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1.
aSEPHallus ; 16(32): 64-77, maio2021-out.2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1342492

ABSTRACT

Resumo: Buscou-se, neste artigo, questionar o freudismo autodeclarado de Lacan na Conferência de Caracas com base na identificação de um equívoco de transcrição dessa conferência. Demonstrou-se que, por estar em total desconformidade com o que foi desenvolvido nessa ocasião como um todo, esse equívoco de transcrição não faz outra coisa que evidenciar, ao invés de esconder, a oposição de Lacan a Freud, manifesta nos adjetivos jocosos atribuídos por Lacan à segunda tópica freudiana, legado de Freud que Lacan não compartilha. Demonstrou-se que a filiação de Lacan a Freud faz parte de um projeto rigoroso de revisão crítica por meio do qual Lacan submete os conceitos e articulações propostos por Freud ao que chamou, em 1954, de "método dos comentários", relativo a uma recusa inicial de compreender as formulações freudianas, pela qual, segundo Lacan, empurra-se a porta da compreensão analítica. Por essa razão, propomos, neste trabalho, que Lacan não recusaria a alcunha de ser "apenas" um comentador de Freud. Ao final, o que ficará evidente não é propriamente o tipo de freudismo reivindicado por Lacan, mas aquele que é negado por ele, que, por sua vez, é denegado pela edição da Conferência de Caracas analisada neste trabalho.


L'« étrange ¼ freudisme autoproclamé de Lacan à Caracas : Lacan, juste un commentateur de Freud:Cet article cherche à interroger le freudisme autoproclamé de Lacan dans la Conférence de Caracas à partir de l'identification d'une erreur dans la transcription de cette conférence. On y démontre qu'étant en total désaccord avec ce qui se développait à cette occasion dans son ensemble, cette erreur de transcription ne fait que souligner, plutôt que masquer, l'opposition de Lacan à Freud, manifestée dans les adjectifs moqueurs attribués par Lacan à la seconde topique freudienne, héritage de Freud que Lacan ne partage pas. Ainsi, la démonstration est faite également que l'affiliation de Lacan à Freud s'inscrit dans un projet rigoureux de revue critique à travers lequel Lacan soumet les concepts et articulations proposés par Freud à ce qu'il a appelé, en 1954, la « méthode des commentaires ¼, concernant un refus initial de comprendre les formulations freudiennes, par laquelle, selon Lacan, la porte de la compréhension analytique est poussée. Pour cette raison, nous proposons, dans cet ouvrage, que Lacan ne refuserait pas l'épithète de n'être « que ¼ un commentateur de Freud. À la fin, ce qui deviendra évident, ce n'est pas exactement le type de freudisme revendiqué par Lacan, mais celui qui est nié par lui, ce qui, à son tour, est nié par l'édition de la Conférence de Caracas analysée dans cet ouvrage.


The "strange" Lacan's self-declared Freudianism in the Caracas: Lacan, only a commentator on Freud:This article seeks to question Lacan's self-declared Freudianism in the Caracas Conference based on the identification of a mistake in the transcription of that conference. It was shown that, as it was in total disagreement with what was developed on that occasion as a whole, this mistaken transcription does nothing more than highlight, rather than hide, Lacan's opposition to Freud, manifested in the jocular adjectives attributed by Lacan to the second Freudian topic, a legacy of Freud that Lacan does not share. It was demonstrated that Lacan's affiliation with Freud is part of a rigorous project of critical review through which Lacan submits the concepts and articulations proposed by Freud to what he called, in 1954, the "method of comments", relating to a first refusal to understand Freud's formulations, which, according to Lacan, pushes the door to analytical understanding. For this reason, we propose, in this work, that Lacan would not refuse the epithet of being "only" a commentator on Freud. In the end, what will become evident is not exactly the type of Freudianism claimed by Lacan, but that which is denied by him, which, in turn, is denied by the edition of the Caracas Conference analyzed in this work.


Subject(s)
Psychoanalysis , Psychoanalytic Theory , Congresses as Topic
2.
Tempo psicanál ; 47(1): 167-179, jun. 2015.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-68396

ABSTRACT

Este artigo origina-se de uma questão clínica a propósito de o consumo de drogas na toxicomania servir de lenitivo para a angústia. À vista disso, pretende-se contrapor e explorar dois pontos de divergência entre elaborações de Freud e Lacan atinentes à articulação entre toxicomania e angústia. Um desses pontos concerne à angústia, acerca da qual, ao contrário de Freud, para quem a castração a antecede e a desencadeia, Lacan localizará a castração não apenas como ulterior, mas como o que permitirá ao sujeito libertar-se de um despertar de angústia. O outro ponto diz respeito à formulação lacaniana acerca de a adesão à droga figurar como uma medida por meio da qual se obtém o rompimento de um casamento com o falo, enquanto que, para Freud, constitui um modelo de casamento feliz.(AU)


This papers originates from a clinical question concerning drug use in addiction as a lenitive to anguish. In view of this, we intend to confront and explore two points of divergence between elaborations of Freud and Lacan pertaining to the relationship between drug abuse and anguish. One of these concerns anguish's location, contrary to Freud, to whose point of view, castration precedes and initiates anguish, Lacan locates castration not further, but as allowing the subject to free themselves from an awakening of anguish. The other point concerns the Lacanian formulation about the adherence to the drug included as a measure by which one gets the breakup of a marriage to phallus, while for Freud, is a model of happy marriage.(AU)


Subject(s)
Substance-Related Disorders , Stress, Psychological , Psychoanalysis
3.
Tempo psicanál ; 47(1): 167-179, jun. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-792003

ABSTRACT

Este artigo origina-se de uma questão clínica a propósito de o consumo de drogas na toxicomania servir de lenitivo para a angústia. À vista disso, pretende-se contrapor e explorar dois pontos de divergência entre elaborações de Freud e Lacan atinentes à articulação entre toxicomania e angústia. Um desses pontos concerne à angústia, acerca da qual, ao contrário de Freud, para quem a castração a antecede e a desencadeia, Lacan localizará a castração não apenas como ulterior, mas como o que permitirá ao sujeito libertar-se de um despertar de angústia. O outro ponto diz respeito à formulação lacaniana acerca de a adesão à droga figurar como uma medida por meio da qual se obtém o rompimento de um casamento com o falo, enquanto que, para Freud, constitui um modelo de casamento feliz.


This papers originates from a clinical question concerning drug use in addiction as a lenitive to anguish. In view of this, we intend to confront and explore two points of divergence between elaborations of Freud and Lacan pertaining to the relationship between drug abuse and anguish. One of these concerns anguish's location, contrary to Freud, to whose point of view, castration precedes and initiates anguish, Lacan locates castration not further, but as allowing the subject to free themselves from an awakening of anguish. The other point concerns the Lacanian formulation about the adherence to the drug included as a measure by which one gets the breakup of a marriage to phallus, while for Freud, is a model of happy marriage.


Subject(s)
Humans , Stress, Psychological , Psychoanalysis , Substance-Related Disorders
4.
Mental ; 10(18): 69-88, jun. 2012.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-56436

ABSTRACT

Este artigo presta-se a investigar a aplicabilidade do dispositivo clínico-institucional urgência subjetiva no tratamento da toxicomania. Para tanto, desenvolveram-se alguns fundamentos teóricos relativos à toxicomania e aos estados de urgência psíquica para os quais se recomenda a utilização desse dispositivo. A partir disso, constatou-se que a imprescindibilidade do recurso tóxico à economia psíquica do toxicômano expõe um sujeito suscetível à ocorrência de crises de ordem psíquica caso a droga falte. Por fim, compreende-se que o dispositivo clínico-institucional urgência subjetiva operado pelo analista no contexto institucional constitui-se como um recurso legítimo de intervenção às crises dessa ordem, auxiliando no tratamento das toxicomanias. Com vistas a ilustrar o que foi apresentado teoricamente, lançou-se mão de um fragmento clínico com propósitos de exemplificação.(AU)


This article investigates the applicability of the subjective urgency clinical and institutional device in the treatment of toxicomania. Some theoretical foundations related to the use of the drug and mental states of emergency are developed for which it is recommended the use of this device. We sought to demonstrate that the crucial feature of the toxic drug addict exposes the psychic economy would be vulnerable to the occurrence of crises when facing the absence of the drug. Finally, it was understood that the subjective clinical urgency and institutional device, used by the analyst, is a legitimate resource of intervention as concerns such crisis, helping in the treatment of toxicomania. A clinical vignette was used to illustrate what was theoretically presented.(AU)

5.
Mental (Barbacena, Impr.) ; 10(18): 69-88, jun. 2012.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-692772

ABSTRACT

Este artigo presta-se a investigar a aplicabilidade do dispositivo clínico-institucional urgência subjetiva no tratamento da toxicomania. Para tanto, desenvolveram-se alguns fundamentos teóricos relativos à toxicomania e aos estados de urgência psíquica para os quais se recomenda a utilização desse dispositivo. A partir disso, constatou-se que a imprescindibilidade do recurso tóxico à economia psíquica do toxicômano expõe um sujeito suscetível à ocorrência de crises de ordem psíquica caso a droga falte. Por fim, compreende-se que o dispositivo clínico-institucional urgência subjetiva operado pelo analista no contexto institucional constitui-se como um recurso legítimo de intervenção às crises dessa ordem, auxiliando no tratamento das toxicomanias. Com vistas a ilustrar o que foi apresentado teoricamente, lançou-se mão de um fragmento clínico com propósitos de exemplificação.


This article investigates the applicability of the subjective urgency clinical and institutional device in the treatment of toxicomania. Some theoretical foundations related to the use of the drug and mental states of emergency are developed for which it is recommended the use of this device. We sought to demonstrate that the crucial feature of the toxic drug addict exposes the psychic economy would be vulnerable to the occurrence of crises when facing the absence of the drug. Finally, it was understood that the subjective clinical urgency and institutional device, used by the analyst, is a legitimate resource of intervention as concerns such crisis, helping in the treatment of toxicomania. A clinical vignette was used to illustrate what was theoretically presented.

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