (intervalo de confiança) de 95%: 0,93-0,99; p =0,045), Wilkins ≤8 (OR: 1,66; IC 95%: 0,48-0,93; p = 0,02) e idade (OR: 0,97; IC 95%: 0,96-0,99; p = 0,006). Longo prazo de acompanhamento (mediana de 8,3 anos, média de 15,6 anos) foi obtido em 79,1% dos casos de sucesso. A incidência do desfecho primário foi de 19,1% (IC 95%: 17,0%-21,1%). As taxas de mortalidade geral, necessidade de cirurgia valvar mitral ou nova VMP foram de 0,6% (IC 95%: 0,3%-1,2%), 8,3% (IC95%: 7,0%-9,9%) e 10,0% (95% IC: 8,5%-11,7%), respectivamente. Na análise multivariada, classe funcional III ou IV da New York Heart Association [RR (risco relativo): 1,62; IC 95%: 1,26-2,09; p <0,001); maior idade (RR: 0,97; IC95%: 0,96-0,98; p = 0,028]) e área valvar mitral (AVM) ≤ 1,75 cm2 após o procedimento (RR: 1,67; IC 95%: 1,28-2,11; p = 0,028) foram preditores independentes do desfecho primário. CONCLUSÕES: No seguimento a muito longo prazo, mais de 75% dos pacientes apresentaram manutenção de bons resultados. A previsão de resultados favoráveis tardios é multifatorial e fortemente determinada pela idade e AVM pós-procedimento. (AU)


Subject(s)
Humans , Balloon Valvuloplasty , Mitral Valve Stenosis
20.
JACC cardiovasc. interv ; 11(19): 1945-1952, Oct. 2018. tab, graf
Article in English | Sec. Est. Saúde SP, CONASS, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1222417

ABSTRACT

OBJECTIVES: The aim of this study was to assess very long term outcomes after successful percutaneous balloon mitral valvuloplasty (PBMV).BACKGROUND: PBMV remains the preferred treatment for patients with severe symptomatic rheumatic mitral stenosis and suitable anatomy.METHODS: All consecutive patients who underwent successful PBMV between 1987 and 2010 were included. The primary endpoint was the composite of all-cause mortality, need for mitral surgery, or repeat PBMV up to 23 years.RESULTS: Among all 1,582 consecutive patients undergoing PBMV, acute success was achieved in 90.9% (n»1,438).Independent predictors of acute success included left atrial size (odds ratio: 0.96; 95% confidence interval [CI]: 0.93 to0.99; p»0.045), Wilkins score#8 (odds ratio: 1.66; 95% CI: 0.48 to 0.93; p»0.02) and age (odds ratio: 0.97; 95% CI:0.96 to 0.99; p»0.006). Very long-term follow-up (median 8.3 years, mean 15.6 years) was obtained in 79.1% of successful cases. The incidence of the primary endpoint was 19.1% (95% CI: 17.0% to 21.1%). The rates of overall lmortality, need for mitral valve surgery, or repeat PBMV were 0.6% (95% CI: 0.3% to 1.2%), 8.3% (95% CI: 7.0% to9.9%), and 10.0% (95% CI: 8.5% to 11.7%), respectively. On multivariate analysis, New York Heart Association functional class III or IV (hazard ratio: 1.62; 95% CI: 1.26 to 2.09; p<0.001), higher age (hazard ratio: 0.97; 95% CI: 0.96 to0.98; p»0.028), and mitral valve area#1.75 cm2after the procedure (hazard ratio: 1.67; 95% CI: 1.28 to 2.11;p»0.028) were independent predictors of the primary endpoint. CONCLUSIONS: In very long term follow-up, more than 75% of patients exhibited sustained results. Prediction of late favorable results is multifactorial and strongly determined by age, previous symptoms and post-procedural mitral valve area.(J Am Coll Cardiol Intv 2018;11:1945­52) © 2018 by the American College of Cardiology Foundation.


Subject(s)
Balloon Valvuloplasty , Mitral Valve , Mitral Valve Stenosis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...