ABSTRACT
Os autores realizaram um estudo comparativo da qualidade óssea em 20 pacientes portadores da síndrome de Marfan, utilizando marcadores laboratoriais do metabolismo ósseo e o índice metacarpiano. Os resultados encontrados foram correlacionados com o grupo controle composto de 40 pacientes não portadores da doença, visando demonstrar quais dos marcadores têm relevância na avaliação, diagnóstico e evolução da síndrome de Marfan. Os resultados permitem afirmar que: a piridinolina e a osteocalcina não são bons marcadores para a doença; a fosfatase alcalina é um bom marcador da formação óssea na doença; a hidroxiprolina, a deoxipiridinolina (DPYD) e o cálcio urinário são bons marcadores da reabsorção óssea na doença; a doença cursa com perda de massa óssea e tem o índice metacarpiano alterado.