ABSTRACT
Objetivo. Avaliar, em atividade rotineira, o desempenho de prova rápida (ELISA - ImmunoComb II Chagas Ab - EIC) para o diagnóstico sorológico da doença de Chagas. Métodos. Foi realizada comparação com outros testes habitualmente utilizados: hemaglutinação indireta - HI; imunofluorescência indireta - IFI; ELISA. Quatro grupos de soros compuseram a casuística: de pessoas com com doença de Chagas confirmada sorológica e parasitologicamente; de pessoas sem doença de Chagas, conforme verificação sorológica; correspondentes a resultados tidos como indeterminados quando efetuadas HI, IFI e ELISA; de pessoas com leishmaniose visceral, para apreciação de especificidade. Resultados. Os indicados por EIC mostraram-se totalmente iguais, em termos de positividade ou negatividade, aos obtidos por HI, IFI e ELISA quanto aos soros dos dois grupos primeiro citados. Em relação a indeterminados e a pacientes com leishmaniose visceral, com o EIC sucederam menos duvidosos ou falsos-positivos, mas algumas inadequações ainda persistiram, mantendo obstáculos à obtenção de diagnóstico plenamente aceitável. Conclusões: A prova EIC propiciou resultados absolutamente idênticos aos derivados de HI, IFI e ELISA quando analisados soros de pessoas com doença de Chagas ou não, de acordo com apreciações sorológicas ou confirmatórias da presença de infecção pelo Trypanosoma cruzi. Contudo, considerando os indeterminados e os de pacientes com leishmaniose visceral, o EIC não eliminou inadequações, apesar de tê-las comprovado com menores prevalências.
Subject(s)
Chagas Disease/diagnosis , Serologic Tests/methodsABSTRACT
Em exame parasitológico de fezes de 227 alunos de escola pública de São Paulo (SP), encontramos 87 (38,3 por cento) positivas para Blastocystis hominis. A blastocistose ainda suscita controvérsias e indefinições, merecedoras de esclarecimentos sobretudo para evitar contratempos no âmbito da saúde pública e das atenções médico-assistenciais.
