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1.
Cad. psicol. soc. trab ; 14(2): 311-324, dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-619431

ABSTRACT

O presente artigo foi escrito a partir de uma pesquisa de mestrado e objetiva discutir a ida às ruas como um processo gradativo e contínuo, para além da ideia simplista do viver nas ruas como produto de uma escolha de sujeitos que não aceitam trabalhar. O estudo foi desenvolvido ao longo de seis meses, por meio de etnografia. Foram contatadas cerca de 100 pessoas em situação de rua, os chamados "trecheiros", que se mantêm em mobilidade constante, de cidade em cidade, ou de "trecho em trecho", desenvolvendo atividades laborais desqualificadas, temporárias e/ou sazonais como forma de subsistência. Os dados construídos foram analisados à luz da Psicologia Social. Serão contrapostas aqui duas entrevistas realizadas com trecheiros: uma com um homem de 36 anos, entrevistado em uma praça de um município do interior paulista, artesão, que se identifica como trabalhador, recusa-se a fazer uso de políticas de assistência pública e atribui sua ida às ruas a uma escolha pessoal, afirmando-se livre e feliz. O segundo, de 60 anos, identifica-se como trabalhador e alcoólico, atualmente interno em uma instituição de atendimento a pessoas em situação de rua, compara-se a seus irmãos que possuem vida financeira mais segura e identifica a rua como um local de liberdade e privações.


The present article was written from a master's research and aims to discuss going to the streets as a continuous and gradual process, beyond the simplistic idea of living in the streets as a product of someone's choice of not accepting to work. The study was developed in six months by means of Ethnography. 100 people living on the streets, in constant mobility from town to town, developing disqualified work activities, temporary and/or seasonal as a way of subsisting were interviewed, the so called "trecheiros". The data was analyzed using Social Psychology. Two interviews with the "trecheiros" will be counterposed: a 36 year old man, interviewed in a city in the state of São Paulo at a park, who is a craftsman and identifies himself as a worker, refuses to use the public assistance and attributes his living in the streets as a choice, he feels happy in the streets. The second: a 60 year old man who identifies himself as a worker and an alcoholic who attends an institution that assists street population. He compares himself to his brothers who are financially more stable and identifies the streets as a place of freedom and deprivation.


Subject(s)
Psychology, Social , Work
2.
Cad. psicol. soc. trab ; 14(2): 311-324, dez. 2011.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-50589

ABSTRACT

O presente artigo foi escrito a partir de uma pesquisa de mestrado e objetiva discutir a ida às ruas como um processo gradativo e contínuo, para além da ideia simplista do viver nas ruas como produto de uma escolha de sujeitos que não aceitam trabalhar. O estudo foi desenvolvido ao longo de seis meses, por meio de etnografia. Foram contatadas cerca de 100 pessoas em situação de rua, os chamados "trecheiros", que se mantêm em mobilidade constante, de cidade em cidade, ou de "trecho em trecho", desenvolvendo atividades laborais desqualificadas, temporárias e/ou sazonais como forma de subsistência. Os dados construídos foram analisados à luz da Psicologia Social. Serão contrapostas aqui duas entrevistas realizadas com trecheiros: uma com um homem de 36 anos, entrevistado em uma praça de um município do interior paulista, artesão, que se identifica como trabalhador, recusa-se a fazer uso de políticas de assistência pública e atribui sua ida às ruas a uma escolha pessoal, afirmando-se livre e feliz. O segundo, de 60 anos, identifica-se como trabalhador e alcoólico, atualmente interno em uma instituição de atendimento a pessoas em situação de rua, compara-se a seus irmãos que possuem vida financeira mais segura e identifica a rua como um local de liberdade e privações.(AU)


The present article was written from a master's research and aims to discuss going to the streets as a continuous and gradual process, beyond the simplistic idea of living in the streets as a product of someone's choice of not accepting to work. The study was developed in six months by means of Ethnography. 100 people living on the streets, in constant mobility from town to town, developing disqualified work activities, temporary and/or seasonal as a way of subsisting were interviewed, the so called "trecheiros". The data was analyzed using Social Psychology. Two interviews with the "trecheiros" will be counterposed: a 36 year old man, interviewed in a city in the state of São Paulo at a park, who is a craftsman and identifies himself as a worker, refuses to use the public assistance and attributes his living in the streets as a choice, he feels happy in the streets. The second: a 60 year old man who identifies himself as a worker and an alcoholic who attends an institution that assists street population. He compares himself to his brothers who are financially more stable and identifies the streets as a place of freedom and deprivation.(AU)


Subject(s)
Work , Psychology, Social
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