ABSTRACT
Pacientes com câncer avançado apresentam vários sintomas incapacitantes, sendo o principal a dor, nas dimensões física, psíquica, social e espiritual. A família passa por estágios de adaptação, observando-se distúrbios na comunicação, isolamento, confusão de papéis. Os programas de cuidados paliativos têm como foco o alívio e controle de sintomas, com ênfase na qualidade de vida, com diminuição do sofrimento. O plantão psicológico oferece um espaço de escuta, no momento em que o cliente precisa, favorecendo um acolhimento da demanda. Objetivos: Estudar a implantação de um serviço de plantão psicológico na Unidade de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Amaral Carvalho (UTDCP) Jaú - SP, descrevendo as necessidades da clientela e da instituição; avaliar a proposta do plantão psicológico ouvindo a clientela beneficiária; elaborar um projeto de plantão psicológico para a UTDCP. Compõem a amostra 32 pacientes com câncer avançado, 14 com dor não oncológica e 9 familiares. Os dados foram coletados durante atendimentos quinzenais. Os temas trazidos pelos pacientes foram: dor nas dimensões física, psíquica, social, espiritual e distúrbios na comunicação. Para os familiares os temas foram: tristeza pela perda e distúrbios na comunicação. O plantão psicológico favoreceu: esclarecimento das necessidades, expressão dos sentimentos, facilitação de comunicação. Entre os aspectos a serem aprofundados observou-se: significado da doença, formas de enfrentamento das limitações. Mesmo se tratando de encontro único, o plantão facilitou a acolhida da demanda dos pacientes e familiares, possibilitando encaminhamento a recursos competentes. Vários casos se beneficiariam de um atendimento mais longo, sendo importante a presença do psicólogo como membro efetivo na equipe multidisciplinar de atendimento em programas de cuidados paliativos(AU)
Subject(s)
Humans , Palliative Care/psychology , Incurable Patients , Psychotherapy , Pain ClinicsABSTRACT
Pacientes com câncer avançado apresentam vários sintomas incapacitantes, sendo o principal a dor, nas dimensões física, psíquica, social e espiritual. A família passa por estágios de adaptação, observando-se distúrbios na comunicação, isolamento, confusão de papéis. Os programas de cuidados paliativos têm como foco o alívio e controle de sintomas, com ênfase na qualidade de vida, com diminuição do sofrimento. O plantão psicológico oferece um espaço de escuta, no momento em que o cliente precisa, favorecendo um acolhimento da demanda. Objetivos: Estudar a implantação de um serviço de plantão psicológico na Unidade de Terapia da Dor e Cuidados Paliativos do Hospital Amaral Carvalho (UTDCP) Jaú - SP, descrevendo as necessidades da clientela e da instituição; avaliar a proposta do plantão psicológico ouvindo a clientela beneficiária; elaborar um projeto de plantão psicológico para a UTDCP. Compõem a amostra 32 pacientes com câncer avançado, 14 com dor não oncológica e 9 familiares. Os dados foram coletados durante atendimentos quinzenais. Os temas trazidos pelos pacientes foram: dor nas dimensões física, psíquica, social, espiritual e distúrbios na comunicação. Para os familiares os temas foram: tristeza pela perda e distúrbios na comunicação. O plantão psicológico favoreceu: esclarecimento das necessidades, expressão dos sentimentos, facilitação de comunicação. Entre os aspectos a serem aprofundados observou-se: significado da doença, formas de enfrentamento das limitações. Mesmo se tratando de encontro único, o plantão facilitou a acolhida da demanda dos pacientes e familiares, possibilitando encaminhamento a recursos competentes. Vários casos se beneficiariam de um atendimento mais longo, sendo importante a presença do psicólogo como membro efetivo na equipe multidisciplinar de atendimento em programas de cuidados paliativos