ABSTRACT
Este estudo analisou a variação da sorotitulação de 248 animais com suspeita de babesiose eqüina, por meio do testede Fixação de Complemento (FC), em cavalos da raça Puro Sangue Inglês (PSI), com a idade entre quatro a seis anos,pertencentes a grandes estabelecimentos eqüestres (haras e centro de treinamento), da região Serrana do estado do Rio de Janeiro, no período de 1995 a 1997. A queda de desempenho foi evidenciada em 70,0% (174) dos cavalos soropositivos a FC para as babesioses eqüinas, durante o período experimental. A freqüência global média de sororreagentes à Babesia equi (Laveran, 1901) foi 21,0% e à Babesia caballi (Nuttall & Strickland, 1912) 6,4%, para os estabelecimentos estudados. Houve antagonismo entre as duas babésias. Na variação da sorotitulação o escore de grau quatro (100% de fixação de complemento) foi o mais freqüente para B. equi, nos estabelecimentos A (Petrópolis) e B (Teresópolis), e para B. caballi, no haras C (Nova Friburgo). As espécies de carrapatos identificadas foram Amblyomma cajennense e Anocentor nitens, com amplo predomínio da primeira.PALAVRAS-CHAVE: Babesia equi. Babesia caballi. Eqüino.
ABSTRACT
O objetivo deste trablho foi avaliar a eficácia do tiafenicol no tratamento da vaginose bacteriana. Foram estudadas 31 pacientes portadoras de vaginose bacteriana, cujo diagnóstico presuntivo foi confirmado através do isolamento de Gardneella vaginalis no conteúdo vaginal. Realizou-se também cultura para germes aeróbios, anaeróbios, Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae e Mobiluncus sp. As pacientes e seus parceiros sexuais foram tratados com tiafenicol, na dosagem de 2,5 g VO (dose única, ao dia, durante dois dias). As avaliaçÆes realizadas no 7§ e 28§ dias após o tratamento demonstraram cura clínica em 29 (93,5 por cento) casos. A cultura para Gardnerella vaginalis foi positiva em dois (6,5 por cento) casos no 7§ dia e em três (9,7 por cento) casos no 28§ dia. Os germes anaeróbios foram isolados em um (3,2 por cento) caso no 7§ dia e em dois (6,5 por cento) casos no 28§ dia. A cultura para Mobiluncus sp foi positiva em seis (19,3 por cento) casos antes do tratamento e negativa em todos após omesmo. Concluem os autores que otiafenicol mostrou-se eficaz para otratamento da vaginose bacteriana