Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 99
Filter
1.
Cien Saude Colet ; 29(2): e02222023, 2024 Feb.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-38324819

ABSTRACT

We conducted a socio-historical study covering the period 1979-2014 to explore the genesis of LGBT health policy in Bahia, Brazil, drawing on Pinell's theoretical framework for the sociological analysis of public policy. To analyze the social space, we investigated the trajectories of the agents involved in policy formulation and the relations between these agents and the national social space and field of State power. The agents were predominantly from the scientific, human rights, sexual rights, feminism and AIDS fields, and had a high level of bureaucratic and militant capital, meaning they were well-versed in LGBT health issues. The historical conditions of possibility underlying the formulation of LGBT health policy included the formalization of the State Technical Committee on LGBT Health in 2014, in an effort to improve access to comprehensive health care for vulnerable groups; and the Bahia without Homophobia plan, which helped expand dialogue around with civil society and social movements and address the main criticisms of policy making.


Com o objetivo de descrever a gênese de propostas para a saúde da população de LGBT na Bahia, foi realizado um estudo sócio histórico entre 1979 e 2014. Adotou-se as proposições de Patrice Pinell para a análise sociológica de políticas públicas. A análise do espaço social compreendeu a identificação das trajetórias dos agentes envolvidos com as propostas no estado da Bahia e as relações entre esses agentes e o espaço social nacional, assim como, o campo do poder do Estado. Na Bahia, destacaram-se agentes com trajetórias vinculadas ao campo científico, dos direitos humanos, dos direitos sexuais, do feminismo e do espaço AIDS, com alto capital burocrático e militante, que propiciou aproximação às questões relacionadas a saúde LGBT local. As condições de possibilidade que permitiram a formulação de propostas políticas baseadas na integralidade e na universalidade da atenção à saúde foram a formalização do Comitê Técnico Estadual de Saúde Integral LGBT da Bahia, em 2014, onde buscou-se ampliar a Atenção Integral à Saúde voltada às populações de maior vulnerabilidade; e o Plano Bahia sem homofobia, que permitiu ampliar o diálogo com a sociedade civil e os movimentos sociais e abarcar as principais críticas para a formulação de propostas políticas.


Subject(s)
Dissent and Disputes , Sexual and Gender Minorities , Humans , Brazil , Human Rights , Health Policy
2.
J Assoc Nurses AIDS Care ; 35(1): 40-50, 2024.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38015749

ABSTRACT

ABSTRACT: We evaluated the quality of care provided by the nursing team within specialized care services (SCS) from the perspective of persons with HIV (PWH). A cross-sectional study was conducted in 25 SCS selected by a single-stage cluster sampling in 21 municipalities in Brazil. Systematic sampling was performed between October 2019 and March 2020 in the reception areas of SCS locations to choose the study population ( N = 377). The adapted and validated Quality of Care Through the Patient's Eyes-HIV (QUOTE-HIV) questionnaire was used to measure the quality of perceived care, and the Mann-Whitney test to compare the scores between men and women. Of the 377 PWH, most were women (57.71%), Black or Brown (85.9%), heterosexual (67.1%), and cisgendered (96.0%); the mean age was ≥30 years (76.1%). Users' evaluation of the care provided by SCS according to scores of importance and performance of the QUOTE-HIV instrument ranged from 5.60 to 8.95 and 0.03 to 0.76, respectively. The perception of PWH about the quality of care provided by the nursing team in SCS suggests that there are opportunities to improve.


Subject(s)
HIV Infections , Quality of Health Care , Male , Humans , Female , Adult , Cross-Sectional Studies , Brazil , Patient Satisfaction
3.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(2): e02222023, 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528363

ABSTRACT

Resumo Com o objetivo de descrever a gênese de propostas para a saúde da população de LGBT na Bahia, foi realizado um estudo sócio histórico entre 1979 e 2014. Adotou-se as proposições de Patrice Pinell para a análise sociológica de políticas públicas. A análise do espaço social compreendeu a identificação das trajetórias dos agentes envolvidos com as propostas no estado da Bahia e as relações entre esses agentes e o espaço social nacional, assim como, o campo do poder do Estado. Na Bahia, destacaram-se agentes com trajetórias vinculadas ao campo científico, dos direitos humanos, dos direitos sexuais, do feminismo e do espaço AIDS, com alto capital burocrático e militante, que propiciou aproximação às questões relacionadas a saúde LGBT local. As condições de possibilidade que permitiram a formulação de propostas políticas baseadas na integralidade e na universalidade da atenção à saúde foram a formalização do Comitê Técnico Estadual de Saúde Integral LGBT da Bahia, em 2014, onde buscou-se ampliar a Atenção Integral à Saúde voltada às populações de maior vulnerabilidade; e o Plano Bahia sem homofobia, que permitiu ampliar o diálogo com a sociedade civil e os movimentos sociais e abarcar as principais críticas para a formulação de propostas políticas.


Abstract We conducted a socio-historical study covering the period 1979-2014 to explore the genesis of LGBT health policy in Bahia, Brazil, drawing on Pinell's theoretical framework for the sociological analysis of public policy. To analyze the social space, we investigated the trajectories of the agents involved in policy formulation and the relations between these agents and the national social space and field of State power. The agents were predominantly from the scientific, human rights, sexual rights, feminism and AIDS fields, and had a high level of bureaucratic and militant capital, meaning they were well-versed in LGBT health issues. The historical conditions of possibility underlying the formulation of LGBT health policy included the formalization of the State Technical Committee on LGBT Health in 2014, in an effort to improve access to comprehensive health care for vulnerable groups; and the Bahia without Homophobia plan, which helped expand dialogue around with civil society and social movements and address the main criticisms of policy making.

4.
Cien Saude Colet ; 28(9): 2613-2623, 2023 Sep.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-37672451

ABSTRACT

This article aims to analyse the COVID-19 coping strategies adopted by municipal health managers in two regions. A mixed method study of the sequential explanatory type was carried out with municipal health managers and primary care coordinators. The quantitative stage was developed with the application of an instrument to 42 managers to identify coping actions and associations with demographic and epidemiological data of COVID-19 in the municipalities. The results aimed at the definition of 15 participants and the collection of data in the qualitative stage, enabling approximation of the meta inferences of the study. Of the actions implemented, there were immediate actions to monitor cases, organize new care flows and encourage the population to adopt nonpharmacological measures. Regional articulation was the device that allowed for expansion and municipal autonomy for testing, reducing contamination and deaths among citizens. Municipal coping strategies that focused on the surveillance of cases and expansion of testing showed positive outcomes in terms of the number of infections and deaths from COVID-19.


O objetivo deste artigo é analisar as estratégias de enfrentamento da COVID-19 adotadas por gestores municipais de saúde em duas regiões. Estudo de método misto do tipo explanatório sequencial, realizado com gestores municipais de saúde e coordenadores da atenção primária. A etapa quantitativa foi desenvolvida com a aplicação de instrumento a 42 gestores, para identificação de ações de enfrentamento e associação com dados demográficos e epidemiológicos da COVID-19 nos municípios. Os resultados direcionaram à definição de 15 participantes e à coleta de dados na etapa qualitativa, possibilitando aproximação das metainferências do estudo. Das ações implantadas, foram unânimes as ações de monitoramento dos casos, organização de novos fluxos de atendimento e estímulo à adoção de medidas não farmacológicas pela população. A articulação regional foi o dispositivo que permitiu ampliação e autonomia municipal para a testagem, com redução de contaminação e óbitos nos munícipes. As estratégias municipais de enfrentamento que tiveram foco na vigilância dos casos e na ampliação da testagem apresentaram desfechos positivos no que se refere a número de óbitos por COVID-19.


Subject(s)
COVID-19 , Humans , Adaptation, Psychological , Primary Health Care
5.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(9): 2613-2623, Sept. 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1505978

ABSTRACT

Resumo O objetivo deste artigo é analisar as estratégias de enfrentamento da COVID-19 adotadas por gestores municipais de saúde em duas regiões. Estudo de método misto do tipo explanatório sequencial, realizado com gestores municipais de saúde e coordenadores da atenção primária. A etapa quantitativa foi desenvolvida com a aplicação de instrumento a 42 gestores, para identificação de ações de enfrentamento e associação com dados demográficos e epidemiológicos da COVID-19 nos municípios. Os resultados direcionaram à definição de 15 participantes e à coleta de dados na etapa qualitativa, possibilitando aproximação das metainferências do estudo. Das ações implantadas, foram unânimes as ações de monitoramento dos casos, organização de novos fluxos de atendimento e estímulo à adoção de medidas não farmacológicas pela população. A articulação regional foi o dispositivo que permitiu ampliação e autonomia municipal para a testagem, com redução de contaminação e óbitos nos munícipes. As estratégias municipais de enfrentamento que tiveram foco na vigilância dos casos e na ampliação da testagem apresentaram desfechos positivos no que se refere a número de óbitos por COVID-19.


Abstract This article aims to analyse the COVID-19 coping strategies adopted by municipal health managers in two regions. A mixed method study of the sequential explanatory type was carried out with municipal health managers and primary care coordinators. The quantitative stage was developed with the application of an instrument to 42 managers to identify coping actions and associations with demographic and epidemiological data of COVID-19 in the municipalities. The results aimed at the definition of 15 participants and the collection of data in the qualitative stage, enabling approximation of the meta inferences of the study. Of the actions implemented, there were immediate actions to monitor cases, organize new care flows and encourage the population to adopt nonpharmacological measures. Regional articulation was the device that allowed for expansion and municipal autonomy for testing, reducing contamination and deaths among citizens. Municipal coping strategies that focused on the surveillance of cases and expansion of testing showed positive outcomes in terms of the number of infections and deaths from COVID-19.

6.
Invest Educ Enferm ; 41(1)2023 Feb.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-37071862

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe the care provided to the transgender population by nursing in Primary Health Care (PHC). METHODS: Integrative literature review performed in the Virtual Health Library (VHL), Medline/PubMed and Web of Science (WoS) databases without a pre-established time frame, using the descriptors "transgender persons", "gender identity", "nursing care" and "primary health care". RESULTS: Eleven articles published between 2008-2021 were included. They were categorized as follows: Embracement and healthcare; Implementation of Public Health Policies; Weaknesses in academic training; Barriers between theory and practice. The articles showed a limited scenario of nursing care for the transgender population. The scarcity of research focused on this theme is an important sign of how care has been incipient or even non- existent in the context of PHC. CONCLUSIONS: Structural and interpersonal stigmas materialized in discriminatory and prejudiced practices perpetrated by managers, professionals and health institutions constitute the greatest challenges to be overcome for comprehensive, equitable and humanized care provided to the transgender population by nursing.


Subject(s)
Nursing Care , Transgender Persons , Humans , Gender Identity , Delivery of Health Care , Social Stigma
7.
Cad Saude Publica ; 39Suppl 1(Suppl 1): e00121322, 2023.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-36995862

ABSTRACT

This study aimed to analyze factors associated with the unwillingness to prescribe pre-exposure prophylaxis (PrEP) by health care professionals of specialized HIV/AIDS services. This is a cross-sectional study with 252 health care professionals in 29 specialized care services (SCSs) in HIV/AIDS in 21 municipalities in the state of Bahia, Brazil. The inclusion criterion was that the professional had worked for at least six months in the service. Sociodemographic, occupational, and behavioral data were collected using a questionnaire. Logistic regression was performed with an estimation of crude and adjusted odds ratio (OR) and respective 95% confidence intervals (95%CI). The unwillingness to prescribe PrEP was 15.2% (95%CI: 10.8-19.6). The factors associated with unwillingness to prescribe PrEP were non-prescription of HIV self-tests for key populations (adjustedOR = 5.4; 95%CI: 1.3-22.4) nor post-exposure prophylaxis (adjustedOR = 2.00; 95%CI: 1.3-3.1), location of the SCS in the state capital (adjustedOR = 3.9; 95%CI: 1.4-10.2), and SCSs without PrEP offer (adjustedOR = 1.7; 95%CI: 1.1-2.8); professionals who have not reported the need to conduct training and courses (adjustedOR = 1.3; 95%CI: 1.1-1.8), or training with more experienced professionals (adjustedOR = 1.8; 95%CI: 1.1-3.8), was associated with a lower proportion of unwillingness to prescribe PrEP. Our results indicate that health care professionals' contextual, organizational, and training factors can contribute to PrEP indication. We suggest expanding ongoing training in combined HIV prevention among health care professionals and increasing the availability of PrEP in health services.


Subject(s)
Acquired Immunodeficiency Syndrome , Anti-HIV Agents , HIV Infections , Humans , Male , Acquired Immunodeficiency Syndrome/prevention & control , Acquired Immunodeficiency Syndrome/drug therapy , Brazil , HIV Infections/prevention & control , HIV Infections/drug therapy , Cross-Sectional Studies , Anti-HIV Agents/therapeutic use , Attitude of Health Personnel , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Health Personnel , Homosexuality, Male
8.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(supl.1): e00121322, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430100

ABSTRACT

This study aimed to analyze factors associated with the unwillingness to prescribe pre-exposure prophylaxis (PrEP) by health care professionals of specialized HIV/AIDS services. This is a cross-sectional study with 252 health care professionals in 29 specialized care services (SCSs) in HIV/AIDS in 21 municipalities in the state of Bahia, Brazil. The inclusion criterion was that the professional had worked for at least six months in the service. Sociodemographic, occupational, and behavioral data were collected using a questionnaire. Logistic regression was performed with an estimation of crude and adjusted odds ratio (OR) and respective 95% confidence intervals (95%CI). The unwillingness to prescribe PrEP was 15.2% (95%CI: 10.8-19.6). The factors associated with unwillingness to prescribe PrEP were non-prescription of HIV self-tests for key populations (adjustedOR = 5.4; 95%CI: 1.3-22.4) nor post-exposure prophylaxis (adjustedOR = 2.00; 95%CI: 1.3-3.1), location of the SCS in the state capital (adjustedOR = 3.9; 95%CI: 1.4-10.2), and SCSs without PrEP offer (adjustedOR = 1.7; 95%CI: 1.1-2.8); professionals who have not reported the need to conduct training and courses (adjustedOR = 1.3; 95%CI: 1.1-1.8), or training with more experienced professionals (adjustedOR = 1.8; 95%CI: 1.1-3.8), was associated with a lower proportion of unwillingness to prescribe PrEP. Our results indicate that health care professionals' contextual, organizational, and training factors can contribute to PrEP indication. We suggest expanding ongoing training in combined HIV prevention among health care professionals and increasing the availability of PrEP in health services.


O objetivo deste estudo foi analisar fatores associados a não disposição para oferta de profilaxia pré-exposição (PrEP) por profissionais de saúde de serviços especializados em HIV/aids. Este é um estudo transversal, realizado com 252 profissionais de saúde de 29 serviços de atenção especializada (SAEs) em HIV/aids em 21 municípios do Estado da Bahia, Brasil. Para ser incluído no estudo, o profissional precisava estar trabalhando há pelo menos seis meses no serviço. Dados sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais foram coletados por meio de questionário. Foi realizada regressão logística, com estimativa de razão de chances (OR) bruta e ajustada, com os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). A relutância em prescrever PrEP foi de 15,2% (IC95%: 10,8-19,6). Os fatores associados à relutância em prescrever PrEP foram a não prescrição de autotestes de HIV para populações-chave (ORajustada = 5,4; IC95%: 1,3-22,4) nem profilaxia pós-exposição (ORajustada = 2,00; IC95%: 1,3-3,1), localização do SAE na capital do estado (ORajustada = 3,9; IC95%: 1,4-10,2) e SAE sem oferta de PrEP (ORajustada = 1,7; IC95%: 1,1-2,8); profissionais que não relataram a necessidade de realizar treinamentos e cursos (ORajustada = 1,3; IC95%: 1,1-1,8) ou treinamento com profissionais mais experientes (ORajustada = 1,8; IC95%: 1,1-3,8) foram associados a uma menor proporção de relutância em prescrever PrEP. Nossos resultados indicam que os fatores contextuais, organizacionais e de treinamento dos profissionais de saúde podem contribuir para a indicação da PrEP. Sugerimos expandir o treinamento existente em prevenção combinada ao HIV entre os profissionais de saúde e aumentar a disponibilidade de PrEP nos serviços de saúde.


El objetivo de este estudio fue analizar los factores asociados con la resistencia de los profesionales de la salud de los servicios especializados en VIH/SIDA a prescribir la profilaxis preexposición (PrEP). Se trata de un estudio transversal, realizado con 252 profesionales de la salud de 29 servicios de atención especializada (SAE) en VIH/SIDA en 21 municipios del estado de Bahía, Brasil. Los criterios de inclusión en el estudio fueron tener experiencia laboral de al menos seis meses en el servicio. Los datos sociodemográficos, ocupacionales y conductuales se recogieron mediante cuestionario. Se realizó regresión logística, con estimaciones de odds ratios (OR) cruda y ajustada, con los respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). La resistencia a prescribir PrEP fue del 15,2% (IC95%: 10,8-19,6). Los factores asociados con la resistencia a prescribir la PrEP fueron no prescribir autopruebas de VIH para poblaciones clave (ORajustada = 5,4; IC95%: 1,3-22,4) ni la profilaxis posexposición (ORajustada = 2,00; IC95%: 1,3-3,1), ubicación del SAE en la capital del estado (ORajustada = 3,9; IC95%: 1,4-10,2) y SAE sin oferta de PrEP (ORajustada = 1,7; IC95%: 1,1-2,8); los profesionales que no reportaron la necesidad de hacer capacitación y cursos (ORajustada = 1,3; IC95%: 1,1-1,8) o capacitación con profesionales con mayor experiencia (ORajustada = 1,8; IC95%: 1,1-3,8) se asociaron con una menor proporción de resistencia a prescribir PrEP. Los resultados indican que los factores contextuales, organizativos y formativos de los profesionales de la salud pueden contribuir a la indicación de la PrEP. Se recomienda que se amplíe la capacitación existente sobre prevención combinada del VIH entre los trabajadores de la salud y aumente la disponibilidad de PrEP en los servicios de salud.

9.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(supl.1): e00121322, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430111

ABSTRACT

This study aimed to analyze factors associated with the unwillingness to prescribe pre-exposure prophylaxis (PrEP) by health care professionals of specialized HIV/AIDS services. This is a cross-sectional study with 252 health care professionals in 29 specialized care services (SCSs) in HIV/AIDS in 21 municipalities in the state of Bahia, Brazil. The inclusion criterion was that the professional had worked for at least six months in the service. Sociodemographic, occupational, and behavioral data were collected using a questionnaire. Logistic regression was performed with an estimation of crude and adjusted odds ratio (OR) and respective 95% confidence intervals (95%CI). The unwillingness to prescribe PrEP was 15.2% (95%CI: 10.8-19.6). The factors associated with unwillingness to prescribe PrEP were non-prescription of HIV self-tests for key populations (adjustedOR = 5.4; 95%CI: 1.3-22.4) nor post-exposure prophylaxis (adjustedOR = 2.00; 95%CI: 1.3-3.1), location of the SCS in the state capital (adjustedOR = 3.9; 95%CI: 1.4-10.2), and SCSs without PrEP offer (adjustedOR = 1.7; 95%CI: 1.1-2.8); professionals who have not reported the need to conduct training and courses (adjustedOR = 1.3; 95%CI: 1.1-1.8), or training with more experienced professionals (adjustedOR = 1.8; 95%CI: 1.1-3.8), was associated with a lower proportion of unwillingness to prescribe PrEP. Our results indicate that health care professionals' contextual, organizational, and training factors can contribute to PrEP indication. We suggest expanding ongoing training in combined HIV prevention among health care professionals and increasing the availability of PrEP in health services.


O objetivo deste estudo foi analisar fatores associados a não disposição para oferta de profilaxia pré-exposição (PrEP) por profissionais de saúde de serviços especializados em HIV/aids. Este é um estudo transversal, realizado com 252 profissionais de saúde de 29 serviços de atenção especializada (SAEs) em HIV/aids em 21 municípios do Estado da Bahia, Brasil. Para ser incluído no estudo, o profissional precisava estar trabalhando há pelo menos seis meses no serviço. Dados sociodemográficos, ocupacionais e comportamentais foram coletados por meio de questionário. Foi realizada regressão logística, com estimativa de razão de chances (OR) bruta e ajustada, com os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). A relutância em prescrever PrEP foi de 15,2% (IC95%: 10,8-19,6). Os fatores associados à relutância em prescrever PrEP foram a não prescrição de autotestes de HIV para populações-chave (ORajustada = 5,4; IC95%: 1,3-22,4) nem profilaxia pós-exposição (ORajustada = 2,00; IC95%: 1,3-3,1), localização do SAE na capital do estado (ORajustada = 3,9; IC95%: 1,4-10,2) e SAE sem oferta de PrEP (ORajustada = 1,7; IC95%: 1,1-2,8); profissionais que não relataram a necessidade de realizar treinamentos e cursos (ORajustada = 1,3; IC95%: 1,1-1,8) ou treinamento com profissionais mais experientes (ORajustada = 1,8; IC95%: 1,1-3,8) foram associados a uma menor proporção de relutância em prescrever PrEP. Nossos resultados indicam que os fatores contextuais, organizacionais e de treinamento dos profissionais de saúde podem contribuir para a indicação da PrEP. Sugerimos expandir o treinamento existente em prevenção combinada ao HIV entre os profissionais de saúde e aumentar a disponibilidade de PrEP nos serviços de saúde.


El objetivo de este estudio fue analizar los factores asociados con la resistencia de los profesionales de la salud de los servicios especializados en VIH/SIDA a prescribir la profilaxis preexposición (PrEP). Se trata de un estudio transversal, realizado con 252 profesionales de la salud de 29 servicios de atención especializada (SAE) en VIH/SIDA en 21 municipios del estado de Bahía, Brasil. Los criterios de inclusión en el estudio fueron tener experiencia laboral de al menos seis meses en el servicio. Los datos sociodemográficos, ocupacionales y conductuales se recogieron mediante cuestionario. Se realizó regresión logística, con estimaciones de odds ratios (OR) cruda y ajustada, con los respectivos intervalos de 95% de confianza (IC95%). La resistencia a prescribir PrEP fue del 15,2% (IC95%: 10,8-19,6). Los factores asociados con la resistencia a prescribir la PrEP fueron no prescribir autopruebas de VIH para poblaciones clave (ORajustada = 5,4; IC95%: 1,3-22,4) ni la profilaxis posexposición (ORajustada = 2,00; IC95%: 1,3-3,1), ubicación del SAE en la capital del estado (ORajustada = 3,9; IC95%: 1,4-10,2) y SAE sin oferta de PrEP (ORajustada = 1,7; IC95%: 1,1-2,8); los profesionales que no reportaron la necesidad de hacer capacitación y cursos (ORajustada = 1,3; IC95%: 1,1-1,8) o capacitación con profesionales con mayor experiencia (ORajustada = 1,8; IC95%: 1,1-3,8) se asociaron con una menor proporción de resistencia a prescribir PrEP. Los resultados indican que los factores contextuales, organizativos y formativos de los profesionales de la salud pueden contribuir a la indicación de la PrEP. Se recomienda que se amplíe la capacitación existente sobre prevención combinada del VIH entre los trabajadores de la salud y aumente la disponibilidad de PrEP en los servicios de salud.

10.
Saúde Soc ; 32(1): e220382pt, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1432385

ABSTRACT

Resumo A despeito da diversidade socioespacial, localidades rurais remotas têm em comum pequenos povoados dispersos em um vasto território, populações isoladas e longas distâncias em relação aos centros urbanos. O objetivo do estudo é analisar as especificidades da organização e do acesso à atenção primária à saúde (APS) no Sistema Único de Saúde (SUS) em municípios rurais remotos (MRR) brasileiros. Para tanto, realizou-se um estudo de abordagem qualitativa, com base em estudo de casos múltiplos em 27 MRR. Foi feita uma análise de conteúdo temática de 211 entrevistas semiestruturadas com gestores e profissionais de saúde, e uma triangulação de informações para explorar e reconhecer as formas de organização, estratégias e desafios para o acesso à saúde. Os resultados indicam que: as características dos contextos rurais remotos condicionam a provisão da APS; há diferenças nas formas de ofertar ações de saúde e maiores falhas de cobertura assistencial nas áreas mais rarefeitas e remotas dos municípios; existem contradições entre o financiamento da APS nacional e as características dos territórios marcado por rarefação populacional e longas distâncias; e a escassez da força de trabalho é um desafio comum nos municípios estudados. É necessário, portanto, considerar as características territoriais, sociais e de acesso aos serviços de saúde para a proposição de políticas públicas que atendam às necessidades dos MRR.


Abstract Despite the socio-spatial diversity, remote rural locations have in common small villages dispersed over a vast territory, isolated populations, and long distances from urban centers. The objective of the study is to analyze the specificities of the organization and access to primary health care (PHC) in the Brazilian National Health System (SUS) in remote rural municipalities (MRR). To that end a study with a qualitative approach, based on a multiple case study in 27 MRR was carried out. Thematic content analysis of 211 semi-structured interviews with managers and health professionals and a triangulation of information to explore and recognize the forms of organization, strategies, and challenges for the access to health were performed. The results indicate that: the characteristics of remote rural contexts condition the provision of PHC; there are differences in the ways of offering health actions and greater gaps in care coverage in the most rarefied and remote areas of the municipalities; there are contradictions between national PHC funding and the characteristics of territories marked by sparcely populated areas and long distances; and the shortage of the workforce is a common challenge among the cities studied. It is, thus, necessary to consider the territorial, social, and access characteristics to health services to propose public policies that meet the needs of the MRR.


Subject(s)
Rural Areas , Comprehensive Health Care
11.
Rio de Janeiro; Fiocruz; 2023. 387 p. il. (algumas color.), mapas, tabs.
Monography in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1561037

ABSTRACT

A obra busca compreender as particularidades dos contextos rurais remotos brasileiros, tendo em vista a organização e provisão da Atenção Primária à Saúde (APS), alinhada aos princípios basilares do Sistema Único de Saúde (SUS). A publicação representa o esforço do grupo de pesquisa do CNPq Pesquisas em Atenção Primária à Saúde, que se debruçou sobre a temática da saúde rural remota, muitas vezes negligenciada pelas políticas públicas e pela produção acadêmica. O livro é composto de 14 capítulos distribuídos em três partes, além da Introdução. Cada capítulo trata de temas diversos envolvidos no acesso e na organização da APS nos diferentes cenários da pesquisa e relacionados com dificuldades presentes em todos os territórios do estudo. Na Introdução, os organizadores apresentam o tema saúde em território rural remoto no Brasil e as lacunas de investigação e de definição de políticas públicas voltadas para esses territórios. É um convite à reflexão sobre os permanentes desafios para a implementação de políticas de saúde orientadas para a superação de barreiras de acesso e ampliação da equidade e do direito à saúde em localidades frequentemente invisibilizadas. Na primeira parte do livro, os quatro capítulos buscam contextualizar temas necessários à compreensão do cenário rural no Brasil, como conceitos, definições e desigualdades socioespaciais. Apresenta-se a experiência de se produzirem pesquisas em áreas de difícil acesso e o recorte metodológico adotado na pesquisa. A segunda parte do livro conta com seis capítulos que abordam temas relacionados à organização e ao acesso aos serviços de APS em territórios rurais remotos nas seis áreas definidas na pesquisa: Norte Estradas, Norte Águas, Matopiba, Norte de Minas Gerais, Semiárido e Vetor Centro-Oeste. Na terceira parte, nos três primeiros capítulos, discutem-se temas transversais relevantes para a estruturação de políticas de fortalecimento da APS em áreas rurais remotas brasileiras: força de trabalho em saúde, o trabalho de agentes comunitários de saúde e a necessária interlocução entre serviços de APS e a comunidade. O 14º capítulo realiza o fechamento da obra. A obra estimula a reflexão e instiga o interesse investigativo acerca de realidades tão singulares, pouco exploradas, por vezes invisibilizadas e não dimensionadas no financiamento, no planejamento e na execução de políticas públicas.


Subject(s)
Primary Health Care , Rural Health , Health Personnel , Community Health Workers , Health Inequities , Health Policy , Health Services Accessibility , Brazil
12.
BMC Health Serv Res ; 22(1): 1386, 2022 Nov 22.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-36419054

ABSTRACT

This case study analyses the challenges to providing specialized care in Brazilian remote rural municipalities (RRM). Interviews were conducted with managers from two Brazilian states (Piauí and Bahia). We identified that the distance between municipalities is a limiting factor for access and that significant care gaps contribute to different organizational arrangements for providing and accessing specialized care. Physicians in all the RRMs offer specialized care by direct disbursement to users or sale of procedures to managers periodically, compromising municipal and household budgets. Health regions do not meet the demand for specialized care and exacerbate the need for extensive travel. RRM managers face additional challenges for the provision of specialized care regarding the financing, implementation of cooperative arrangements, and the provision of care articulated in networks to achieve comprehensive care, seeking solutions to the locoregional specificities.


Subject(s)
Budgets , Commerce , Humans , Cities , Brazil , Comprehensive Health Care
13.
Arch Public Health ; 80(1): 241, 2022 Nov 22.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-36419173

ABSTRACT

BACKGROUND: Ensuring adequate and safe means of travel is essential for maintaining and improving the health and well-being of residents of rural communities worldwide. This article maps costs, distances, travel times, and means of elective and urgent/emergency health transport in Brazilian remote rural municipalities. METHODS: Multiple case studies were conducted in 27 remote rural municipalities using a qualitative method. A total of 178 key informants (managers, doctors, and nurses) were interviewed. Secondary data from national information systems were analyzed for the socioeconomic characterization, to identify the costs, distances, and travel times. Through the thematic content analysis of the interviews, the means of transport, and strategies developed by managers, professionals and users for their provision were identified. RESULTS: The costs of traveling between remote rural municipalities and locations where most of specialized and hospital services are centered can compromise a significant part of the families' income. The insufficiency, restriction of days, times, and routes of health transport affects the selection of beneficiaries based on socioeconomic criteria in places of high vulnerability and less investment in road infrastructure. In remote rural municipalities, travelling to seek health care involves inter-municipal and intra-municipal flows, as their territories have dispersed populations. Several means of transport were identified - air, river, and land - which are often used in a complementary way in the same route. Some patients travel for more than 1000 km, with travel times exceeding 20 h, especially in the Amazon region. While the demands for urgent and emergency transport are partially met by national public policy, the same is not true for the elective transport of patients. The impossibility of providing health transport under the exclusive responsibility of the municipalities is identified. CONCLUSIONS: For the remote rural municipalities populations, the absence of national public policies for sufficient, continuous, and timely provision of transport for health services worsens the cycle of inequities and compromises the assumption of the universal right to health care.

14.
Cad Saude Publica ; 38(9): e00028922, 2022.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-36169512

ABSTRACT

Analysis of the implementation, management, operation and sustainability of the Interfederative Health Consortia and the Regional Specialty Polyclinics, in the State of Bahia, Brazil. This is a single case study of a qualitative nature, with interviews with managers, social control, regulation, legislative, and mayors of municipalities in the member. The results indicate that capital expenditures and permanent cofinancing by the state manager are factors that encourage the participation of vertical consortia. The support of small municipalities, social participation bodies, and municipal councils stood out. We observed the strengthening of the cooperative relationship among public administrators from formal decision-making spaces and by the need for daily management of specialized care (SC). The offer of SC via consortia mitigated the dependence on buying SC from private services. The fear of losing autonomy, centralizing care in state equipment, and ignoring municipal financing were challenges in the process of restructuring regional specialty services. The support and sustainability of the initiative was based on the evaluation of a situation in which the accessibility to SC was more favorable after implementation of the Polyclinic and of user satisfaction with the quality of services. Strategies to communicate with the population and to bring together instances of social control need to be undertaken. We consider that the case represents a format, within public management, for the provision of more viable and timelier SC, gaining in dimension and quality, especially in territories with a significant number of small municipalities.


Neste artigo, analisa-se a implantação, gestão, funcionamento e sustentabilidade dos Consórcios Interfederativos de Saúde e das Policlínicas Regionais de Especialidades na Bahia, Brasil. Trata-se de estudo de caso único e de natureza qualitativa, em que foram realizadas entrevistas com gestores; repersentantes de controle social, regulação e legislativo; e prefeitos de municípios consorciados. Os resultados apontam que gastos de capital e cofinanciamento permanente de custeio pelo gestor estadual são fatores que incentivam a adesão aos consórcios verticais. Destacou-se o apoio dos municípios de pequeno porte, de instâncias de participação social e das câmaras municipais. Observou-se o fortalecimento da relação cooperativa entre os gestores a partir dos espaços decisórios formais e pela necessidade de gestão cotidiana da atenção especializada (AE). A oferta de AE via consórcios mitigou a dependência de compra de serviços privados. O receio de perda de autonomia, da centralização dos atendimentos em equipamentos estaduais e do não reconhecimento do financiamento municipal foram desafios no processo de reestruturação dos serviços regionais de especialidades. O apoio e a sustentabilidade da iniciativa se baseavam na avaliação de uma situação mais favorável de acesso à AE após implantação da Policlínica e da satisfação dos usuários com a qualidade dos serviços. São necessárias estratégias de comunicação com a população e de aproximação com as instâncias de controle social. Considera-se que o caso representa um formato, ao interior da gestão pública, para a prestação de AE mais viável, oportuna e com ganhos de escala e qualidade, sobretudo em territórios com expressivo número de municípios de pequeno porte.


Se analiza la implementación, la gestión, el funcionamiento y la sostenibilidad de los Consorcios Interfederativos de Salud y de las Policlínicas Regionales de Especialidades en Bahía, Brasil. Se trata de un estudio de caso único, de carácter cualitativo, con entrevistas a gestores, control social, regulación, legislatura y alcaldes de municipios consorciados. Los resultados indican que los gastos de capital y la cofinanciación permanente del costeo por parte del gestor estatal son factores que incentivan la adhesión a los consorcios verticales. Se destacó el apoyo de los pequeños municipios, de instancias de participación social y de los consejos municipales. Se observó el fortalecimiento de la relación cooperativa entre los gestores con base en los espacios formales de decisión y en la necesidad de la gestión cotidiana de la atención especializada (AE). La oferta de AE mediante consorcios mitigó la dependencia de compra de AE en servicios privados. El temor a la pérdida de autonomía, a la centralización de la atención en establecimientos estatales y al no reconocimiento de la financiación municipal fueron desafíos en el proceso de reestructuración de los servicios regionales de especialidades. El apoyo y la sostenibilidad de la iniciativa se sustentaban en la evaluación de una situación más favorable de acceso a la AE tras la implementación de la Policlínica y de la satisfacción de los usuarios con la calidad de los servicios. Es necesario emprender estrategias de comunicación con la población y un acercamiento a las instancias de control social. Se considera que el caso representa un formato, al interior de la gestión pública, para la prestación de AE más viable, oportuna, con ganancias en escala y calidad, sobre todo en territorios con un número expresivo de municipios pequeños.


Subject(s)
Government Programs , Health Policy , Administrative Personnel , Brazil , Humans , Organizations
15.
Cad Saude Publica ; 38(8): e00133622, 2022.
Article in English, Portuguese, Spanish | MEDLINE | ID: mdl-35946618
16.
Rev Panam Salud Publica ; 46: e107, 2022.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-36016837

ABSTRACT

Objective: To describe cervical cancer (CC) prevention and control strategies in the primary care setting in South America. Method: Two review steps were performed: review of documents published in governmental websites in Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Colombia, Ecuador, Paraguay, Peru, Uruguay, and Venezuela; and systematic review of the literature available in LILACS, MEDLINE, Scopus, SciELO, and Science Direct databases. Results: Twenty-one institutional documents (plans, practice guides, and national guidelines) and 25 journal articles were included. All countries had high CC morbidity and mortality rates. Screening in primary healthcare (PHC) was mostly opportunistic, although the institutional documents indicated an intention and strategies for early diagnosis and longitudinal follow-up of suspected and confirmed cases, preferably within the public healthcare system. All countries adopted a broad view of PHC, although the stage of PHC implementation was heterogeneous in different countries, with predominance of selective PHC. Access to screening was more difficult for women from rural or remote areas and for indigenous populations. The unavailability of PHC close to households/communities was an important barrier for CC screening. Conclusions: The fragmentation of healthcare systems and the selective provision of services are barriers for the prevention and control of CC in South America. Organized CC screening programs and active search for Papanicolaou testing in primary care are needed. Intercultural practices and intersectional public policies are essential to overcome the inequities in CC control in South American countries.


Objetivo: Describir las estrategias de prevención y control del cáncer cervicouterino (CCU) en los servicios de atención primaria de salud (APS) de América del Sur. Métodos: Revisión bibliográfica en dos etapas, a saber, revisión documental en sitios web gubernamentales de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Ecuador, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela, y revisión sistemática en las bases de datos LILACS, MEDLINE, Scopus, SciELO y Science Direct. Resultados: Se incluyeron 21 documentos institucionales (planes, guías de práctica y directrices nacionales) y 25 artículos. Todos los países tenían altas tasas de morbilidad y mortalidad por CCU. En los servicios de APS predominó el tamizaje oportunista, aunque los documentos disponibles señalaran intenciones y estrategias de diagnóstico precoz y seguimiento longitudinal de los casos sospechosos y confirmados, particularmente en la red pública. Todos los países adoptaron un concepto integral de APS, aunque el proceso de aplicación se encontrara en fases heterogéneas y predominaran la focalización y la selectividad. Cabe destacar que las mujeres de las zonas rurales o remotas y de los pueblos indígenas registran el peor grado de acceso al tamizaje. La falta de servicios de APS cerca de las residencias o las comunidades fue una barrera importante para el tamizaje del CCU. Conclusiones: La fragmentación de los sistemas de salud y la segmentación en la oferta de servicios son obstáculos para la prevención y el control del CCU en América del Sur. Se necesitan programas organizados de tamizaje del CCU e incorporación de la búsqueda activa para realizar la prueba de Papanicolaou en los servicios de APS. La interculturalidad en las prácticas y la formulación de políticas desde una perspectiva intersectorial son esenciales para superar las inequidades en el control del CCU en los países suramericanos.

17.
BMC Health Serv Res ; 22(1): 713, 2022 May 30.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-35637470

ABSTRACT

BACKGROUND: The insufficient knowledge regarding the serological status of people affected with human immunodeficiency virus (HIV) is a concern in Brazil. HIV self-testing (HIVST) has been proved to have great potential for increasing testing, especially among vulnerable populations. The large-scale distribution of HIVST by the Brazilian public health system has increased in recent years. We aimed to investigate the awareness of HIVST among health care providers (HCP) from specialized HIV/AIDS care services in the state of Bahia, Northeast Brazil. Further we investigated HCP acceptability and willingness to offer its use. METHODS: A cross-sectional study on HCP from 29 specialized care services (SCS) located in 21 cities in the state of Bahia. HCP working in the service for at least 6 months were included. Sociodemographic, occupational, and behavioral data were collected using a questionnaire. Descriptive statistics were carried out. Bivariate, and multivariate analyses estimating adjusted odds ratios (aOR) and 95% confidence intervals (95% CI) using logistic regression were conducted. RESULTS: The awareness and acceptability of HIVST and the willingness to provide it were 79.8, 55.2, and 47.1%, respectively. Few HCP reported that the SCS where they worked dispensed HIVST (3.6%), and 13.5% received some information or training on HIVST. Factors associated with willingness to offer HIVST were: HIVST acceptability (aOR = 9.45; 95% CI: 4.53-19.71), willingness to use HIVST on themselves (aOR = 4.45; 95% CI: 1.62-12.24), confidence in offering HIVST to clients (aOR = 5.73; 95% CI: 2.26-12.72), and considering everyone eligible for HIVST (aOR = 2.88; 95% CI: 1.25-6.59). CONCLUSIONS: Although most HCP were aware of HIVST, acceptability and willingness to provide it to the clients was moderate. The scale up of HIVST as a mean for the HIV prevention and control policy in Brazil, requires further training of HCP and better implementation of this program.


Subject(s)
HIV Infections , Self-Testing , Brazil , Cross-Sectional Studies , HIV Infections/prevention & control , HIV Infections/therapy , Health Personnel , Humans
18.
Rev. panam. salud pública ; 46: e107, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431998

ABSTRACT

RESUMO Objetivo. Descrever as estratégias para prevenção e controle do câncer do colo do útero (CCU) na atenção primária à saúde (APS) na América do Sul. Métodos. Revisão de literatura em duas etapas: revisão documental em sites governamentais de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela; e revisão sistemática da literatura nas bases LILACS, MEDLINE, Scopus, SciELO e Science Direct. Resultados. Foram incluídos 21 documentos institucionais (planos, guias de prática e diretrizes nacionais) e 25 artigos. Todos os países tinham taxas elevadas de morbimortalidade por CCU. Predominou o rastreamento oportunístico na APS, embora os documentos disponíveis sinalizassem intenções e estratégias para diagnóstico precoce e acompanhamento longitudinal dos casos suspeitos e confirmados, preferencialmente na rede pública. Todos os países adotavam uma concepção abrangente de APS, embora o processo de implementação estivesse em estágios heterogêneos e predominassem a focalização e a seletividade. Destaca-se pior acesso ao rastreamento para mulheres de regiões rurais ou remotas e para povos originários. A indisponibilidade de serviços de APS próximos às residências/comunidade foi uma importante barreira para o rastreamento do CCU. Conclusões. A fragmentação dos sistemas de saúde e a segmentação na oferta de serviços são obstáculos para a prevenção e o controle do CCU na América do Sul. São necessários programas organizados de rastreamento do CCU e a incorporação de busca ativa para realização do Papanicolaou via APS. A interculturalidade nas práticas e a formulação de políticas numa perspectiva interseccional são fundamentais para superar as iniquidades no controle do CCU nos países sul-americanos.


ABSTRACT Objective. To describe cervical cancer (CC) prevention and control strategies in the primary care setting in South America. Method. Two review steps were performed: review of documents published in governmental websites in Argentina, Bolivia, Brazil, Chile, Colombia, Ecuador, Paraguay, Peru, Uruguay, and Venezuela; and systematic review of the literature available in LILACS, MEDLINE, Scopus, SciELO, and Science Direct databases. Results. Twenty-one institutional documents (plans, practice guides, and national guidelines) and 25 journal articles were included. All countries had high CC morbidity and mortality rates. Screening in primary healthcare (PHC) was mostly opportunistic, although the institutional documents indicated an intention and strategies for early diagnosis and longitudinal follow-up of suspected and confirmed cases, preferably within the public healthcare system. All countries adopted a broad view of PHC, although the stage of PHC implementation was heterogeneous in different countries, with predominance of selective PHC. Access to screening was more difficult for women from rural or remote areas and for indigenous populations. The unavailability of PHC close to households/communities was an important barrier for CC screening. Conclusions. The fragmentation of healthcare systems and the selective provision of services are barriers for the prevention and control of CC in South America. Organized CC screening programs and active search for Papanicolaou testing in primary care are needed. Intercultural practices and intersectional public policies are essential to overcome the inequities in CC control in South American countries.


RESUMEN Objetivo. Describir las estrategias de prevención y control del cáncer cervicouterino (CCU) en los servicios de atención primaria de salud (APS) de América del Sur. Métodos. Revisión bibliográfica en dos etapas, a saber, revisión documental en sitios web gubernamentales de Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Ecuador, Paraguay, Perú, Uruguay y Venezuela, y revisión sistemática en las bases de datos LILACS, MEDLINE, Scopus, SciELO y Science Direct. Resultados. Se incluyeron 21 documentos institucionales (planes, guías de práctica y directrices nacionales) y 25 artículos. Todos los países tenían altas tasas de morbilidad y mortalidad por CCU. En los servicios de APS predominó el tamizaje oportunista, aunque los documentos disponibles señalaran intenciones y estrategias de diagnóstico precoz y seguimiento longitudinal de los casos sospechosos y confirmados, particularmente en la red pública. Todos los países adoptaron un concepto integral de APS, aunque el proceso de aplicación se encontrara en fases heterogéneas y predominaran la focalización y la selectividad. Cabe destacar que las mujeres de las zonas rurales o remotas y de los pueblos indígenas registran el peor grado de acceso al tamizaje. La falta de servicios de APS cerca de las residencias o las comunidades fue una barrera importante para el tamizaje del CCU. Conclusiones. La fragmentación de los sistemas de salud y la segmentación en la oferta de servicios son obstáculos para la prevención y el control del CCU en América del Sur. Se necesitan programas organizados de tamizaje del CCU e incorporación de la búsqueda activa para realizar la prueba de Papanicolaou en los servicios de APS. La interculturalidad en las prácticas y la formulación de políticas desde una perspectiva intersectorial son esenciales para superar las inequidades en el control del CCU en los países suramericanos.

20.
Esc. Anna Nery Rev. Enferm ; 26: e20210137, 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, BDENF - Nursing | ID: biblio-1350740

ABSTRACT

Resumo Objetivo avaliar o tempo de atuação de médicos e enfermeiros na Atenção Primária à Saúde (APS) e qualidade das ações desenvolvidas para controle do câncer cervicouterino (CC). Métodos estudo transversal, conduzido de janeiro a março de 2019 em região de saúde compreendida em 19 municípios localizada no estado da Bahia, Brasil. A amostra foi de 241 médicos e enfermeiros da APS. Utilizou-se a linha de cuidado do CC como condição traçadora. Elegeram-se o desfecho tempo de atuação na APS no mesmo município, categorizado em < 2 anos e ≥ 2 anos, e indicadores representativos da qualidade da APS. Os testes χ2 de Pearson e exato de Fisher foram empregados. Resultados a prevalência de tempo de atuação na APS foi 43,57% (IC95%: 37,40%; 49,94%) para < 2 anos e 56,43% (IC95%: 50,06%; 62,60%) para ≥ 2 anos. Observaram-se maiores prevalências, com diferença estatística significativa, dos indicadores de qualidade para o maior tempo de atuação. Conclusões e implicações para a prática a rotatividade profissional parece afetar o cuidado longitudinal de mulheres na linha de cuidado eleita. Sugere-se a ampliação do número e do papel dos enfermeiros, especialmente nos serviços de APS, para maior resolutividade e eficiência do sistema de saúde.


Resumen Objetivo evaluar el tiempo de actuación de médicos y enfermeros en la Atención Primaria de Salud (APS) y la calidad de las acciones desarrolladas para el control del cáncer cérvicouterino (CC). Métodos estudio transversal realizado de enero a marzo de 2019, en una región sanitaria que comprende 19 municipios en el estado de Bahía, Brasil. La muestra fue de 241 médicos y enfermeros de APS. La línea de cuidados de CC fue la condición trazadora. Se eligió el resultado tiempo trabajando en APS en el mismo municipio, categorizado en < 2 años y ≥ 2 años e indicadores representativos de calidad de APS. Se utilizaron pruebas exactas de chi-cuadrado de Pearson y Fisher. Resultados la prevalencia del tiempo de actuación en APS fue del 43,57% (IC95%: 37,40%; 49,94%) para < 2 años y del 56,43% (IC95%: 50,06%; 62,60%) para ≥ 2 años, considerado incipiente. Se observó una mayor prevalencia, con diferencia estadísticamente significativa, de los indicadores de calidad para un mayor tiempo de actuación. Conclusiones e implicaciones para la práctica la rotación de profesionales parece afectar la atención longitudinal de las mujeres en la línea de cuidado elegida. Se sugiere la ampliación del número y el papel de enfermería, especialmente en los servicios de APS, para una mayor resolutividad y eficiencia del sistema sanitario.


Abstract Objective to assess the working length of physicians and nurses in Primary Health Care (PHC) and the quality of actions taken to control cervical cancer (CC). Methods this is a cross-sectional study, conducted from January to March 2019, in a health region comprised of 19 municipalities located in the state of Bahia, Brazil. The sample consisted of 241 PHC physicians and nurses. The CC care line was used as a tracer condition. The outcome experience length in PHC in the same municipality was chosen, categorized as < 2 years and ≥ 2 years and representative indicators of PHC quality. Pearson's χ2 and Fisher's exact tests were used. Results the prevalence of length of experience in PHC was 43.57% (95%CI: 37.40%; 49.94%) for < 2 years, and 56.43% (95%CI: 50.06%; 62.60%) for ≥ 2 years. There was a higher prevalence, with a statistically significant difference, of the quality indicators for the longest working length. Conclusions and implications for practice professional turnover seems to affect the longitudinal care of women in the chosen care line. It is suggested to expand the number and role of nurses, especially in PHC services, for greater resolution and efficiency of the health system.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Primary Health Care , Quality of Health Care/statistics & numerical data , Health Evaluation/statistics & numerical data , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control , Health Personnel , Mass Screening , Cross-Sectional Studies , Papanicolaou Test
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...