Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , History, Ancient , Survival Analysis , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , Sexually Transmitted Diseases/history , Health Education , Sex Education , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Disease Notification , Sexual BehaviorABSTRACT
Os autores avaliam um esquema antibiótico no tratamento das endometrites puerperais, visando eficácia terapêutica e diminuiçäo dos custos. Baseado na gênese bifásica do abcesso, vem sendo utilizado nos EUA o esquema de um aminoglicosídeo, geralmente a gentamicina, e um anaerobicida, a clindamicina, na endometrite pós-cesárea, com pleno sucesso. Os autores avaliaram os resultados da substituiçäo da clindamicina por outro antibiótico eficaz contra anaeróbios e de custo muito menor, o cloranfenicol. Foi realizado um inquérito exaustivo com a populaçäo que teve parto na Maternidade Odete Valadares-BH e desenvolveu a infecçäo no período de janeiro de 1990 a março de 1991, totalizando 116 casos. Foram consideradas as seguintes variáveis: tipo de parto, resposta ao tratamento, tipo de alta, duraçäo do tratamento, remissäo da febre e custos dos medicamentos. Os resultados foram comparados com aqueles da literatura com gentamicina/clindamicina e gentamicina/penicilina. O esquema gentamicina/cloranfenicol teve eficácia semelhante ao primeiro, com custos inferiores; foi mais eficaz e de custos inferiores ao segundo. Os autores concluem que este esquema apresenta alta eficácia, tem baixo custo e sugerem sua escolha como primeira linha nas endometrites puerperais.