ABSTRACT
The paper consists of the opening chapter of Andrew Samuels' book The Political Psyche, published in 1993, together with a retrospective introduction. In the chapter, the author discussed the possibilities and limitations of applying depth psychological thinking to social and political problematics. He situates the attempt to make such applications within a wider movement to refresh and reform Western political endeavours. He terms this wider project 'resacralization'. The author cautions against psychological reductionism and a simplistic approach to market-based capitalism, calling for a transformation of the latter to the degree possible. He links sociopolitical criticism and psychological writings on numinous experience, thereby connecting the worlds of politics and depth psychology without losing their separate and unique qualities.
L'article est composé du premier chapitre du livre d'Andrew Samuels The Political Psyche, publié en 1993, accompagné d'une introduction rétrospective. Dans le chapitre, l'auteur abordait les possibilités offertes par l'application de la pensée de la psychologie des profondeurs aux problématiques sociales et politiques, ainsi que les limites d'une telle approche. Il situe maintenant la démarche - de faire de telles applications - au sein d'un mouvement plus large visant à rafraichir et à réformer les initiatives politiques occidentales. Il donne à ce projet plus vaste le nom de 'resacralisation'. L'auteur met en garde contre le réductionnisme psychologique et contre une approche simpliste du capitalisme de l'économie de marché, appelant à une transformation de ce dernier dans la mesure du possible. Il établit un lien entre la critique sociopolitique et les écrits psychologiques sur l'expérience numineuse, reliant ainsi les mondes de la politique et de la psychologie des profondeurs sans leur ôter leurs qualités propres et spécifiques.
El artículo comprende el capítulo de apertura del libro de Andrew Samuels La Psique Política, publicado en 1993, junto a una introducción en retrospectiva. En el capítulo, el autor discute las posibilidades y limitaciones de aplicar el pensamiento de la psicología profunda a problemáticas sociales y políticas. Sitúa el intento de realizar semejantes aplicaciones dentro de un movimiento más amplio para refrescar y reformar los esfuerzos políticos en Occidente. Nombra este proyecto más amplio 'resacralización'. El autor previene contra el reduccionismo psicológico y un abordaje simplista al capitalismo de mercado, llamando a la transformación del último dentro de lo posible. Vincula el criticismo sociopolítico y los escritos psicológicos con la experiencia numinosa, ligando así, los mundos de la política y la psicología profunda, sin que ambos pierdan sus cualidad únicas y separadas.
Subject(s)
Politics , Psychoanalysis , Psychological Theory , HumansABSTRACT
Using a methodology derived from management and organizational studies, the author reviews the future of Jungian analysis. The methodology is termed SWOT - strengths, weaknesses, opportunities, threats. A selected list in each of these categories is presented. The author is transparent in allowing for the fact that the paper not only derives from a public lecture on the topic, but also retains the immediacy and the contrarian and opinionated style of such a lecture.
Subject(s)
Jungian Theory , Psychoanalysis , Humans , Psychoanalysis/trendsABSTRACT
Utilizing Jung's idea of theory as a 'personal confession', the author charts his own development as a theorist, establishing links between his personal history and his ideas. Such links include his relationship with both parents, his sexuality, his cultural heritage, and his fascination with Tricksters and with Hermes. There follows a substantial critical interrogation of what the author discerns as the two main lines of clinical theorizing in contemporary analytical psychotherapy: interpretation of transference-countertransference, and the relational approach. His conclusion is that neither is superior to the other and neither is in fact adequate as a basis for clinical work. The focus then shifts to explore a range of political and social aspects of the clinical project of analytical psychology: economic inequality, diversity within the professional field, and Jung's controversial ideas about Jews and Africans. The author calls for an apology from the 'Jungian community' for remarks about Africans analogous to the apology already issued for remarks about Jews. The paper is dedicated to the author's friend Fred Plaut (1913-2009).
Subject(s)
Cultural Diversity , Jungian Theory , Psychoanalytic Therapy , Transference, Psychology , Africa , Germany , Humans , Jews , Socioeconomic FactorsABSTRACT
O autor sugere que á um problema Jung, que tem evitado que outras escolas de psicoterapia possam apreciar suas idéias mais importantes e prescientes. Visto sem preconceito, é claro que muito da psicoterapia e análise contemporânea é influenciada pelo pensamento junguiano, mesmo que isso não seja reconhecido. O autor esclarece por que cunhou o termo pós-junguiano e o que isso significa. Ele propõe uma nova classificação das escolas de psicologia analítica para substituir a antiga e bem conhecida versão datada de 1985 e sugere que devemos considerar quatro escolas: (i) escola fundamentalista, que adota uma atitude cruel e elitista para quem é in e quem é out; lealdade a Jung é fundamental; (ii) escola clássica, que, como todas as ortodoxias, é realmente capaz de mudanças, mas num limite razoável; essa escola é leal a Jung sem ser imitativa ou aterrorizada por idéias de outras; (iii) escola desenvolvimentista, que procura integrar o desenvolvimento e outras idéias da clínica psicanálitica ao corpus junguiano; (iv) escola psicanálitica, que não pode mais ser diferenciada da psicanálise e que encara de cima, com desdém que lembra a escola fundamentalista (seu oposto polar) para outras escolas por sua falta de conhecimnto e de aderência à psicanálise (significando psicanálise freudiana e pós-freudiana). Assim como na classificação prévia, essas escolas podem se estabelecer como num espectro com sobreposições. O autor deixa claro que há uma intenção polêmica nessa classificação, quando considera as escolas fundamentalista e psicanálitica como uma distorção exagerada, excessiva e trágica das mais aceitáveis escolas clássica e desenvolvimentista, respectivamente. Considera ainda que a escola arquetípica anterior não mais existe como uma tendência clínica, mas tem sido integrada à escola clássica(AU)
The author suggests that there is a Jung problem that has prevented other schools of psychotherapy from appreciating his prescient and important ideas. Viewed without prejudice, it is apparent that much of contemporary psychotherapy and analysis is anticipated and irradiated by Jungian thinking even though this is not acknowledged. The author explains why he coined the term post-Junguian and what he meant by it. He then advances a new classification of the schools of analytical psychology to replace his by now well-known earlier version dating from 1985. He suggest that there are four schools that we must consider: (i) the fundamentalist scool, which adopts a cruel and attitude to who is in and who is out; loyalty to Jung is the driving force, (ii) the classical school, which, as with all orthodoxies, is quite capable of change within a reasonable limit; this school is loyal to Jung without being imitative or frightened of other ideas, (iii) the developmental school, which seeks to integrate developmental andother psychoanalytic clinical ideas into the Jungian corpus, (iv) the psychoanalytic school, which cannot any more be distinguished from psychoanalyses and looks down in a derogatory way that is reminiscent of the fundamentalist scool (its polar opposite) on the other School because of their lack of knowledge of and adherence to psychoanalysis (meaning freudian and post-Freudian psychoanalysis). As with the previous classification, these schools can be laid out as a and overlap. The author makes it clear that there is a polemical intent in this classification in that he considers the fundamentalist and psychoanalytic schools to be excessive and tragic exaggerated distortions of the far more acceptable classical and developmental schools respectively. The author considers that the former Archetypal School no longer exists as a clinical tendency but has been integrated into the classical school(AU)
Subject(s)
Humans , Jungian Theory , Psychoanalysis , PsychologyABSTRACT
O autor sugere que há um problema Jung, que tem evitado que outras escolas de psicoterapia possam apreciar suas idéias mais importantes e prescientes. Visto sem preconceito, é claro que muito da psicoterapia e análise contemporânea é influenciada pelo pensamento junguiano, mesmo que isso não seja reconhecido. O autor esclarece por que cunhou o termo pós-junguiano e o que isso significa. Ele propõe uma nova classificação das escolas de psicologia analítica para substituir a antiga e bem conhecida versão datada de 1985 e sugere que devemos considerar quatro escolas: (i) escola fundamentalista, que adota uma atitude cruel e elitista para quem é in e quem é out; lealdade a Jung é fundamental; (ii) escola clássica, que, como todas as ortodoxias, é realmente capaz de mudanças, mas num limite razoável; essa escola é leal a Jung sem ser imitativa ou aterrorizada por idéias de outras; (iii) escola desenvolvimentista, que procura integrar o desenvolvimento e outras idéias da clínica psicanálitica ao corpus junguiano; (iv) escola psicanálitica, que não pode mais ser diferenciada da psicanálise e que encara de cima, com desdém que lembra a escola fundamentalista (seu oposto polar) para outras escolas por sua falta de conhecimnto e de aderência à psicanálise (significando psicanálise freudiana e pós-freudiana). Assim como na classificação prévia, essas escolas podem se estabelecer como num espectro com sobreposições. O autor deixa claro que há uma intenção polêmica nessa classificação, quando considera as escolas fundamentalista e psicanálitica como uma distorção exagerada, excessiva e trágica das mais aceitáveis escolas clássica e desenvolvimentista, respectivamente. Considera ainda que a escola arquetípica anterior não mais existe como uma tendência clínica, mas tem sido integrada à escola clássica.
The author suggests that there is a Jung problem that has prevented other schools of psychotherapy from appreciating his prescient and important ideas. Viewed without prejudice, it is apparent that much of contemporary psychotherapy and analysis is anticipated and irradiated by Jungian thinking even though this is not acknowledged. The author explains why he coined the term post-Junguian and what he meant by it. He then advances a new classification of the schools of analytical psychology to replace his by now well-known earlier version dating from 1985. He suggest that there are four schools that we must consider: (i) the fundamentalist scool, which adopts a cruel and attitude to who is in and who is out; loyalty to Jung is the driving force, (ii) the classical school, which, as with all orthodoxies, is quite capable of change within a reasonable limit; this school is loyal to Jung without being imitative or frightened of other ideas, (iii) the developmental school, which seeks to integrate developmental andother psychoanalytic clinical ideas into the Jungian corpus, (iv) the psychoanalytic school, which cannot any more be distinguished from psychoanalyses and looks down in a derogatory way that is reminiscent of the fundamentalist school (its polar opposite) on the other School because of their lack of knowledge of and adherence to psychoanalysis (meaning freudian and post-Freudian psychoanalysis). As with the previous classification, these schools can be laid out as a and overlap. The author makes it clear that there is a polemical intent in this classification in that he considers the fundamentalist and psychoanalytic schools to be excessive and tragic exaggerated distortions of the far more acceptable classical and developmental schools respectively. The author considers that the former Archetypal School no longer exists as a clinical tendency but has been integrated into the classical school.
Subject(s)
Humans , Jungian Theory , Psychoanalysis , PsychologyABSTRACT
A tentativa de engajar a psicologia profunda na política é parte de um processo mais amplo de resacralização na cultura, que encontra-se ameaçado por uma cisão coletiva em nossa atitude com relação à economia de mercado. O autor propõe uma releitura de Machiavelli e dos mitos do Trapaceiro como forma de lidar com esta cisão(AU)
