ABSTRACT
A fibrilaçäo atrial é uma condiçäo clínica comum com alto potencial para eventos tromboembolíticos. Com as recentes publicaçöes dos grandes ensaios randomizados na prevençäo primária e secundária dos fenômenos tromboembolíticos, tem sido possível caracterizar subgrupos de alto e baixo risco para estes eventos. Também, apesar de algumas diferenças nos resultados é possível atualmente planejarmos uma terapia anticoagulantes mais substanciada. As metanálises destes estudos mostram que o warfarin pode reduzir em até 70 'por cento' o risco de tromboembolismo, mas, em somente 30 'por cento' com a aspirina. Em praticamente todos os pacientes a melhor opçäo terapêutica é a antiacoagulaçäo plena com warfarin, reservando a aspirina para os de baixo risco ou os com contra-indicaçäo para o anticoagulante.