ABSTRACT
Background: Trichoscopy can be very useful for evaluation for hair transplantation (HT), helping rule out simulators of androgenetic alopecia (AGA). There are only a few reports about normal trichoscopic findings after HT. Objective: The aim of this study was to evaluate donor and recipient area trichoscopy after FUE in HT without complications in AGA patients. Method: A prospective study was carried out with 10 patients, for 24 weeks, with photographic follow-up, using FotoFinder®. Patients were evaluated from week 1 (w1) to week 8 weekly, then, at week 12 and week 24 post-HT. Results: Main results were perifollicular crusts, donor area erythema, recipient area erythema, perifollicular erythema, white circles, perifollicular whitish halos, repilation black dots, dystrophic hairs, folliculitis, yellow dots. We discussed the meaning of each of these findings in the period in which they occurred. Conclusion: Normal trichoscopic findings in post-transplant patients have not been well established yet. Our findings are an attempt to define a normal pattern. Future studies with a longer follow-up may be necessary to corroborate these results.
ABSTRACT
Introdução: A psoríase é uma doença inflamatória crônica da pele, que afeta cerca de 2% da população da Europa Ocidental e dos EUA. Até 79% dos pacientes afetados apresentam comprometimento do couro cabeludo, sendo este frequentemente o primeiro local a mostrar sintomas da doença. Segundo Miyaoka T. et al., existe uma suscetibilidade genética dos pacientes desenvolverem psoríase e isto se dá, pelo fato de o gene estar localizado no cromossomo 6p, onde também se pensa estar localizada a suscetibilidade genética da esquizofrenia (2). Objetivo: Descrever um caso de psoríase de couro cabeludo associado a fenômeno de koebner numa paciente com esquizofrenia e sua evolução com tratamento, ocorrido na cidade de São Paulo no Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM). Relato de caso: Paciente do sexo feminino, 51 anos, negra, foi atendida no ambulatório de tricologia com alopecia há 9 meses. O quadro se deu na região fronto-parietal à direita de forma geométrica, associado a sintomas inflamatórios locais, foi tratada previamente com antibioticoterapia tópica e antifúngicos, sem melhora. Paciente negou manipulação da lesão. Tem diagnóstico prévio de esquizofrenia. Ao exame, foi observado placa de alopecia na região fronto-parietal à direita com intenso eritema e descamação, além de escamocrostas com odor fétido no restante do couro cabeludo. Durante a tricoscopia com o uso do Fotofinder® notou-se presença de sinais inflamatórios locais e óstios foliculares viáveis. Foi realizada biópsia com alopecia não cicatricial, predomínio de folículos velos e infiltrado plasmocitário perivascular e perifolicular, dermatite psoriasiforme com queratose pilar e infiltrado plasmocitário perivascular. Instituído tratamento tópico sem melhora e questionada novamente sobre manipulação do couro cabeludo, a mesma revelou que fazia uso de pente para retirada de escamas e crostas nos locais da placa de alopecia diariamente. Diante da hipótese diagnóstica de psoríase piorada por fenômeno de Koebner por manipulação e foi iniciado tratamento tópico com Clobetasol e sistêmico com Metotrexato 15 mg/semana, com melhora gradual e controle ambulatorial. Discussão: No caso relatado, a paciente estava em tratamento para a patologia psiquiátrica de base, e desenvolveu a psoríase de forma severa no couro cabeludo, corroborando com a hipótese da associação entre psoríase e esquizofrenia. Palavras-chave: Psoríase de couro cabeludo. Esquizofrenia. Fenômeno de Koebner.
